Jobim: viagem Paris-Rússia. Jogada de mestre!
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piratadabaixada escreveu:soultrain escreveu:Porque o objectivo não foi negociar caças.
Não foi o que saiu na impressa, nem na CDBB.
Frisou sim
O Globo, 07/02/08
Jobim: missão à Rússia foi menos produtiva
Para ministro, franceses foram mais receptivos a acordo
Vivian Oswald
MOSCOU. Após quase duas semanas de viagem por França e Rússia, a missão brasileira que foi buscar equipamentos e parcerias na área militar, para modernizar as Forças Armadas, estuda fechar negócio com os franceses. Pouco antes de deixar Moscou, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ao GLOBO que as conversas com as autoridades russas foram boas, mas deu a entender que a França apresentou propostas mais interessantes.
-- A impressão que ficamos foi de que a França é mais propícia a um entendimento mais amplo do que a Rússia. Não quer dizer que as opções sejam excludentes - disse o ministro, antes de embarcar no Aeroporto de Sheremetvo para Madri.
Ao contrário do que pretendia o Brasil, que deseja estabelecer parcerias para a produção de equipamentos militares modernos, a Rússia estaria mais interessada em vender sem o compromisso da transferência de tecnologia.
- A Defesa russa quer oferecer itens mais pontuais, como submarinos e helicópteros, mas tudo na base do discurso da venda. Nós queremos produção em comum - afirmou o ministro.
Brasil deve preferir os helicópteros franceses
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, teria dito a Jobim, em Paris, que a França estaria interessada em fazer a transferência total de tecnologia. Isso abre caminho para as negociações com os franceses sobre a compra de helicópteros e de itens fundamentais para o programa brasileiro de construção de um submarino com propulsão nuclear.
Jobim deixou claro que o Brasil tende a optar por helicópteros franceses, se decidir adquirir esse tipo de aeronave. Isso pode acontecer por meio de convênio entre a Helibrás e a francesa Helicopter.
- Os helicópteros russos são novos, mas com desenho antigo e, por isso, mais baratos. A impressão é de que eles dispõem de um grande estoque e querem se desfazer dele. Os helicópteros franceses são mais modernos e nos dariam a possibilidade da parceria - disse Jobim.
Sobre a aquisição de submarinos, ficou claro que os russos não pretendem tratar de transferência de tecnologia e estão interessados unicamente na venda de um "pacote completo", e não apenas dos três itens nos quais o Brasil tem interesse: o casco, a estrutura cibernética e o sistema de armas (componentes não nucleares do equipamento).
Este assunto também foi tratado com os franceses na semana passada. E deve voltar à agenda durante o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Sarkozy em Cayenne, na França, dia 12. Jobim frisou que não tratou da compra de caças na Rússia.
ATT
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Caro Prick que tu achas??
Prick, caso saia o Rafale , como acho que vai sair devido as intenções poílitcas do Nojo
,a marinha tb seria beneficiada com a mesma padronização?? Ou seria igual a época do A11??....tipo avião da fab e porta-aviões da marinha??.........A pergunta soa meio sem lógica porém num país doido como este e sem planejamento , de 4 em 4 anos aparece um ser ruminante pensando de uma maneira diferente, tudo parece possível.......ciúme da Fab com a USTupiniquinNavy????
Vide a compra dos tanques 1/2 americanos 1/2 alemães....famosas compras de oportunidade.....vulgo desencalhe de material excedente quase obsoleto...e por ai vai.

Vide a compra dos tanques 1/2 americanos 1/2 alemães....famosas compras de oportunidade.....vulgo desencalhe de material excedente quase obsoleto...e por ai vai.
Quem é mais louco? O louco ou os loucos que o seguem?? (Obiwan Kenobi)
3x1 nos Argentinos , tem coisas que o cartão de credito não compra!!
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knight7 escreveu:piratadabaixada escreveu:soultrain escreveu:Porque o objectivo não foi negociar caças.
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O Globo, 07/02/08
Jobim: missão à Rússia foi menos produtiva
Para ministro, franceses foram mais receptivos a acordo
Vivian Oswald
MOSCOU. Após quase duas semanas de viagem por França e Rússia, a missão brasileira que foi buscar equipamentos e parcerias na área militar, para modernizar as Forças Armadas, estuda fechar negócio com os franceses. Pouco antes de deixar Moscou, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ao GLOBO que as conversas com as autoridades russas foram boas, mas deu a entender que a França apresentou propostas mais interessantes.
