Fórum Defesa Brasil

Perfeito,Vinícius,acho que estas suas observações sobre TER,PODER e SABER valem para todas as propostas que estamos analisando.

Vinicius,

Como é que um caça sem o IOC completo, pode ser avaliado para se dizer que tem problemas de manutenção?

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Tigershark escreveu:Perfeito,Vinícius,acho que estas suas observações sobre TER,PODER e SABER valem para todas as propostas que estamos analisando.

Sem dúvida.

soultrain escreveu:Vinicius,

Como é que um caça sem o IOC completo, pode ser avaliado para se dizer que tem problemas de manutenção?

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Boa pergunta. Só lembrando que quem está dizendo isso não sou eu.

soultrain escreveu:

cb_lima escreveu:62,5M leia-se 100M...

[]s
CB_Lima

Como assim? Aqui é corrente comparar-se o unit procurement cost, se não podemos comparar esses 100M com os 140M dos F-16 para o Paquistão.

É isso que quer dizer CB?

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Na boa... s'o estou simplifcando algo que tenho lido sobre desenvolvimento de aeronaves nos anos recentes.

Em "m'edia" pegue o custo dito pelo fabricante durante o desenvolvimento da mesma e some de 30 a 40% a mais. Esse tem sido o aumento medio no custo por aeronave desde meados dos anos 70 (aumentando pouco a pouco essa m'edia com o passar dos anos).

S'o isso

[]s
CB_Lima

Beronha escreveu:

a garganta tá aí firme e forte falando o que quer e já estamos nos aproximando do meio do ano

Exatamente CB400-lima , já vi esse filme, digo essa novela.

maio, mes das noivas... qual casal levanta para o juiz de paz declarar marido e mulher:

a- Carlas Mathias e o Roskov Flankão?
b- Prika e o Rafalelé Toupeira?
c-Bolova e o sr Gripen?
d-a Cá 47 e o Tião 35?
e-a srta. Emborná e o Hortão f18...

façam suas apostas , porque acho que a noiva vai ser deixada na porta da igreja (de novo)

Tio CM leva essa


[ ]s

Beronha escreveu:

born escreveu:Não mexam com o Super Hornet, é meu protegido. Fui o único membro do DB a disser que o Super Hornet é o melhor caça do mundo.

já editei...

Putz, o Beronha acabou de entregar o Born: srta. Emborná
Eu bem que desconfiava dessas histórias "estranhas" que ele andava contando por aí


[ ]s

Ah, entendi...

O PAK (PAper AirKraft), que ainda nem saiu da prancheta, não tem um mísero parafuso enfiado numa porca que possa ser considerado montagem inicial, já tem preço: US$ 62,5 mi...

Já o F-35A, que já tem linha de produção funcionando e contratos de produção assinados desde Dezembro de 2007, não pode ter nem estimativa de preço!!!

Ah, então tá... Já entendi...

Para os adeptos do que nada vai dar certo no Brasil se vierem os Flankers eu tenho a colocar uma única questão a respeito dos pseudo problemas enfrentados pela Venezuela.

Seus aviões estão localizados numa das áreas mais úmidas do planeta. Isto não quer dizer que nossos aviões tenham que ir para bases na mesma área. Segundo me consta, caso os Su-35.1 venham (espero e torço por isso) os mesmos ficarão em Anápolis e sul, ambientes bem mais agradáveis para a instrumentação do que a selva. Ademais, quando algum componente dá prego, não se faz nada além de trocar o componente inteiro como fazemos nos nossos computadores pessoais, então a teoria da capacitação impossível de adquirir cai por terra. Fui

Acho que o Brasil não pode comprar o F-X"n" (qualquer um) achando que não vai usar o mesmo na Amazônia. Não é ela, acima de tudo, que precisa ser protegida por nós? (inclusive a Amazonia azul)
Sei não.. se o Flanker não é a prova dágua...
Alguem pode confirmar ou desmentir isso? Eu me lembro que o sistemas de armas escreveu uma reportagem sobre o F-X na qual criava diversos cenários de batalhas na qual o mesmo precisaria lutar.. e o Su-35 era o mais indicado para Amazonia...

