Só para reelembrar: ET de Varginha
Varginha-MG transformou-se na capital brasileira da ufologia desde que o relato da visão de uma criatura estranha por três garotas ultrapassou suas montanhas e correu mundo. Elas garantem que atravessavam um terreno baldio às 15h30 do sábado 20 de janeiro de 1996 quando, a sete metros de distância, viram um ser marrom-escuro de pele viscosa. Estava agachado, com os braços compridos entre as pernas.
Assustadas com a figura, que tinha olhos vermelhos e três protuberâncias na cabeça, as garotas saíram em disparada. O mais extraordinário contato já relatado no Brasil ganhou projeção ao ser associado a outros testemunhos e até a mortes misteriosas.
Menos de um mês após o incidente, o policial militar Marco Eli Chereze, então com 23 anos, teve uma infecção generalizada sem causa aparente. "Ele deve ter se infectado ao tocar na criatura", supõe sua irmã mais velha, Marta. Integrante da P-2, o serviço de inteligência da Polícia Militar, Chereze é apontado pelos ufólogos que investigam o caso como vítima de uma complexa operação militar que culminou na captura de dois extraterrestres. Às 10h30 do dia 20, no mesmo bairro citado pelas garotas, quatro homens do Corpo de Bombeiros teriam capturado a primeira criatura. Os ufólogos não sabem precisar as condições do resgate da segunda. Sustentam, no entanto, que ambas foram examinadas em hospitais de Varginha antes de serem transferidas, na tarde do dia seguinte, para uma unidade do Exército, a Escola de Sargento das Armas, no município vizinho de Três Corações.
Dois dias depois, teriam sido levadas em comboio militar para novos exames na Universidade de Campinas, no interior paulista. Desde então, todas as informações foram abafadas e arrastadas ao esquecimento.
Diário do Caso
20.01.96 - 01:00h - O casal de trabalhadores rurais, Oralina Augusta e Eurico de Freitas acordam com o gado correndo de um lado para outro. Na sua fazenda, que fica a 10 Km da cidade, avistam pela janela um objeto cinza com formato de submarino, do tamanho de um micro-ônibus sobrevoando o pasto. O OVNI não faz barulho e solta uma fumaça branca. O fenômeno durou 40 minutos.
20.01.96 - 08:00h - O Corpo de Bombeiros de Varginha é acionado para capturar um animal.
20.01.96 - por volta das 10:00h - Crianças atiram pedras no "bicho". Três adultos observam no local a operação de localização e captura iniciada pelos Bombeiros, em um barranco na Rua Suécia, em frente ao n. 03, no Jardim Andere. À 150 metros o ajudante de pedreiro Henrique José de Souza vê quatro Bombeiros.
20.01.96 - Entre 10:30 e 11:00h - Bombeiros sobem o barranco com o ET na rede, colocam dentro de uma caixa e cobrem com lona. O caminhão do Exército chega no local. A caixa é colocada dentro do caminhão do Exército e parte com destino a ESA, em Três Corações-MG. Os Bombeiros retornam ao quartel de Varginha. O Major Maciel do Corpo de Bombeiros coordenou a operação.
20.01.96 - Por volta das 13:30h - Dez civis observaram uma operação envolvendo sete militares do Exército, no local da primeira captura. Em certo momento, escutaram três disparos, identificados por uma das testemunhas, que já foi militar, como sendo de um FAL (Fuzil Automático Leve, arma característica do Exército Brasileiro). Depois soldados sobem o barranco com dois sacos de campanha cheios. O conteúdo de um dos sacos estava se movimentando, enquanto o do outro , permanecia imóvel.
20.01.96 - 15:30h - As jovens Kátia, Liliane e Valquíria vêem o segundo ET, na Rua Benevenuto Brás Vieira, ao lado do n. 76. Elas saem correndo apavoradas e gritando. A mãe e vizinhos acodem as meninas.
20.01.96 - 16:10h - A mãe das meninas, Sra. Luíza retorna ao local e vê duas pegadas e sente um cheiro estranho.
20.01.96 - 18:00h - Chuva de granizo.
20.01.96 - 23:00h - Polícia Militar captura o segundo ET e o leva para uma Clínica Particular. Médico recusa. ET é levado para o Hospital Regional.
21.01.96 - 02:00h - Após ter sido examinada por médicos e sob vigilância militar, o ET é transferido para o Hospital Humanitas.
