Fórum Defesa Brasil

saullo escreveu:E a defesa aérea da Amazônia Azul e dos campos de petróleo ?

Abraços

Da Amazônia azul é função da Marinha. Da defesa aérea do oceano aberto e das plataformas também é da Marinha.
A região do litoral (Rio de Janeiro) ficaria sem caças pelo jeito. Mas qual seria o problema? Se chegar um porta aviões na nossa costa, é só pegar o que tá lá no planalto central e deslocar pro litoral, sem nenhum problema, não temos nenhuma ameaça direta nem fronteira vindo diretamente do litoral, que se desloquem então para a Amazônia verde, onde não há proteção alguma.



abraços]

Vinicius Pimenta escreveu:Bom, é o seguinte:

Em termos de fatos CONCRETOS temos a desativação dos Xavantes para 2010, a substituição pelos F-5M, e a transferência do 1°/4° pra Manaus.

Há a confirmação da CRUZEX para novembro de 2010 em Natal.

Está praticamente definida a desativação da Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro.

A partir de agora temos o que ainda está em ESTUDO. Vejam bem E-S-T-U-D-O-S. São da III FAe. Podem acontecer ou não. Recomendo fortemente que se alguém for jogar essas infos em outros fóruns, que façam essa ressalva.

A idéia, a princípio, é que existam 3 grupos com F-X. Um em Santa Maria, um em Anápolis e um em Manaus. Cada um com dois esquadrões. Um esquadrão mais dedicado à arena ar-ar, e um mais dedicado à arena ar-solo, mas com a mesma aeronave. Dependendo, um terceiro esquadrão de Reconhecimento. É claro que os esquadrões fariam de tudo, mas cada um vai receber ênfase em uma ou outra tarefa, para não ficar que nem pato, que anda, nada e voa, mas não faz nada direito.

Pelos estudos da III FAe, fazendo o cálculo de capacidade dos aviões X cenários prováveis, o ideal seria que cada Grupo contasse com 36 aeronaves. O número ideal calculado pelo Estado-Maior é de 108 unidades. O que não quer dizer que esse é o número final.

Os primeiros chegariam pro GDA.

Com a chegada do FX, o 1°/16° seria extinto e os seus pilotos iriam para o GDA, que é quem deve receber os aviões. E os A-1 seriam agrupados em SM.

Em 11 ou 16 anos não teremos mais 1° Grupo de Caça em Santa Cruz. Seria uma tendência em função do aumento do tráfego aéreo aqui no Rio. Santa Cruz abrigaria algumas unidades de transporte e o 3°/8°, já que Afonsos seria fechada. Canoas também.

E existe também um estudo para mudar a estrutura da parte operacional da Força. A estrutura de Grupos seria reativada. O Grupo ficaria com a parte administrativa e logística. Um comandante com o estado maior. E os esquadrões somente teriam a incumbência da área operacional. É uma medida para tirar os afazeres administrativos das mãos dos pilotos.

Ps: Devo dizer que nenhuma delas é informação classificada, nem privilegiada, nem mérito meu. São informações que foram dadas em palestras abertas durante a Semana da Caça, na BASC.

Vinicius, caso estes estudos se concretizem, seriam então uma REVOLUÇÃO em termos de operacionaliade da nossa aviação de caça!
Realmente uma decisão de bastante coragem deslocar toda a aviação de caça do Rio, certamente, haverão pressões internas de todo o tipo para impedir isso, mas seria pelo bem da FAB.

E o esforço para conseguir um arranjo destes é bem maior do que o de simplesmente construir/comprar caças. É montar toda uma estrutura (logística, física, humana, burocrática) que comporte tudo isso, todas estas transformações.

Mas eu só acho negativo o fato de que não vai ter nenhum esquadrão de caça voltado ao mar, onde se treinaria ataque anti-navio, mesmo que primordialmente isso seja coisa da MB, com seu porta-aviões.

Um outro ponto, agora falando dos caças em si, na prática, isso significaria, que este FX seria o nosso primeiro lote de possíveis três lotes. Talvez o segundo e terceiro (totalizando 72 aeronaves) possa ser fabricado aqui.


abraços]

henriquecouceiro escreveu:O único detalhe é que no Sul-Sudeste se encontra algo em torno de 70% do PIB do País. Pra mim é motivo suficiente para termos esse número de bases por aqui.

