Re: NOTICIAS
Enviado: Ter Ago 25, 2009 12:47 pm
O Ninja deve ter cheirado incenso adulterado ou comido brotos de bambu fora do prazo de validade.
Vai um chazinho de flor de lótus ai?
Fui
Votei no Fernando Henrique nas duas eleições.Marino escreveu:X4!
Sobre as privatizações, lembro que o PRIMEIRO balanço da Vale, um mês depois de privatizada, apresentou um valor 30 vezes maior do que a venda.
Sobre corrupção, lembrem-se das contas CC5 e da aprovação da reeleição!
Que apesar de toda assessoria dos militares, vendeu a Embratel com os satélites que prestavam serviço de comunicações militares ao Brasil, hoje na mão dos mexicanos!
Em educação, a aprovação compulsória do Paulo Renato, um crime de lesa pátria, em que as futuras gerações vão pagar muito caro.
Lembrem-se da assinatura do TNP, do Tratado de Minas, do Tratado de Mísseis, do empréstimo de 40 bilhões pelo Clinton, etc.
O governo Lula tem muitos erros? SIM, sem dúvida, principalmente na questão da corrupção, do senado, e na frouxidão do itamaraty em alguns casos.
Mas façamos, sem ideologismos, um balanço do país, e no nosso caso das FA, nos 2 governos.
Abomino os dois, por diversos motivos, mas sou obrigado a reconhecer a verdade.
Flavio,vi as fotos no dia que voce colocou,muito legais Parabéns! Também pela elegância britânicaFlávio Rocha Vieira escreveu:Postei em Fotos, mas vou repetir aqui nas Notícias...
Na sexta-feira passada, dia 21, comemorou-se na BAeNSPA o 93º Aniversário da Força Aeronaval. Devido as péssimas condições meteorológicas (muita chuva e vento) a solenidade foi transferida para o interior dos hangares. Se tivesse sido na pista teria muito mais brilho, e o que é pior, devido as condições do tempo as exibições das aeronaves foram canceladas, ficando todas no chão, infelizmente.
Algumas fotos do evento:
Visão geral do hangar onde aconteceu a solenidade.
...
Esse sou eu ao lado do Super Lynx.
Um fraternal abraço,
Orestes,Ninjanki, seus argumentos parecem ter saído das cartilhas-respostas e do site do PSDB! Ou você é muito jovem ou estava do outro lado do mundo durante as duas gestões do FHC. Nada do que disse é verdade, queira me desculpar por tal julgamento, áspero até.
Veja algumas de suas frases:
"As FAs foram mantidas no suporte vital." (Falso, as FFAA praticamente pararam)
"As privatizações só foram ruins para aqueles sangue-sugas que viviam coçando o saco em empresas estatais..." (Só privatizaram empresas que davam lucros, as "podres" ninguém quis)
"Varias outras empresas privatizadas são hoje empresas competentes e rentáveis." (Sim, mas a troco de enormes concessões que lesaram o povo)
"... apesar de estar enterrado até o pescoço em casos escabrosos de corrupção..." (Sim, verdade, mas do jeito apontado por você dá a idéia que tal coisa não aconteceu e muito no governo FHC, só que foi abafado e costurado no Congresso)
"a educação continua andando para trás" (A educação sempre foi um problema no Brasil, mas foi na gestão Lula que os índices internacionais colocaram o País em patamares nunca atingidos, logo não se pode dizer que "anda pra trás")
"as FAs estão no mesmo ponto que estavam há oito anos" (Você só pode estar brincando...)
"... e o errado de errado, que vem fazendo o PSDB pisotear coisas boas do governo Lula..." (Na verdade o PSBD não sabe nem ser oposição, isto é outro tipo de incompetência).
