SYRIA
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Re: SYRIA
Internacional
Mídia russa diz que entrega de mísseis à Síria pode demorar um ano
De acordo com jornais, Moscou ainda não enviou armamento, o que pode ocorrer apenas em 2014
31 de maio de 2013 | 12h 52
MOSCOU - Meios de comunicação russos informaram nesta sexta-feira, 31, que Moscou não enviou sistemas de defesa de mísseis S-300 para o regime sírio e pode reter a entrega dos armamentos neste ano ou até mesmo indefinidamente.
Na quinta-feira, o presidente Bashar Assad deu a entender que a Rússia já havia enviado parte dos sistemas de defesa. Mas o jornal Vedomosti citou uma fonte da indústria de defesa russa dizendo não estar claro se as armas poderão ser entregues para a Síria neste ano.
O contrato foi fechado em 2010 e, segundo o diário, tem o valor de US$ 1 bilhão. No entanto, a fonte ouvida declarou que embora o governo russo afirme publicamente que o contrato será cumprido, isso não significa que as entregas acontecerão algum dia.
O jornal Kommersant afirma que a entrega está planejada para acontecer no segundo trimestre de 2014, mas acrescenta, a partir das declarações de uma fonte, que serão necessários no mínimo seis meses para o treinamento de pessoal e testes, antes que o sistema esteja plenamente em funcionamento.
A agência de notícias Interfax citou uma fonte especialista em exportação de armas dizendo que qualquer carregamento de S-300, se acontecer, não será feito "antes do outono" (no hemisfério Norte). A fonte ressaltou que, embora a entrega no outono seja teoricamente possível, "muito vai depender da situação na região e da posição dos países ocidentais na resolução do conflito sírio."
Segundo a Interfax, o envio dos sistemas pode ser colocado em espera por tempo indeterminado. A fonte citou o caso dos mísseis russos Iskander, que a Síria queria comprar anos atrás, mas que Moscou se recusou a entregar.
O sistema de defesa de mísseis russo é visto por analistas como um fator de alta importância militar para Assad no conflito contra os rebeldes, porque o equipamento poderia ser usado para evitar ataques aéreos do Ocidente e de Israel contra alvos do regime.
A reportagem do Kommersant também enfatiza o risco de um terceiro lado, como Israel, tentar destruir os S-300s assim que eles estiverem em território sírio, tendo em vista que especialistas russos estarão presentes no local para assegurar o funcionamento do sistema. / DOW JONES
Mídia russa diz que entrega de mísseis à Síria pode demorar um ano
De acordo com jornais, Moscou ainda não enviou armamento, o que pode ocorrer apenas em 2014
31 de maio de 2013 | 12h 52
MOSCOU - Meios de comunicação russos informaram nesta sexta-feira, 31, que Moscou não enviou sistemas de defesa de mísseis S-300 para o regime sírio e pode reter a entrega dos armamentos neste ano ou até mesmo indefinidamente.
Na quinta-feira, o presidente Bashar Assad deu a entender que a Rússia já havia enviado parte dos sistemas de defesa. Mas o jornal Vedomosti citou uma fonte da indústria de defesa russa dizendo não estar claro se as armas poderão ser entregues para a Síria neste ano.
O contrato foi fechado em 2010 e, segundo o diário, tem o valor de US$ 1 bilhão. No entanto, a fonte ouvida declarou que embora o governo russo afirme publicamente que o contrato será cumprido, isso não significa que as entregas acontecerão algum dia.
O jornal Kommersant afirma que a entrega está planejada para acontecer no segundo trimestre de 2014, mas acrescenta, a partir das declarações de uma fonte, que serão necessários no mínimo seis meses para o treinamento de pessoal e testes, antes que o sistema esteja plenamente em funcionamento.
A agência de notícias Interfax citou uma fonte especialista em exportação de armas dizendo que qualquer carregamento de S-300, se acontecer, não será feito "antes do outono" (no hemisfério Norte). A fonte ressaltou que, embora a entrega no outono seja teoricamente possível, "muito vai depender da situação na região e da posição dos países ocidentais na resolução do conflito sírio."
Segundo a Interfax, o envio dos sistemas pode ser colocado em espera por tempo indeterminado. A fonte citou o caso dos mísseis russos Iskander, que a Síria queria comprar anos atrás, mas que Moscou se recusou a entregar.
O sistema de defesa de mísseis russo é visto por analistas como um fator de alta importância militar para Assad no conflito contra os rebeldes, porque o equipamento poderia ser usado para evitar ataques aéreos do Ocidente e de Israel contra alvos do regime.