-- A impressão que ficamos foi de que a França é mais propícia a um entendimento mais amplo do que a Rússia. Não quer dizer que as opções sejam excludentes - disse o ministro, antes de embarcar no Aeroporto de Sheremetvo para Madri.
Ao contrário do que pretendia o Brasil, que deseja estabelecer parcerias para a produção de equipamentos militares modernos, a Rússia estaria mais interessada em vender sem o compromisso da transferência de tecnologia.
- A Defesa russa quer oferecer itens mais pontuais, como submarinos e helicópteros, mas tudo na base do discurso da venda. Nós queremos produção em comum - afirmou o ministro.
Brasil deve preferir os helicópteros franceses
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, teria dito a Jobim, em Paris, que a França estaria interessada em fazer a transferência total de tecnologia. Isso abre caminho para as negociações com os franceses sobre a compra de helicópteros e de itens fundamentais para o programa brasileiro de construção de um submarino com propulsão nuclear.
Jobim deixou claro que o Brasil tende a optar por helicópteros franceses, se decidir adquirir esse tipo de aeronave. Isso pode acontecer por meio de convênio entre a Helibrás e a francesa Helicopter.
- Os helicópteros russos são novos, mas com desenho antigo e, por isso, mais baratos. A impressão é de que eles dispõem de um grande estoque e querem se desfazer dele. Os helicópteros franceses são mais modernos e nos dariam a possibilidade da parceria - disse Jobim.
Sobre a aquisição de submarinos, ficou claro que os russos não pretendem tratar de transferência de tecnologia e estão interessados unicamente na venda de um "pacote completo", e não apenas dos três itens nos quais o Brasil tem interesse: o casco, a estrutura cibernética e o sistema de armas (componentes não nucleares do equipamento).
Este assunto também foi tratado com os franceses na semana passada. E deve voltar à agenda durante o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Sarkozy em Cayenne, na França, dia 12. Jobim frisou que não tratou da compra de caças na Rússia.
ATT
Knight7
Depende da fonte, aliás, chegaram até que o Brasil iria fazer a manutenção dos SU30 Venezuelanos:
Jobim prioriza negociação de caças com França e Rússia
Ministro descarta comprar supersônicos americanos
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, praticamente descartou ontem o caça F-35 Joint Strike Fighter americano como opção para o reequipamento da Força Aérea, argumentando que "os Estados Unidos não transferem tecnologia".
A nova versão do projeto F-X, de compra de supersônicos, fica então focado no Rafale, da França, e no Sukhoi, da Rússia, os dois países para onde o ministro embarca hoje para uma viagem de 15 dias. Ele pretende discutir também a fabricação de helicópteros de carga no Brasil e um projeto comum para o submarino de propulsão nuclear da França.
A agenda de Jobim prevê audiências com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e com o ministro da Defesa, Hervé Morin, além de uma visita a uma base da Força Aérea Francesa que opera os Rafale. Quem acertou o encontro de Jobim com Sarkozy foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Jobim, o Brasil tem interesse numa "aliança estratégica com a França" na área de defesa e o objetivo principal é discutir a transferência de tecnologia: "Nós não podemos depender de insumos estrangeiros nessa área. Porque, senão, numa hora decisiva, basta [o fornecedor] cortar o suprimento. Aí, acabou", disse ele.
Na Rússia, principal fornecedor de equipamentos de defesa da Venezuela, inclusive dos modelos Sukhoi-30, Jobim terá encontros com o vice-premiê Sergei Ivanov e com os ministros de Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, e da Defesa, Anatoli Serdiukov.
Apesar de quase descartar caças americanos, o ministro disse que sua próxima viagem, em março, será para os EUA.
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piratadabaixada escreveu:knight7 escreveu:piratadabaixada escreveu:soultrain escreveu:Porque o objectivo não foi negociar caças.
Não foi o que saiu na impressa, nem na CDBB.
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O Globo, 07/02/08
Jobim: missão à Rússia foi menos produtiva
Para ministro, franceses foram mais receptivos a acordo
Vivian Oswald
MOSCOU. Após quase duas semanas de viagem por França e Rússia, a missão brasileira que foi buscar equipamentos e parcerias na área militar, para modernizar as Forças Armadas, estuda fechar negócio com os franceses. Pouco antes de deixar Moscou, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ao GLOBO que as conversas com as autoridades russas foram boas, mas deu a entender que a França apresentou propostas mais interessantes.