"Sem falar na política externa do Lula, que varia entre vacilante, vendido... e o sem-vergonha..." (Parece que o amigo não entende nada de diplomacia. Comprar briga com qualquer país, mesmo que um "anão", custa caríssimo para qualquer nação, tem muito pouco tempo que o Brasil atingiu seu equilíbrio, não totalmente sustentável, não tem condições alguma de ir para o tudo ou nada. O Brasil sempre agiu assim em épocas de crise e continuará durante algumas décadas ainda, antes de poder ameaçar alguém com força militar. Ou seja, em épocas de crises a turma de frente no Brasil é forma por diplomatas e não por militares e assim continuará por muito tempo, e isto está totalmente correto).
Grande abraço,
Orestes
Reunião com parlamentares e depois reunião fechada na câmara...Agenda do ministro da Defesa, Nelson Jobim,
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
O ministro passa a quarta-feira em Brasília. Veja a agenda:
09:00 – Despachos internos
11:00 – Reunião com parlamentes sobre Estratégia Nacional de Defesa (local: gabinete Ministro)
15:00 – Embaixador do Brasil na Índia, Marco Antonio Diniz Brandão
15:30 – Governador de Minas Gerais, Aécio Neves
16:30 – Representantes da Associação Pró-Capelania Militar Evangélica
17:30 – Reunião reservada da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (local: Câmara dos Deputados)
19:00 – Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Aéreo Regional (local: Câmara dos Deputados, Anexo II, plenário 11)
A volta do militarismo
MARCOS NOBRE
NÃO FOSSE por Janio de Freitas e José Meirelles Passos, nem sequer haveria discussão pública sobre a aquisição de submarinos da França ao preço de 6,8 bilhões. Apesar da oscilação das explicações e da visível má vontade do Ministério da Defesa em prestar contas da decisão, o fato é que as justificativas apareceram.
Essa é uma discussão que precisa ir ainda mais longe. Porque uma escalada militarista está em curso.
Não é casual que o contrato com a França vá ser assinado no próximo dia 7 de setembro. Não é casual que o Brasil aposte no fortalecimento da Unasul e, principalmente, em uma estratégia comum de defesa dos países sul-americanos.
Existe hoje uma ampla aliança de antiamericanismo e nacionalismo como talvez só se tenha visto nos idos de 1960. Tudo indica que as Forças Armadas conseguiram fincar no coração do sistema político a sua duradoura convicção: a da necessidade de dar ao Brasil um poderio bélico que lhe garanta uma incontestável posição de hegemonia militar na América do Sul.
Sempre quiseram uma indústria bélica nacional forte, embora não tenham conseguido isso nem em 20 anos de ditadura militar. Os desenvolvimentistas fecham com a ideia. O Itamaraty quer de qualquer maneira um assento no Conselho de Segurança da ONU.
A contrapartida institucional interna desse projeto está na nova Estratégia Nacional de Defesa, em exame no Congresso. Segundo a proposta, Marinha e Aeronáutica passarão a ter, em casos específicos, poderes de polícia. Mais significativo ainda, cria-se no Ministério da Defesa uma nova secretaria dedicada exclusivamente à compra de armamentos.
Nesse projeto de longo prazo, os recursos das jazidas de petróleo acabarão servindo para aumentar de maneira espetacular o orçamento militar. O próprio Lula já disse que parte do fundo que virá do pré-sal deve ir para a Marinha.
Se essa velha aliança tiver continuidade nos próximos governos, os problemas não vão ser poucos.
Em relação ao passado, esse acordão vai brindar o aniversário de 30 anos da Lei de Anistia com o enterro definitivo das atrocidades da ditadura militar, de que a encenação patética da busca de corpos de guerrilheiros no Araguaia é apenas o começo.
No presente, ela significa, por exemplo, a infâmia de o Brasil se recusar a assinar o tratado contra bombas de fragmentação.
No futuro, teremos uma América Latina pobre e instável diante de uma corrida armamentista sem precedentes, que irá consumir recursos preciosos que deveriam ser destinados a combater suas desigualdades.
