UM MBT NACIONAL

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: UM MBT NACIONAL

#3586 Mensagem por Strike91 » Sáb Abr 19, 2025 7:08 pm

Já tivemos tantas oportunidades e possibilidades, algumas nacionais ótimas, para hoje em dia alguns generais sem embasamento, querendo equipar o EB com uns MBTs "Travestis" como diz o Gabriel...





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Re: UM MBT NACIONAL

#3587 Mensagem por Fábio Machado » Sáb Abr 19, 2025 8:47 pm

O Brasil tem boa parte de suas fronteiras inundadas ou ocupada por florestas. O Peru, por exemplo, caso adquira o K2 panther, devera aloca-los na fronteira com o Chile, onde há o deserto do atacama. A fronteira entre Brasil e Peru é, basicamente, floresta amazonica, não é região apta para operação de blindados pesados. Daí, de fato, só resta a Argentia como grande ameaça blindada para nós e eles operam... o TAM.... Assim sendo, realmente, não há muitos incentivos para o EB se interessar em CCs pesados.




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Re: UM MBT NACIONAL

#3588 Mensagem por knigh7 » Sáb Abr 19, 2025 10:38 pm

FCarvalho escreveu: Sáb Abr 19, 2025 10:07 am
knigh7 escreveu: Sáb Abr 19, 2025 12:37 am Eu concordo com o EB num ponto: ele usar como referência de valores unitarios para a VBC Fuz e para VBC Carro de Combate USD 7 milhões. Como são quantidade próximas as CC e VBC Fuz (inicialmente 65 e 78 respctivamente), é posisvel que o IFV tenha um custo na ordem de USD 6 milhões e a CC USD 8 milhões.
Para dotar 1 Regimento CC e 1 Batalhão Inf. Blindada quaternarias vai custar aproximadamente USD 1 bilhões. Precisamos equipar outras 6 unidades do mesmo tipo para equipar as 2 brigadas blindadas, portanto mais USD 3 bilhões. Falta gastar mas unidades de apoio e também incluir os RCBs.
De onde saiu estes US$ 7 milhões como referência?
Os custos dos bldos apresentados são bem difíceis de mensurar, a não ser o CV-90 e ASCOD que possuem unidades em operação em vários exércitos na Europa, mas os demais, ou são quantidades muito pequenas, ou ainda são protótipos, no caso das versões MMBT ou mesmo IFV.
Embora as empresas possam ter repassado ao exército valores neste processo recente, ainda assim fica difícil cravar números exatos, pois na prática o único MMBT em operação é o KAPLAN MT, com todos os demais sendo apenas protóripos, ou seja, pode-se apenas inferir preços unitários.
Junte-se a isso o fato de que as versões para o Brasil serão personalizadas, o que aplica mais variáveis ainda aos custos gerais deste projeto. E os RTLI são extensos o suficiente para ditar que o preço de lista de qualquer bldo oferecido será bem diferente do que será aposto no contrato.
Nós temso 4 RCC, 4 BIB e 4 RCB para equipar. Seriam assim 12 OM para dar cabo com tais bldos.
Ainda não sabemos se as quantidades solicitadas pelo EB serão a nova base para os RCC e BIB ou se é apenas uma tentativa de diluir capacidades por diversas SU nos RCC\RCB, com sobras talvez para CIBld e outras unidades de instrução.
Cada RCC possui 54 CC enquanto os BIB operam com cerca de 72 M-113. Os RCB seriam metade disso em tese. Mas a composição destes últimos costuma variar também com a disponibilidade de meios.
É o custo de aquisição usado como referência. O valor havia sido dado pelo Estadao há cerca de 1 ano atrás quando o o dólar estava a R$5,00.
Gripen E, por exemplo, não estava pronto para que os suecos darem os valores deles. A F200 Tamandaré é um projeto bastante diferente da Meko A100 e mesmo assim a TKMS deu o valor na concorrência e assim vai...




