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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 9:13 pm
por gogogas
http://www.precise3dmodeling.com/models/images/tor-m2e/tor-m2e_front.jpg
Até que eu gosto do bichinho ;;;Por que a Rússia não trouxe para fazer um teste ...acho que o EB ia gostar :D

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 9:15 pm
por Carlos Mathias
Deixa eu ficar calado, sabe?

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 10:06 pm
por Piffer
Eu não vi, não estava lá e não sei o que aconteceu.

O Paulo Bastos disse que o drone foi homologado pelo fabricante.

Mas, se eu olhar para essas fotos desses aeromodelos de rabo quente, não vejo uma turbina girando a mais de 60.000 rpm, produzindo centenas ou milhares de shp e emitindo uma quantidade absurda de radiação de 3 a 5 micrômetros. Se eu fosse um Igla-S não iria atrás de um negócio desses.

Abraços,

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 10:16 pm
por Paulo Bastos
Piffer escreveu:Eu não vi, não estava lá e não sei o que aconteceu.

O Paulo Bastos disse que o drone foi homologado pelo fabricante.

Mas, se eu olhar para essas fotos desses aeromodelos de rabo quente, não vejo uma turbina girando a mais de 60.000 rpm, produzindo centenas ou milhares de shp e emitindo uma quantidade absurda de radiação de 3 a 5 micrômetros. Se eu fosse um Igla-S não iria atrás de um negócio desses.

Abraços,
Ola Major.

Então você esta afirmando que o IGLA-S não serve para abater uma aeronave de performance inferior, como um Bandeirantes ou um Tucano, é isso?

Sei que realmente as fotos impressionam, mas o EB queria um alvo aéreo barato e o fabricante concordou. Se o alvo é o motivo do indice de 50% de acerto então temos que avisar o DCT para que não gaste mais misseis nele.

Piffer, você ja viu alguma foto do modelo usado pela marinha?


Abraços,
Paulo

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 10:19 pm
por Túlio
Há outra hipótese: talvez ele não persiga FLARES - me parece ter sido algo semelhante a isso a 'isca usada - e isso é BOM!!!

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 10:23 pm
por DELTA22
Um turbo-hélice gera muito mais assinatura IR do que uma vela acessa no rabo de um aeromodelo...

[]'s a todos.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 10:24 pm
por Hader
Bom, uma quantidade muito grande destes mísseis viraram fumaça no deserto líbio... Neste exato momento centenas de SOfs estão feito perdigueiros cruzando o país e vizinhos em busca deles. Grandes quantias de $$$ estão sendo colocadas no mercado negro para reaver este material. Mas é certo que parte dele vá parar nas mãos de quem não deve. Desta forma, é apenas uma questão de tempo para descobrir o quanto este sistema é eficiente. Ao menos contra aviões comerciais...

[]'s

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 10:35 pm
por Paulo Bastos
Túlio escreveu:Há outra hipótese: talvez ele não persiga FLARES - me parece ter sido algo semelhante a isso a 'isca usada - e isso é BOM!!!
Sim, concordo é uma hipótese plausível, mas porque então alguns acertam e outros não?

Se o sistema identifica uma "fonte de calor de 1000°C e 15.000 candelas de luminosidade", que é a especificação das fontes rebocadas pelos Aeromodelos fabricados nas oficinas do 3º G A AAe e enviados para todas as OM's da 1ª Bda AAAe, como um Flare, porque TODOS os tiros não erram o alvo, afinal o IGLA-S tem essa característica, correto?

Realmente essa é uma questão delicada, mas o que eu fico mais impressionado é como os militares do EB são os primeiros a ser acusados. Afinal, se eles são tão mal treinados que não conseguem operar corretamente um sistema que foi utilizado por milícias líbias com sucesso, como nós iremos operar um TOR?

E outra, já que o exercicio foi acompanhado por pessoas tão bem qualificadas da Roboronoexport, porque eles não avisaram que o alvo não prestava? porque homologaram o aviãozinho? Porque o russo "papa" em igla esperou dispararem todos os misseis para se manifestar? Porque? Porque?

O fato é que esta ocorrendo um problema com os IGLA-S no EB e isso tem que ser descoberto o motivo dele ocorrer a pena do sistema não ser confiável.


Abraços,
Paulo

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 10:35 pm
por Penguin
Flakpanzer Gepard
http://en.wikipedia.org/wiki/Flakpanzer_Gepard

Users

Germany: 377 originally built for the Bundeswehr, 94 remain in service until 2010 and will then be stored until SysFla is fully introduced.

Netherlands: 95 delivered, withdrawn from service.

Belgium: 55 delivered, withdrawn from service.

Romania: 43 delivered, all ex-Bundeswehr stocks.[2]

Chile: Former user. 4 vehicles delivered in 2008, and returned in January 2011. Equipment originally operated by the Bundeswehr. Order of 30 vehicles cancelled due to high overhaul/upgrade costs

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 10:48 pm
por Carlos Lima
Túlio escreveu:Há outra hipótese: talvez ele não persiga FLARES - me parece ter sido algo semelhante a isso a 'isca usada - e isso é BOM!!!
Ou seja...

