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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Seg Jan 25, 2010 3:21 am
por Bolovo
Salvo engano, o NAe americano, até pelo fato de ser nuclear, pode suprir energia elétrica. Basicamente, uma usina nuclear que navega. Sem contar milhões de litros de combustível, centenas de cozinhas industriais e aquela coisa toda.

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Seg Jan 25, 2010 12:35 pm
por Marino
Estou fora e não vou conseguir me logar todos os dias.
E, mesmo me logando, estou fazendo de um PC jurássico, com muitas limitações.
Deixa eu dar meu pitaco.
Este assunto já foi AMPLAMENTE discutido no tópico "Porta-Aviões", com todos estes questionamentos respondidos, mostrando como pensam outros países de nosso porte e os maiores (militarmentre).
Só para lembrar:
1) O tópico "Porta-Aviões" foi criado com esta finalidade, debater a necessidade deste meio. Sugiro não sair perguntando "prá que PA", sem ler desde o início. Poupará muito trabalho.
2) O tópico "A-12" foi criado para discutirmos este meio de nossa MB, só isso.
3) Este tópico, Estratégia Naval, é muito mais do que discutir meios. Dá embasamento para o entendimento de como se dá um conflito no mar. Então, também é um tópico a ser lido antes de questões como: " a MB presisa de navios por qual motivo?", ou "não basta só submarinos nucleares para dissuadirmos um provável inimigo?" ou "a aviação de terra não pode suprir a necessidade de meios aéreos da MB?"
Quando possível, e sempre que conseguir logar, estarei a disposição para debater esses assuntos, pedindo que os tópicos que listei acima sejam lidos primeiro, pois embasarão minhas respostas.
De nada adiantará eu, e muitos outros aqui, escrevermos sobre "marinha balanceada", "controle do mar", "negação do uso do mar", "manobra estratégica no mar", etc, tendo que começar do zero todas as vezes, e cansar os que nos leem.

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Seg Jan 25, 2010 2:50 pm
por Knight
ciclope escreveu:E isso ai walter!
E knight, a missão que o porta aviões americano esta fazendo no haiti poderia ser realizada de forma mais econômica e eficiente por um navio multifuncional do tipo Mistral que tem a vantagem de transportar e lançar tropas anfibias se necessário!
A missão humanitária sim.
A missão de exibição de poder não.

Diplomacia não segue um guia de boas maneiras.
A mensagem de um Nae "nas fuças de qualquer um" em poucos dias é muito forte.

Pode falar que uns 5 SSK + 3 SSN poderiam estar seguindo e monitorando este Nae...
O fato objetivo é que ele ESTÁ lá.

Se um troço desse, já posicionado, resolve que o Armagedom chegou... não tem pra ninguém, já foi.
Pode até afundar o bicho depois, mas acabou assim mesmo.
Inclusive é pra poucos afundar um Nae (devidamente protegido).
Afundar e sair vivo para contar a história então...

Seguindo o conselho do Marino, podemos escolher outro tópico para continuar este assunto.

Inclusive, ele é muito melhor para comentar este assunto.

Se comento uma coisa ou outra é porque sei que minhas falhas podem ser corrigidas por ele
e outros :wink:

Eu sou só um ninguém e disso ninguém tem dúvidas :lol:

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Seg Jan 25, 2010 3:11 pm
por Knight
WalterGaudério escreveu:
Knight escreveu:
A questão é os futuros presidentes vão aceitar o custo politico e financeiro disso.

Podemos voltar a este ponto depois.


O custo de um PA com se for equivalente ao de um sub-nuc, o que valerá mais para defender a nação; um PA ou um sub-nuc?

Nenhum dos dois é uma arma definitiva, unica e suficiente.

Enquanto a crise entre os paises não pegou pra valer, tem um momento de dosar a força.
sub-nuc não serve pra mostrar bandeira. Nae segue o modelo da voz macia com um porrete na mão.
No Haiti tem um Nae americano "produzindo agua"
Parece um leão dando agua para um coelho.
Os outros bichos pequenos que estão assistindo podem até não entender a cena, mas pergunta se eles gostariam de estar no lugar do coelho.

Esta visibilidade, esta mensagem, não se consegue com um sub-nuc.

Um Nae, mesmo quando no modo "voz macia" é um arma politica.

Pense numa marinha equilibrada.

Mas aí é que está o ponto Knight. O marino e eu já destacamos várias vezes isso aqui.