hviana escreveu:Acho que o Brasil não pode comprar o F-X"n" (qualquer um) achando que não vai usar o mesmo na Amazônia. Não é ela, acima de tudo, que precisa ser protegida por nós? (inclusive a Amazonia azul)
Sei não.. se o Flanker não é a prova dágua...
Alguem pode confirmar ou desmentir isso? Eu me lembro que o sistemas de armas escreveu uma reportagem sobre o F-X na qual criava diversos cenários de batalhas na qual o mesmo precisaria lutar.. e o Su-35 era o mais indicado para Amazonia...

Não é bem assim. Existem n variaveis. O Sukhoi é um caça que aguenta tranquilo as condições amazonicas, alias, qualquer um pode. O maior problema, pelo menos para mim, é a questão logistica (nada a ver com a história de que é americano, russo, etc), pois qualquer base na região amazônica é longe e tem que ser suprida do jeito mais rápido possível, ou seja, de avião, pois não há outro modo de se levar suprimentos até lá. Um Flanker teria que ter uma infraestrutura maior, pois são duas turbinas, mais mecânicos, mais querosene, mais tudo, do que comparado com um Gripen (5 minutos pro Carlos retrucar), que tem todo o suporte necessário transportado por um só vôo de C-130. São questões como essa que são as mais complicadas. Quem conhece as Cias Aereas de Carga aqui no Brasil sabe como funciona o negócio, tem 707 e DC-10 que decola de Viracopos ou Guarulhos todo dia levando para Manaus coisas que vocês nem imaginam, de frango até fogão. A região é praticamente outro país, totalmente afastado do Centro-Sul. Por lá qualquer coisa pode virar motivo de problema, imagina com o suporte de uma avião!?

Realmente, 5 minutos pra ele retrucar...
Já eu argumentaria dizendo que o Gripen foi construído pensando em pistas de dispersão, trabalho feito por 1 técnico e 7 conscritos, etc etc e etc, mas.. bem, para patrulhar uma mesma unidade de área, seriam necessários mais Gripens que Flankers... ou seja, mais caças para serem servidos por mais C-130... Além disso, devido ao maior alcance do SU-35-1, e do tamanho do seu radar, ele não precisaria estar necessariamente na Floresta.. poderia ser criado um corredor supersonico Anápolis-Amazônia, por ex, e, caso o SIVAM detectasse um intruso na fronteira, poderíamos interceptar o mesmo com Super-tucanos ou Su-35-1 de Anápolis que levaria... 20, 30 minutos para chegar lá? Poderia até pousar, numa emergencia numa pista amazônica qualquer, reabastecer e, dependendo da necessidade, voltar para casa. Já um caça de menor alcance (mas com muitas qualidades) feito o Gripen, não teria alcance de combate suficiente para fazer nada parecido, ao menos sem sacrificar muito sua capacidade de combate. Claro que isso tudo numa situação ideal em que todos os sistemas de detecção e defesa brasileiros funcionassem.
O F-5 é biturbina e não sei até que ponto isso atrapalha sua logística. Talvez alguem queira me responder a essa questão.
São 2 caças maravilhosos, o Gripen e o Flanker e, na minha opinião, se complementariam perfeitamente num mix para a FAB... o problema é que seriam 2 logísticas diferentes, 2 modelos de turbina diferentes, até o armamento tem pouco em comum... sem contar que de acordo com a opinião de alguns foristas, os parafusos russos giram ao contrário...
Eu acharia muito interessante se os colegas foristas opinassem sobre essa situação, e sobre a atuação desses caças* no TOA.
*Os caças participantes do FX-2

A.K. for T-7 escreveu:Ah, entendi...