FONTE: Folha de São Paulo
Caro Raul Pereira Micena,
muito obrigado pelo contato e pela mensagem. tenho a convicção de que uma concordância sobre o que deve ter prioridade no debate nacional é mais importante do que a concordância de opiniões. e me contenta saber que concordamos sobre a importância dessa discussão apesar de termos opiniões divergentes sobre o tema. agradeço por partilhar suas opiniões comigo.
suas observações sobre o "tabu militar" no período pós-ditatorial me parecem muito pertinentes. é um grande avanço podermos discutir livremente nossas opiniões. reservo-me, entretanto, o direito de não ser qualificado de pacifista hipócrita, como diz sua mensagem. jamais afirmei que não é necessário equipar adequadamente as forças armadas. pretendi apenas alertar para o fato de que as atuais aquisições apontam para uma estratégia nacional de defesa que pretende atingir a supremacia bélica na américa do sul. e isso me parece equivocado. como me parece equiv ocado utilizar dinheiro público para sustentar uma indústria armamentista. há muitas outras maneiras de criar empregos com esses mesmos recursos, sem provocar uma corrida armamentista no continente.
um abraço,
Marcos
Muito obrigado pela resposta.
Não quis qualificá-lo da forma como 'pacifista hipócrita', mas sim o ideal de provar a todo o mundo um pacifismo, apregoado pelas grandes potências, sendo que elas mesmas pouco fazem no sentido de evitar conflitos e diminuição de arsenais nucleares. Lembrando aqui, que submarino nuclear não é arma nuclear, e passa muito, mas muito longe disto, como quis fazer parecer o Greenpeace dias atrás.
Apenas faço algumas observações a respeito da sua resposta citando aqui dois trexos da mesma:
-" jamais afirmei que não é necessário equipar adequadamente as forças armadas": Aqui o senhor parece afirmar que sim, é a favor de equipar adequadamente as forças armadas, dentro de certas condições que sua opinião permitir.
-"me parece equiv ocado utilizar dinheiro público para sustentar uma indústria armamentista.": Indício de contradição. Se é necessário equipar adequadamente as forças armadas, como seria possível fazer isso sem recorrer a uma indústria de defesa consistente? Importando de potências e enriquecendo ainda mais suas poderosas indústrias deixando de gerar emprego e tecnologia (transferíveis à áreia civil) aqui?
Importar equipamentos militares vai totalmente contra qualquer idéia de soberania e desenvolvimento. É importante deixar claro aqui o esforço feito pelo governo e outros institutos (FIESP, Abimde, etc) em se utilizar o termo 'indústria de defesa' ao invés de 'indústria bélica'. Defesa, relativo a defender-se, atitude passiva. Bélico, relativo a provocar guerra/ conflito.
-"há muitas outras maneiras de criar empregos com esses mesmos recursos, sem provocar uma corrida armamentista no continente.": Exato. Porém cada maneira é necessária. Como eu disse, nunca houve país que se desenvolveu socialmente sem que contasse com um sistema defensivo a altura, como diz a END (estratégia nacional de defesa), "capacidade de dizer não". Uma nação que só diz sim, está invariavelmente condenada ao fracasso, pois serve a interesses que não são seus e por isso paga o devido preço. Hoje, 2009, não se vislumbra qualquer possibilidade de conflito, mas não existem quaisquer garantias a longo prazo. Se o Brasil, como país, pretende ocupar sua posição no mundo, sem dúvidas, em algum momento seus interesses se conflitarão com outros, e um sistema defensivo eficaz não só faz a guerra, mas também pode evitá-la.
Me parece ainda tão vulgar falar (você não disse, mas há quem diga) que diplomacia e diálogo é suficiente e que resolve qualquer conflito. A realidade é que quando há interesses em jogo não existem mais palavras. Assistimos nesta década dois conflitos protagonizados pelos EUA e que foram fortemente repudiados, inclusive por potências de todo o tipo e órgãos como AIEA. Nenhuma palavra foi suficiente, pois o interesse era maior. Nada foi capaz de frear o interesse americano, qualquer que fosse. É óbvio que são apenas exemplos, não são apenas os EUA que defendem seus interesses, todo país sem dúvida vai bater o pé quando lhe convir e nisso, ganha quem tiver o maior pé, infelizmente, por mais belas que possam ser as rimas.