Imagine na primeira hora de planejamento de uma campanha o estado-maior do almirantado inimigo, fazendo as primeiras perguntas ao pessoal da inteligência naval:

_ qual o status atual da esquadra submarina do Brasil? Qtos. submarinos estão no Porto-Base?(Alte. do Comando de Operações Navais)

_ Senhor Alte, nossos satélites identificaram apenas um SSN na Base. Os outros dois suspenderam a semanas)(1) e o outro a apenas alguns dias...De 9 subs convencionais apenas 5 foram fotografados, e dos outros, cerca de dois deles, está confirmado que suspenderam a apenas alguns dias(portanto ainda estão com carga total de combustível e víveres...)...
(oficial adjunto de inteligência)

Ou seja, o fato d que simpesmente não se tem notícia, ou mais objetivamente não se tem certeza de nada acerca deles, já esculhamba qq planejamento de Op Navais.
Isso é fato nobre Walter, esculhamba sim.
Agora se inviabiliza são outros quinhentos.

Quem sabe a força opositora resolve "adiar" o conflito declarado e ficar posando de amigo humanitário.

Que o diga uma tal de 4ª Frota.

O tempo corre a favor de um Nae e em tempos de paz, um campo minado pode ser limpo.

Politicamente, principal vantagem do sub é estar oculto e a principal vantagem do Nae é ser visível. São duas coisas complementares.

Sem considerar as nukes. O poder destrutivo de um GT - Nae é muito maior que um sub. Isso é intimidador.

Um sub pode ameaçar qualquer coisa na água (e litoral próximo).
Com um Nae nenhum alvo está seguro, mesmo em terra.

Para um Nae se dar bem ele deve estar protegido para isso se usa subs também.
Subs caçam subs e o Nae dá conta do resto.

Marinha equilibrada.

P.S. respeito profundamente seus argumentos, apenas discordo neste ponto.

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Seg Jan 25, 2010 3:26 pm
por Knight
Bolovo escreveu:Salvo engano, o NAe americano, até pelo fato de ser nuclear, pode suprir energia elétrica. Basicamente, uma usina nuclear que navega. Sem contar milhões de litros de combustível, centenas de cozinhas industriais e aquela coisa toda.
Energia elétrica acho que não, mas ajudar na logística das próprias tropas, sem dúvida.
Ainda mais que ele está do muito próximo do continente e não está gastando quase nada das suas imensas reservas.

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Seg Jan 25, 2010 3:27 pm
por ciclope
Uma marinha equilibrada assim custa muiiito caro. Principalmente para um pais como nosso que tem outras prioridades.
Na END esta estabelecido que a força submarina terá prioridade, porém, o nosso PA SP não é zero quilometro muito pelo contrário logo terá que ser substituido é isso demand tempo e dinheiro.
Se for prá ter um novo PA já eramos para estar analizando e iniciando a sua construção como estamos fazendo com os SUBs, más pelo viasto isso vai demorar muiiito.
A 4ªfrota já esta aí. Se for justificar um gasto desses com ela já era.

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Seg Jan 25, 2010 3:36 pm
por Marino
ciclope escreveu:Uma marinha equilibrada assim custa muiiito caro. Principalmente para um pais como nosso que tem outras prioridades.
Na END esta estabelecido que a força submarina terá prioridade, porém, o nosso PA SP não é zero quilometro muito pelo contrário logo terá que ser substituido é isso demand tempo e dinheiro.
Se for prá ter um novo PA já eramos para estar analizando e iniciando a sua construção como estamos fazendo com os SUBs, más pelo viasto isso vai demorar muiiito.
A 4ªfrota já esta aí. Se for justificar um gasto desses com ela já era.
Cíclope, vou responder este seu post no tópico sobre PA.
Se quiser, debateremos lá.