O PAK (PAper AirKraft)

O problema de manutenção aventado pelo MinDef seria devido à falta de capacidade e estrutura da FAV. Faltaria-lhes parque industrial para tal, daí o NJ colocar a possibilidade de abrir aqui um centro homologado pela Rússia, sendo parte do tal amplo acordo de cooperação assinado concretamente entre Brasil e este país.
Da mesma maneira que nós fabricaríamos F-35 para o mundo, com preços melhores e distribuiríamos para a AL, Israel, e etc, etc, etc. E ainda iriam com nossas armas!!!!
Ué? Mas porque não podemos fazer o mesmo com os Flanker, já que o Perú já declarou interesse no avião também?

Aos que estão animados com essa "falha" russa, porque vocês estão acreditando nisso? O NJ disse com todas as letras(e vocês rapidamente acataram) que nada, nem uma vírgula seria acertada com a Rússia, isso depois do tour pela França, lembram?
E agora? É enfeitar o bode, ou uma possibilidade real dado nosso muito melhor parque industrial e um acordo assinado em público, sem propostas de bastidores?

A pouco tempo atrás um amigo venezuelano esteve aqui e disse que os pilotos venezuelanos e a FAV estão satisfeitíssimos com seus SU-30MKV, mas parece que o seletor do povo funcionou e deletou isso da memória.

Continuem usando a peneira, pelo menos alivia o sol...

Eu eu não consigo manter minhas promessas.

Nao sei se jah postaram aqui...

Roberto Godoy comenta sobre o programa PAK-FA
(EXCLUSIVO: Da Redação, 30 de abril de 2008)
http://www.revistaasas.com.br/index.php ... 2&LE=atual

Fomos conversar com um dos maiores especialistas na aérea de defesa da imprensa brasileira, Roberto Godoy, que escreve para o jornal O Estado de São Paulo, para comentar sobre a assinatura do Memorando de Entendimento entre o Brasil e a Rússia, para o desenvolvimento em conjunto do caça supersônico multifuncional de 5ª Geração PAK-FA.
Na minha opinião, o objetivo final do acordo, que é a produção de um super caça trinacional de 5ª geração não vai dar certo. Por que? Fundamentalmente porque a Força Aérea Brasileira não possui a cultura de emprego de produtos do Leste Europeu - principalmente russos. Isso implica uma refundamentação de conceitos e sistemas.
Mais: por qualquer viés que você olhe, não é factível - e basta olhar para a questão financeira. Um caso concreto: o bombardeiro leve AMX, por exemplo, foi um projeto binacional (Brasil e Itália) do início dos anos 1980. O Brasil, naquele momento, investiu entre US$ 2 e US$ 4 bilhões. Foram produzidos poucos exemplares desse jato de ataque -- que possui características muito boas mas não vingou por ter chegado num momento desfavorável ao mercado internacional -- mas o envolvimento da indústria no programa gerou frutos reais, tecnologias que foram absorvidas pela Embraer permitindo à empresa desenvolver os aviões com os quais, hoje, domina o mercado das aeronaves destinadas a linhas regionais.

Ora, na década de 1980, o Grumman F-14 Tomcat era o que havia de mais moderno no Ocidente e seu preço unitário era de aproximadamente US$ 22 milhões, numa época que os demais caças custavam em torno de US$ 16 milhões. Seus sistemas eram tão modernos que sobre ele pesava um veto do governo americano a exportações -- exceção feita ao Irã, ainda monárquico, que recebeu o caça por conta de interesses políticos norte-americanos.
Hoje, o Lockheed/Boeing F-22 custa US$ 225 milhões (sendo que o custo total programa foi de US$ 62 bilhões). Pela lógica e analogia de todos os casos citados, eu não acredito que o projeto do PAK-FA vá custar apenas US$ 20 bilhões divididos entre o Brasil, Índia e Rússia. E mesmo que o cronograma anunciado pelo bureau Sukhoi seja mantido (primeiro vôo em 2009/2010, primeiras entregas em 2014/2015) esse ritmo não atende as necessidades brasileiras. Quando é que começariam a ser recebidos os lotes da FAB? Com certeza não antes de 2018/2020.

Num tô falando? Agora o Godoy, que era execrado e motivo de pilhéria, é fonte pro Jaques.