Segue abaixo o link da Estratégia Nacional de Defesa:
https://www.defesa.gov.br/eventos_tempo ... tugues.pdf
Tendo em vista que este é o principal e único documento do tipo em nosso país atualmente, não há absolutamente razão alguma para se falar em corrida armamentista, idéia que o documento tenta de todas as formas excluir.
Não há, portanto, nenhuma fonte oficial (somente isso ineteressa, já que estamos falando de fatos e não d e boatos, que também não existem a respeito) suficiente para gerar qualquer tipo de insegurança. Qualquer idéia que proponha algo diferente do que ali ou em outro lugar está documentado, ou através de falas de autoridades se trataria apenas de boato ou achismo, o que convenhamos, não é sério, já que não é embasado.
Lembrando que Venezuela e Chile começaram seus reequipamentos militares bem antes do nosso, com compras de caças, navios e veículos (bem mais modernos do que os nossos, diga-se de passagem) e sem gerar um único emprego ou tecnologia em seus países, tratando-se meramente de importações, coisa completamente diferente do que se propõe na Estratégia Nacional de Defesa, que repete, em frequência quase cansativa a palavra desenvolvimento, o que não poderia ser ignorado.
grande abraço
Raul Pereira Micena
caro Raul Micena,
não vejo contradição em meu posicionamento.. sou contra o desenvolvimento de uma indústria bélica nacional. entre outras coisas, porque uma tal indústria, para ser viável, necessitaria de escala, i.e., teria de se tornar exportadora líquida de material bélico. não gostaria de ver meu país como fornecedor de armas. além disso, acho sim que um tal projeto desencadearia uma corrida armamentista no continente que, sem isso, consegue evitar conflitos bélicos relevantes entre países há várias décadas.
entendo sua posição e a respeito. acredito que os dois queremos o melhor para o Brasil. apenas não concordamos sobre qual seja o melhor caminho para isso. fico muito contente em ver o assunto debatido. acho que é o mais importante.
um abraço,
Marcos
caro Raul Micena,
já conhecia o site. mas não tinha ainda entrado no fórum. muito obrigado pela dica.
um abraço,
Marcos
Controle da Inflação com políticas que impedem o consumo é algo extremamente RIDÍCULO, isto não é controle de INFLAÇÃO, isto é fachada para um problema ainda maior. O Desemprego, os gargalos logísticos, o baixo crescimento econômico, o grande volume de impostos, TODOS estes problemas provem deste ''controle da inflação''.saullo escreveu:Na verdade, o PT graças ao PSDBista Henrique Meireles manteve e foi fazendo acertos na macroeconomia, para mim o grande trunfo deste atual governo.
Já escrevi em outro tópico, a história mostrará que os 16 anos FHC e Lula foram anos em que o Brasil cresceu muito como nação e passou a ser bem mais respeitado no concerto das nações. Muito devido à macroeconomia e estabilidade democrática, apesar dos movimentos Fora FHC, MST, ONGs aparelhadas e sindicatos pelegos.
Apenas reitero que a CORRUPÇÃO em todos os níveis está insuportável e depois de vencida a INFLAÇÃO, o povo precisa combater a corrupção, pois o PT tinha fama de honestidade e integridade e vimos que não é bem assim infelizmente.
Abraços
Bem eu discordo do que o Ninjaki diz e concordo com o orestes. A política não se muda da noite para o dia, e principalmente a mentalidade dos políticos, que continua retrógrada. E muita coisa que aconteceu se deve ao PT e não ao Lula, pois não acredito que o Lula tenha escolhido muitos das pessoas que fazem parte dos ministérios por exemplo, isso cabe mais ao partido do que ao próprio presidente, tudo jogo político dos partido em busca de aliados.Matheus escreveu:Bons argumentos Ninjaki! concordo com a maioria deles, parece que a euforia por um possível reequipamento anda cegando o povo por aqui, achando que os únicos problemas do Lula são decorrentes da "herança maldita"...