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Re: UM MBT NACIONAL

#3589 Mensagem por knigh7 » Dom Abr 20, 2025 12:53 am

Mapa florestas ano base 2023.

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a Venezuela tem uma boa área de campos gerais do outro lado da nossa fronteira, também boa para manobra de blindados. A região de florestas em Roraima ligam o nada a lugar algum. Não seria combates em floresta, mas sim combate convencional, com tropas mecanizadas e blindadas (exceto açoes de FE brasileiras, de sabotagem e ataque em profundidade no território venezuelano para enfraquecer o apoio logístico na linha de frente.)




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Re: UM MBT NACIONAL

#3590 Mensagem por Fábio Machado » Dom Abr 20, 2025 4:10 pm

knigh7 escreveu: Dom Abr 20, 2025 12:53 am Mapa florestas ano base 2023.

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a Venezuela tem uma boa área de campos gerais do outro lado da nossa fronteira, também boa para manobra de blindados. A região de florestas em Roraima ligam o nada a lugar algum. Não seria combates em floresta, mas sim combate convencional, com tropas mecanizadas e blindadas (exceto açoes de FE brasileiras, de sabotagem e ataque em profundidade no território venezuelano para enfraquecer o apoio logístico na linha de frente.)
A fronteira seca entre brasil e venezuela não é mais do que uma clareira no meio da floresta amazônica, eles tem que atravessar o rio orinoco e nós o rio amazonas. No mais, o deslocamento para lá de blindados pesados é difícil e muito custoso. Basta lembrar o desafio logistico que foi mandar os M60. Nesse aspecto, nessa região, é mais racional investir em meios anti tanques modernos (Drones e misseis )do que deslocar CCs de 60 toneladas por rios e estradas ruins até Roraima. Até porque, convenhamos, drones, misseis e artilharia são mais do que suficiente para dar conta de um punhado de T-72B1. Desse modo, creio que isso não é o suficiente para mudar a lógica do EB (se não for mais um reforço) de investir em blindados leves.

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Re: UM MBT NACIONAL

#3591 Mensagem por knigh7 » Dom Abr 20, 2025 4:31 pm

A decisão do Peru de adquirir o K2 faz parte de um amplo esforço para substituir sua frota obsoleta de tanques T-55 de origem soviética, em operação desde os anos 1970. Em novembro de 2024, a Hyundai Rotem assinou um contrato com a estatal peruana FAME S.A.C. para o fornecimento de cerca de 100 unidades do K2, além de veículos blindados K808 8×8. O acordo inclui produção local e possível transferência de tecnologia, marcando um novo capítulo na evolução do Exército Peruano rumo a capacidades modernas, móveis e conectadas.

https://www.forte.jor.br/2025/04/20/tan ... a-no-peru/




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Re: UM MBT NACIONAL

#3592 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 20, 2025 6:18 pm

Fábio Machado escreveu: Sáb Abr 19, 2025 8:47 pm O Brasil tem boa parte de suas fronteiras inundadas ou ocupada por florestas. O Peru, por exemplo, caso adquira o K2 panther, devera aloca-los na fronteira com o Chile, onde há o deserto do atacama. A fronteira entre Brasil e Peru é, basicamente, floresta amazonica, não é região apta para operação de blindados pesados. Daí, de fato, só resta a Argentia como grande ameaça blindada para nós e eles operam... o TAM.... Assim sendo, realmente, não há muitos incentivos para o EB se interessar em CCs pesados.
Estás esquecendo um pequeno detalhe. 7.500km de litoral, ou na verdade, mais de 9 mil km, considerando todos os entrecortes geofísicos costeiros, e que aparentemente são negligenciado e\ou tratados com pouca ou nenhuma importância nas atuais HE do exército, que literalmente desmontou sua doutrina de defesa de costa neste século, assim como suas OM dedicadas, acreditando, penso eu, que os únicos que poderiam tentar algo contra nós efetivamente jamais fariam isso em tempo algum, afinal somos todos amiguinhos. Ou pior, ainda acham que o único perigo real seriam os mesmos da GM II, agora na figura dos subnuc soviéticos, que nem mais existem, e portanto, um problema da marinha. [005]

