Bourne escreveu:Eu acompanho a Adrenaline.
O PC baratinho não é tão baratinho. É 2,5 mil o atual, mas já indo para casa de 3 mil. Eles avisam até.
Um PC básico (aquela que quase tudo em full HD) é na casa de 3,5 mil utilizando peças novas e compradas no Brasil legalmente. O parâmetros mínimos para cumprir a missão e para poder fazer upgrades para necessidades futuras. Ainda mais agora que o windows 10 e novos jogos estão comendo memória ram do PC e da placa de vídeo.
Tá aqui a matéria.
O PC realmente roda no máximo, qualquer novo jogo que exige mais tem que fazer um up.
Mas o preço está aceitável.
http://adrenaline.uol.com.br/2015/12/31 ... m-tragico-
http://adrenaline.uol.com.br/2015/12/31 ... m-tragico-
O PC Baratinho de 2015 - configs que encaram tudo que foi lançado esse ano!
[+fim trágico]
31/12/2015 13:46 | Diego Kerber | @twitter | Reportar erro
Post Anterior
PC Baratinho para jogar Dying Light: nosso processador vai conseguir sobreviver aos zumbis?
Próximo Post
Retrospectiva Adrenaline 2015: as mais importantes, as mais lidas e as mais polêmicas do ano!
O ano de 2015 foi o ano de nascimento do PC Baratinho para Jogar Adrenaline, e o hardware de sérias limitações orçamentais passou trabalho! Ao logo do ano foram feitos no total 19 vídeos, jogando franquias como Fallout, Assassin's Creed, PES, FIFA e até testes em que colocamos o PC de baixo custo para disputar com o Xbox One e PS4 em termos de fluidez e gráficos.
Depois do episódio de Star Wars Battlefront, porém, nossa filosofia mudou um pouco. Cada novo jogo seria testado "do zero", tentando encontrar uma especificação mínima para o game em testes. O resultado é "um PC Baratinho" para cada jogo. Com o ano terminando, é hora de arrematar 2015!
Depois de um ano de muitos testes, hora de criar um PC "topa qualquer parada" de 2015
Vamos fazer o seguinte: vamos criar a especificação que roda tudo que saiu esse ano, e mostramos para vocês como cada um dos games rodaram nesse PC final que criamos. Alguns nomes estão garantidos: o AMD FX-6300 passou trabalho em Assassin's Creed Syndicate e Dying Light, mas conseguiu sobreviver e se tornou nosso processador do ano. A GeForce GTX 750Ti passou alguns "perrengues", mas entrega qualidade suficiente para rodar todos os lançamentos do ano (com uma exceção).
Na hora da RAM não fomos tão econômicos. Os motivos são simples: 1) não é um dos componentes mais caros e; 2) ficar limitando RAM é catastrófico em vários games. Por isso, utilizamos confortáveis 8GB, quantidade que sobra para todos os jogos e que se fez necessária em jogos como Call of Duty Black Ops III. Praticamente todos os títulos rodariam em 6GB, mas investir 50 reais a mais e garantir que não teremos gargalos parece algo mais sensato.
O resultado é a seguinte especificação final de 2015:
- Pentium - A8-5600 - AMD FX-6300 - R$ 459
- Asus M5A78L-M LX/BR - R$ 328
- PNY GeForce GTX 750Ti OC 2GB - R$ 679 - Análise da placa
- HD de 1TB Seagate Barracuda 1TB - R$ 329
- 2GB 4GB de memória RAM - R$ 260
- Fonte 350W - R$ 144
- Tela, mouse e teclado reaproveitados de PCs velhos - R$ 0
Custo total estimado do ano: R$ 2.199
Como deu para perceber em nossos testes, essa configuração oscila entre médio e muito alto em todos os games, e praticamente em todos deu para colocar o game em FullHD e conseguir fluidez. Em games em que precisávamos de mais frames, como Dying Light, COD Black Ops III e Rainbow Six Siege, deu para achar um jeito de deixar rodando próximo dos 60fps de forma relativamente constante. Para games que essa agilidade toda não se fez necessária, como Assassin's Creed ou The Witcher 3, deu para travar em 30fps e aproveitar a margem para caprichar mais nos gráficos. Falando em AC Syndicate, o game foi o único que não rodamos em FullHD: jogar em 900p nos deu uma margem para melhorar os efeitos gráficos, e o resultado é mais interessante que jogar em 1080p com qualidade menor.
O motivo que nos fez baixar a resolução em Assassin's Creed é o ponto crítico desse computador: a quantidade de memória de vídeo. O ano de 2015 foi recheado de lançamentos que 2GB de vídeo foi um gargalo para jogos em 1080p e qualidade alta. E é as memórias que criam o "patinho feio" do ano.
Um PC que conseguiu rodar até o Batman Arkham Knight ainda assim fechou o ano devendo um jogo
Just Cause 3 e o PC Baratinho para jogar Adrenaline não se bicam, e atualizações recentes deixaram ele ainda pior no nosso sistema. O game tem um consumo fora de controle de memória dedicada de vídeo, e os 2GB da GTX 750ti são insuficientes para rodar o jogo em 1080p/low. Na verdade, não conseguimos nem mesmo jogá-lo de forma eficiente em 720p/low. O único jeito de conseguir jogar esse game é partir para uma placa de vídeo com mais de 2GB. Na geração atual, um dos modelos mais em conta para conseguir isso é a AMD Radeon R7 370 4GB, mas aí falamos de uma placa que pode facilmente custar quase o dobro da GTX 750ti. No lado da Nvidia, uma das primeiras placas a entregar opções com mais de 2GB é a GeForce GTX 960, com custo na casa do 1.2 mil.
Para conseguir colocar o Just Cause dentro dos games possíveis de se jogar, o custo do PC Baratinho salta para próximo dos 2.6 mil. Mas não vamos fazer isso: games mal-otimizados ou com problemas de funcionamento não vão entrar na nossa conta. No nosso fim de relacionamento com o jogo, usamos a desculpa mais clássica de todas, mas invertida: "Just Cause, o problema não é nós, é você".
Tudo estava bem encaminhado e dava para fechar o ano, mas 2015 não perdoa. No último deslocamento do PC Baratinho no ano, ele levou um belo tombo. O gabinete quebrou em algumas partes e parece um tanto torto. 2016 vai começar com uma missão: vamos precisar ajeitar esse gabinete do qual somos tão afeiçoados. Vejo vocês ano que vem. #pray4baratinho