Penguin escreveu:Luís Henrique escreveu:
Esse tipo de gráfico que mostra a MENTIRA.
O Brasil aparece todo pomposo em 12º lugar.
Nossos políticos acreditam que está de bom tamanho.
Nossa sociedade acha um exagero.
Ninguém diz, que além dos U$ 597,5 bi, os EUA investem MAIS U$ 182,3 bi com INATIVOS (aposentadorias e pensionistas).
O que levaria o número total para U$ 779,8
Fonte:
http://www.va.gov/budget/products.asp (departamento de veteranos)
Ninguém diz que a Austrália, além dos U$ 22,8 bi, investe mais A$ 11,2 bi com INATIVOS (aposentadorias e pensionistas).
Portanto, para um verdadeiro comparativo, ou inclui esses gastos nos demais países, ou EXCLUI esses gastos do orçamento do Brasil.
Ai nosso orçamento CAI PELA METADE e todo mundo vê CLARAMENTE a dura realidade.
Não vamos aparecer em mais nenhum gráfico deste tipo.
Ok
Dos R$78bi do orçamento de defesa do Brasil, R$55bi são gastos com pessoal da ativa (R$20bi) e inativos (R$35bi).
Ou seja,
Pessoal ativa =
26% do orçamento
Inativos =
45% do orçamento
Pessoal ativa e inativos = 71%
https://mansueto.wordpress.com/2015/04/ ... s-armadas/
Nos EUA, o orçamento contando os inativos soma USD830bi.
Pessoal ativa (incluindo reserva) = USD135bi =
16% do orçamento
Inativos = USD 180bi =
22% do orçamento
Pessoal ativa e inativos = 38%
http://www.usgovernmentspending.com/yea ... 51#usgs302
Agora dá para comparar!
Tem um detalhe. Certos programas de investimentos estratégicos como o FX2 e outros não são financiados com o orçamento de defesa, não é isso?
Penguim,
É bem por ai.
O cálculo é simples.
Vamos RETIRAR o pagamento de inativos do orçamento.
- R$ 35 bi.
O orçamento de R$ 78 bi, vai despencar para R$ 43 bi.
Ai os R$ 20 bi para pagamento de ativos, vai representar 46,5% do orçamento.
São quase 50% do orçamento.
A PRIMEIRÍSSIMA medida seria remover o pagamento de INATIVOS do orçamento, para passar maior TRANSPARÊNCIA para a sociedade, para nossos políticos e até para o mundo.
Nosso orçamento cairia para R$ 43 bi, ou 0,7% do PIB.
O Brasil desapareceria de todos os gráficos comparativos de investimentos nas forças armadas.
Em um segundo momento temos 3 caminhos:
1) assumir nossa mediocridade, e manter os 0,7% do PIB para a defesa.
Ai a medida para melhorar os equipamentos das nossas forças armadas, diria que talvez o ÚNICO caminho, seria
REDUZIR O EFETIVO pela METADE.
Com isto, em vez de quase 50% do orçamento, os ativos representariam 25% do orçamento e sobraria alguma coisa para custeio, pesquisa e aquisições...
2) aumentar o orçamento militar para o nível anterior de 1,4% do PIB, porém com o pagamento de INATIVOS FORA DO ORÇAMENTO.
Ai os R$ 20 bi para os ativos, representaria cerca de 25% do orçamento (de R$ 78 bi).
NÃO PRECISARIA DIMINUIR O EFETIVO.
Teríamos 75% do orçamento para custeio, pesquisas e aquisições. Estaria de bom tamanho.
3) Colocar o Brasil na MÉDIA MUNDIAL, considerando que Defesa é um assunto de extrema importância.
Elevaríamos o orçamento da defesa para 2% do PIB (sempre sem incluir os inativos, como fazem a maioria dos países sérios)
Ai sim, teríamos um aumento de cerca de 50% no orçamento, que saltaria de R$ 78 bi para R$ 117 bi
Os R$ 20 bi para os ativos representaria apenas 17% do total do orçamento.
Poderíamos até pensar em AUMENTAR O EFETIVO. Teríamos margem para um aumento de cerca de 50% no efetivo.
Mas em minha opinião pessoal, isso não seria tão necessário.
O mais importante seria o REAPARELHAMENTO.
Portanto, eu defenderia, nada de aumento de efetivo, e aplicação de todas essas verbas na aquisição de novos e modernos equipamentos....
Por isso que eu digo, o PRINCIPAL PROBLEMA do orçamento das nossas forças não é o tamanho do efetivo.
É a inclusão dos INATIVOS no orçamento.