O acerto é na verdade... erro!!! :lol:

Os testes do dia anterior então foram os ruins (porque acertaram mais flares) e os do dia da apresentação foram os bons (porque erraram mais flares)...

:mrgreen:

[]s
CB_Lima

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 11:01 pm
por Piffer
Como eu disse, eu não vi como o negócio foi realizado. Tendo em vista que era uma demonstração importante, e não um adestramento, com certeza algo deu errado.

Existe aquela ideia leiga que o míssil vai buscar a maior fonte de calor, quando na verdade ele busca uma faixa de frequência específica.

Motores a turbina funcionam sempre numa mesma faixa de temperatura, entre 550 e 800 graus (com variações para mais e para menos em situações específicas). Essa faixa de temperatura emite radiação infravermelha com o comprimento de onda na faixa que eu falei (3 a 5 micrometros). Essa é a faixa que é buscada pelos mísseis guiados por IR. Como o Tucano e o Bandeirante tem motor a turbina, irão emitir nessa faixa e serão alvos válidos.

Um flare inicia sua queima acima de 2000ºC, portanto fora da faixa. Durante um curto período, ele estará na faixa e depois já está abaixo disso. Por isso que existem padrões de lançamentos de flares específicos para cada ameaça (nunca é um único flare e nunca é um lançamento contínuo).

Um drone que reboca um flare será durante algum tempo um alvo válido mas, com certeza, não simula o motor de uma aeronave.

Não acredito que tenha havido uma operação errada do míssil por parte dos atiradores. Pode ter havido sim uma descoordenação quanto ao momento certo de atirar no flare.

Abraços,

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 11:33 pm
por P. K. Liulba
Um amigo nosso, que tem acesso as tabelas de exercícios com os Iglas, afirmou que a ordem de acerto destes é de 80%.
:wink:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 11:50 pm
por P. K. Liulba
O problema do Mistral, é que ele pesa pouco mais de 24Kg. Por isso ele aparece sempre em um pedestal. É bem verdade que se pode montar e desmontar estes pedestais em minutos, bem como se pode usá-los em veículos, mas... Para uma coluna de infantaria avançando no meio da selva, carregar um sistema de 25kg e os pedestais não deve ser algo muito prático.
Portabilidade é a parte principal, no conceito de um MANPAD.

Outro problema relatado do MANPAD gaulês, isto pelos finlandeses, é que a cabeça de busca IR deste é bem sensível, e não muito imune as iscas (flares).
A informação é pública.

Fato é que os MANPADS estão crescendo no peso. Ganharam cerca de 5 kg. Passaram da faixa de 14~15Kg, para 17~19Kg. O Mistral, no entanto, nasceu pesado: 24Kg.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Out 27, 2011 11:58 pm
por P. K. Liulba
Hader escreveu:Bom, uma quantidade muito grande destes mísseis viraram fumaça no deserto líbio... Neste exato momento centenas de SOfs estão feito perdigueiros cruzando o país e vizinhos em busca deles. Grandes quantias de $$$ estão sendo colocadas no mercado negro para reaver este material. Mas é certo que parte dele vá parar nas mãos de quem não deve. Desta forma, é apenas uma questão de tempo para descobrir o quanto este sistema é eficiente. Ao menos contra aviões comerciais...

[]'s
Quando a desgraça acontecer, poderemos debitá-la, também, na conta da OTAN?

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Sex Out 28, 2011 12:01 am
por JL
O post do major Piffer, apresenta uma explicação plausível, que pelo que entendi é uma questão de "timer" o míssil tem que ser disparado e realizar a sua trajetória na janela de tempo em que o flare emite a radiação na faixa específica que atrai o sensor do Igla.

Isso levanta algumas questões:

1-) Não se divulga que o sensor do Igla é aprova de flares, então como ele é atraído por um flare na cauda de um aeromodelo, não deveria. Ele somente deveria seguir uma turbina. Pois se o flare utilizado emite IR no comprimento de onda específico que o míssil segue, então ele é uma contramedida, um flare deste tipo rebocado pelo caça será um engodo eficiente.

2-) Os israelenses já abateram alvos, do tipo UAV com motor a pistão de baixa potência usando o Python e os alvos não tinham flares para atrair o míssil. Ou seja se o alvo for um Predador ou um Hermes então o Igla não serve.

3-) O problema é o alvo. Poder ser que o alvo, por razões de custo, tenha sido projetado no limite. Mas então porque os russos aprovaram o modelo brasileiro para o teste.

4-) No lote de mísseis do EB tem mísseis bons e mísseis defeituosos. Não existe algum tipo de bancada ou equipamento de teste para determinar se todos os componentes estão bons, sem ter que disparar o míssil.

Uma questão como era o alvo usado pelos suecos no RBS 70. alguém sabe.