Só respondendo alguns posts:
Brasileiro escreveu:Vinicius, caso estes estudos se concretizem, seriam então uma REVOLUÇÃO em termos de operacionaliade da nossa aviação de caça!
Realmente uma decisão de bastante coragem deslocar toda a aviação de caça do Rio, certamente, haverão pressões internas de todo o tipo para impedir isso, mas seria pelo bem da FAB.
E o esforço para conseguir um arranjo destes é bem maior do que o de simplesmente construir/comprar caças. É montar toda uma estrutura (logística, física, humana, burocrática) que comporte tudo isso, todas estas transformações.
Mas eu só acho negativo o fato de que não vai ter nenhum esquadrão de caça voltado ao mar, onde se treinaria ataque anti-navio, mesmo que primordialmente isso seja coisa da MB, com seu porta-aviões.
Um outro ponto, agora falando dos caças em si, na prática, isso significaria, que este FX seria o nosso primeiro lote de possíveis três lotes. Talvez o segundo e terceiro (totalizando 72 aeronaves) possa ser fabricado aqui.
abraços]
Concordo. Não vai ser fácil. Só não gostei da ideia da saída dos caças de Santa Cruz. Acho complicado isso.
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Glauber:
Os 43 (se todos continuarem operacionais) A-1 iriam para o 10º GAv, ficando divididos entre Poker e Centauro, entendi. O GAvCa não tem mais sentido, assim como a denominação do GDA, já que estamos falando de polivalência (sim, eu acho o AMX polivalente).
Campo dos Afonsos viraria só o MUSAL? Espero que sim...
Já contava com a desativação de Canoas, mas, arrancar os dentes de Santa Cruz é novo pra mim!!!
O GavCa ao meu ver continua fazendo sentido. Aliás, estaria bem fazendo sentido na nova estrutura. O 1º/1º ficaria com ar-ar e o 2º/1º ficaria com ar-solo ou vice-versa. Lembrando que não tem ideia de ser extinto, só mudado de base.
Campo dos Afonsos me parece que ficaria só com o MUSAL, HAAF, etc.
Essa de SC não só é novidade pra todo mundo como, na minha opinião, não deve pegar.
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Bolovo:
Mas poxa, Santa Cruz é nova pra mim... sempre pensei numa modernização e aumento de lá e nunca no fechamento dessa base!
Mas em nenhum momento falei de fechamento da base. Apenas o Grupo de Caça e o Adelphi seriam transferidos. Viriam para a BASC o 3°/8° e algum de transporte, que sairiam de Afonsos.
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lobo_guara:
Bom, penso que se tais estudos estão sendo feitos, no mínimo diria que são meio amalucados! pois imaginar em fechar Canoas e Sta Cruz e manter Recife, Fortaleza, Salvador e Florianópolis???
Cara, são estudos sendo feitos pela III FAe, responsável pela aviação de caça. Então é natural que estejamos falando de Canoas e Santa Cruz e não Recife, Fortaleza, Salvador e Florianópolis. A info de Afonsos é extra, não faz parte dos estudos da III FAe, porque isso não compete a ela.
E não é porque não foi falado, ou pelo menos não me passaram nada, que não haja qualquer estudo sobre outras bases.
Ah, não falei em fechar Santa Cruz, falei em transferência dos esquadrões de caça.
Quando a gente discutir sobre esse assunto, temos que ter em mente que são pequenas infos de um grande universo que tive acesso. Certamente não é só o que eu trouxe. Agora, que fique claro, são ESTUDOS.
Bom, devo lembrar que
a base fica aberta. E aviões voam de um lugar pra outro. A saída dos esquadrões de caça da BASC em razão do grande tráfego aéreo que prejudiria/rá o treinamento dos esquadrões
não impede que em caso de necessidade os aviões operem de lá.
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Skyway:
Tirar um grupo de caça ou de ataque de Santa Cruz? Uma das maiores bases da FAB, se não a maior, com uma BAITA infra-estrutura, ao lado de um campo de testes de armamentos, e sendo uma base enorme sem compartilhamento com infra-estrutura civil?
Olha, só acredito vendo.
Eu também.
Mas como deve estar o tráfego aéreo por ali daqui a 16 anos? Será seguro para o esquadrão de caça ficar baseado por lá? Como ficam os treinamentos? Tem que sair de lá e voar algumas horas até um ponto mais afastado? Eu não sei nenhuma resposta dessas. Por isso estão estudando. Pode ser que simplesmente concluam que não há essa necessidade.