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Seg Jan 25, 2010 8:48 pm
por ciclope
O planejamento estratégico e algo útil nas três forças, más no caso da marinha e algo quase obrigatório. Tudo na marinha e demorado, se comparado com as demais forças.
O projeto e construção de uma embarcação e algo que demora muito.
Treinar a tripulação, preparar a embarcação para suspender e desloca-la para um determinado ponto também demora muito. Em fim na marinha você deve planejar tudo com muita antecedência!
Um exemplo que se aplica para nós: Se desejamos operar um ou mais PA, já era para estarmos escolhendo o modelo e iniciando a sua construção; pois ele levaria pelo menos 10 anos para ficar pronto construído em um estaleiro a toque de caixa.
Então basicamente estaríamos planejando agora uma embarcação que deverá enfrentar os desafios que vislumbramos para os próximos 40 anos!
A questão é os próximos desafios que viram seriam mais bem enfrentados por um PA ou por um SUB-Nuc?
Para respondermos isso temos que refletir sobre os nossos objetivos e seus potenciais oponentes.
Eu considero a utilização de um PA mais ou menos como a utilização de um SUB convencional.
Ou seja uma embarcação que devido a sua velocidade de deslocamento é dependência de bases de terra serve mais para a tática de posição do que para a tática de movimento como um SUB-nuc!
Os EUA, por exemplo, devido a sua necessidade de se fazer presentes em qualquer lugar do planeta, o dividiu em área de patrulha sob a responsabilidade de uma esquadra nucleada em um PA, pois é estratégia americana em caso de necessidade projetar poder sobre terra.
Os EUA que são a maior potência militar operando nos oceanos não vislumbram empregar a sua força de superfície contra outra força de superfície e nem se defender do ataque de uma!
As principais ameaças a um GT americano ou não, são os SUB e os caças baseados em terra armados com mísseis anti-navio. A ameaça aérea será confrontada pelos meios aéreos do PA ate por que a detectabilidade do meio aéreo facilita essa missão.
Já a ameaça submarina é bem mais complicada exigindo a mobilização de um grande numero de escoltas em torno do PA e mesmo assim se corre riscos elevados no caso de um engajamento por submarino como já foi demonstrado em diversos exercícios.
Isso me lembra a guerra das Malvinas em que o que decidiu a guerra em minha opinião não foi o uso dos PA ingleses e sim a falta de eficiência da força submarina argentina e a utilização eficiente e pontual dos submarinos ingleses que com um único afundamento colocou a esquadra argentina que tinha um PA adequado para a época no porto.
Aliás, essa ação sempre me deixou com uma pergunta: Por que afundar um velho cruzador e não o PA 25 de maio?

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Seg Jan 25, 2010 9:31 pm
por Carlos Mathias
O submarino nuclear inglês escapou de ser destruído apenas e tão somente porque os torpedos argentinos falhara horrorosamente.
Entre subs a coisa é braba. :?

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Seg Jan 25, 2010 10:58 pm
por Marino
ciclope escreveu:O planejamento estratégico e algo útil nas três forças, más no caso da marinha e algo quase obrigatório. Tudo na marinha e demorado, se comparado com as demais forças.
O projeto e construção de uma embarcação e algo que demora muito.
Treinar a tripulação, preparar a embarcação para suspender e desloca-la para um determinado ponto também demora muito. Em fim na marinha você deve planejar tudo com muita antecedência!
Um exemplo que se aplica para nós: Se desejamos operar um ou mais PA, já era para estarmos escolhendo o modelo e iniciando a sua construção; pois ele levaria pelo menos 10 anos para ficar pronto construído em um estaleiro a toque de caixa.
Então basicamente estaríamos planejando agora uma embarcação que deverá enfrentar os desafios que vislumbramos para os próximos 40 anos!
A questão é os próximos desafios que viram seriam mais bem enfrentados por um PA ou por um SUB-Nuc?
Para respondermos isso temos que refletir sobre os nossos objetivos e seus potenciais oponentes.
Eu considero a utilização de um PA mais ou menos como a utilização de um SUB convencional.
Ou seja uma embarcação que devido a sua velocidade de deslocamento é dependência de bases de terra serve mais para a tática de posição do que para a tática de movimento como um SUB-nuc!
Os EUA, por exemplo, devido a sua necessidade de se fazer presentes em qualquer lugar do planeta, o dividiu em área de patrulha sob a responsabilidade de uma esquadra nucleada em um PA, pois é estratégia americana em caso de necessidade projetar poder sobre terra.
Os EUA que são a maior potência militar operando nos oceanos não vislumbram empregar a sua força de superfície contra outra força de superfície e nem se defender do ataque de uma!
As principais ameaças a um GT americano ou não, são os SUB e os caças baseados em terra armados com mísseis anti-navio. A ameaça aérea será confrontada pelos meios aéreos do PA ate por que a detectabilidade do meio aéreo facilita essa missão.
Já a ameaça submarina é bem mais complicada exigindo a mobilização de um grande numero de escoltas em torno do PA e mesmo assim se corre riscos elevados no caso de um engajamento por submarino como já foi demonstrado em diversos exercícios.
Isso me lembra a guerra das Malvinas em que o que decidiu a guerra em minha opinião não foi o uso dos PA ingleses e sim a falta de eficiência da força submarina argentina e a utilização eficiente e pontual dos submarinos ingleses que com um único afundamento colocou a esquadra argentina que tinha um PA adequado para a época no porto.
Aliás, essa ação sempre me deixou com uma pergunta: Por que afundar um velho cruzador e não o PA 25 de maio?
De novo lhe respondo no outro tópico. :wink:

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Ter Jan 26, 2010 11:49 am
por ciclope
Marino quando eu me questiono aos motivos de se ter poupado o PA 25 de maio eo estava pensando se não foi devido as possiveis consequências politicas se ele tivesse sido afundado.
Na epoca a Inglaterra esta com os mesmos questionamentos em relação ao emprego de PAs por ela. Inclusive eles foi por causa da relação custo que eles deicharam de operar PAs convencionais e apostaram na epoca no uso de aviões de decolagem vertical.
Nós planos horiginais se não me engano os Harriers seriam usados pala marinha e pela RAF, numa estratégia similar a usada pelos suecos com os gripen.
O emprego de PA teria que ser perfeito para mostrar a viabilidade dos Harriers é a dos PA.
Mostrar a vulnerabilidade de um PA diante de um SUB-NUC teria consequencias indesejaveis para a marinha inglesa.
Lembrendo que o maior adiverssário na epoca era a marinha sovietica que era preparada para o emprego quase que esclusivo de SUBs como arma de dissuasão.

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Ter Jan 26, 2010 12:08 pm
por WalterGaudério
ciclope escreveu:Marino quando eu me questiono aos motivos de se ter poupado o PA 25 de maio eo estava pensando se não foi devido as possiveis consequências politicas se ele tivesse sido afundado.
Na epoca a Inglaterra esta com os mesmos questionamentos em relação ao emprego de PAs por ela. Inclusive eles foi por causa da relação custo que eles deicharam de operar PAs convencionais e apostaram na epoca no uso de aviões de decolagem vertical.
Nós planos horiginais se não me engano os Harriers seriam usados pala marinha e pela RAF, numa estratégia similar a usada pelos suecos com os gripen.
O emprego de PA teria que ser perfeito para mostrar a viabilidade dos Harriers é a dos PA.
Mostrar a vulnerabilidade de um PA diante de um SUB-NUC teria consequencias indesejaveis para a marinha inglesa.
Lembrendo que o maior adiverssário na epoca era a marinha sovietica que era preparada para o emprego quase que esclusivo de SUBs como arma de dissuasão.
Ciclope, os britânicos simplesmente não chegaram a trackear o 25 de mayo.

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Qua Jan 27, 2010 7:15 pm
por ciclope
Só por que não quiseram pois se quisessem era so desloca-lo para a intereceptação.
Afinal de contas não é prá isso que serve um SUB-Nuc, tatica de movimento!

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Ter Fev 16, 2010 8:29 pm
por Marino
Para os que se interessam pelo termo Capacidade, o link abaixo é da NATO Review de 2002, edição em português, onde já se escrevia sobre a necessidade de alteração das Capacidades da OTAN.
http://www.nato.int/docu/review/2002/is ... /art1.html
Isto é para mostrar que a END não delira quando escreve sobre o tema.

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

Enviado: Qua Mar 03, 2010 7:26 pm
por Marino
Got Sea Control?

By Captain Victor G. Addison Jr., U.S. Navy and Commander David
Dominy, Royal Navy
U.S. Navy (Joshua J. Wahl)


The United States and United Kingdom have the most powerful combined
naval force on the planet. Does this mean we can control the seas
where and when we want? Maybe not.


Naval history is replete with tales of victory by great fleets on the
high seas. But it is also punctuated by the stunning defeats of many
of these same fleets in their adversaries' coastal waters, or
littorals. Although it may seem self-evident that a coastal navy would
not fare as well in blue-water warfare, the limitations of a blue-
water navy in the littorals are less obvious and often unanticipated.


Take, for example, the experience of ancient navies. In 1178 B.C.E.,
the Egyptians defeated a large fleet of sea raiders that had dominated
the Mediterranean for more than 100 years by ambushing them from shore
with flaming arrows. In 480 B.C.E., the Greeks conquered a much larger
Persian fleet by luring them into the restricted waters of the Straits
of Salamis, where they were outmaneuvered and could not bring their
superior numbers and firepower to bear.


