MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Exemplo de como se faz uma análise vazia. Falam difícil e ignoram fatos da realidade.
Depois me perguntam por que não aprovam nada na ANPEC 2012, encontro dos fodões que acontece todo.
Depois me perguntam por que não aprovam nada na ANPEC 2012, encontro dos fodões que acontece todo.
- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
A magnitude dos gastos com juros
Autor(es): Sergio Lamucci
Valor Econômico - 28/12/2012
Fonte: http://clippingmp.planejamento.gov.br/c ... -com-juros
A discussão sobre política fiscal no Brasil costuma deixar em segundo plano as despesas financeiras, apesar de os gastos com juros do setor público superarem com folga os R$ 200 bilhões por ano. Nos 12 meses até outubro, a diferença entre os juros pagos e os recebidos pelo conjunto formado por União, Estados, municípios e estatais (exceto Petrobras e Eletrobrás) somou R$ 217 bilhões, ou cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa montanha de dinheiro equivale a quase 11 vezes o orçamento de 2012 do Bolsa Família, que beneficia 13,7 milhões de famílias.
A boa notícia é que os gastos financeiros estão em queda, tanto em valores absolutos como em proporção do PIB. O corte expressivo da taxa Selic desde o ano passado colaborou para reduzir as despesas líquidas com juros, que em janeiro deste ano haviam atingido R$ 237 bilhões no acumulado em 12 meses, ou 5,7% do PIB. Os gastos líquidos levam em conta o saldo entre os juros pagos e recebidos pelo setor público.
O ponto é que a diminuição das despesas com juros tem sido mais lenta que a sugerida pelo tombo da Selic - de agosto de 2011 a outubro de 2012, caiu de 12,5% para 7,25% ao ano. Como adverte há tempos o especialista em contas públicas José Roberto Afonso, a Selic deixou de ser uma boa referência para a magnitude dos gastos com juros no Brasil. O custo efetivo da dívida líquida do setor público, dado pela chamada taxa implícita, é hoje muito mais alto que a Selic, além de ter caído menos, diz Afonso, assessor técnico da subcomissão de assuntos tributários do Senado. A taxa implícita acumulada em 12 meses recuou de 16,7% ao ano em agosto de 2011 para 15,3% em outubro de 2012, uma queda de 8,4% em termos relativos. Nesse período, a Selic em 12 meses caiu de 11,4% para 9,2%, uma baixa de 19,3%.
Despesas financeiras superam R$ 200 bilhões
A Selic influencia hoje menos os gastos com juros em parte porque corrige uma fatia menor da dívida pública. Os papéis prefixados ou atrelados à inflação respondem por mais de três quartos da dívida interna em títulos do governo federal.
Outro motivo fundamental é que, nos últimos anos, houve um aumento expressivo dos reservas internacionais e dos empréstimos do Tesouro para os bancos públicos. Com isso, cresceu a diferença entre o rendimento e o prazo dos ativos do setor público (como as reservas e os empréstimos aos bancos) e os seus passivos (como os títulos da dívida), o que fez saltar a distância entre a taxa implícita e a Selic.
As reservas internacionais estão hoje próximas de US$ 380 bilhões. No fim de 2004, estavam abaixo de US$ 53 bilhões. Ao comprar dólares no mercado, o BC aumenta o volume de reais na economia, retirados de circulação por meio de operações compromissadas, pelas quais vende títulos públicos, com a promessa de recomprá-los, pagando juros próximos à Selic. Os dólares adquiridos pelo BC, por sua vez, são aplicados no exterior a taxas bem mais baixas do que a Selic. O custo de ter reservas elevadas é alto, ainda que o recuo recente dos juros básicos por aqui tenha diminuído a distância das taxas em vigor nos países desenvolvidos.
Há discussão entre os economistas se vale a pena continuar a acumular reservas internacionais, mas elas são um trunfo importante para proteger o país em caso de agravamento do cenário externo, caso haja risco de diminuição ou interrupção do fluxo de capitais. Depois da quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008, o nível elevado de reservas contribuiu para reduzir o impacto da crise global sobre o Brasil.
Os empréstimos para os bancos públicos aumentaram muito depois da crise de 2008. Os créditos do Tesouro para instituições financeiras oficiais pularam de R$ 14 bilhões em 2007 para os atuais R$ 390 bilhões, com os empréstimos para o BNDES totalizando R$ 354,6 bilhões. "É um volume enorme, que não para de subir", diz Afonso. Os aportes continuaram a ser realizados em montantes significativos, mesmo num quadro bem diverso do registrado em 2008 e 2009, quando os bancos privados travaram o crédito.