22.01.96 - 09:00h - Primeira mobilização do Exército para transferir o ET morto para a ESA. Operação sem sucesso.
22.01.96 - Entre 15:00h e 18:00h - Comboio do Exército consegue retirar o ET do Hospital e leva o mesmo para a ESA.
23.01.96 - 04:00h - Exército leva ET morto para a Escola Preparatória de Cadetes, em Campinas-SP. Mais tarde o ET é transferido para a UNICAMP.
24.01.96 - Manhã - Os caminhões do Comboio voltam vazios para Três Corações. Fortunato Badan Palhares inicia autópsia de ETs.
Março de 1996 - Noite - Um militar do Exército, em um campo de treinamento de tiro, de nome Atalaia, na ESA, dispara contra um ser de características idênticas a criatura vista pelas meninas. Aparentemente o militar erra os disparos e o ser desaparece na noite.
21.04.96 - Noite - Terezinha Gallo Clepf saiu para fumar na varanda de um restaurante, localizado no Jardim Zoológico de Varginha, onde estava sendo comemorado um aniversário. Ela garante ter visto atrás de uma mureta de grade, a cabeça de uma criatura idêntica a descrita três meses antes pelas meninas, no Jardim Andere. A única diferença é que a criatura tinha um capacete no lugar das protuberâncias na cabeça.
Abril de 1996 - Cinco animais aparecem misteriosamente mortos no Zoológico da cidade de Varginha, próximo ao local do avistamento da criatura pela Sra. Terezinha. A diretora do zoológico, Sra. Leila, solicitou ao veterinário, Dr.Marcos, que retirasse as vísceras dos animais para analisar em Belo Horizonte. O resultado das análises das vísceras da Arara, da Jaguatirica e dos dois veados não apontaram a causa mortis, o que é estranhíssimo. Já a análise das vísceras da Anta apontou uma intoxicação por substância cáustica. Seria talvez uma contaminação extraterrestre?
29.04.96 - 22:05h - Acontece uma tentativa de suborno. Quatro homens vestidos com terno, visitaram a casa das meninas e ofereceram dinheiro. Em troca queriam que as meninas passassem a negar que tinham visto o ser no dia 20.01.96. A Sra. Luíza denunciou posteriormente à Imprensa esta investida.
04.05.96 - Todo o dia - Aconteceu uma importante reunião de ufólogos e representantes da mídia impressa e televisiva em Varginha-MG. Estavam presentes 48 pessoas e o ufólogo Vitório Pacaccini, nomeado pelos pesquisadores falou para a Imprensa sobre a operação de tranporte do ET do Hospital Humanitas para a ESA, inclusive revelando os nomes dos envolvidos, que são: Coronel Olímpio Wanderley, Tenente Tibério, Capitão Ramirez, Sargento Pedrosa, Cabo Vassalo, Soldado Mello, Soldado Cirillo.
Nesta reunião foi compilado o manifesto sobre o caso que foi distribuído a Imprensa.
11.05.96 - Todo o dia - O professor de Psiquiatria da Harvard Medical School, John Mack, dos EUA, que pesquisa encontros humanos com alienígenas, esteve em Varginha, analisando clinicamente as testemunhas que viram o ET. Sua conclusão é de que elas estão traumatizadas e de fato viveram uma experiência real.
Maio de 1996 - Testemunhos militares dizem que o OVNI foi captado por radares brasileiros e norte-americanos. Um outro militar afirma que viu destroços em caminhões do exército. Reuniões são feitas com a presença do Ministro do Exército e 25 generais em Campinas-SP. Um fato histórico, foi a primeira vez que um Ministro de Estado, juntamente com o Alto Comando, se reuniu fora de uma capital brasileira. Dizem que houve até brigas de quem iria participar da comitiva. Todos queriam ver as estranhas criaturas.
Características do ET de Varginha
-Cabeça grande e careca;
-Olhos grandes, vermelhos e sem pupila.
-Língua preta, estreita e comprida
-Três pequenas saliências na cabeça parecidas com chifres, um no meio e dois ao lado.
-Pele marron e escura, coberta por uma oleosidade brilhante
-Veias salientes e vermelhas no rosto, ombro e braços.