Isso sem contar nas reservas de petróleo que ficam todas na costa entre o ES e SP, e que 90% do comercio exterior passam pelos portos destas duas regiões.

Sds,
Henrique Couceiro.

Mas o fato de a FAB transferir uma unidade de caça (mesmo que seja F-5M) para Manaus, demonstra que existe a preocupação em distribuir melhor as unidades de caça. Além disso, é bom lembrar que, em caso de crise na área da Amazônia, as aeronaves seriam desdobradas em outras bases, como Porto Velho, Rio Branco, São Gabriel da Cachoeira, etc.

Vinicius Pimenta escreveu:Bom, é o seguinte:

Em termos de fatos CONCRETOS temos a desativação dos Xavantes para 2010, a substituição pelos F-5M, e a transferência do 1°/4° pra Manaus.

Há a confirmação da CRUZEX para novembro de 2010 em Natal.

Está praticamente definida a desativação da Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro.

Okapa.

A partir de agora temos o que ainda está em ESTUDO. Vejam bem E-S-T-U-D-O-S. São da III FAe. Podem acontecer ou não. Recomendo fortemente que se alguém for jogar essas infos em outros fóruns, que façam essa ressalva.

E eu recomendo fortemente que se alguém for discutir isso aqui, que se lembre disso também!!!!

A idéia, a princípio, é que existam 3 grupos com F-X. Um em Santa Maria, um em Anápolis e um em Manaus. Cada um com dois esquadrões. Um esquadrão mais dedicado à arena ar-ar, e um mais dedicado à arena ar-solo, mas com a mesma aeronave. Dependendo, um terceiro esquadrão de Reconhecimento. É claro que os esquadrões fariam de tudo, mas cada um vai receber ênfase em uma ou outra tarefa, para não ficar que nem pato, que anda, nada e voa, mas não faz nada direito.

Bom, é interessante, mas eu ainda vou matutar mais antes de dar uma resposta completa.

Pelos estudos da III FAe, fazendo o cálculo de capacidade dos aviões X cenários prováveis, o ideal seria que cada Grupo contasse com 36 aeronaves. O número ideal calculado pelo Estado-Maior é de 108 unidades. O que não quer dizer que esse é o número final.

Ok. Três grupos, cada grupo com dois esquadrões, e cada esquadrão com 18 aeronaves. A priori, tá xuxu beleza.

Os primeiros chegariam pro GDA.

Naturalíssimo

Com a chegada do FX, o 1°/16° seria extinto e os seus pilotos iriam para o GDA, que é quem deve receber os aviões. E os A-1 seriam agrupados em SM.

Em 11 ou 16 anos não teremos mais 1° Grupo de Caça em Santa Cruz. Seria uma tendência em função do aumento do tráfego aéreo aqui no Rio. Santa Cruz abrigaria algumas unidades de transporte e o 3°/8°, já que Afonsos seria fechada. Canoas também.

Os 43 (se todos continuarem operacionais) A-1 iriam para o 10º GAv, ficando divididos entre Poker e Centauro, entendi. O GAvCa não tem mais sentido, assim como a denominação do GDA, já que estamos falando de polivalência (sim, eu acho o AMX polivalente).

Campo dos Afonsos viraria só o MUSAL? Espero que sim...
Já contava com a desativação de Canoas, mas, arrancar os dentes de Santa Cruz é novo pra mim!!!

E existe também um estudo para mudar a estrutura da parte operacional da Força. A estrutura de Grupos seria reativada. O Grupo ficaria com a parte administrativa e logística. Um comandante com o estado maior. E os esquadrões somente teriam a incumbência da área operacional. É uma medida para tirar os afazeres administrativos das mãos dos pilotos.

Mais do que correto. Piloto tem que pilotar....

Cara... olha... como os amigos ja disseram, eu acho que seria de enorme importancia tais mudancas na FAB...

Os caras terao que brigar com Deus o capeta e o resto do mundo principalmente no que diz respeito ao 1GavCa e a Sta Cruz, mas eu acho a ideia muito boa mesmo de qualquer maneira!

e tomara que tenham sucesso!

[]s
CB_Lima

Mas poxa, Santa Cruz é nova pra mim... sempre pensei numa modernização e aumento de lá e nunca no fechamento dessa base!

Também não me conformo com essa parte do estudo. Acho SC importantíssima, com dentes, claro.