Afonso aposta em novos empréstimos do Tesouro para o BNDES no ano que vem, lembrando que o governo anunciou a prorrogação até o fim de 2013 do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), a linha subsidiada do banco para financiar bens de capital, no valor de R$ 100 bilhões. Para fazer essas operações, o Tesouro lança títulos em grande parte atrelados à Selic, e fica com créditos junto ao BNDES corrigidos pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que em janeiro vai cair dos atuais 5,5% para 5% ao ano. A diferença entre as taxas é menor do que no passado, mas a Selic ainda está mais alta que a TJLP, havendo também um descasamento de prazos entre créditos e débitos do Tesouro. Tudo isso contribui para manter elevada a distância entre o custo média da dívida e os juros básicos. Afonso critica ainda o fato de esses empréstimos não constarem do orçamento, não passando pelo crivo do Congresso.
A expectativa dominante entre os analistas é que a Selic ficará muito tempo nos atuais 7,25%. Mesmo quando voltar a subir, a taxa não tende aumentar com força. Juros básicos de dois dígitos parecem hoje fora do radar. Nesse cenário, os gastos financeiros do setor público deverão seguir em baixa, mas o ritmo de queda poderá frustrar os que esperam uma grande economia de juros por causa da queda da Selic.
O recuo dos juros básicos é positivo, mas não vai se traduzir numa redução expressiva dos gastos financeiros, diz Afonso. Para ele, a Selic mais baixa não vai abrir um grande espaço fiscal para cortes de impostos ou elevação dos investimentos do governo em infraestrutura.
Em 2011, o saldo entre o que o setor público pagou e recebeu de juros ficou em R$ 236,7 bilhões, ou 5,7% do PIB. Neste ano, o número pode ficar na casa de 4,8% do PIB, o equivalente a cerca de R$ 212 bilhões. Para um país que já gastou mais de 9,5% do PIB com juros, como nos 12 meses até agosto de 2003, os quase 5% do PIB até parecem razoáveis, mas ainda é muito dinheiro - para comparar, a União deve investir algo como 1% do PIB neste ano, sem incluir os subsídios ao programa Minha Casa, Minha Vida.
- Sterrius
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
vejamos se entendi direito!
Os juros baixos na pratica vão demorar um pouquinho ainda pra engatar de vez correto?
Os juros baixos na pratica vão demorar um pouquinho ainda pra engatar de vez correto?
- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Pesquisadores apontam necessidade de políticas industrais em 2013 (Site da UnB, 28/12/2012)
Fonte: http://jlcoreiro.wordpress.com/2012/12/ ... -28122012/
Posted by jlcoreiro in Associação Keynesiana Brasileira, Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento,
Economistas da UnB analisam desafios para o crescimento do PIB e dizem que medidas de incentivo devem beneficiar também os empresários
“Quero um pibão grandão”, disse a presidente Dilma Rousseff quando perguntada qual o presente que gostaria de ganhar em 2013. Para alcançar tal resultado, depois de um baixo crescimento em 2012 (cerca de 1,5%), o governo anunciou medidas que buscam estimular a renda e o consumo, como o aumento do salário mínimo para R$ 678 e novas reduções nas taxas de juros. Para os professores do Departamento de Economia da UnB, essas ações são importantes, mas é preciso também dar mais atenção aos outros atores sociais, principalmente as empresas.
“Essas medidas, embora sejam importantes para não deixar a economia parar, por si só não bastam. Nosso problema é estrutural. O que estamos percebendo é uma enorme desconfiança do empresariado em relação ao cenário que o Brasil e o mundo vão viver em 2013?, afirma o professor José Matias-Pereira. Maria Lourdes Mollo, da Associação Keynesiana Brasileira, destaca que há muito tempo a indústria brasileira cresce de forma lenta. “A situação da indústria que ficou problemática ao longo dos últimos anos, seja na geração de emprego, produto e renda. Isso se relaciona com a perda de competitividade em relação ao câmbio, mas agora é preciso uma política industrial deliberada. Uma política de inovação tecnológica para que possa sair dessa letargia”, diz a professora.
“O que falta é um estímulo de base mais permanente”, afirma José Carlos Oliveira. “O enfoque do governo é parcial. Para quem recebe, salário é renda, mas para quem paga, é custo. Precisamos investir em infraestrutura, ter energia confiável”, afirma o especialista. “Essas medidas anunciadas foram feitas em 2012 e não deram resultados”.
FIM DE UM CICLO – O professor Flávio Basílio tem uma visão diferente. Para ele, antes de tudo é preciso esperar que as ações atuais mostrem resultados antes de se pensar em outras mudanças. “Desde 2008, a economia vem passando por profundas transformações. A taxa real de juros cai de 7% para 1,7% em 2012. A redução da taxa média de juros bancária para pessoas físicas caiu 25%. Além disso, a gente percebe desoneração da folha de pagamento em vários setores, como a construção civil. Isso acaba mudando a estrutura da economia brasileira. Essas medidas ainda não entraram totalmente em vigor”, analisa. Ele acredita que é bastante possível que o Brasil chegue ao fim do ano com um crescimento em torno de 4%. “Acho que não é preciso fazer mais, é preciso dar tempo”.