Flaming arrows have been replaced by antiship missiles, but the
principle remains the same: the ability to control blue water does not
necessarily apply to the littorals. In coastal waters, an adversary
does not require a navy to successfully repel a naval attack. This is
one of many reasons why great navies historically have prefered deeper
water.
Control vs. Command


Our modern understanding of sea control has its origins in the
writings of Rear Admiral Alfred Thayer Mahan and Sir Julian Stafford
Corbett. Mahan built his theory of "command of the seas" on naval
superiority, the concentration of forces, and decisive battles.
Corbett subsequently introduced the concept of "control of the seas"
as a relative, rather than absolute, condition that applies naval
power toward the broader goal of achieving national objectives.
According to Corbett, control of the seas is not an end in itself but
a means to conduct operations in peace and war that produces effects
on land. As our memories of classic blue-water naval battles fade and
we find ourselves increasingly engaged in complex littoral operations
spanning great distances to counter challenges associated with failing
states, regional instability, crime, and violent extremism, the
writings of Corbett deserve a closer read.


Recognizing that total control of the seas is not practical, then Vice
Admiral Stansfield Turner coined the phrase "sea control" to connote
"more realistic control in limited areas and for limited periods of
time."1


British Maritime Doctrine applies these boundary conditions and
introduces the notion of purpose.


Sea control is the condition in which one has freedom of action to use
the sea for one's own purposes in specified areas and for specified
periods of time and, where necessary, to deny or limit its use to the
enemy. Sea control includes the airspace above the surface and the
water volume and seabed below.2


Taking this definition one step further by tying sea control directly
to specific military objectives provides greater contrast between the
littoral and blue-water cases. In blue water, sea-control challenges
are likely to come from enemy fleets with naval objectives focused, in
the spirit of Mahan, on decisive battle. In the littorals, sea-control
challenges are often asymmetric in nature, with military objectives,
such as establishing a sea base or conducting an amphibious landing,
tied to the broader context of influencing events on shore. A simple
definition of sea control that covers the full range of operations,
therefore, is the use of the sea as a maneuver space to achieve
military objectives.
Beyond Blue Water


The importance of sea control has been understated in recent years
because of our longstanding maritime blue-water supremacy. A
Cooperative Strategy for 21st Century Seapower categorizes sea control
as one of the sea services' six expanded core capabilities, but does
not distinguish it. With the continuing proliferation of anti-access
and area-denial capabilities around the world, the likelihood is
increasing that our local sea control will be challenged, particularly
in the littorals. Military planners who require naval power to support
operations ashore must take this into account.


As Secretary of Defense Robert Gates remarked in an April 2009 address
at the U.S. Naval War College, we face potential conflicts that "will
range across a broad spectrum of operations and lethality. Where near-
peers will use irregular or asymmetric tactics that target our
traditional strengths—such as our ability to project power via carrier
strike groups. And where non-state actors may have weapons of mass
destruction or sophisticated missiles."


These challenges include unpredictable political circumstances that
will restrict overseas access, basing, and overflight rights at
inopportune moments. The role of sea control as the most fundamental
naval capability that facilitates joint and coalition freedom of
action is therefore obvious. Retired Major General David Fastabend,
then the U.S. Army's director of Strategy, Plans, and Policy,
underscored this critical joint force interdependency during Navy-Army
Warfighter Talks in 2008 when he observed, "If you can't provide
maritime supremacy, we are buying the wrong kind of Army."


Perhaps the most apt question regarding sea control is not, Can we?
but, How do we know if we can? Although joint planners depend on sea
power to deliver access, mobility, firepower, and 90 percent of joint-
force supplies, there is no generally accepted methodology or doctrine
to assess our "sea-control potential" during the campaign-design
process.
Start with a Framework


In keeping with traditional Pentagon staffing principles, a first step
in developing such a methodology would be to propose a subjective
analytical framework based on sea-control levels, such as the
following:


* Unopposed: Military objectives can be achieved without
significant losses.
* Opposed: Military objectives can be achieved, but losses may be
significant.
* Denied: Military objectives cannot be achieved and/or there is a
high probability of unacceptable losses.