A reportagem do Kommersant também enfatiza o risco de um terceiro lado, como Israel, tentar destruir os S-300s assim que eles estiverem em território sírio, tendo em vista que especialistas russos estarão presentes no local para assegurar o funcionamento do sistema. / DOW JONES
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Re: SYRIA
Bourne, o 'radicalismo' árabe é um pleonasmo usado sempre que se quer dar rótulos, ou saídas, as problemáticas destes em relação à sobrevivência dos regimes fantoches, factóides discursivos e ditatoriais existentes na região. Sempre será um bom mote apelar para este 'radicalismo' quando houver necessidade. E este se traveste naquela região, como tu bem dissestes, com as mais diferentes carapuças.Bourne escreveu:Não é assimFCarvalho escreveu:O presidente Assad está apostando no radicalismo árabe para intrometer Israel em sua guerra e ganhar algo com isso, tal como tentou fazer o Sadam em 1990, na invasão do Kuwait.
O "radicalismo" é um conceito bem distorcido na questão. Os "libertadores" estão cheios de membros que poderiam ser chamados de terroristas ou radicais financiados pela Arábia Saudita e outros reinos sunitas da região. Eles lutam ao lado das potencias ocidentais. Enquanto Assad recebe ajuda descarada da Rússia e outros grupos radicais. Os russo além do apoio político e militar, estão mandando mercenários, antiaérea e caças por que eles não deixam Assad cair. A tendência é se envolver cada vez mais na Síria.
É uma guerra civil descarada em que ninguém é de ninguém ou ter força para vencer a outra rapidamente. Os fatos recentes parecem uma versão "mini" da Guerra Fria, como também indo de encontra a percepção de que a região quente do mundo é a Ásia Central. Com o agravante em que os lados não são definidos e existem diversos países, interesses e grupos de interesse. Por exemplo, a Turquia e Arábia Saudita colocando as mangas de fora e influenciando os rumos da região.
Se Israel for a Damasco, os russos entram pelo outros lado e os expulsam. Levando o conflito para um nível mais perigoso que pode trazer para o conflito direto a Arábia Saudita e Turquia. O mundo vai ficar perto de uma guerra em grande escala tão perigosa quanto na Guerra Fria. O que não vai acontecer.
Uma coisa no entanto é certa, na cada vez mais confusa situação no oriente médio. Todo mundo está comendo todo mundo, e ninguém é de ninguém na área. Até que alguém resolva conseguir impor-se e dar nomes aos fregueses e quartos decentes as musas deste cabaré. Mas de momento, aquilo lá, não passa de somente de mais uma 'zona' com serviços rápido ali mesmo na calçada da fama.
No mais, Israel tem lá os seus falcões, como os russos, americanos, europeus, turcos e sauditas, como xiitas e sunitas, e a causa pan-arábica teve e ainda tem os seus. Qualquer coisa pode acontecer. Se em um ano este conflito não estiver decidido, para qualquer lado que seja, é porque, ou o caldo entornou de vez e o que era uma guerra civil interna se transformou em um conflito regional generalizado, ou os olhos e ouvidos da vizinhança não conseguem mais controlar suas próprias parceiras e a Síria está condenada a divisão e repartição entre os próprios sírios, até que não haja mais país nenhum para se defender.
O que seria pior ou melhor para uns e outros, a depender de que lado se esteja.
Só penso, que de qualquer forma os sírios é que serão os maiores perdedores. De um jeito ou de outro.
abs.
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Re: SYRIA
Bom, tecnicamente falando, poder ir eles podem, se quiserem. E o exército sírio não tem muito o que fazer quanto a isso, enrolado que está com a guerra interna.EDSON escreveu:IDF em Damasco? Acho que não! Seria um convite a inúmeras emboscadas . Os Merkavas teriam seus dias de Tigre, a la Kursk, os israelenses não tem infantaria para ocupar cidades deste tamanho.. Teria que chegar e sair rapidamente.FCarvalho escreveu:O presidente Assad está apostando no radicalismo árabe para intrometer Israel em sua guerra e ganhar algo com isso, tal como tentou fazer o Sadam em 1990, na invasão do Kuwait...
Mesmo assim, em todo caso, não creio que seria muito útil esta viagem à Siria de Israel, a não ser para cumprir objetivos estratégicos de forma sumamente rápida, tal como, simplesmente botar a correr Assad e o regime, para qualquer canto do país, ou mesmo, complicar-lhe a situação frente aos rebeldes, que poderia deixar Damasco a mercê destes e forçar um término do conflito por exaustão e falta de controle do regime.