Joaquim Pinto de Andrade, diretor do Departamento de Economia, vê o fim de um ciclo na economia brasileira. “Algumas medidas já estão fazendo a diferença. Estamos no final de um ciclo, os estoques das indústrias estão começando a cair, e isso pode significar aumento dos investimentos. Apesar da estagnação, o emprego não caiu, e isso não é ruim”, afirma. Para ele, isso indica que os empresários terão mais motivos para investir na produção em 2013, o que é uma boa notícia. Ainda assim, ele adverte que é preciso fazer mais pelas empresas. “Reduzir a carga tributária pode estimular os empresários, mas está faltando uma política estruturante, conjuntural”.
José Matias-Pereira acredita que as reformas que o Brasil precisa são as profundas, começando inclusive por mudanças no Ministério da Fazenda. “A equipe econômica já deu sinais de cansaço, é fundamental alguém que possa mexer nessas estruturas. Tem que ser alguém com capacidade enorme de articulação para envolver todos os atores econômicos”, afirma. “É preciso mudar o modelo econômico brasileiro. Adotar medidas macro e microeconômicas, que façam com que o país reencontre a trilha do crescimento. Os números dizem que esse caminho foi perdido”.
- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Sim senhor.Sterrius escreveu:vejamos se entendi direito!
Os juros baixos na pratica vão demorar um pouquinho ainda pra engatar de vez correto?
Porém seria um desastre não crescer e pagar 10% do PIB em juros.
- LeandroGCard
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
E como se chama crescer só 1% a.a. e pagar 5% do PIB de juros? Escândalo?Bourne escreveu:Sim senhor.Sterrius escreveu:vejamos se entendi direito!
Os juros baixos na pratica vão demorar um pouquinho ainda pra engatar de vez correto?
Porém seria um desastre não crescer e pagar 10% do PIB em juros.
Veja que esta despesa financeira é o ítem mais pesado do orçamento federal, e isso não é pouca coisa não. E é um dinheiro que é jogado pelo ralo, não produz absolutamente nada, é mais uma herança maldita dos governos passados que achavam lindo combater inflação com endividamento público galopante (e todo mundo batia palmas e ainda sente saudades ).
Não daria para ir recomprando os papéis de juros mais altos adiantadamente, financiando esta compra com papéis novos pagando algo mais próximo da Selic?
Leandro G. Card
- Clermont
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Alerta 2013.
Cristovam Buarque - Blog do Noblat, 29.12.12.
O ano de 2012 termina com o país apresentando seu menor índice de desemprego da história, os turistas brasileiros gastando 20 bilhões de dólares no exterior, a desigualdade diminuindo e o salário médio do trabalhador subindo.
Quase tudo permitiria fazer do último artigo do ano um momento de celebração. Mas, ao invés de um tradicional Feliz Ano Novo, é mais correto alertar para os riscos adiante.
A inflação mostra sinais de sair do controle. A taxa seria ainda maior se não fossem as medidas artificiais de controle de preços, que não podem durar muito, e vão cobrar um preço alto quando se esgotarem como, por exemplo, a repressão ao preço do combustível, que desequilibra financeiramente a Petrobrás.
Cabe alertar que a inflação sobre os bens de consumo das camadas mais pobres, em quase 8% este ano, reduz substancialmente os resultados da Bolsa Família e os aumentos no Salário Mínimo.
O reduzido desempenho do PIB tem características estruturais que dificilmente serão superadas de maneira estável, se a economia não for capaz de fazer duas inflexões.
Primeira, mudar a exagerada preferência pelo consumo que sacrifica a poupança. O Brasil consumidor de hoje inibe a taxa de crescimento no futuro, por falta de poupança. Esta falta de poupança está vinculada não apenas à preferência pelo consumo, mas também à falta de oportunidades de investimento nos setores mais dinâmicos da economia moderna.
Por isso, a segunda inflexão é desenvolver a capacidade de inovação para a economia brasileira oferecer oportunidades, no setor de produtos de alta tecnologia, o que exige uma revolução educacional ainda não iniciada, nem mesmo anunciada em 2012.
É necessário alertar para o aumento nos gastos públicos que seguirão pressionando ainda mais o risco de elevação da inflação.
Como se não bastassem os alertas sobre a economia, o Brasil precisa ver outros riscos adiante.
