AVIBRAS

[italo clay]

a avibrás já faliu esqueçam. todos os engenheiros e técnicos já se reposicionaram no mercado. uma empresa sem seu corpo técnico é apenas um galpão

[J.Ricardo]

Sim, mas ela ainda detêm a propriedade de muita coisa boa e isso vale muito, o comprador não vai ficar chorando a falta de técnicos, vai contratar gente boa no mercado para tocar os projetos da empresa.

[gabriel219]

Sei não, acho que a Mac Jee ou a SIATT (Edge Group) estão esperando a falência total para comprar os ativos e a propriedade a custo de banana.

[Túlio]

Sei não, acho que a Mac Jee ou a SIATT (Edge Group) estão esperando a falência total para comprar os ativos e a propriedade a custo de banana.

Chutaria que o terreno/instalações e uma que outra máquina ainda passavelmente moderna seriam adquiridos no leilão da massa falida; propriedade intelectual dos poucos produtos ainda modernos, como o motor S-50 não-metálico, deve ser do TAB.

O S-50 aliás daria pra propelir um bicho ainda mais desgraçado e indefensável que aquele que os russos tacaram na Ucrânia q que resultou em meio bilhão de zorópas com caganeira...

[FCarvalho]

A Avibras hoje detém pouca coisa em seus próprio domínio intelectual.
Salvo melhor juízo, o ASTROS, os foguetes e o AV-MTC são de propriedade intelectual do EB.
E o Mansup idem em relação à MB. Não lembro se o MICLA tem relação com a empresa, mas de qualquer forma, a propriedade intelectual é da FAB.
O que ela tem mesmo no próprio nome são as dívidas e as fábricas e respectivos maquinários, que ainda se puder aproveitar.

[P H]

[FCarvalho]

Os norte americanos estavam se cagando tanto para os Astros do Iraque que se deram o trabalho de enviar forças especiais, aviões, VANT e tudo o mais a fim de caçar, encontrar e destruir os sistemas que houvessem no país. E mesmo assim, não conseguiram deter todos, que chegaram a ser utilizados ainda na fase inicial da guerra, mesmo sem grandes efeitos. A bizarrice dos militares iraquianos foi mais que suficiente para não obter melhores respostas do sistema brasileiro, que se tivesse sido usado corretamente, do ponto de vista da doutrina, além de tática e estratégia operacional, dentro do que foi projetado para fazer, teria dado muito trabalho à coalização. Mas, acabou que virou peça de museu e troféu nas mãos das tropas da coalização.

No Brasil, como os dois únicos GMF do exército estão todos concentrados em um único lugar no centro do país, para todo mundo ver e saber, além de raramente saírem de lá, a defesa efetiva destes ativos é mera questão de lógica e objetividade, de forma que, se a nossa dita inteligência militar não funcionar a contento, a única coisa para que serve o tal Forte Santa Bárbara na verdade é como um alvo grande, óbvio e tentador alvo no cerrado brasileiro.

Até porque, a singela Bia AAe orgânica destas OM previstas nos manuais do GMF, nunca existiram, e nem tem prazo para tal. E dizer que RBS-70 ou Igla serve como defesa AAe de um GMF é de um humor mórbido causticante. Mas vai dizer o que. Vamos fazer defesa AAe de brigadas inteiras com sistemas de curto alcance. Para um simples grupo de artilharia um Manapd está até de ótimo tamanho para quem não tem absolutamente nada.

[Túlio]

A Avibras hoje detém pouca coisa em seus próprio domínio intelectual.
Salvo melhor juízo, o ASTROS, os foguetes e o AV-MTC são de propriedade intelectual do EB.
E o Mansup idem em relação à MB. Não lembro se o MICLA tem relação com a empresa, mas de qualquer forma, a propriedade intelectual é da FAB.
O que ela tem mesmo no próprio nome são as dívidas e as fábricas e respectivos maquinários, que ainda se puder aproveitar.

Sobre os foguetes, SMJ no mínimo dois dos motores (S10 do foguete SS30 e S20 do SS60/80) são do TAB.