Enfim, pode haver várias possibilidades. Mas em nenhuma delas prevejo Merkavás e infantaria israelense nas ruas de Damasco. No máximo, nas cercanias da cidade, fazendo pressão até o ponto de força uma fuga do regime por medo da invasão, ou falta de crédito em uma defesa da capital pelo exército sírio, o que vier primeiro.
De qualquer forma, se eles fizerem isto, me parece seria a chave para a esculhambação - e a extrapolação - de vez do conflito. Mas vamos ver. O oriente médio e suas guerras nunca foram algo fácil de se prever, e menos ainda de se planejar.
abs.
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Re: SYRIA
Você lembra o nome da cidade que a IDF não conseguiu tomar do Hezz em 2006 após três semanas de combate. A IDF não é o USArmy e os rebeldes da frente islâmica também irão atacar os comboios israelenses. Não tecnicamente eles não podem tomar uma cidade de tal magnitude apenas áreas estratégicas e centros de administração do governo. Não o Exército sírio não vai lutar numa Guerra de manobra como foi em 1973.FCarvalho escreveu:Bom, tecnicamente falando, poder ir eles podem, se quiserem. E o exército sírio não tem muito o que fazer quanto a isso, enrolado que está com a guerra interna.EDSON escreveu: IDF em Damasco? Acho que não! Seria um convite a inúmeras emboscadas . Os Merkavas teriam seus dias de Tigre, a la Kursk, os israelenses não tem infantaria para ocupar cidades deste tamanho.. Teria que chegar e sair rapidamente.
Mesmo assim, em todo caso, não creio que seria muito útil esta viagem à Siria de Israel, a não ser para cumprir objetivos estratégicos de forma sumamente rápida, tal como, simplesmente botar a correr Assad e o regime, para qualquer canto do país, ou mesmo, complicar-lhe a situação frente aos rebeldes, que poderia deixar Damasco a mercê destes e forçar um término do conflito por exaustão e falta de controle do regime.
Enfim, pode haver várias possibilidades. Mas em nenhuma delas prevejo Merkavás e infantaria israelense nas ruas de Damasco. No máximo, nas cercanias da cidade, fazendo pressão até o ponto de força uma fuga do regime por medo da invasão, ou falta de crédito em uma defesa da capital pelo exército sírio, o que vier primeiro.
De qualquer forma, se eles fizerem isto, me parece seria a chave para a esculhambação - e a extrapolação - de vez do conflito. Mas vamos ver. O oriente médio e suas guerras nunca foram algo fácil de se prever, e menos ainda de se planejar.
abs.
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Re: SYRIA
Edson, mais nem em sonho a IDF quer se meter a travar lutas em um centro urbano tão cedo, visto que a sua própria experiência com o Hesbollah no Líbano e o Hamas na Faixa de Gaza, foram mais que suficientes para dar-lhes algumas lições.
Em todo caso, como já disse, não creio em qualquer benefício a Israel em invadir Damasco ou qualquer cidade árabe. Eles sabem que perderiam todas as vantagens táticas, entrevando recursos humanos e materiais numa batalha que simplesmente não interessa combater.
No mais, ir a Damasco seria algo como incorrer no mesmo erro dos americanos no Iraque, onde esticaram o mais que podiam a corrida para Bagdá, deixando de lado os manuais e... deu no que deu, com as suas linhas logísticas expostas e a consequente perda da vantagem inicial do avanço. Mesmo que aquela capital não fique muito mais que 40kms de distância das Colinas de Golã, tal distância implicaria na necessidade de um apoio longe de suas próprias linhas de defesa que não valeria apena manter, visto o cito acima, e as dificuldades que Israel tem de sempre combater em guerras curtas, o que com certeza não viria a ser o caso, numa frente esticada no Golã.
Vamos aguardar o desenrolar das coisas, e ver o que acontece. Israel por hora tem mais preocupações com as milícias do Hesbollah do que propriamente com os sírios.
Estes, se não se tornarem mais inconvenientes do que já são, por causa do Golã, ficam as relações como que estão nos últimos 40 anos.
abs.
Em todo caso, como já disse, não creio em qualquer benefício a Israel em invadir Damasco ou qualquer cidade árabe. Eles sabem que perderiam todas as vantagens táticas, entrevando recursos humanos e materiais numa batalha que simplesmente não interessa combater.