O ano começa com enfrentamento entre os poderes: o Poder Executivo demonstra cada vez mais seu poder hegemônico, desrespeitando o Congresso Nacional que, subserviente, aceita aprovar tudo que o governo determina, e acumula 3.060 vetos presidenciais sem votação; o STF tomando medidas que se contrapõem à vontade do Congresso que, por incompetência, inapetência ou descuido para legislar de forma clara, dá a Justiça o poder e a obrigação de interpretar a Constituição, legislando porque os congressistas não legislam.
Não por nossa vontade, poderemos enfrentar a perda de mercados externos dos nossos produtos, majoritariamente primários, pela crise econômica mundial ou por fenômenos naturais, afetando a estabilidade monetária, o crescimento da economia e mesmo a sustentabilidade e a eficiência dos programas sociais.
O ano de 2012 faz parte de um ciclo de 20 anos de contínuo avanço, mas é preciso alertar que os pilares deste período estão a se esgotar.
Por isso, ao lado da celebração do ano que termina, precisamos alertar para o futuro que começa em 2013.
Cristovam Buarque - Blog do Noblat, 29.12.12.
O ano de 2012 termina com o país apresentando seu menor índice de desemprego da história, os turistas brasileiros gastando 20 bilhões de dólares no exterior, a desigualdade diminuindo e o salário médio do trabalhador subindo.
Quase tudo permitiria fazer do último artigo do ano um momento de celebração. Mas, ao invés de um tradicional Feliz Ano Novo, é mais correto alertar para os riscos adiante.
A inflação mostra sinais de sair do controle. A taxa seria ainda maior se não fossem as medidas artificiais de controle de preços, que não podem durar muito, e vão cobrar um preço alto quando se esgotarem como, por exemplo, a repressão ao preço do combustível, que desequilibra financeiramente a Petrobrás.
Cabe alertar que a inflação sobre os bens de consumo das camadas mais pobres, em quase 8% este ano, reduz substancialmente os resultados da Bolsa Família e os aumentos no Salário Mínimo.
O reduzido desempenho do PIB tem características estruturais que dificilmente serão superadas de maneira estável, se a economia não for capaz de fazer duas inflexões.
Primeira, mudar a exagerada preferência pelo consumo que sacrifica a poupança. O Brasil consumidor de hoje inibe a taxa de crescimento no futuro, por falta de poupança. Esta falta de poupança está vinculada não apenas à preferência pelo consumo, mas também à falta de oportunidades de investimento nos setores mais dinâmicos da economia moderna.
Por isso, a segunda inflexão é desenvolver a capacidade de inovação para a economia brasileira oferecer oportunidades, no setor de produtos de alta tecnologia, o que exige uma revolução educacional ainda não iniciada, nem mesmo anunciada em 2012.
É necessário alertar para o aumento nos gastos públicos que seguirão pressionando ainda mais o risco de elevação da inflação.
Como se não bastassem os alertas sobre a economia, o Brasil precisa ver outros riscos adiante.
O ano começa com enfrentamento entre os poderes: o Poder Executivo demonstra cada vez mais seu poder hegemônico, desrespeitando o Congresso Nacional que, subserviente, aceita aprovar tudo que o governo determina, e acumula 3.060 vetos presidenciais sem votação; o STF tomando medidas que se contrapõem à vontade do Congresso que, por incompetência, inapetência ou descuido para legislar de forma clara, dá a Justiça o poder e a obrigação de interpretar a Constituição, legislando porque os congressistas não legislam.
Não por nossa vontade, poderemos enfrentar a perda de mercados externos dos nossos produtos, majoritariamente primários, pela crise econômica mundial ou por fenômenos naturais, afetando a estabilidade monetária, o crescimento da economia e mesmo a sustentabilidade e a eficiência dos programas sociais.
O ano de 2012 faz parte de um ciclo de 20 anos de contínuo avanço, mas é preciso alertar que os pilares deste período estão a se esgotar.
Por isso, ao lado da celebração do ano que termina, precisamos alertar para o futuro que começa em 2013.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
A menos que o papel de a opção do governo de encerrar o contrato antecipadamente com juros proporcionais (e eu duvido que alguém topasse isso), esses papéis estão supervalorizados no mercado, por exemplo, se inicialmente era 20% de juros e ele vence em 31/12/2013, quando o governo deveria pagar 100 reais por ele, hoje ele deve estar sendo negociado por uns 93 reais, não 80, alias, o governo recompra esses papéis de tempos em tempos para atingir a meta SELIC.LeandroGCard escreveu:Não daria para ir recomprando os papéis de juros mais altos adiantadamente, financiando esta compra com papéis novos pagando algo mais próximo da Selic?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Contas públicas fecham no vermelho pela primeira vez no governo Dilma
Atualizado: 29/12/2012 02:04, estadao.com.br
Em meio à desaceleração do crescimento e ao aumento das desonerações tributárias, o governo perdeu o controle dos gastos e chegou ao final de 2012 com enorme dificuldade para o cumprimento da meta fiscal. Pela primeira vez no governo Dilma Rousseff, as contas do setor público fecharam um mês no vermelho. As despesas da União, Estados, municípios e estatais ficaram R$ 5,5 bilhões acima das receitas em novembro.
