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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Dom Set 14, 2008 9:09 am
por Clermont
DOR E PESAR – quando se trata de política externa, Sarah Palin não sabe sobre o que está falando.

Por Fred Kaplan – 12 de setembro de 2008.

Julgando pelos trechos mostrados quinta-feira no World News da ABC e no Nightline há várias respostas apropriadas ao se observar Sarah Palin responder as questões de Charlie Gibson sobre política externa – dor, pesar, incredulidade, medo.

A governadora Palin, foi, obviamente, instruída pelos conselheiros de John McCain, e instruída muito bem. Ela recitou o que, claramente, eram os pontos principais destes tutoriais, com uma confiança familiar àqueles que conhecem competições de debate do ensino fundamental.

Mas ficou dolorosamente óbvio – pela natureza “decoreba” das respostas dela, as repetições de frases-feitas, e as respostas sem nexo que saíam quando ela era conduzida por trilhas desconhecidas – que ela nunca tinha concedido um momento sequer de pensamento para estas questões, antes das últimas duas semanas.

E por quê ela deveria ter? Como governadora do Alaska, nada em sua linha de deveres a compelia a prestar atenção a tais matérias – e este é, precisamente, o ponto.

É de atordoar que Palin, McCain e seus contadores de lorotas persistam em afirmar que ela tem experiência em assuntos externos pelo fato de governar um estado que faz fronteira com a Rússia.

Vamos ser claros sobre a natureza desta fronteira. As mais distantes ilhas do Alaska, ao longo do Estreito de Bering, ficam próximas à Península Chukchi, em Chukotka, uma região autônoma da Rússia, na ponta nordeste do país – tão distante de Moscou como o é Nova York – cujos 50 mil residentes são mais conhecidos, para a maioria dos russos, como assunto para piadinhas envolvendo canibais.

Não há questões entre os Estados Unidos e a Rússia nesta região, exceto pelas ocasionais brigas sobre direitos de pesca (e mesmo nisso, a governadora Palin jamais se envolveu). Ninguém tem a mais remota fantasia de, vamos dizer, a Rússia invadir a América do Norte, através do Estreito de Bering.

Quando Palin trouxe à baila sua proximidade com a Rússia (“Eles são os nossos vizinhos da porta-ao-lado”, proclamou), Gibson perguntou que percepções ela tirava deste fato. Ela respondeu:

Bem, isto dá a você a perspectiva de quanto o nosso mundo é pequeno, e como é importante que trabalhemos, juntos com nossos aliados, para manter boas relações com todos estes países, especialmente, a Rússia. Não queremos repetir a Guerra Fria. Precisamos ter boas relações com nossos aliados, pressionando também, nos ajudando a lembrar a Rússia que isto, também, é para o benefício dela, um relacionamento mutuamente benéfico, para todos nós levarmos à frente.


O que isto quererá dizer? Eu não tenho a menor idéia, e duvido de que ela tenha, também. Não irá ajudar o argumento dela de sabedoria-através-de-osmose, o fato de que ela nunca esteve na Rússia – ou, chocantemente real, em qualquer país fora da América do Norte, até o ano passado, quando visitou as tropas no Kuwait e na Alemanha. (Seu adendo, depois de admitir que nunca encontrou um chefe de estado estrangeiro – de que, provavelmente, um monte de outros vice-presidentes também não tinham, antes de assumirem o cargo – mostra-se inverídico. Foi relatado pela ABC, sexta-feira de manhã, que cada vice, desde Spiro Agnew, tinha tido tal encontro, antes de serem escolhidos para concorrerem na chapa.)

Gibson perguntou-lhe se a Geórgia devia ser admitida na OTAN. Ela respondeu, “a Ucrânia, definitivamente, sim. Sim, e a Geórgia.” Então, ele perguntou se isso exigiria que nós fôssemos à guerra em resposta a uma invasão russa. “Talvez, sim,” ela respondeu, observando corretamente que é isso o que significa ser membro da OTAN.

O que ficou sem ser perguntado foi, digamos, caso a Geórgia fosse admitida, bem agora, a OTAN seria obrigada a chutar os russos para fora das áreas que, atualmente, ocupa? De fato, seria. Estaria Palin dizendo que ela iria à guerra, sob as atuais condições, se apenas existisse um enquadramento legal, para permitir? Parece que sim.

Felizmente, a questão inteira não leva a lugar nenhum, pois, sob a carta da OTAN, uma nação precisa ter fronteiras firmes e reconhecidas, de modo a seu ingresso, até mesmo ser considerado. A Geórgia não tem fronteiras assim. (A situação da Ossétia do Sul e Abkhazia há muito está em questão.)

Palin, também, de passagem, descreveu a invasão da Rússia contra a Geórgia, como “não provocada”. Gibson a interrompeu: “você crê que não foi provocada?” Ela afirmou, “eu acredito que não foi provocada”. Isso foi de arregalar os olhos. Quase todo mundo, até mesmo os piores críticos da Rússia, reconhecem que o presidente georgiano Mikheil Saakashvili, de fato, provocou Putin – mesmo se este pudesse estar esperando por uma provocação – ao atacar primeiro a Ossétia do Sul.