No mais, ir a Damasco seria algo como incorrer no mesmo erro dos americanos no Iraque, onde esticaram o mais que podiam a corrida para Bagdá, deixando de lado os manuais e... deu no que deu, com as suas linhas logísticas expostas e a consequente perda da vantagem inicial do avanço. Mesmo que aquela capital não fique muito mais que 40kms de distância das Colinas de Golã, tal distância implicaria na necessidade de um apoio longe de suas próprias linhas de defesa que não valeria apena manter, visto o cito acima, e as dificuldades que Israel tem de sempre combater em guerras curtas, o que com certeza não viria a ser o caso, numa frente esticada no Golã.
Vamos aguardar o desenrolar das coisas, e ver o que acontece. Israel por hora tem mais preocupações com as milícias do Hesbollah do que propriamente com os sírios.
Estes, se não se tornarem mais inconvenientes do que já são, por causa do Golã, ficam as relações como que estão nos últimos 40 anos.
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Re: SYRIA
Ok companheiro concordo.FCarvalho escreveu:Edson, mais nem em sonho a IDF quer se meter a travar lutas em um centro urbano tão cedo, visto que a sua própria experiência com o Hesbollah no Líbano e o Hamas na Faixa de Gaza, foram mais que suficientes para dar-lhes algumas lições.
Em todo caso, como já disse, não creio em qualquer benefício a Israel em invadir Damasco ou qualquer cidade árabe. Eles sabem que perderiam todas as vantagens táticas, entrevando recursos humanos e materiais numa batalha que simplesmente não interessa combater.
No mais, ir a Damasco seria algo como incorrer no mesmo erro dos americanos no Iraque, onde esticaram o mais que podiam a corrida para Bagdá, deixando de lado os manuais e... deu no que deu, com as suas linhas logísticas expostas e a consequente perda da vantagem inicial do avanço. Mesmo que aquela capital não fique muito mais que 40kms de distância das Colinas de Golã, tal distância implicaria na necessidade de um apoio longe de suas próprias linhas de defesa que não valeria apena manter, visto o cito acima, e as dificuldades que Israel tem de sempre combater em guerras curtas, o que com certeza não viria a ser o caso, numa frente esticada no Golã.
Vamos aguardar o desenrolar das coisas, e ver o que acontece. Israel por hora tem mais preocupações com as milícias do Hesbollah do que propriamente com os sírios.
Estes, se não se tornarem mais inconvenientes do que já são, por causa do Golã, ficam as relações como que estão nos últimos 40 anos.
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Re: SYRIA
Concordo que não haja utilidade em ir e ocupar uma grande cidade como Damasco, mas, apenas para recordar, em 1973 a IDF chegou a 100km do Cairo e aos subúrbios de Damasco, forçando um cessar fogo.FCarvalho escreveu:Bom, tecnicamente falando, poder ir eles podem, se quiserem. E o exército sírio não tem muito o que fazer quanto a isso, enrolado que está com a guerra interna.EDSON escreveu: IDF em Damasco? Acho que não! Seria um convite a inúmeras emboscadas . Os Merkavas teriam seus dias de Tigre, a la Kursk, os israelenses não tem infantaria para ocupar cidades deste tamanho.. Teria que chegar e sair rapidamente.
Mesmo assim, em todo caso, não creio que seria muito útil esta viagem à Siria de Israel, a não ser para cumprir objetivos estratégicos de forma sumamente rápida, tal como, simplesmente botar a correr Assad e o regime, para qualquer canto do país, ou mesmo, complicar-lhe a situação frente aos rebeldes, que poderia deixar Damasco a mercê destes e forçar um término do conflito por exaustão e falta de controle do regime.
Enfim, pode haver várias possibilidades. Mas em nenhuma delas prevejo Merkavás e infantaria israelense nas ruas de Damasco. No máximo, nas cercanias da cidade, fazendo pressão até o ponto de força uma fuga do regime por medo da invasão, ou falta de crédito em uma defesa da capital pelo exército sírio, o que vier primeiro.
De qualquer forma, se eles fizerem isto, me parece seria a chave para a esculhambação - e a extrapolação - de vez do conflito. Mas vamos ver. O oriente médio e suas guerras nunca foram algo fácil de se prever, e menos ainda de se planejar.
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Re: SYRIA
A questão que vejo aqui e agora é: seria diferente de 1973? Lá a Síria não estava em guerra civil e havia o cobertor soviético e mesmo assim sabemos os resultados.Penguin escreveu:Concordo que não haja utilidade em ir e ocupar uma grande cidade como Damasco, mas, apenas para recordar, em 1973 a IDF chegou a 100km do Cairo e aos subúrbios de Damasco, forçando um cessar fogo.FCarvalho escreveu: Bom, tecnicamente falando, poder ir eles podem, se quiserem. E o exército sírio não tem muito o que fazer quanto a isso, enrolado que está com a guerra interna.
abs.