-- A impressão que ficamos foi de que a França é mais propícia a um entendimento mais amplo do que a Rússia. Não quer dizer que as opções sejam excludentes - disse o ministro, antes de embarcar no Aeroporto de Sheremetvo para Madri.
Ao contrário do que pretendia o Brasil, que deseja estabelecer parcerias para a produção de equipamentos militares modernos, a Rússia estaria mais interessada em vender sem o compromisso da transferência de tecnologia.
- A Defesa russa quer oferecer itens mais pontuais, como submarinos e helicópteros, mas tudo na base do discurso da venda. Nós queremos produção em comum - afirmou o ministro.
Brasil deve preferir os helicópteros franceses
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, teria dito a Jobim, em Paris, que a França estaria interessada em fazer a transferência total de tecnologia. Isso abre caminho para as negociações com os franceses sobre a compra de helicópteros e de itens fundamentais para o programa brasileiro de construção de um submarino com propulsão nuclear.
Jobim deixou claro que o Brasil tende a optar por helicópteros franceses, se decidir adquirir esse tipo de aeronave. Isso pode acontecer por meio de convênio entre a Helibrás e a francesa Helicopter.
- Os helicópteros russos são novos, mas com desenho antigo e, por isso, mais baratos. A impressão é de que eles dispõem de um grande estoque e querem se desfazer dele. Os helicópteros franceses são mais modernos e nos dariam a possibilidade da parceria - disse Jobim.
Sobre a aquisição de submarinos, ficou claro que os russos não pretendem tratar de transferência de tecnologia e estão interessados unicamente na venda de um "pacote completo", e não apenas dos três itens nos quais o Brasil tem interesse: o casco, a estrutura cibernética e o sistema de armas (componentes não nucleares do equipamento).
Este assunto também foi tratado com os franceses na semana passada. E deve voltar à agenda durante o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Sarkozy em Cayenne, na França, dia 12. Jobim frisou que não tratou da compra de caças na Rússia.
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Depende da fonte, aliás, chegaram até que o Brasil iria fazer a manutenção dos SU30 Venezuelanos:
Jobim prioriza negociação de caças com França e Rússia
Ministro descarta comprar supersônicos americanos
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, praticamente descartou ontem o caça F-35 Joint Strike Fighter americano como opção para o reequipamento da Força Aérea, argumentando que "os Estados Unidos não transferem tecnologia".
A nova versão do projeto F-X, de compra de supersônicos, fica então focado no Rafale, da França, e no Sukhoi, da Rússia, os dois países para onde o ministro embarca hoje para uma viagem de 15 dias. Ele pretende discutir também a fabricação de helicópteros de carga no Brasil e um projeto comum para o submarino de propulsão nuclear da França.
A agenda de Jobim prevê audiências com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e com o ministro da Defesa, Hervé Morin, além de uma visita a uma base da Força Aérea Francesa que opera os Rafale. Quem acertou o encontro de Jobim com Sarkozy foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Jobim, o Brasil tem interesse numa "aliança estratégica com a França" na área de defesa e o objetivo principal é discutir a transferência de tecnologia: "Nós não podemos depender de insumos estrangeiros nessa área. Porque, senão, numa hora decisiva, basta [o fornecedor] cortar o suprimento. Aí, acabou", disse ele.
Na Rússia, principal fornecedor de equipamentos de defesa da Venezuela, inclusive dos modelos Sukhoi-30, Jobim terá encontros com o vice-premiê Sergei Ivanov e com os ministros de Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, e da Defesa, Anatoli Serdiukov.
Apesar de quase descartar caças americanos, o ministro disse que sua próxima viagem, em março, será para os EUA.
Eliane e Jobim??? BBB da vida??? Analisem os fatos. hehehehe
Sds,
Orestes
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orestespf escreveu:piratadabaixada escreveu:Já passou o tempo de guilhotinar o Saito... ficam estas mostras de desprestigio...
Errou de novo, Heronim, estava me referindo ao NJ.
Abraços,
Orestes
Pode até vir a acontecer isso, mas não antes do meio do ano.