Abraços

Mas se a própria FAB está falando em destaque no cenário mundial, podem contar com mais do que 36 aeronaves.

Bolovo escreveu:Mas poxa, Santa Cruz é nova pra mim... sempre pensei numa modernização e aumento de lá e nunca no fechamento dessa base!

Santa Cruz não fecha. Pelo estudo, Afonsos fecha, e saem de Santa Cruz o Adelphi e o Grupo de Caça.

Ok. Mas e vai pra onde o 1 GAVCA? O sudeste não vai ter bases?

Bom, penso que se tais estudos estão sendo feitos, no mínimo diria que são meio amalucados! pois imaginar em fechar Canoas e Sta Cruz e manter Recife, Fortaleza, Salvador e Florianópolis??? ´Fica no mínimo estranho, pois vejam que Sta. Cruz e Canoas são duas das poucas bases aéreas "puras", ou seja que não compartilham as suas pistas e/ou demais instalações com a de Aeroportos como ocorre na mior parte de nossas Bases Aéreas, com exceção de Anápolis, e de mais alguma na região norte do país (não tenho certeza disso espero que alguém possa confirmar se Boa Vista, Manaus ou Porto Velho se encontrem nessa situação). Vejam também que as bases as quais citei como exemplo (Recife, Fortaleza, Salvador e Florianopolis) todas se encontram em áreas comuns a eroportos de grande movimentação pois estão em áreas turísticas e todas abrigam apenas um único esquadrão (normalmente de patrulha marítima caso de Salvador e Florianópolis) com execeção da Base de Recife onde operam dois esquadrões um de Reconhecimento Táticos e outro de Transporte. Também penso que a desativação dos esquadrões de caça do Sudeste e Sul constituem um enorme erro tático, pois representaria dar as costas ao Atlântico Sul e matar qualquer tentativa de defesa do territorio por asfixia! Além disso como já disseram aqui estas regiões representam mais de 70% do nosso PIB e por acaso abrigam toda a nossa indústria aeroespacial, bélica, etc., etc., etc... Ou seja é mais do que justificável o fato de mantermos bases aéreas nessas regiões. Por fim é bom lembrar que no caso do RS, Sta Maria esta a pouquíssimos minutos da fronteira e mais do que uma base sempre foi um objetivo militar primordial para os nossos hermanos em caso de um conflito militar sul-americano. Além do mais o barulho dos caças é muito prejudicial as atividades da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) que é vizinha da base. Por isso sempre imaginei que o mais lógico seria a ampliação da BACO (que fica no cinturão industrial de Porto Alegre) e desativação de Sta. Maria e/ou Florianopolis, com a conseqüente redistribuição dos seus esquadrões entre Canoas (principalmente) e Campo Grande, Belém, Boa Vista, Natal, etc... Bueno penso que é por aí. Aliás só para finalizar dizem por aí que o MAR-1 só existe em função da interceptação dos Britânicos realizada pelo 1ºGrupo de Aviação de Caça em 1982 (bom vocês devem conhecer a história).

Algum chance de a FAB instalar uma base na área de SJC?

Tirar um grupo de caça ou de ataque de Santa Cruz? Uma das maiores bases da FAB, se não a maior, com uma BAITA infra-estrutura, ao lado de um campo de testes de armamentos, e sendo uma base enorme sem compartilhamento com infra-estrutura civil?

Olha, só acredito vendo.

acho que a melhor solução seria criar novas bases e distribuir melhor os aviões, e não tirar uma base de um lugar e colocar em outro, isso sempre vai desfalcar a defesa no Brasil.

- todos os AMX e F-5 estão no sudeste/sul.
- os poucos 12 mirages que temos, são exclusivamente para defesa de brasília, que pra mim, é um peso morto, é muito avião pra defender um lugar só, pelo menos metade devia se descolar pra outros esquadrões.

é só dividir, acho que tem esquadrões com muitos aviões e outros com tão poucos e outros que ainda neim existem.

Olá pessoal,

Para mim, a FAB devia ter 6 bases com caças : Santa Cruz (RJ), Santa Maria (RS), Anápolis (GO), uma no Nordeste (Natal ?) e duas no Norte (Manaus e outra mais perto da fronteira).

Cada qual com 16 caças, total de 108 caças FX-2.

[]s, Roberto