O resultado negativo quebrou uma sequência de 31 meses sucessivos de superávits, acendendo a luz amarela para o quadro de deterioração da política fiscal. O último déficit, de R$ 158,6 milhões, foi em março de 2010, ainda no governo Lula.
O resultado negativo de novembro é o maior desde dezembro de 2008, quando as contas públicas fecharam com déficit de R$ 20,9 bilhões.
O tamanho do rombo sinalizou que a equipe econômica terá de abater um volume maior de despesas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para cumprir a meta de superávit primário - economia feita para o pagamento das despesas com juros da dívida pública - fixada para este ano, de R$ 139,8 bilhões. A política fiscal permite esse abatimento por se tratar de despesas com investimentos.
Oficialmente, o governo informou que pretende abater R$ 25,6 bilhões dos gastos com o PAC. Mas, com o déficit de novembro, as contas públicas teriam de registrar um superávit de quase R$ 32 bilhões em dezembro para que a meta ajustada fosse cumprida com esse volume de abatimento previsto.
A maior dor de cabeça para o governo está justamente no fato de que as despesas pagas do PAC somaram até novembro apenas R$ 28,4 bilhões. Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o governo pode abater até R$ 40,6 bilhões de despesas do PAC, mas é pouco provável que consiga gastar todo esse dinheiro até o final do ano, o que diminui a margem para o abatimento.
Acumulado. Com o resultado de novembro, o superávit acumulado no ano caiu para R$ 82,69 bilhões, o que corresponde a apenas 1,93% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o superávit primário somava o equivalente a 3,11% do PIB.
Para piorar o quadro fiscal, além da elevação das despesas e das desonerações, o Ministério da Fazenda aprovou o aumento da liberação de endividamento dos Estados para gastos com investimentos, o que afetou o resultado das contas dos governos regionais e aumentou o buraco a ser coberto pelo governo federal para o cumprimento da meta.
Até novembro, as contas dos Estados e municípios apresentaram um superávit de R$ 24,6 bilhões, patamar muito distante da meta de R$42,8 bilhões a ser cumprida pelos prefeitos e governadores. A Fazenda se comprometeu a cobrir a diferença.
Para o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, o déficit de novembro decorre do crescimento das despesas em ritmo muito maior do que as receitas. Ele ponderou, no entanto, que se deve analisar esse resultado no contexto da conjuntura econômica deste ano e, por isso, na sua avaliação, o desempenho fiscal foi favorável em 2012.
"O cenário se configurou adverso. Tivemos ajustes da projeção do PIB e o contexto influenciou a área fiscal, tanto pelo lado das receitas, quanto pelas despesas"", disse.
Pelos dados do Tesouro Nacional, enquanto as receitas do governo cresceram até novembro 6,4%, as despesas avançaram 12,4%. O secretário do Tesouro, Arno Augustin, evitou ontem comentar a possibilidade de o governo ter de fazer um abatimento na meta superior aos R$ 25,6 bilhões previstos, mas garantiu que a meta fiscal ajustada será alcançada.
Ele antecipou que o superávit do governo central (Tesouro, BC e Previdência) em dezembro será de dois dígitos. Segundo ele, a arrecadação e o repasse de dividendos das estatais para os cofres públicos serão maiores em dezembro, enquanto as despesas serão menores.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/economia/cont ... erno-dilma
Atualizado: 29/12/2012 02:04, estadao.com.br
Em meio à desaceleração do crescimento e ao aumento das desonerações tributárias, o governo perdeu o controle dos gastos e chegou ao final de 2012 com enorme dificuldade para o cumprimento da meta fiscal. Pela primeira vez no governo Dilma Rousseff, as contas do setor público fecharam um mês no vermelho. As despesas da União, Estados, municípios e estatais ficaram R$ 5,5 bilhões acima das receitas em novembro.
O resultado negativo quebrou uma sequência de 31 meses sucessivos de superávits, acendendo a luz amarela para o quadro de deterioração da política fiscal. O último déficit, de R$ 158,6 milhões, foi em março de 2010, ainda no governo Lula.
O resultado negativo de novembro é o maior desde dezembro de 2008, quando as contas públicas fecharam com déficit de R$ 20,9 bilhões.
O tamanho do rombo sinalizou que a equipe econômica terá de abater um volume maior de despesas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para cumprir a meta de superávit primário - economia feita para o pagamento das despesas com juros da dívida pública - fixada para este ano, de R$ 139,8 bilhões. A política fiscal permite esse abatimento por se tratar de despesas com investimentos.