Os russos estariam tão interessados ou teriam tantos interesses assim na manutenção dos status quo Síria a ponto de também forçar, novamente, 40 anos depois, uma nova paralisação do avanço israelense? Eu tenho cá por hora minhas dúvidas.
Do contrário, talvez esta guerra já teria terminado a mais tempo, teríamos F-15/16 da IAF abatidos por S-300 ou Mig/Sukhoys mais recentes, ou talvez até mesmo uma nova ofensiva guerra dos seis dias pelo Golã... vai saber.
abs.
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Re: SYRIA
Os israelense são um força rápida e aterradora, mas limitada pelo tamanho do país e dependência da ajuda norte-americana. Eles podem vencer as forças inimigas, destruir a capacidade ofensiva deles e chegar perto das grandes cidades. Porém em seguida recuam para posições defensivas e ligam pedindo ajuda diplomática a Washington.
No caso da Síria atual serviria para ajudar a por os rebeldes, aliados das ditaduras sunitas do oriente médio e/ou dos europeus. O que leva a Rússia a intervir ainda mais e dar apoio ao governo de Assad. Para mudar o status da Síria os rebeldes tem que derrubar o Assad e criar um clima insustentável para a manutenção de tropas russas e apoio russo no país. O que parece não ser possível com apoio europeu e das ditaduras árabes. Os russos não vão recuar por que a Síria é importante demais para eles no oriente Médio e Mediterrâneo, como forma de cercar a Turquia (e OTAN) e chegar na Arábia Saudita.
Um conflito direto é difícil de acontecer, mas sim as rusgas como parte do jogo político da região. Também não vejo solução de curto prazo para situação na Síria.
No caso da Síria atual serviria para ajudar a por os rebeldes, aliados das ditaduras sunitas do oriente médio e/ou dos europeus. O que leva a Rússia a intervir ainda mais e dar apoio ao governo de Assad. Para mudar o status da Síria os rebeldes tem que derrubar o Assad e criar um clima insustentável para a manutenção de tropas russas e apoio russo no país. O que parece não ser possível com apoio europeu e das ditaduras árabes. Os russos não vão recuar por que a Síria é importante demais para eles no oriente Médio e Mediterrâneo, como forma de cercar a Turquia (e OTAN) e chegar na Arábia Saudita.
Um conflito direto é difícil de acontecer, mas sim as rusgas como parte do jogo político da região. Também não vejo solução de curto prazo para situação na Síria.
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Re: SYRIA
FCarvalho escreveu:Bom, tecnicamente falando, poder ir eles podem, se quiserem. E o exército sírio não tem muito o que fazer quanto a isso, enrolado que está com a guerra interna.EDSON escreveu: IDF em Damasco? Acho que não! Seria um convite a inúmeras emboscadas . Os Merkavas teriam seus dias de Tigre, a la Kursk, os israelenses não tem infantaria para ocupar cidades deste tamanho.. Teria que chegar e sair rapidamente.
Mesmo assim, em todo caso, não creio que seria muito útil esta viagem à Siria de Israel, a não ser para cumprir objetivos estratégicos de forma sumamente rápida, tal como, simplesmente botar a correr Assad e o regime, para qualquer canto do país, ou mesmo, complicar-lhe a situação frente aos rebeldes, que poderia deixar Damasco a mercê destes e forçar um término do conflito por exaustão e falta de controle do regime.
Enfim, pode haver várias possibilidades. Mas em nenhuma delas prevejo Merkavás e infantaria israelense nas ruas de Damasco. No máximo, nas cercanias da cidade, fazendo pressão até o ponto de força uma fuga do regime por medo da invasão, ou falta de crédito em uma defesa da capital pelo exército sírio, o que vier primeiro.
De qualquer forma, se eles fizerem isto, me parece seria a chave para a esculhambação - e a extrapolação - de vez do conflito. Mas vamos ver. O oriente médio e suas guerras nunca foram algo fácil de se prever, e menos ainda de se planejar.
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Concordo plenamente!
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Re: SYRIA
Daí o apoio do Kremlin ao seu aliado Assad e, por outro lado, o interesse de Ankara em derrocá-lo, pois converteria a Síria na primeira porta energética da Ásia para a Europa. Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, França e também Israel têm fortes interesses no gás sírio e em um gasoduto, crítico para a Europa, que, para funcionar, depende da boa vontade síria
EUA, Israel e Europa querem o gás e o gasoduto da Síria
A única base militar da Rússia pelo mundo afora fica precisamente na Síria, aliás tradicional comprador de armas dos russos, com estes dispondo do porto de Tartus e acesso também ao de Latakia, cujo projeto russo para este ano é converter em base naval; Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, França e também Israel têm fortes interesses no gás sírio e em um gasoduto, crítico para a Europa, que, para funcionar, depende da boa vontade síria.
