projeto escreveu:orestespf escreveu:
Amigo Wesley, não há uma contradição sua aqui? Explico, a MB comprou os SH e ninguém, absolutamente ninguém neste fórum disse que a escolha foi política, pelo contrário, só elogios. Então pergunto: de onde você tirou que a compra (repito, compra, compra efetivada) de equipamentos ocidentais foram de ordem política???
Já comentei aqui, uma compra é política quando o edital prevê uma coisa de forma clara e a escolha e decisão final é diferente. Porém se a decisão se basear no edital, não tem como afirmar que a escolha não foi técnica. Só se alguém imaginar que não foi a FAB que fez o edital, aí...
Abração,
Orestes
Estimado Mestre, convenhamos, é público que existe um acordo comercial para compra de helicópteros russos em troca de carne/frangos há pelo menos 2 anos, no fórum existem tópicos com vários posts a respeito. Fala-se que os requisitos da "concorrência" foram baseados nos manuais do Mi-24/35, entre outras coisas. Não se pode dizer que é novidade ou invenção pós-escolha.
Sem demérito ao heli russo.
Abraços
Alberto, compreendo isto, entendo sua opinião, e vou além, não gostei da escolha, portanto não estou defendendo nada aqui. Porém faço um questionamento, o edital da FAB, se este levou em consideração quesitos técnicos que permitiram o heli russo ser escolhido, fazer o quê?
É sobre isto que falo, escolha técnica, ou seja, escolher de acordo com o que está no edital de compra. Um produto só deixa de ser escolhido tecnicamente se o edital diz uma coisa e a escolha final ignora o edital (as exigências em si).
A questão dos frangos é especulação, embora tenhamos nossas convicções pessoais (e que concordo com a tal tese), mas aí passamos a ter um grande problema: a FAB aceitou o edital "forçado". Se este for o caso, ela não tem o que reclamar, foi mais do que conivente, foi co-partícipe.
Sim, podemos e devemos reclamar, mas não do Governo em si, mas da FAB também.
Por outro lado, para um país carente de novos equipamentos militares, confesso que me estranha tais comentários "reclamatórios". Pra quem não tem nada novo, o "novo", mesmo com cara de "velho", é melhor do que o "velho" realmente "velho".
Grande abraço,
Orestes
PS: tenho um amigo que não compreende meus excessos, principalmente os pleonasmos, mas ele não é professor, por isso não deve saber que a redundância pode e deve ser explorada ao extremo, desde que seja para elucidação dos fatos. Vou além (recado para o "coruja" do DB), pleonasmo não é proibido, só não é desejável, o proibido é comunicar mal.
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Saravá, homem da "terra" que já foi das "águas" um dia.