Levels of sea control should be considered in the context of
objectives and can be referenced as either an assessment of the
operating environment or as a strategy. In this regard, an assessment
can be used to define risk and present strategic options to planners
in terms of force posture and sequencing. For example, the presence of
an adversary's (red) surface action group and shore-based antiship
missile batteries may produce a hostile environment for an amphibious
landing, but have little impact on allied (blue) submarines and
carrier-based aircraft. Allied strategy to successfully execute the
amphibious landing could then be to deny the operations area to the
red surface action group by using their asymmetric advantage in
submarine warfare and to neutralize the missile batteries using their
tactical aircraft.


This simple framework may be adequate for a high-level briefing,
but planners require more detailed assessment criteria. While there
appears to be an infinite range of elements to assess in determining a
navy's sea control potential, the following five provide a starting
point
* Capacity: The combat power a force can bring to bear in a local
operations area—a critical factor in attrition warfare.
* Capability: The attributes a force possesses that determine its
potential to disrupt an adversary.
* Information Dominance: The situational understanding required to
operate forces with relative advantage under dynamic circumstances.
* Tactical Readiness: A force's ability to perform its assigned
missions effectively in battle as a function of tactics, training, and
procedures.
* Maneuver Space: The constraints and conditions within which a
naval force must operate.


Since these elements are neither discrete nor unique to sea control,
it is within the context of the objective that they become relevant.
Using the previous example, the allied, or blue, force would have to
assess in relative terms, at a minimum, its capacity to wipe out red
missile batteries; its capability to disrupt the red surface action
group; its tactical readiness to execute the full range of missions
culminating in the amphibious landing; its ability to achieve and
maintain situational understanding in dynamic conditions; and the
impact of the littoral operating environment on red and blue forces. A
similar assessment should be conducted from the perspective of the red
force.


These elements become increasingly intertwined and difficult to assess
when it comes to littoral sea control. A proliferation of disruptive
shore-based capabilities can pressure naval forces as they move out of
blue water and toward the coast. The at-sea tactical picture becomes
more cluttered, making it more difficult to distinguish threats among
ambiguous targets. Most important, littoral regions are typically
defined by limitations—physical, political, or otherwise—that restrict
a naval force's freedom of action. Potentially limitless tactical
permutations await the joint sea-control planner.


One method of calibrating a predictive model is to run it against
known historical data. By virtue of its overwhelming conventional
superiority, the U.S. Navy has operated in a relatively unopposed sea-
control environment for many decades and offers limited historical
data for developing such a model. Two of America's closest allies, the
United Kingdom and Israel, however, have been involved in stressing
sea-control cases that are more suitable for analysis.
1982: Britain and Argentina in the Falklands


The 1982 Falklands War is a good example of the challenges navies
confront when conducting sea control in the littorals of adversaries
at a distance of more than than 8,000 miles. Of the many detailed
accounts of the Falklands War, only the memoir of Rear Admiral Sandy
Woodward, One Hundred Days, provides the perspective of the task force
commander. Woodward notes that "there were several competent
organizations which initially suspected the whole operation was
doomed." One of these organizations was "the United States Navy, which
considered the recapture of the Falkland Islands to be a military
impossibility." Although this assessment turned out to be slightly
pessimistic, Woodward himself observed that "we fought our way along a
knife edge, I realize perhaps more than most that one major mishap, a
mine, explosion, a fire, whatever, in either of our two aircraft
carriers, would certainly have proven fatal to the whole operation."


A more specific risk estimate from a sea-control assessment would
probably not have dissuaded former Prime Minister Margaret Thatcher
from ordering the recapture of the Falklands, but it might have
influenced campaign strategy. It is illustrative to examine the
Falklands campaign as two distinct sea-control problems: blue water
and littoral. An actual assessment of these phases by a headquarters
staff would require subcategories, weighting factors, and a great deal
of PowerPoint. What follows is the distilled version of a relative sea-
control assessment that would have been provided for senior Royal Navy
leadership.
Blue-Water Phase


In the blue-water phase, the British Task Force's objective was to
rapidly conduct an unopposed transit to the South Atlantic and
establish a 200-nautical-mile radius "tactical exclusion zone" around
the Falkland Islands in preparation for an amphibious assault.
Argentina's objective was to deny the Royal Navy the use of the sea as
maneuver space through disruption and attrition, thereby preventing an
amphibious assault.


The Scorecard


Capacity: Each side owned sufficient naval assets to defeat the other,
but Argentina had a five-to-one advantage in tactical aircraft that
could potentially overwhelm the British Task Force's air-defense
capacity. The lack of an overmatch by the United Kingdom in this
category, which includes the challenge of an 8,000 nautical mile
logistics chain, probably influenced the U.S. Navy's dire assessment
of the Royal Navy's chances. Advantage: Argentina.