Colossais jazidas de gás estão localizadas na plataforma marinha síria e estendendo-se até Israel, passando pelo Líbano. Uma vista ao mapa ajuda a entender o peso dos marcos geográficos nessa disputa de interesses que envolve grandes petroleiras e tira o sono de estrategistas russos.
A Total, francesa, e a British Petroleum (BP), esta desde 1990, vêm se lançando sobre o gás das águas sírias em disputa com Líbano e Síria. Israel, por sua vez, conseguiu deter as operações da BP, sob protestos do governo Tony Blair, a partir da vitória eleitoral do Hamas em 2006 (que passaria a controlar uma parte do litoral de Gaza onde há gás).
Neutralizada a ofensiva da BP, a pretexto de “governo terrorista” do Hamas, Israel se lançou com tudo sobre aquelas reservas bilionárias e estratégicas. A disputa agora, por grandes reservas de gás (virtualmente só superadas pelas da Rússia, Irã, Qatar) eclode novamente, tomando as cores da questão síria. Como lembra Armanian (2012):
Os imensos campos de petróleo e gás de todo o Oriente Médio mediterrâneo são uma tentação para os Estados Unidos e a União Europeia (UE).
Depois do fracasso do Ocidente no projeto do gasoduto “Nabucco” – que diversificaria o fornecimento energético da UE com a importação de gás desde o mar Cáspio ao Mediterrâneo, evitando a Rússia – a UE considera mais viável o “Arab Gas Pipeline” (gasoduto árabe) com a participação da Síria, Jordânia e Líbano, que conectaria o gasoduto do norte da África à Turquia, ao Mediterrâneo.
Daí o apoio do Kremlin ao seu aliado Assad e, por outro lado, o interesse de Ankara em derrocá-lo, poisconverteria a Síria na primeira porta energética da Ásia para a Europa
http://www.planobrazil.com/eua-uniao-eu ... -da-siria/
EUA, Israel e Europa querem o gás e o gasoduto da Síria
A única base militar da Rússia pelo mundo afora fica precisamente na Síria, aliás tradicional comprador de armas dos russos, com estes dispondo do porto de Tartus e acesso também ao de Latakia, cujo projeto russo para este ano é converter em base naval; Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, França e também Israel têm fortes interesses no gás sírio e em um gasoduto, crítico para a Europa, que, para funcionar, depende da boa vontade síria.
Colossais jazidas de gás estão localizadas na plataforma marinha síria e estendendo-se até Israel, passando pelo Líbano. Uma vista ao mapa ajuda a entender o peso dos marcos geográficos nessa disputa de interesses que envolve grandes petroleiras e tira o sono de estrategistas russos.
A Total, francesa, e a British Petroleum (BP), esta desde 1990, vêm se lançando sobre o gás das águas sírias em disputa com Líbano e Síria. Israel, por sua vez, conseguiu deter as operações da BP, sob protestos do governo Tony Blair, a partir da vitória eleitoral do Hamas em 2006 (que passaria a controlar uma parte do litoral de Gaza onde há gás).
Neutralizada a ofensiva da BP, a pretexto de “governo terrorista” do Hamas, Israel se lançou com tudo sobre aquelas reservas bilionárias e estratégicas. A disputa agora, por grandes reservas de gás (virtualmente só superadas pelas da Rússia, Irã, Qatar) eclode novamente, tomando as cores da questão síria. Como lembra Armanian (2012):
Os imensos campos de petróleo e gás de todo o Oriente Médio mediterrâneo são uma tentação para os Estados Unidos e a União Europeia (UE).
Depois do fracasso do Ocidente no projeto do gasoduto “Nabucco” – que diversificaria o fornecimento energético da UE com a importação de gás desde o mar Cáspio ao Mediterrâneo, evitando a Rússia – a UE considera mais viável o “Arab Gas Pipeline” (gasoduto árabe) com a participação da Síria, Jordânia e Líbano, que conectaria o gasoduto do norte da África à Turquia, ao Mediterrâneo.