Tem coisas por aqui que não se explicam, simplesmente não merecem explicação, ou não tem mesmo. :roll:




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Re: UM MBT NACIONAL

#3593 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 20, 2025 6:26 pm

Strike91 escreveu: Sáb Abr 19, 2025 7:08 pm Já tivemos tantas oportunidades e possibilidades, algumas nacionais ótimas, para hoje em dia alguns generais sem embasamento, querendo equipar o EB com uns MBTs "Travestis" como diz o Gabriel...
O projeto do Tamoyo pela Bernadini foi muito criticado à época, e mesmo desdenhado por muitos no EB, babando que estavam a ENGESA por causa do EE-T-1 Osório, crentes que iriam ganhar alguns de graça com as vendas para os sauditas.
Se o EB tivesse investido no Tamoyo, hoje com certeza teríamos um CC nacional evoluído, pouca coisa, mas evoluído, e com tudo e mais um pouco que se requer para a VBC CC.
Este projeto sim foi desenvolvido com tudo que tínhamos de melhor à época a partir dos insumos que a BIDS podia dispor ao CC, com toda a logística industrial e comercial centrada nas experiências do exército com a modernização dos M-41 e outros bldos mais antigos ainda em carga no exército.
Ao que parece, não aprendemos nada com os erros do passado.




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Re: UM MBT NACIONAL

#3594 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 20, 2025 6:34 pm

knigh7 escreveu: Sáb Abr 19, 2025 10:38 pm É o custo de aquisição usado como referência. O valor havia sido dado pelo Estadao há cerca de 1 ano atrás quando o o dólar estava a R$5,00.
Gripen E, por exemplo, não estava pronto para que os suecos darem os valores deles. A F200 Tamandaré é um projeto bastante diferente da Meko A100 e mesmo assim a TKMS deu o valor na concorrência e assim vai...
Os custos do Gripen E foram baseados no modelo C\D, portanto, os suecos já tinham um norte do que queriam em termos de custos para o novo modelo.
No mais, como disse, apenas o CV-90, ASCOD e o KAPLAN MT tem custos previsíveis em termos reais porque tem produção e um processo evolutivo de modelos anteriores do quais derivam e podem basear seus custos.
Esses 7 milhões de dólares podem variar, e muito, de acordo com as propostas. O TULPAR na versão IFV, por exemplo, tem um custo médio estimado muito acima destes 7 milhões citos, mesmo já estando em produção para o exército turco, e outros dois clientes de exportação, pelo menos.
Como o EB quer literalmente um CC importado nacionalizado quase que totalmente, os custos unitários vão explodir com certeza, e esse valor será descartado sem nenhuma celeuma. Aliás, como o novo processo de avaliação só se dará em 2026 agora, tem que colocar mais a inflação do período nessa conta. E neste caso, a nossa não nos ajuda em absolutamente nada.




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Re: UM MBT NACIONAL

#3595 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 20, 2025 6:40 pm

knigh7 escreveu: Dom Abr 20, 2025 12:53 am Mapa florestas ano base 2023.
a Venezuela tem uma boa área de campos gerais do outro lado da nossa fronteira, também boa para manobra de blindados. A região de florestas em Roraima ligam o nada a lugar algum. Não seria combates em floresta, mas sim combate convencional, com tropas mecanizadas e blindadas (exceto açoes de FE brasileiras, de sabotagem e ataque em profundidade no território venezuelano para enfraquecer o apoio logístico na linha de frente.)
A questão aqui é saber qual a melhor estratégia a ser usada.
Manter OM blindadas pré posicionadas em RR permanentemente, só para garantir, ou ficar na eterna dúvida se a cavalaria chega ou não na hora para tentar salvar o dia.
De qualquer forma, movimentos de unidades bldas venezuelanas podem ser detectados previamente ou pela inteligência militar no Brasil, ou pelos próprios morados locais, que estão sempre em um eterno ir e vir entre os dois lados da fronteira.
Em todo caso, eles podem posicionar seus T-72 até mesmo na nossa cara em Pacaraima que não vamos fazer nada, constanto que eles permaneçam do lado de lá. E se o EB resolver fazer algo, bem, sabemos que vai demorar.




