Fórum Defesa Brasil

pmicchi escreveu:tem que se levar em conta se essas missões serão melhor executadas por avioes tripulados ou por drones.

Isso nao impediria a aquisição de um pequeno numero de avioes tripulados (E-2, KC-390) para essas missões mas acho que o futuro vai estar em vetores não-tripulados.

Uma opção de radar é o EL/M-2075 Phalcon que já foi testado no C-295 e poderia ser adaptado no KC-390.

No caso dos R-99, creio que a tendência é que os drones acabem assumindo a maior parte delas, ou todas, dependendo da carteira do operador. Mas nada impede a existência de ambos na frota de uma força aérea, desde que bem clara as missões de ambos. Penso que não sejam concorrentes, mas sim complementares.

O AEW vai continuar com as aeronaves ainda por muito tempo, seja por sua capacidades, seja pela multiplicidade de operações que pode realizar a partir de uma única célula. Neste caso, penso que a substituição dos E-145 já deveria estar sendo pensada há tempos, mas a nossa realidade não nos permite esses luxos. Então o negócio é recauchutar e ir levando até onde der, enquanto outras opções mais acessíveis e adequadas não aparecem.

Quanto a questão dos sistemas embarcados, no futuro teremos mais opções do que já temos hoje. Então a pergunta é: Quem nos oferecerá a melhor relação custo x benefício? Levando-se em consideração que teremos duas plataformas nacionais a disposição como alternativas aquela missão.

Os suecos já estão trabalhando com a Embraer há tempos e fazem parte do pacote de modernização dos E-99 atuais. Se conseguirão mostrar-se como a melhor alternativa no futuro, em continuidade a parceria já estabelecida, é outra coisa. Temos também israelenses e europeus. Cada um tem suas vantagens e desvantagens.

Creio que antes de saber com quem poderemos contar, é necessário saber qual o futuro que a FAB reserva para as missões ISR e AEW, dados que eles não são no planejamento atual uma das prioridades da força.

A ver.

abs.

Eu acho que já perguntei isso mas lá vai de novo porque parece que ninguém soube responder.

Existem no Brasil empresas capacitadas a projetar e desenvolver radares para AEW embarcado que possam ser usados nos atuais E-99 ou em futuros projetos da FAB para a área?

abs.

FCarvalho escreveu:Eu acho que já perguntei isso mas lá vai de novo porque parece que ninguém soube responder.

Existem no Brasil empresas capacitadas a projetar e desenvolver radares para AEW embarcado que possam ser usados nos atuais E-99 ou em futuros projetos da FAB para a área?

abs.

Cupincha, o sumido ST GUERRA já respondeu a isso dúzias de vezes em diversos tópicos, e ainda na década passada: se o governo bancar ($$$), aparece gente capaz de fazer TUDO! Quem diria que a EMBRAER seria capaz de fazer um Cargo não apenas equivalente mas muito superior à melhor versão do Hércules? Bueno, foi o governo bancar e taí o 390. Será que é mais fácil fazer um pequeno reator nuclear capaz de propelir um SSN do que um TRM grandão para radar AEW? Com dinheiro na mão, o primeiro protótipo aparece em poucos anos.

A droga é alguém topar botar dinheiro nisso...

Alguém teria de dar o ponta-pé inicial. No caso a FAB.

Mas aí eu volto a pergunta que fiz anteriormente no outro post mais acima: qual o futuro do AEW na FAB? Parece que nem o pessoal de lá sabe responder direito.

E sem saber o que se quer ou para onde vamos, quem seria doido o suficiente para bancar um projeto o qual nem sequer a principal usuária tem o opinião formada sobre o assunto?

Demanda por aqui não seria problema, já que a FAB sozinha pelo que se comenta precisaria de umas 15 aeronaves AEW. Se considerarmos a hipótese de que a MB um dia tenha lá também os seus...

Enfim, temos empresas aqui projetando e fabricando radares. Parece que expertise não nos falta. O que falta mesmo é o de sempre: vontade casada com responsabilidade. Dinheiro nunca foi problema, mas sempre foi a parte das soluções que nunca tivemos para os nossos problemas na defesa.

abs.

Viste? Sabias a resposta mesmo antes de fazeres a pergunta!

É óbvio: basta aparecer alguém na BRADAR ou outras empresas capacitadas e, após mostrar o tutu, perguntar em quanto tempo o primeiro protótipo estaria pronto para testar.

Só que esse alguém JAMAIS vai dar as caras.

Túlio escreveu:Viste? Sabias a resposta mesmo antes de fazeres a pergunta!

É óbvio: basta aparecer alguém na BRADAR ou outras empresas capacitadas e, após mostrar o tutu, perguntar em quanto tempo o primeiro protótipo estaria pronto para testar.

Só que esse alguém JAMAIS vai dar as caras.

Esse alguém para mim seria a FAB. Mas pelo visto, nos próximos 15 a 20 anos é que não vai acontecer mesmo.

Até lá, é lamentável dizer que as empresas com alguma expertise nessa área - as que sobrarem, claro - vão pagar o pão que o diabo amassou por terem investido em algo quase que excêntrico como a tecnologia de radares em um país de um povo sem dentes como o Brasil.

abs.

Uma curiosidade. O sistema GlobalEye da SAAB, poderia substituir com vantagem os dois modelos de aeronaves da FAB utilizado para AEW/ISR e talvez até um terceiro tipo, para vigilância naval?

http://tecnodefesa.com.br/sistema-globa ... o-mercado/

Uma aeronave comum como o E-190, ou até mesmo o Legacy 650, à FAB e MB poderia ser possível a fim de atender as necessidades das três forças, ou é melhor continuar cada tipo de aeronave no quadrado de sua missão?