(...) os motores-foguete usados pela AVIBRAS foram desenvolvidos originalmente pela FAB (CTA/IAE), sendo o S10 de 127 mm (Sonda I) disponibilizado para, com melhoras, se tornar o SS30; o S20 de 300 mm idem, e após a experiência de "militarização" com o X-40, se tornou o SS60/80.

viewtopic.php?p=5564305#p5564305

[FCarvalho]

Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro onde o emprego dos sistemas e subsistemas do ASTROS 2020 seria cabível a partir da adaptação de seus veículos base:

1. Veículo Artilharia AP SR ATMOS - Tectran\Tatra 4x4, 6x6 e\ou 8x8;
1.1 > 8 GAC AP SR

2. Programa AAe Média e Grande Altura\Alcance - Tectran\Tatra 4x4, 6x6 e\ou 8x8;
2.1 > 7 GAAe

3. Bateria Busca Alvos - Tectran\Tatra 4x4;
3.1 GAC AP SR Bda Mec - 8
3.2 GAC AP SL Bda Blda - 2
3.3 GAC AP SL AD - 3
3.4 GMF - 2
3.5 GAC AR AD - 6

4. Radar Contra Bateria\ Multiemprego\ Vigilância Superfície - Tectran\Tatra 4x4 e\ou 6x6;
4.1 GAC AP SR Bda Mec - 8
4.2 GAC AP SL Bda Blda - 2
4.3 GAC AP SL AD - 3
4.4 GMF - 2
4.5 GAC AR AD - 6

5. Radar M200 Vigilante e Multimissão > Tectran\Tatra 6x6 ou 8x8;
5.1 GAAe - 7

6. Veículo Recuperação\Socorro

7. Veículo(s) Especializado(s)

8. Artilharia Defesa de Costa

Em resumo, estes são os principais programas estratégicos que tem demanda para viaturas dentro dos requisitos expostos pelo EB ao longo de vários anos, e que ainda não tem vislumbre de solução no curto prazo.

A versão de Recuperação\Socorro chegou a ser proposta pela Avibras, mas, não saiu do papel, assim como outras duas versões especiais dos veículos para as baterias do ASTROS 2020 modernizadas com os AV-MTC.

Em que pese a falta de vontade política para atender as necessidades destes projetos estratégico, a modernização das OM ligadas a eles não se limita à obtenção dos vetores principais, mas, e também, à adoção de toda uma família de veículos especiais de suporte e apoio, além de sistemas C4ISR, sem os quais elas não podem atuar.

A Avibras, pelo menos em teoria, detém, melhor dizendo, detinha capacidade de projetar, desenvolver e implementar sistemas complementares aos projetos do EB a partir das soluções contidas no ASTROS 2020. E só não os levou a efeito em função da própria má gestão da empresa, assim como da onipresente falta de recursos públicos em apoio a estes projetos.

Lamentavelmente todos estes projetos estão atrasados, descontinuados ou em estado letárgico à espera de uma solução. Mas, mesmo que apenas um deles fosse apoiado com recursos por qualquer governo de plantão, durante todo seu desenvolvimento, implementação e operacionalidade, já seria suficiente para tirar a empresa do buraco em que foi metida. Mas isto obviamente não acontecerá, mesmo sendo uma obrigação legal do Estado atuar neste sentido.

Como se pode ver, na prática, todos estes projetos estratégicos estão ligados à modernização da artilharia do exército em suas diversas vertentes. Neste sentido, dispor de uma base logística, tecnológica e material nacional comum à todas as OM deveria ser um objetivo primário a ser alcançado, independente de fornecedores internacionais selecionados para prover seus produtos neste setor. A integração de soluções nacionais com produtos estrangeiros sempre foi uma regra, da qual estamos literalmente fugindo nos últimos anos em favor de soluções importadas prontas e acabadas.

Demorou muito, mas, se até a SAAB reconhece a utilidade das plataformas do ASTROS como meio de suporte aos seus produtos, como ilustrado na Mostra BIDS de dezembro passado, não seria de todo incomum ou aleatório que o exército fizesse dos veículos e tecnologias apostas no ASTROS 2020, dentre outras dominadas pela Avibras, um vetor de referência para a modernização de sua artilharia. Mas isso, ao que parece, ficará para um dia quem sabe.