Oficialmente, o governo informou que pretende abater R$ 25,6 bilhões dos gastos com o PAC. Mas, com o déficit de novembro, as contas públicas teriam de registrar um superávit de quase R$ 32 bilhões em dezembro para que a meta ajustada fosse cumprida com esse volume de abatimento previsto.
A maior dor de cabeça para o governo está justamente no fato de que as despesas pagas do PAC somaram até novembro apenas R$ 28,4 bilhões. Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o governo pode abater até R$ 40,6 bilhões de despesas do PAC, mas é pouco provável que consiga gastar todo esse dinheiro até o final do ano, o que diminui a margem para o abatimento.
Acumulado. Com o resultado de novembro, o superávit acumulado no ano caiu para R$ 82,69 bilhões, o que corresponde a apenas 1,93% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o superávit primário somava o equivalente a 3,11% do PIB.
Para piorar o quadro fiscal, além da elevação das despesas e das desonerações, o Ministério da Fazenda aprovou o aumento da liberação de endividamento dos Estados para gastos com investimentos, o que afetou o resultado das contas dos governos regionais e aumentou o buraco a ser coberto pelo governo federal para o cumprimento da meta.
Até novembro, as contas dos Estados e municípios apresentaram um superávit de R$ 24,6 bilhões, patamar muito distante da meta de R$42,8 bilhões a ser cumprida pelos prefeitos e governadores. A Fazenda se comprometeu a cobrir a diferença.
Para o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, o déficit de novembro decorre do crescimento das despesas em ritmo muito maior do que as receitas. Ele ponderou, no entanto, que se deve analisar esse resultado no contexto da conjuntura econômica deste ano e, por isso, na sua avaliação, o desempenho fiscal foi favorável em 2012.
"O cenário se configurou adverso. Tivemos ajustes da projeção do PIB e o contexto influenciou a área fiscal, tanto pelo lado das receitas, quanto pelas despesas"", disse.
Pelos dados do Tesouro Nacional, enquanto as receitas do governo cresceram até novembro 6,4%, as despesas avançaram 12,4%. O secretário do Tesouro, Arno Augustin, evitou ontem comentar a possibilidade de o governo ter de fazer um abatimento na meta superior aos R$ 25,6 bilhões previstos, mas garantiu que a meta fiscal ajustada será alcançada.
Ele antecipou que o superávit do governo central (Tesouro, BC e Previdência) em dezembro será de dois dígitos. Segundo ele, a arrecadação e o repasse de dividendos das estatais para os cofres públicos serão maiores em dezembro, enquanto as despesas serão menores.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/economia/cont ... erno-dilma
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Putz...
http://www.contasabertas.com.br/WebSite ... eSupport=1
União investiu menos da metade dos recursos previstos para 2012
Dyelle Menezes
Do Contas Abertas
Passados onze meses do início do ano, a União investiu apenas 45% dos R$ 90,4 bilhões previstos para 2012. O percentual equivale a R$ 39,7 bilhões aplicados entre janeiro e novembro deste exercício. Desse montante, cerca de R$ 23,4 bilhões foram provenientes de restos a pagar, ou seja, compromissos assumidos em anos anteriores, mas não pagos nos exercícios. Do total de recursos autorizados para o ano, R$ 58,8 bilhões foram empenhados, ou seja, reservados em orçamento.
O baixo ritmo de investimentos influenciou o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que cresceu apenas 0,6% no último trimestre, surpreendendo economistas e o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega. O PIB é a soma dos bens e riquezas do País.
O montante aplicado neste ano é 10,5% maior do que o do mesmo período de 2011 (R$ 35,9 bilhões), porém é 8,3% menor do que 2010, quando os investimentos chegaram à cifra recorde de R$ 43,3 bilhões e a economia cresceu 7,5%. Os valores foram atualizados pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas. (veja tabela)
Em 2012, a nova projeção do ministro da Fazenda para o PIB é de 2%. Segundo Mantega, o governo aguarda os indicadores do quarto e último trimestre do ano para eventual alteração na previsão. "Dependemos do quarto trimestre que está em curso", disse.
Contudo, depois do terceiro trimestre ter apresentado crescimento de 0,6% na comparação com o segundo trimestre deste ano, analistas e investidores do mercado financeiro diminuíram mais uma vez a expectativa de crescimento da economia e baixaram a projeção de fechamento do PIB este ano de 1,54% para 1,27%.
O professor de economia da Universidade de Brasília, Flávio Basílio, ressalta que o investimento público é muito importante para a dinâmica do PIB. “Normalmente, o setor privado não tem dinheiro para realizar grandes obras, e o setor público é que complementa e torna possível o investimento”, afirma. Assim, a relação entre o desempenho do investimento público e do privado é essencial para a expansão da economia.