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Re: UM MBT NACIONAL

#3596 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 20, 2025 6:52 pm

Fábio Machado escreveu: Dom Abr 20, 2025 4:10 pm A fronteira seca entre brasil e venezuela não é mais do que uma clareira no meio da floresta amazônica, eles tem que atravessar o rio orinoco e nós o rio amazonas. No mais, o deslocamento para lá de blindados pesados é difícil e muito custoso. Basta lembrar o desafio logistico que foi mandar os M60. Nesse aspecto, nessa região, é mais racional investir em meios anti tanques modernos (Drones e misseis )do que deslocar CCs de 60 toneladas por rios e estradas ruins até Roraima. Até porque, convenhamos, drones, misseis e artilharia são mais do que suficiente para dar conta de um punhado de T-72B1. Desse modo, creio que isso não é o suficiente para mudar a lógica do EB (se não for mais um reforço) de investir em blindados leves.
Vamos lembrar de algo importante antes de levar para frente este debate.
Quantas tropas o exército possuia em Roraima de forma permanente?
Na ponta do lápis, apenas o 7o BIS, que era uma OM tipo II, 1 Esquadrão Cav Mec, também incompleto, 1 BtlEngCnst, salvo engano também incompleto e o 10o GAC Lv Sl, equipado com 3 peças de tiro diferentes, sendo M-56, L-118 e morteiros nacionais de 120mm. O resto da 1a Bda Inf Sl está no Amazonas, ou seja, o cmdo da brigada, a Cia Cmdo Ap, o 1o BIS, o btl log, e as SU de PE, Com e Saúde.
Os 5 PEF em Roraima, igual aos demais da região, comem o pão que o diabo amassou e cuspiu durante a maior parte do ano, e não raro, tem que se virar por si mesmo em termos de manutenção, apoio logístico, armamento, suprimentos, saúde e tudo o mais. E não é, ou era, muito diferente em relação às OM sediadas em BV.
Então, antes de falarmos em drones, artilharia, mísseis e outras coisas tão comuns mundo afora, é necessário que façamos o nosso dever de casa genérico aqui, que nada mais é que dar à 1a Bda Inf Sl condições reais e efetivas, diria credibilidade, a fim de cumprir a sua missão primária, que também é defender as fronteiras ao extremo norte.
Antes disso, qualquer conversa sobre CC, drone, radares ou coisa que o valha, não faz o menor sentido para mim, e nem para quem vive em Roraima, e muito menos para os membros da brigada.




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Re: UM MBT NACIONAL

#3597 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 20, 2025 7:02 pm

knigh7 escreveu: Dom Abr 20, 2025 4:31 pm A decisão do Peru de adquirir o K2 faz parte de um amplo esforço para substituir sua frota obsoleta de tanques T-55 de origem soviética, em operação desde os anos 1970. Em novembro de 2024, a Hyundai Rotem assinou um contrato com a estatal peruana FAME S.A.C. para o fornecimento de cerca de 100 unidades do K2, além de veículos blindados K808 8×8. O acordo inclui produção local e possível transferência de tecnologia, marcando um novo capítulo na evolução do Exército Peruano rumo a capacidades modernas, móveis e conectadas.
https://www.forte.jor.br/2025/04/20/tan ... a-no-peru/
Teoricamente falando, tirando o fato do K-2 ultrapassar em apenas 5 toneladas o limite imposto pelo exército para a VBC CC, de resto, ele atende completamente tudo o que foi solicitado nos requisitos do programa, inclusive na parte logística, industrial, comercial e financeira.