Capability: Argentina's fighter aircraft had superior speed and
maneuverability compared with the United Kingdom's Harriers, but the
United States leveled the playing field somewhat by supplying the
British with the advanced AIM-9 Sidewinder missile for air-to-air
combat. The Argentine Navy had a significant advantage with the French
Exocet antiship missile, but their supply was limited. In the Royal
Navy's favor, its three nuclear fast-attack submarines provided an
asymmetric antiship and intelligence-gathering capability for
Woodward's task force. Advantage: Toss-up.


Information Dominance: The Royal Navy received strategic intelligence
from the United States and derived a great deal of tactical
intelligence from their fast-attack submarines. Advantage: United
Kingdom.


Tactical Readiness: The British developed dog-fighting tactics that
would greatly increase the kill ratio of the Harriers. Additionally,
the Royal Navy placed significant tactical emphasis on protecting its
aircraft carriers and using forward-operating fast-attack submarines
to threaten the Argentine Navy's "high value units." Advantage: United
Kingdom.


Maneuver Space: The Royal Navy planned to exploit the vast sea area
around the Falkland Islands to position its fleet for tactical
advantage, keeping the carriers out of strike range and forcing the
Argentine strike aircraft to fly through defensive missile screens.
Advantage: United Kingdom.


Overall assessment of sea-control level for the blue-water phase:
Opposed.


The military objective of controlling the seas around the Falklands in
advance of the littoral campaign phase would be achievable with
acceptable losses.
Littoral Phase


The United Kingdom's objective during the littoral sea-control phase
was to conduct an amphibious assault that established an onshore
launching pad from which to defeat Argentine forces on the Falkland
Islands. The choice of amphibious objective area was based primarily
on the desire to conduct an unopposed landing operation using naval
escorts in the Falkland Sound to blunt the anticipated Argentine air
assault. Argentina's objective was to use air power to deny the
British task force the necessary maneuver space to conduct the
amphibious assault and disable it.


The Scorecard


Capacity: The same blue-water imbalance of power carried forth to the
littorals. Advantage: Argentina.


Capability: Once the British task force moved toward its amphibious
objective area, it was squarely within range of Argentina's shore-
based tactical aircraft and missile batteries, a potentially decisive
asymmetric advantage for Argentina. Advantage: Argentina.


Information Dominance: The Royal Navy's forces would be easier to find
and fix within the confines of the littoral battlespace, thereby
negating their strategic and tactical intelligence advantage.
Advantage: Toss-up.


Tactical Readiness: The British advantage in blue-water tactics and
training would not necessarily apply in the littorals, where the
highly proficient Argentine Air Force would become a greater factor.
Advantage: Toss-up.


Maneuver Space: The British Task Force was severely restricted in its
ability to maneuver in the littorals and, specifically, in Falkland
Sound. Advantage: Argentina.


Overall assessment of sea-control level for the littoral phase:
Denied.


The military objective of controlling the Falkland Sound for the
amphibious landing would place the task force well within range of
Argentina's air force, so the probability of unacceptable losses was
extremely high.
Actual Campaign Summary


During the blue-water phase, the Royal Navy exploited the extensive
maneuver space to protect its aircraft carriers from Argentina's 200
jets. Concurrently, Britain's asymmetric undersea warfare advantage
became decisive when its fast-attack submarine HMS Conqueror torpedoed
Argentina's heavy cruiser General Belgrano. This strategic knock-out
punch sidelined the Argentine navy—including its aircraft carrier, the
ARA Veinticinco de Mayo—for the rest of the war.


The battle shifted markedly in Argentina's favor during the littoral
sea-control phase, because the British task force was constrained by
its objective, the amphibious landing, and was forced to operate in
the sights of Argentina's modern, shore-based air force. Argentina's
potentially decisive asymmetric air-warfare advantage was ultimately
squandered by a tactical failure. During the littoral sea-control
phase, every single British escort operating in Falkland Sound was hit
by bombs dropped from Argentina's air force, but many of the bombs did
not explode. Admiral Woodward summarized this aspect of the littoral
sea-control phase best when he noted in his memoir, "We lost
Sheffield, Coventry, Ardent, Antelope, Atlantic Conveyor, and Sir
Galahad," but concluded that if Argentina's bombs had been properly
fused for low-level air raids, Britain would have lost the war.
Same Game, New Rules