Daí o apoio do Kremlin ao seu aliado Assad e, por outro lado, o interesse de Ankara em derrocá-lo, poisconverteria a Síria na primeira porta energética da Ásia para a Europa
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Re: SYRIA
A Síria é importante por sua localização/geopolítica. É pobre em petróleo e o único gás que eles possuem é o Sarin (e assemelhados).Lirolfuti escreveu:Daí o apoio do Kremlin ao seu aliado Assad e, por outro lado, o interesse de Ankara em derrocá-lo, pois converteria a Síria na primeira porta energética da Ásia para a Europa. Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, França e também Israel têm fortes interesses no gás sírio e em um gasoduto, crítico para a Europa, que, para funcionar, depende da boa vontade síria
EUA, Israel e Europa querem o gás e o gasoduto da Síria
A única base militar da Rússia pelo mundo afora fica precisamente na Síria, aliás tradicional comprador de armas dos russos, com estes dispondo do porto de Tartus e acesso também ao de Latakia, cujo projeto russo para este ano é converter em base naval; Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, França e também Israel têm fortes interesses no gás sírio e em um gasoduto, crítico para a Europa, que, para funcionar, depende da boa vontade síria.
Colossais jazidas de gás estão localizadas na plataforma marinha síria e estendendo-se até Israel, passando pelo Líbano. Uma vista ao mapa ajuda a entender o peso dos marcos geográficos nessa disputa de interesses que envolve grandes petroleiras e tira o sono de estrategistas russos.
A Total, francesa, e a British Petroleum (BP), esta desde 1990, vêm se lançando sobre o gás das águas sírias em disputa com Líbano e Síria. Israel, por sua vez, conseguiu deter as operações da BP, sob protestos do governo Tony Blair, a partir da vitória eleitoral do Hamas em 2006 (que passaria a controlar uma parte do litoral de Gaza onde há gás).
Neutralizada a ofensiva da BP, a pretexto de “governo terrorista” do Hamas, Israel se lançou com tudo sobre aquelas reservas bilionárias e estratégicas. A disputa agora, por grandes reservas de gás (virtualmente só superadas pelas da Rússia, Irã, Qatar) eclode novamente, tomando as cores da questão síria. Como lembra Armanian (2012):
Os imensos campos de petróleo e gás de todo o Oriente Médio mediterrâneo são uma tentação para os Estados Unidos e a União Europeia (UE).
Depois do fracasso do Ocidente no projeto do gasoduto “Nabucco” – que diversificaria o fornecimento energético da UE com a importação de gás desde o mar Cáspio ao Mediterrâneo, evitando a Rússia – a UE considera mais viável o “Arab Gas Pipeline” (gasoduto árabe) com a participação da Síria, Jordânia e Líbano, que conectaria o gasoduto do norte da África à Turquia, ao Mediterrâneo.
Daí o apoio do Kremlin ao seu aliado Assad e, por outro lado, o interesse de Ankara em derrocá-lo, poisconverteria a Síria na primeira porta energética da Ásia para a Europa
http://www.planobrazil.com/eua-uniao-eu ... -da-siria/
No Leste do Mediterrâneo, os países com grandes reservas de gás são: Chipre e Israel.
Editado pela última vez por Penguin em Seg Jun 03, 2013 7:30 am, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: SYRIA
No S-300 for Syria this year, Israel’s defense minister assesses
Moshe Ya’alon says Bashar Assad in control of only 40% of his country; Liberman: Israel faces ‘biggest security threats’ ever
By Asher Zeiger June 3, 2013, 12:21 pm 0
Defense Minister Moshe Ya'alon visits the IDF Northern Command, April 2, 2013 (photo credit: Ariel Hermoni/Defense Ministry/Flash90)
Related Topics
Defense Minister Moshe Yaalon on Monday said that if Russia ultimately decides to transfer its state-of-the-art S-300 anti-aircraft missile system to Syria, “it will happen only in 2014.”
Speaking during a meeting of the influential Knesset Foreign Affairs and Defense Committee, Ya’alon said that “we are closely following the possibility that Russia may send the missiles to Syria.”
While he repeated the oft-reiterated Israeli policy that “we are not involving ourselves in the Syrian civil war,” Ya’alon also emphasized that Jerusalem would nevertheless protect its own interests, and ensure that “advanced arms, missiles and chemical weapons” do not reach the Lebanese Shiite militia Hezbollah.
The sale of Russian S-300 missiles to the embattled regime of Syrian President Bashar Assad has been a hot topic in recent weeks. Prime Minister Benjamin Netanyahu met with Russian President Vladimir Putin in May in an attempt to dissuade him from going ahead with the deal, but, according to Haaretz, has since admitted to various European foreign ministers that his mission had failed and the deal would go ahead.