Eu tenho sérias dúvidas se 5 ton a mais em um CC do exército irá fazer tanta diferença assim sobre a logística interna do país, ou sobre os meios de apoio do exército. Atualmente todas as pranchas que se utiliza para transporte de CC são capazes de carregar um K-2 sem nenhum problema. E se houver algum tipo de limitação, o que não falta na indústria nacional são modelos e preços para atender todas as necessidades. Inclusive os cavalos mecânicos. Bitola de trem também não seria problema para transportar o CC sul coreano.

Bem, o que justifica, em tese, essa insistência na ideia de um MMBT por questões de limitação de peso, e de preço, ainda é totalmente questionável do ponto de vista prático a qualquer um com um pouco de bom sendo e disposição para analisar a fundo os critérios do exército.




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Re: UM MBT NACIONAL

#3598 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 20, 2025 7:08 pm

Alguém aí faz alguma ideia sobre qual empresa seria responsável pela produção da torre do Centauro II no Rio de Janeiro, se é que alguma empresa foi contratada para isso, ou se a própria IDV fará este trabalho abrindo uma nova fábrica?

Como se trata da parte mais "sensível" do blindado italiano, é de se imaginar que a seleção de fornecedores para ela aqui no Brasil seja algo bastante complicado, dada as especificidades da mesma. E não lembro de empresas na BIDS habilitadas a fornecer alguma parte da HITFACT II.

Ou este trabalho será feito apenas a título de montagem de ktis CKD, com tudo praticamente vindo importado da Itália?




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Re: UM MBT NACIONAL

#3599 Mensagem por knigh7 » Dom Abr 20, 2025 8:09 pm

Eu preferiria 150 K2 ou outro MBT de verdade a 300 MMBT, até porque estes são Centauros com lagartas, acrescentando pouco ao EB. Acrescentando mais em número mesmo.




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Re: UM MBT NACIONAL

#3600 Mensagem por knigh7 » Dom Abr 20, 2025 8:53 pm

Fábio Machado escreveu: Dom Abr 20, 2025 4:10 pm

A fronteira seca entre brasil e venezuela não é mais do que uma clareira no meio da floresta amazônica, eles tem que atravessar o rio orinoco e nós o rio amazonas. No mais, o deslocamento para lá de blindados pesados é difícil e muito custoso. Basta lembrar o desafio logistico que foi mandar os M60. Nesse aspecto, nessa região, é mais racional investir em meios anti tanques modernos (Drones e misseis )do que deslocar CCs de 60 toneladas por rios e estradas ruins até Roraima. Até porque, convenhamos, drones, misseis e artilharia são mais do que suficiente para dar conta de um punhado de T-72B1. Desse modo, creio que isso não é o suficiente para mudar a lógica do EB (se não for mais um reforço) de investir em blindados leves.
Fábio, se vc reparar naquele estudo sobre a invasão da Venezuela ao Essequibo passando pelo Brasil divulgado no ForTe o autor escreveu algo óbvio mas pertinente: os venezuenalos iriam manter em sigilo que iriam invadir o Brasil.
https://www.forte.jor.br/2023/12/10/ope ... rasileiro/

Por exemplo: podem acumular tropas a 80km da nossa fronteira como um exercício. E daí avançar como um golpe de mão.

Sim, ATGM seriam importantíssimos, mas os venezuelanos empregariam 2 Brigadas Blindadas. Não sendo no período das chuvas (aliás, não iriam empreender uma ação nesse período), os Campos Gerais são bons para guerra de movimento, com viaturas mecanizadas e blindadas.

Por isso sou favorável que uma das quatro Bdas Cav Mecanizadas fosse transferida para lá (2 Reg Cav Mec + 1 RCB).




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