Só se a situação degringolar de novo é que a guilhotina vai atuar.
Se fosse para agora, ele não estaria com a agenda externa tão cheia.
Abraços,
Maurício
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Mestre Orestes escreveu:
"Lembre-se, no acordo com os franceses um "equipamento" já chegou: GUILHOTINA. Só falta saber em quem usar."
"Errou de novo, Heronim, estava me referindo ao NJ. "
Sem discordar, mas apenas avaliando o perfil do nosso Presidente.
- Ele não gosta de demitir ninguém.
- Se mesmo assim a situação o forçar, ele tenta esperar mais um pouquinho, construir uma saída honrosa para o desgastado.
- Se não tiver jeito, ele faz um gesto de desagravo e retira o cara.
Avaliando o perfil do NJ.
- Pensa no futuro.
- Quer ser um candidato viável para 2010.
- Quer usar o MD como vitrine da sua capacidade.
- 7 de Setembro de 2008 é uma data importante para o MD.
Momento de saída do NJ se nada muito ruim alterar o cenário (na política ou no setor aéreo).
- A partir de 7 de setembro, principalmente se o dever de casa ficar bom.
- Um pouco antes por algum outro posto mais estratégico politicamente.
É apenas uma ponderação para ajudar a enriquecer o contexto.

"Lembre-se, no acordo com os franceses um "equipamento" já chegou: GUILHOTINA. Só falta saber em quem usar."
"Errou de novo, Heronim, estava me referindo ao NJ. "
Sem discordar, mas apenas avaliando o perfil do nosso Presidente.
- Ele não gosta de demitir ninguém.
- Se mesmo assim a situação o forçar, ele tenta esperar mais um pouquinho, construir uma saída honrosa para o desgastado.
- Se não tiver jeito, ele faz um gesto de desagravo e retira o cara.
Avaliando o perfil do NJ.
- Pensa no futuro.
- Quer ser um candidato viável para 2010.
- Quer usar o MD como vitrine da sua capacidade.
- 7 de Setembro de 2008 é uma data importante para o MD.
Momento de saída do NJ se nada muito ruim alterar o cenário (na política ou no setor aéreo).
- A partir de 7 de setembro, principalmente se o dever de casa ficar bom.
- Um pouco antes por algum outro posto mais estratégico politicamente.
É apenas uma ponderação para ajudar a enriquecer o contexto.
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- LeandroGCard
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Jin Jones escreveu:O Brasil foi lá para ser tratado como potencia emergente e recebeu um tratamento de republiqueta latrino americana.
Jin
Esta é a grande verdade.
Por tudo que o Brasil já fez e principalmente deixou de fazer em termos de tecnologia e assuntos militares até hoje, nosso país É uma "república das bananas". É triste constatar isto, mas é assim que o mundo (e não só a Rússia) vê nosso país, e isto não vai mudar enquanto algumas coisas não acontecerem para mostrar que a realidade é outra.
Aí os potentados brasileiros vão lá, achando que estão abafando, e são recebidos por pessoal sei lá de que escalão que sequer acredita que no Brasil existam engenheiros (já que tudo que queremos produzir corremos lá fora para "comprar tecnologia"), e que apresentam aos ministros as "prateleiras" do que já se tem em estoque, pois produção conjunta é ou pra quem compra muito ou tem alguma coisa a oferecer em troca, e nosso país não se encaixa em nenhuma das duas categorias.
Aí nossas autoridades ficam "chateadinhas" e tomam as mais importantes e estratégicas decisões baseadas em quem tratou melhor a comitiva, e não no que realmente seria o melhor interesse do país no longo prazo.
É ou não é uma autêntica "república das bananas"? Que vergonha, da próxima vez que eu viajar para fora vou fingir que sou uruguaio ou colombiano.
Leandro G. Card
P.S. - E que ninguém pense que a França será uma enorme amiga que entenderá nossa alma e nos auxiliará nos caminhos do progresso. Eles querem é vender para garantir a sobrevivência da indústria deles, e só transferem a produção para o Brasil para garantir pelo menos os empregos dos engenheiros franceses, que é o que importa no longo prazo. Mas com acordos militares e diplomáticos conseguem impor prazos e quantidades que impedem que os engenheiros daqui possam realmente aproveitar o que quer que venham a aprender (e daqui a vinte anos faremos um novo tour de pires na mão).
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