-Três dedos nas mãos e pés grandes com dois dedos e sem unhas
-Aproximadamente 1.60m de altura
-Produzia um som parecido com zumbido de abelha
MINISTERIO DA JUSTIÇA
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL EM MINAS GERAIS
DELEGACIA DE POLICIA FEDERAL DE VARGINHA
O Caso Varginha, cujo ápice deu-se em 20 de Janeiro de 1996, mas com eventos desenrolando-se desde uma semana antes, é atualmente considerado o segundo em importância na história da Ufologia. A partir de comentários de que três garotas haviam avistado uma criatura incomum, ao lado de uma oficina mecânica na Rua Benevenuto Braz Vieira, ao final do bairro Jardim Andere, em Varginha, ufólogos brasileiros e do exterior desenvolveram uma série de investigações que culminaram na descoberta de um complexo enredo, de que até hoje só conseguiram obter alguns fatos principais. Em resumo, por volta do dia 13 de Janeiro de 1996 o sistema de rastreamento por satélites dos Estados Unidos detectara uma movimentação concentrada de OVNIs na região do Sul de Minas, com epicentro no Município de Varginha e teria alertado as Forças Armadas Brasileiras. A Unidade militar mais próxima, a respeitada Escola de Sargentos das Armas, em Três Corações, foi comunicada e a partir dela o Quartel da Polícia Militar e a Companhia do Corpo de Bombeiros de Varginha.
No dia 20, por volta de 8:30 hs, telefonemas de populares concitaram o Quartel a determinar que o Corpo de Bombeiros comparecesse a uma quadra abaixo da Rua em que, à tarde, por volta de três e meia, as garotas presenciariam o "bicho" que descrevem. Após cerca de duas horas de buscas, em meio ao pasto que divide o Jardim Andere do Jardim Santana, quatro Bombeiros localizaram a "criatura" de que não se conhece registro ou classificação nos anais de biologia ou de zoologia. Pois que se tratava de algo que possuía cabeça, tronco e membros, portanto um ser antropomórfico, mas de feições e compleição estranha. Uma rede de couro foi atirada sobre o ser, que não ofereceu resistência e emitia um ruído semelhante ao "zumbido de abelha".
Àquela altura, um caminhão de transporte de tropas, da ESA, já se encontrava no local e dentro dele o ser foi colocado, em uma caixa de madeira coberta com tecido. O caminhão tomou o rumo de Três Corações. No mesmo dia uma chuva torrencial, que causou danos em residências e deslocou árvores centenárias de praças e ruas, antecipou um segundo achado, desta vez por dois soldados "P-2", do serviço de investigações da PM. Pouco acima do sítio da primeira captura, uma segunda criatura idêntica, de pele marrom-escuro, olhos vermelhos sem íris, córneas ou pálpebras, verticalmente saltados da caixa craniana, grossas veias proeminentes pelas espáduas, com pequenos orifícios em lugar de nariz e ouvidos, com boca delgada e minúscula, foi apanhada. O ser caracterizava-se por três protuberâncias ósseas no crânio. Os soldados, estarrecidos e confusos sobre seu achado, instintivamente acharam por bem levar o ser para o Hospital Regional do Sul de Minas, onde ocorreu a imediata interdição de alas, a transferência de internos para outros setores e uma excessiva movimentação, por toda a noite, de viaturas da Polícia e do Exército.
Na madrugada do dia 21, o "material" foi transferido para o Hospital Humanitas, melhor aparelhado e situado na periferia da cidade, próximo à Estação Rodoviária. Lá, deu-se a mesma incomum movimentação. Em 22 de Janeiro, uma segunda-feira, tal criatura foi retirada, já morta, daquele Hospital, por um comboio da Escola de Sargentos das Armas. E em 23 de Janeiro o mesmo comboio conduzia sua "carga" para Campinas-SP onde, após passar pela Escola Preparatória de Cadetes, foi enviada à Unicamp para submeter-se a uma série de análises por uma vasta equipe de pesquisadores, dentre eles o Prof. Fortunato Badan Palhares.
Daí para frente os investigadores em ufologia, que não possuem dados para afirmarem com segurança de que se tratavam de seres extraterrestres, continuam à cata de informações. O presente resumo não representa sequer uma pequena parte da complexidade que envolve, tanto o Caso, quanto as investigações dos ufólogos em torno dos eventos. Os pesquisadores trabalham, desde o início, com as informações de testemunhas presenciais, inclusive das Instituições citadas. Entidades essas que negam veementemente tudo o que se afirma. Para os ufólogos, tal comportamento de negação e acobertamento vem de um plano praticamente mundial, de consenso, por diversas e relevantes razões.
http://www.varginha.mg.gov.br/casoet.php