Last week, Israeli military sources dismissed reports that the Syrian leader had claimed in a TV interview that the first such missiles were already in his possession. It later turned out that Assad’s actual comments differed from excerpts, and were very vague on the matter of the S-300 batteries.
Russia’s declared intention to deliver the sophisticated system, which can intercept fighter jets and cruise missiles, has created a tense standoff between Israel, Syria, and Russia, with Israel threatening to do “whatever it takes” to prevent the weapons being deployed, and Syria warning that it would retaliate in kind for any Israeli strike.
On Monday, Ya’alon also said that Assad only controls some 40 percent of Syria’s territory, and even in the capital of Damascus, rebels now hold at least four neighborhoods.
The chairman of the Foreign Affairs and Defense Committee, Yisrael Beytenu party chief Avigdor Liberman, opened the meeting by downplaying recent economic debates in Israel, saying they were less pressing than national security. “In recent months we have dealt with the question of the standard of living,” Liberman said. “I would like to remind you that our very right to exist in peace and security is the central issue.”
Lieberman claimed that recent events in the region posed “the biggest security threats” faced by Israel since its establishment.
Ynet quoted sources in the committee as saying that other members were livid at Ya’alon because, they said, the defense minister had not allowed enough sufficient time for discussions of the defense budget, thus turning the committee into a “rubber stamp.”
Stuart Winer contributed to this report.
http://www.timesofisrael.com/no-s-300-f ... -assesses/
Moshe Ya’alon says Bashar Assad in control of only 40% of his country; Liberman: Israel faces ‘biggest security threats’ ever
By Asher Zeiger June 3, 2013, 12:21 pm 0
Defense Minister Moshe Ya'alon visits the IDF Northern Command, April 2, 2013 (photo credit: Ariel Hermoni/Defense Ministry/Flash90)
Related Topics
Defense Minister Moshe Yaalon on Monday said that if Russia ultimately decides to transfer its state-of-the-art S-300 anti-aircraft missile system to Syria, “it will happen only in 2014.”
Speaking during a meeting of the influential Knesset Foreign Affairs and Defense Committee, Ya’alon said that “we are closely following the possibility that Russia may send the missiles to Syria.”
While he repeated the oft-reiterated Israeli policy that “we are not involving ourselves in the Syrian civil war,” Ya’alon also emphasized that Jerusalem would nevertheless protect its own interests, and ensure that “advanced arms, missiles and chemical weapons” do not reach the Lebanese Shiite militia Hezbollah.
The sale of Russian S-300 missiles to the embattled regime of Syrian President Bashar Assad has been a hot topic in recent weeks. Prime Minister Benjamin Netanyahu met with Russian President Vladimir Putin in May in an attempt to dissuade him from going ahead with the deal, but, according to Haaretz, has since admitted to various European foreign ministers that his mission had failed and the deal would go ahead.
Last week, Israeli military sources dismissed reports that the Syrian leader had claimed in a TV interview that the first such missiles were already in his possession. It later turned out that Assad’s actual comments differed from excerpts, and were very vague on the matter of the S-300 batteries.
Russia’s declared intention to deliver the sophisticated system, which can intercept fighter jets and cruise missiles, has created a tense standoff between Israel, Syria, and Russia, with Israel threatening to do “whatever it takes” to prevent the weapons being deployed, and Syria warning that it would retaliate in kind for any Israeli strike.
On Monday, Ya’alon also said that Assad only controls some 40 percent of Syria’s territory, and even in the capital of Damascus, rebels now hold at least four neighborhoods.
The chairman of the Foreign Affairs and Defense Committee, Yisrael Beytenu party chief Avigdor Liberman, opened the meeting by downplaying recent economic debates in Israel, saying they were less pressing than national security. “In recent months we have dealt with the question of the standard of living,” Liberman said. “I would like to remind you that our very right to exist in peace and security is the central issue.”
Lieberman claimed that recent events in the region posed “the biggest security threats” faced by Israel since its establishment.
Ynet quoted sources in the committee as saying that other members were livid at Ya’alon because, they said, the defense minister had not allowed enough sufficient time for discussions of the defense budget, thus turning the committee into a “rubber stamp.”
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Re: SYRIA
Menos um carro de combate, para alegria dos russos, vendedores do blindado e do míssil, esse não dá nem pra reciclar depois:
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: SYRIA
akivrx78 escreveu:No S-300 for Syria this year, Israel’s defense minister assesses
Moshe Ya’alon says Bashar Assad in control of only 40% of his country; Liberman: Israel faces ‘biggest security threats’ ever
By Asher Zeiger June 3, 2013, 12:21 pm 0
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