Opiniões?

Uma opção interessante, e pragmática, para o futuro.

ELW-2090 - AEW&C
http://www.iai.co.il/2013/34480-41070-e ... ducts.aspx



abs.

Para finalizar, um "e por quê não?"

ELW-2085 - CAEW
http://www.iai.co.il/2013/34480-36643-e ... ducts.aspx


ps: eu acho que este sistema da IAI poderia se encaixar como uma luva nesta aeronave aqui. Principalmente se pensarmos em AEW naval embarcado em Nae's.


Quem viver, verá.

abs.

Primeiro reabastecimento em voo de EMB-145 AEW&C indiano

https://www.youtube.com/watch?v=e_9bLVd ... tion=share

A Força Aérea da Índia (IAF) realizou com sucesso o reabastecimento aéreo de um de seus aviões brasileiros de alerta aéreo antecipado e controle avançado (AEW&C) Embraer EMB-145.

O reabastecimento recentemente realizado por um avião-tanque Ilyushin Il-78 destina-se a melhorar o alcance operacional do EMB-145, informou o Departamento de Informações de Imprensa do governo indiano (PIB) em uma declaração de 30 de novembro.

“Um mero reabastecimento em voo de 10 minutos de duração pode gerar mais quatro horas de autonomia para a aeronave”, afirmou o PIB, acrescentando que esta foi a primeira vez que uma plataforma EMB-145 AEW&C da IAF foi reabastecida em voo.

“O reabastecimento em voo do Embraer é uma boa conquista, já que as plataformas AEW & C devem permanecer no ar durante períodos prolongados durante as operações”, disse o analista militar Marechal do Ar V K Bhatia (da reserva). Esta capacidade adicional tornará o avião EMB-145 AEW&C um multiplicador de força para a força aérea, acrescentou.

A IAF recentemente recebeu dois dos três EMB-145 encomendados em 2008 por US$ 208 milhões. As plataformas foram equipadas com os sistemas Netra AEW & C da Organização de Pesquisa e Desenvolvimento da Defesa (DRDO), que a IAF afirma fornecer cobertura de 240 graus, bem como um alcance entre 250 e 375 km.

A IAF também realiza reabastecimento aéreo para sua frota de Sukhoi Su-30MKI, Dassault Mirage 2000H e aeronaves de combate SEPECAT Jaguar, mas é prejudicada pela escassez de aviões-tanque.

A partir de sua base em Agra, o serviço opera seis aviões-tanque Ilyushin Il-78, que foram adquiridos em 2004. No entanto, fontes oficiais disseram que apenas dois deles estão operacionais, enquanto os quatro restantes são sem voar, esperando peças sobressalentes da Rússia.


Fonte >> http://www.aereo.jor.br/2017/12/02/prim ... c-indiano/

Concorrente chegando...

fev 23, 2018
Saab apresenta novo avião de alerta aéreo antecipado e controle GlobalEye.



Por Roberto Caiafa

O contrato de desenvolvimento e produção do GlobalEye entre a Saab e a Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos foi assinado em novembro de 2015.
A Saab apresentou sua primeira aeronave de alerta aéreo antecipado e controle GlobalEye (AEW&C,Airborne Early Warning & Control) na sede da empresa em Linköping, na Suécia.

O GlobalEye é um sistema avançado de monitoramento aéreo baseado em um avião a jato Global 6000 da Bombardier, convertido para receber os consoles de equipamentos radar e seus operadores.



O contrato de desenvolvimento e produção do GlobalEye entre a Saab e a Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos foi assinado em novembro de 2015, durante o Dubai Air Show.

A nação do Oriente Médio por hora é o único comprador da aeronave. O país também tem em sua frota duas unidades do turbo-hélice Saab 340 AEW&C, com uma versão anterior do radar Erieye, similar ao usado pela Força Aérea Brasileira (em processo de atualização).



O lançamento marca uma etapa significativa no programa. A empresa sueca está anunciando o GlobalEye AEW&C como uma plataforma multifuncional que combina vigilância aérea, marítima e terrestre em uma única solução.

O GlobalEye reúne um conjunto completo de sensores sofisticados, incluindo o novo radar de longo alcance Erieye ER, desenvolvido pela Saab Electronic Defence Systems (ex-Ericsson Microwave Systems).

Segundo o fabricante, o equipamento pode encontrar outras aeronaves voando a cerca de 650 km de distância. O novo “avião-radar” da Saab ainda é projetado para realizar patrulhas com varreduras de sensores tanto sobre regiões terrestres quanto em regiões marítimas.

http://www.youtube.com/watch?v=4GRshll- ... e=youtu.be

http://tecnodefesa.com.br/saab-apresent ... globaleye/

abs.

arcanjo

Quem sabe um dia a gente vê um desses por aqui.
Mas eu prefiro que façamos em casa mesmo.
Tecnologia e conhecimento não nos faltam.

Abs

Só acho muito estranho essa parceria toda com a Bombardier, quando o Brasil é hoje o único cliente externo e parceiro do Gripen E.

Meus prezados
Creio que o upgrade que está sendo executado nos E-99 os deixará no mesmo nível do GlobalEyes.

J.Ricardo escreveu:Só acho muito estranho essa parceria toda com a Bombardier, quando o Brasil é hoje o único cliente externo e parceiro do Gripen E.

PrezadoJ. Ricardo.
Amigos, amigos. Negócios à parte...