A new dimension has been added to littoral sea control by what is
referred to as "the hybrid threat," which retired Marine Lieutenant
Colonel Frank Hoffman defines as any adversary that employs a fusion
of "conventional weapons, irregular tactics, terrorism, and criminal
behavior in the battle space to obtain their political objectives."
For example, the hybrid threat posed by the intersection of Somali
pirates and the terrorist organizations al-Shabab and al Qaeda near
the Bab-el-Mandeb has provided an unprecedented challenge for
Coalition navies struggling to keep one of the world's most strategic
oil chokepoints open. Nation states that do not possess the capability
to directly challenge powerful navies may also employ hybrid sea-
denial strategies. This is particularly relevant if the adversary's
objective is not to defeat their enemy in conventional terms, but to
undermine political will through a protracted struggle that imposes
significant costs.


The 2006 Lebanon War between Israel and Hezbollah provides an example
of a struggle for littoral sea control within the context of a hybrid
threat. The Israeli Navy possessed a clear overmatch in conventional
capabilities and developed its tactics accordingly. There is another
perspective—Hezbollah's—that will be considered for this sea-control
assessment.
2006: Israel and Hezbollah in Lebanon


During the 2006 Lebanon War, the Israeli Navy's objective was to
impose a naval blockade to isolate Hezbollah and thus help to advance
Israeli defense force operations ashore. Hezbollah's objective was
less complicated: inflict damage on a regional superpower, survive the
conflict, and win the public relations war. Since Hezbollah doesn't
have a navy, this example typifies the "hybrid sea denial" approach
that navies may encounter in the littorals.


The Scorecard


Capacity: The Israeli Navy held an absolute capacity overmatch in
regular naval forces, but Hezbollah's hybrid forces were not
negligible and had to be considered. Advantage: Israel.


Capability: The Israeli Navy clearly overmatched Hezbollah in
conventional capabilities. Hezbollah employed hybrid tactics that
included missiles, suicide bombers, crime, manipulation of civilian
infrastructure, and propaganda. Advantage: Israel.


Information Dominance: The Israeli Navy possessed significant
intelligence, command-and-control, and cyber capabilities, but was not
aware of Hezbollah's C-802 antiship missiles that could be fired from
trucks against naval targets. Since the Israeli Navy had to operate
near shore to maintain a blockade, this simplified Hezbollah's
targeting problem. Hezbollah also had significant intelligence
resources augmented by capabilities from regional allies and was
exceptionally media savvy. Advantage: Toss-up.


Tactical Readiness: The Israeli Navy was tactically proficient and
well-defended against the C-802 missile when its use was anticipated.
Both the Israeli Navy and Hezbollah are very good at what they do.
Advantage: Toss-up.


Maneuver Space: The Israeli Navy was constrained by the littoral
operating environment, rules of engagement, military doctrine, and
international law. Hezbollah's maneuver space was not similarly
constrained. Advantage: Hezbollah.


Overall assessment of sea-control level for the 2006 Lebanon War:
Opposed.


The Israeli Navy undoubtedly considered its blockade to be an
unopposed sea-control operation based on the complete absence of
conventional Hezbollah naval capability.
Actual Campaign Summary


The Israeli Navy ship Hanit was severely damaged by a C-802 missile on
14 July 2006. Following a United Nations-brokered ceasefire, the war
ended when Israel lifted its naval blockade on 8 September 2006. The
chief of the Israeli Navy resigned in 2007. During a panel discussion
at the 2009 Surface Navy Association conference, a senior Israeli
naval officer advised against spending too much time in the littorals
because of the complex threat environment, emphasizing the point that
if you don't have to be there, "don't go there."
The Littoral Truth


SIr Julian Corbett was right: to support joint force, national, and
even international objectives, we must operate in the littorals. For
powerful navies, the most difficult aspect of operating in the
littorals is acquiring the necessary mindset and realizing that the
default sea-control level is "opposed." It doesn't seem just that our
multibillion-dollar ships can be damaged or even sunk by cheap mines,
missiles, or skiffs laden with explosives. But we must realistically
admit the possibility. History has shown us that in the complicated
littoral sea-control environment, losses are not only possible, they
are inevitable. Littoral sea control, therefore, needs to be assessed,
not assumed, as an important component of campaign design. Powerful
navies may not particularly like the idea of operating in the
littorals, but it's where the jobs are.