[EduClau]

VLM tem novo cronograma, mas tudo depende da AVIBRAS

No mais recente pedido de acesso a informação que fizemos a FAB eles deixaram claro que único impedimento para o VLM voar é a crise na AVIBRAS

https://foguetesbrasileiros.com/vlm-tem ... 8/01/2025/

Sds

[FCarvalho]

Empresa saudita Black Storm negocia aquisição da Avibras

https://tecnodefesa.com.br/empresa-saud ... a-avibras/

Mais uma tentativa.

[mauri]

Empresa saudita negocia compra da Avibras; partes falam em 'tratativas avançadas'

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, por meio de nota, afirmou que a intenção de venda da fábrica já foi assinada, mas existe um prazo de 45 dias para que o processo seja concluído.


https://noticiabrasil.net.br/20250131/e ... 36038.html

[P H]

Vamos ver o que vai sobrar da Avibras tentativas após tentativas.


AVIBRAS negocia com Empresa Saudita Black Storm Military Industries

Segue a Nota da AVIBRAS

Informe Avibras 31/01/25 – Empresa saudita Black Storm Military Industries avança em discussões para adquirir a Avibras Indústria Aeroespacial

A AVIBRAS Indústria Aeroespacial e a Black Storm Military Industries comunicam que vêm mantendo tratativas avançadas para viabilizar um potencial investimento que visa a recuperação econômico-financeira da AVIBRAS.

Esta parceria visa manter suas instalações de fabricação no Brasil, retomando as operações o mais rápido possível e garantindo o cumprimento das obrigações da empresa com o governo brasileiro e demais clientes, seus credores e, especialmente, os colaboradores da AVIBRAS.

Ambas as empresas estão comprometidas e trabalhando diligentemente para finalizar os termos e condições específicos do investimento e manterão o mercado informado.


Fonte: https://www.defesanet.com.br/astros/avi ... ndustries/

[FCarvalho]

Se os sauditas comprarem, vão levar pelo menos um a dois anos até sanar todos os muitos problemas que a empresa tem hoje, e que não são apenas financeiros, isso é troco de pinga para eles.

O problema maior da empresa é como voltar a produzir e continuar a desenvolver os sistemas que o EB encomendou junto à ela, além de atender no curto prazo clientes de exportação. Claro, os petrodólares sauditas serão muito bem vindos para facilitar de alguma forma essa retomada, mas não vai ser algo simples, e muito menos fácil. Afinal, não se consegue mão de obra especializada com experiência e qualificação na esquina de uma rua qualquer.

Muito trabalho pela frente. A começar pelo básico e mais simples. Espero que lembrem disso.

[FCarvalho]

Lembrei de algo interessante. Me corrijam se estiver errado por favor.

Já foi dito aqui no DB em debates de anos atrás que o aço das blindagens utilizadas nas cabines dos caminhões Tectran do sistema Astros seria importado dos USA, e portanto, sujeitas a todo tipo de embargo, o que tornaria o emprego operacional destes veículos alvo primário de pressões vindas de fora. Neste aspecto, foi também dito aqui recentemente que uma grande indústria do setor siderúrgico pesado no Brasil desenvolveu um tipo de aço balístico para os bldos Guarani, mas que não chegou à fase de produção.

Pergunto: este mesmo aço desenvolvido no Brasil poderia substituir o material importado para a fabricação das cabines dos caminhões e demais veículos de apoio do ASTROS 2020

Seria possível\viável adaptar este produto às demandas de proteção balística destes veículos, conforme os requisitos do exército

Notar que se os veículos que compõe a Bia Astros fossem utilizados como meios primários em vários projetos estratégicos do exército, as quantidades a serem produzidas poderiam justificar tanto o desenvolvimento em mais um tipo de aço balístico no país ou tornar viável comercialmente a produção do existente.

Além deste aço balístico, já há também empresas nacionais com capacidade de projeto e produção de proteção blindagem externa e interna para blindados, o que também denota a capacidade da BIDS em gerar produtos e soluções passíveis de emprego desde agora.

Opiniões?