Basílio ressaltou ao Contas Abertas outro problema. “O estímulo da nossa economia tem ido muito para o lado do consumo. O governo baixou o IPI, tem baixado os juros, o que estimula a demanda. A nova necessidade é tratar dos problemas estruturais, dos investimentos públicos”, afirma.
Segundo o economista Newton Marques, é primordial que o investimento público seja retomado para que a economia seja aquecida. “O setor público precisa sinalizar positivamente para o setor privado e isso só acontece por meios dos próprios investimentos. O setor privado acompanha o ritmo de investimento do setor público”, explica.
Marques acrescenta que para isso os investimentos da União precisam apresentar mais regularidade. “O governo precisa implementar medidas de longo prazo e não apenas apagar incêndios. A ideia é que tenhamos uma estratégia, um planejamento, como o plano de desenvolvimento dos militares, por exemplo. Os investimentos são insuficientes”, ressalta.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a retomada do investimento já começou no país. "A recaída da crise internacional que se deu em 2011 e 2012 prejudicou o ritmo dos investimentos neste ano, mas a retomada já começou", afirmou Mantega.
"Qualquer economista iniciado sabe que, em períodos de crise importantes, o investimento é o primeiro a se retrair e o último a voltar, depois que o consumo e a indústria reaceleram", completou. O ministro comparou ainda este ano a 2009, quando o investimento só foi retomado no último trimestre. Mantega afirmou também que, desde que assumiu a Pasta da Fazenda, em 2006, não faltaram investimentos até 2011.
"Nosso PIB cresceu em média 4,2% ao ano (de 2006) até 2011, uma das maiores médias de nossa história", disse Mantega. "E foi o investimento que puxou o crescimento nesse período, com uma expansão de 9,5% ao ano em média, mais do que o dobro do crescimento do PIB".
Crise à distância
Na semana passada, Mantega afirmou que a redução do desemprego e o aumento da renda no país, com consequente diminuição da desigualdade, como indicadores positivos de que o Brasil está se tornando "um grande país de classe média".
"A verdade é que a população brasileira conhece mais a crise pelos veículos de comunicação do que pelo seu dia a dia", disse. "Finalmente o crescimento econômico tem sido colocado a serviço da sociedade".
Mantega destacou também a redução dos juros, a desvalorização do real, que "reposiciona o Brasil na guerra cambial", a desoneração de impostos, a futura redução das contas de energia e os projetos de infraestrutura como fatores de uma "revolução silenciosa", que permitirão atingir um crescimento maior por um longo período.
"Naturalmente a crise da zona do euro e os problemas da economia norte-americana estão retardando os avanços da economia brasileira. O ano de 2012 foi difícil, começou com desaceleração da economia, mas termina com ela acelerando rumo a outro ciclo de forte expansão e dinamismo", concluiu.
Aumento com despesas correntes
Enquanto os investimentos não apresentaram regularidade entre 2010 e 2012, os gastos com despesas correntes só cresceram nos últimos sete anos. Em valores constantes, em 2006, R$ 462,5 bilhões foram despendidos para esse tipo de gasto. Neste ano, os valores chegaram a R$ 671,4 bilhões.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Dependendo das datas utilizadas nesta apuração os valores brasileiros estão muito distorcidos pelo câmbio (bastante alto em 2001 e muito baixo recentemente e ainda agora).marcelo l. escreveu:
Não tenho dados para afirmar, mas minha impressão é que o problema que afeta a competitividade de nossas empresas é menos o custo da hora trabalhada em si e mais a baixa produtividade de ter fábricas velhas e defasadas, fabricando produtos obsoletos, sem engenharia para desenvolver produtos novos realmente competitivos e acostumadas a vender por preços absurdamente altos devido à falta de concorrência típica de um mercado fechado como ainda é o nosso.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
A questão do custo da hora trabalhada mesmo fazendo algumas ressalvas pertinentes dá para ver que houve melhora, mas como o bom contrato social seria melhor ganhar competitividade mexendo em outros componentes, por que não queremos com todo respeito aos países tem como política interna, isso leva a divergências, greves etc.LeandroGCard escreveu:Dependendo das datas utilizadas nesta apuração os valores brasileiros estão muito distorcidos pelo câmbio (bastante alto em 2001 e muito baixo recentemente e ainda agora).
Não tenho dados para afirmar, mas minha impressão é que o problema que afeta a competitividade de nossas empresas é menos o custo da hora trabalhada em si e mais a baixa produtividade de ter fábricas velhas e defasadas, fabricando produtos obsoletos, sem engenharia para desenvolver produtos novos realmente competitivos e acostumadas a vender por preços absurdamente altos devido à falta de concorrência típica de um mercado fechado como ainda é o nosso.
