Re: Cruzex IV
Enviado: Sáb Nov 01, 2008 8:08 pm
Os BH já prontinhos para o SAR.
Argentina fora da CRUZEX por desinteresse do Congresso Argentino
Os políticos não autorizaram a saída dos Caças para o Brasil
Daniel Gallo
A Argentina focou fora do maior exercício aéreo da região pelo desinteresse do legislativo em aprovar os exercícios militares no exterior.
Envolvidos na luta pelos destinos dos fundos das AFJP (Fundos de Pensão), os deputados não encontraram tempo para dar a permissão de saída das tropas, e depois de seis meses de planificação, os aviões da Fuerza Aérea Argentina (FAA) permaneceram em terra, observando como os caças da França, Chile, Venezuela e Brasil se reúnem na cidade brasileira de Recife, para participar nas próximas duas semanas do Exercício CRUZEX.
Os militares argentinos sentem no momento como protagonistas de um fiasco internacional, que pode ser transformado em escândalo, por não ter realizado gestões por uma resolução extrema por parte da ministra de Defesa, Nilda Garré.
É que no exercício com cerca de 80 aviões de combate, é o maior na América Latina, é previsto ser empregado pela primeira vez um software de controle desenvolvido por técnicos argentinos. Esta situação forçou a necessidade de que estivessem presentes em Recife os operadores do sistema para evitar o cancelamento do exercício. Para isto o Ministério da Defesa permitiu a viagem de uma delegação de oficiais, mesmo que os caças argentinos não tenham se deslocado de sua base de Villa Reynolds.
Na quarta-feira (29 Outubro), pela manhã, Garré se comunicou com o deputado Agustín Rossi para expor a urgência que requeria a aprovação dos exercícios militares, uma lista de exercícios que tem a aprovação do Senado desde o começo de Outubro.
A ministra obteve promessa do presidente do bloco a “Frente para a Vitória” de dar luz verde aos exercícios em uma possível sessão na Quinta-feira (30 Outubro) negociações pelos fundos de pensão tiveram mais peso que as expectativas profissionais dos militares. Não haverá debate até a próxima Quinta-feira (6 Novembro). Tarde demais para os iludidos pilotos argentinos.
A FAA não foi a única afetada pela morosidade legislativa. A Armada já suspendeu dois exercícios com o Chile. Estes encontros navais tinham,um marco especial , a comemoração dos 30 anos do conflito pelo canal de Beagle.
Mostrar os navios de guerra argentinos e chilenos juntos no mesmo lugar no qual quase entraram em conflito tinha um significado que superava o âmbito castrense.
Os principais chefes militares consideram que deve ser modificado o sistema de autorização para exercícios com tropas estrangeiras.
"Seria interessante que o Congresso tomasse conhecimento dos exercícios e manobras, que serão realizados durante o ano, mas que as aprovações tenham um mecanismo rápido, pois nós expomos sempre a estes fiascos", comentou a LA NACION um importante oficial que faz pouco tempo não tinha como explicar, ao telefone, a um colega de um país vizinho mais uma falta de palavra da Argentina..
O Congresso intervém na aprovação dos adestramentos com tropas estrangeiras depois de receber as propostas de Ministério de Defesa. A lista compreende um período de doze meses a partir de outubro.
Nos últimos anos foi valorizada a participação do legislativo porque os Governos “Kirchner” queriam ter o apoio das Câmaras para negar os pedidos de imunidades especiais que solicitava os Estados Unidos para suas forças. Washington já não solicita acordos particulares, mas os legisladores mantiveram o poder alcançado e tratam até um adestramento simples com o Uruguai como se estivessem ante uma possível declaração de guerra.
A própria presidenta Cristina Kirchner falou várias vezes perante aos militares sobre o objetivo estratégico de convergir em políticas comuns de defesa com os países vizinhos. Sem dúvida, os políticos oficialistas não parecem ter o mesmo foco na integração regional.
A frustração da Força Aérea foi maior porque tinha previsto a participação em Recife de cinco caças A4, um avião Hércules como transporte e outro como avião reabastecedor de combustível, prática tem uma grande importância para o adestramento dos pilotos.
Garré estava preocupada em conseguir a aprovação para a saída dos aviões de combate porque sua política de aumentar as horas de vôo de treinamento tem a intenção de aperfeiçoar os pilotos e dar-lhes uma melhor perspectiva profissional. A ministra sabe que dezenas de aviadores – incluindo também os da Armada – dão baixa das forças, tentados por melhores salários.
Venezuela : 6 F-16 Agaitero escreveu:Os 5 A-4 não farão falta???
Alguem sabe quantos caças serão agressores? E a FAB ficará nos dois lados ou só de agressor? Ou F-5 e M-2000 de agressor e AMX de coalisão?
Parece que a Fab vai mandar, 6 M-2000C e 6 F-5EM.
Alguem sabe quantos A-1?
O chile mandou 6 F-5 III, a frança 4 M-2000C e 4 M-2000N.
A Velezuela mandou só 2 F-16?
Talvez do ponto de vista do treinamento não, entretanto fica ruim para a visibilidade do exercício que pretende ser referência na região. Além disso há a história do tal software desenvolvido pelos hermanos.gaitero escreveu:Os 5 A-4 não farão falta???
Alguem sabe quantos caças serão agressores? E a FAB ficará nos dois lados ou só de agressor? Ou F-5 e M-2000 de agressor e AMX de coalisão?
Parece que a Fab vai mandar, 6 M-2000C e 6 F-5EM.
Alguem sabe quantos A-1?
O chile mandou 6 F-5 III, a frança 4 M-2000C e 4 M-2000N.
A Velezuela mandou só 2 F-16?