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Filipinas de olho no Super Tucano
Desde janeiro de 2011, demonstrando interesse pelo avião de ataque leve Embraer EMB-314 Super Tucano, o Ministério da Defesa das Filipinas pretende este ano definir o sucessor do OV-10 Bronco, hoje empregado em missões de contra-insurgência.
Utilizados contra a insurgência islâmica que atua prinicipalmente nas ilhas de Mindanao e Palawan desde a virada do milênio, a Pilipinas Hugbong Himpapawid (PHH - Força Aérea das Filipinas) vem sentindo considerável dificuldade para manter sua frota de OV-10 Bronco com aceitável índice de disponibilidade.
A PHH prevê a aquisição de um lote inicial de seis aeronaves de ataque leve.
Apesar de estar examinando o Ayres AT-802U e o Beech AT-6 Texan II como alternativas, fontes filipinas apontam o Super Tucano como claro favorito.
Fonte: revista "Força Aérea" fev 2012
Governo das Filipinas pretende adquirir aeronaves T-50 da Coreia do Sul e
Super Tucano do Brasil
O governo filipino pretende adquirir aeronaves Super Tucano fabricadas pela Embraer. (Foto: Embraer)
O Departamento de Defesa Nacional (DND) das Filipinas disse na quinta-feira que está de olho em transações de governo para governo com a Coréia do Sul e com o Brasil para a aquisição de jatos de treinamento avançado T-50 e aeronaves turboélices de ataque leve Embraer EMB-314 Super Tucano.
Numa entrevista por telefone com jornalistas, o secretário de Defesa Voltaire Gazmin, disse que essas aeronaves são necessárias para proteger o espaço aéreo das Filipinas.
A Coreia do Sul fabrica o T-50, que é um treinador supersônico que também pode executar as tarefas de ataque leve. O Super Tucano foi projetado para missões de ataque leve, de contra-insurgência (COIN), apoio aéreo aproximado, e de reconhecimento aéreo.
As transações de Governo para Governo, ou G2G, são relações não-comerciais entre duas organizações, departamentos, e autoridades governamentais.
Gazmin fez a revelação em meio a críticas, de que o uso de operações G2G para a aquisição de equipamento militar é propenso à corrupção devido à falta de licitação.
Gazmin respondeu que as transações G2G irão eliminar os intermediários que se beneficiam de comissões, resultando em preços mais baixos de aquisição.
Além disso, Gazmin deu garantias de que no âmbito do programa de transparência da administração Aquino, “todos os contratos e processos estão disponíveis para ser avaliados pelo povo.” Ele disse que essa transparência está sendo observada na licitação para ativos semelhantes.
“Se você vai passar por um terceiro, haverá comissões e o preço será maior. Agora, de governo para governo (negócios), os intermediários são evitados e, ao mesmo tempo, funcionários do governo são responsáveis nas suas relações”, disse ele.
O DND também está visando adquirir navios e equipamentos de comunicação da Coreia do Sul, Itália, França, Grã-Bretanha ou do Brasil. Essas aquisições também pretendem ser realizadas por meio de transações G2G.
Fonte: GMA News – Tradução: Cavok