Leandro G. Card
E mesmo no atual patamar, é claro para o país que quero a hora trabalho deveria ainda ter melhor rendimento, claro se as condições forem dadas, não adianta aumentos por decreto por que elevará a inflação.
Mas, vários ajustes serão necessários, a melhora da produtividade precisa ser um programa amplo, como não dá para governo criar monopólios altamente lucrativos e fingir que isso é não custo como no passado, vai ter que agora atacar os "preços administrados", combate a burocracia e corrupção, repensar as universidades etc.
Os ganhos como é um processo longo muitas vezes não aparecem, mas é preciso analisar todos os núcleos formadores do custo sempre e ver que alguns apesar de aumentarem (como salários) podem ser bom, mas nos leva a necessidade de diminuir outros.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Ainda existem alguns probleminhas adicionais para exportar
Fonte: http://www.academia.edu/2327389/O_desaf ... os_15_anos
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Tesouro confirma resgate de recursos do Fundo Soberano para reforçar superávit primário em 2012
04/01/2013 - 11h34
Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, confirmou hoje (4) que o resgate de R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano do Brasil (FSB) teve o objetivo de reforçar o caixa do Tesouro Nacional e ajudar o governo a cumprir a meta de superávit primário de 2012. A meta estabelecida é R$ 139,8 bilhões.
“Nós baixamos uma parte do valor [do FSB], que vai para o superávit primário. O que importa é que tem sim um resgate para o primário de R$ 12,4 bilhões. Assim como ele foi antes uma despesa, agora volta como uma receita”, disse.
O Diário Oficial da União publicou esta semana três medidas tomadas no dia 31 de dezembro de 2012 que permitiram o ingresso de quase R$ 15,8 bilhões nos cofres do governo. Uma delas foi autorizada pela Portaria 769, que permitiu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social (BNDES) comprar com títulos do governo federal ações da Petrobras que estavam no Fundo Soberano, captando com a operação R$ 8,847 bilhões para os cofres do Tesouro.
Criado pelo governo em 2008 por meio da Lei 11.887/08, o fundo foi idealizado para enfrentar os efeitos de crises internas ou externas. Funciona como uma poupança e não impede que seja usado no cumprimento da meta de superávit primário das contas públicas.
Na engenharia financeira, foi tomada outra medida para reforçar o caixa do Tesouro Nacional. O BNDES antecipou dividendos (lucro pago a acionistas) de R$ 2,317 bilhões ao governo. Nessa mesma linha de captação de recursos, a Caixa Econômica Federal repassou ao Tesouro R$ 4,69 bilhões também em dividendos. Somando todos esses valores, chega-se ao total de R$ 15,8 bilhões.
Para concretizar a operação, foram transferidos R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano para o caixa do Tesouro Nacional, operação confirmada por Arno Augustin. Dessa forma, restaram apenas R$ 2,854 bilhões no fundo.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... io-em-2012
04/01/2013 - 11h34
Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, confirmou hoje (4) que o resgate de R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano do Brasil (FSB) teve o objetivo de reforçar o caixa do Tesouro Nacional e ajudar o governo a cumprir a meta de superávit primário de 2012. A meta estabelecida é R$ 139,8 bilhões.
“Nós baixamos uma parte do valor [do FSB], que vai para o superávit primário. O que importa é que tem sim um resgate para o primário de R$ 12,4 bilhões. Assim como ele foi antes uma despesa, agora volta como uma receita”, disse.
O Diário Oficial da União publicou esta semana três medidas tomadas no dia 31 de dezembro de 2012 que permitiram o ingresso de quase R$ 15,8 bilhões nos cofres do governo. Uma delas foi autorizada pela Portaria 769, que permitiu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social (BNDES) comprar com títulos do governo federal ações da Petrobras que estavam no Fundo Soberano, captando com a operação R$ 8,847 bilhões para os cofres do Tesouro.
Criado pelo governo em 2008 por meio da Lei 11.887/08, o fundo foi idealizado para enfrentar os efeitos de crises internas ou externas. Funciona como uma poupança e não impede que seja usado no cumprimento da meta de superávit primário das contas públicas.
Na engenharia financeira, foi tomada outra medida para reforçar o caixa do Tesouro Nacional. O BNDES antecipou dividendos (lucro pago a acionistas) de R$ 2,317 bilhões ao governo. Nessa mesma linha de captação de recursos, a Caixa Econômica Federal repassou ao Tesouro R$ 4,69 bilhões também em dividendos. Somando todos esses valores, chega-se ao total de R$ 15,8 bilhões.
Para concretizar a operação, foram transferidos R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano para o caixa do Tesouro Nacional, operação confirmada por Arno Augustin. Dessa forma, restaram apenas R$ 2,854 bilhões no fundo.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... io-em-2012
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
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