Então, houve o momento que deixou muitos de queixo caído – quando Gibson perguntou o que ela pensava da “Doutrina Bush” e ela, claramente, não sabia sobre o quê ele estava falando. Eu devo confessar, isso não me incomodou tanto assim. Sua resposta inicial – “Em que sentido, Charlie?” era um ponto justo. Tantas doutrinas de Bush foram promulgadas, provaram-se errôneas e, sem comentários, foram abandonadas.

O que me incomodou foi que, depois de Gibson delinear o significado da doutrina (o direito de atacar uma nação, em antecipação de uma ameaça) ela não ter respondido a questão. Ela disse, “se há informações legítimas, o bastante, nos informando de que um ataque é iminente contra o povo americano, nós temos todo o direito de defender o país.” Isso é verdade ao ponto da banalidade; ninguém contestaria isso. A questão é sobre a justeza de empreender ação armada, não se um ataque parecer iminente, mas se parecer estar havendo preparativos para um possível ataque, em algum momento no futuro.

Os dois mais assustadores momentos, no entanto, vieram quando Palin revelou seu caráter. Num sentido, caráter é mais importante do que um específico naco de conhecimento. Uma pessoa pode adquirir conhecimento. O caráter define o quanto a pessoa valoriza o conhecimento, o quanto é curiosa, o quanto intensamente ela almeja compreender um assunto, com profundidade, e o que ela, provavelmente, irá fazer quando obtiver este conhecimento.

A entrevista da noite de quinta-feira sugere que Palin não dá muito valor ao conhecimento, afinal de contas, que ela coloca a fé acima dos fatos e os instintos acima da reflexão.

O primeiro indício de tal fato, surgiu, logo no começo da entrevista, quando Gibson perguntou se ela, alguma vez, duvidou de seu preparo para ser vice-presidente. De certo modo, é uma questão ingênua. Ela não diria, “sim, Charlie, eu tenho muitas dúvidas.” Mesmo assim, estou contente por ele ter feito a pergunta, porque sua resposta foi reveladora:

Eu tenho confiança neste preparo e sabendo que você não pode piscar, você tem de estar antenado de modo a ficar totalmente empenhado na missão, a missão na qual estamos, de reforma deste país e vitória na guerra, você não pode piscar.


Congratulações para Malcom Gladwell por contribuir com outra frase para o léxico popular, mas a tese de seu livro mais-vendido “Blink” não era que decisões de estalo eram superiores às decisões baseadas em cuidadosa deliberação. Era a de que pessoas que tem profunda compreensão do que fazem – por exemplo, realmente bons cirurgiões, comandantes militares, controladores de tráfego aéreo, e daí por diante – com freqüência, tomam suas melhores decisões, rápida e instintivamente.

Mas, se você não sabe com o quê está lidando, decisões de estalo podem ser fatais. E está muito claro que, tratando-se de política externa e segurança nacional (em acréscimo a muito mais), Sarah Palin não sabe com o que está lidando. Pior ainda, ela não sabe o quanto ela não sabe. Ela acha que, “estar empenhada na missão”, a isenta da necessidade de pensar e que, portanto, somente firmeza irá produzir a política correta. Nas mãos erradas, este é um traço muito perigoso.

O outro momento de gelar a espinha veio quando Gibson perguntou sobre o recente comentário dela, num discurso numa igreja, que a guerra no Iraque é “uma tarefa emanada de Deus.” (ABC, então, mostrou um clipe do discurso no Youtube.) Palin tentou refinar a questão, dizendo que suas observações eram, somente, “uma repetição das palavras de Abraham Lincoln” de que devemos orar, não para que Deus esteja de nosso lado, mas para que nós estejamos do lado de Deus. Gibson não deu para trás, notando que, de fato, ela tinha dito, “Há um plano, e este é o plano de Deus.” A isto, Palin respondeu:

Eu creio que há um plano para este mundo e o plano para este mundo é para o bem. Eu creio que há grandes esperanças e grande potencial para cada país ter a possibilidade de viver e ser protegido por direitos inalienáveis que, eu acredito, foram dados por Deus, Charlie, e eu creio que estes são os direitos à vida e à liberdade, e a busca da felicidade. Isto, na minha visão de mundo é um grande, o grande plano.


Duas coisas me vieram à mente, após ouvi-la dizer estas palavras. Primeiro, elas soam como a resposta mais provável dada por uma candidata de um concurso de beleza quando o mestre-de-cerimônia lhe pergunta sobre a paz mundial. (Desculpem se pareço sexista, mas é verdade; leia de novo.)

Segundo, e indo mais ao ponto, nós queremos alguém à um infarto da presidência – e um infarto de um sobrevivente do câncer com 72 anos – que possui, tanto a impetuosidade (“você não pode piscar”) e uma certidão santa? Não é isso que nós tivemos, realmente, no Salão Oval, nos últimos oito anos?

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Ter Set 16, 2008 11:51 am
por EDSON
16/09/2008
Friedman: deixando os EUA estúpidos

Thomas L. Friedman
Colunista do The New York Times

Imagine por um minuto que houvesse observadores da Rússia, Irã e Venezuela na convenção republicana em St. Paul, sentados em um camarote com vista para o palco. E imagine por um minuto o que esses observadores estariam fazendo quando Rudy Giuliani gritava junto com os delegados: "Perfure, baby, perfure!"

Eu lhes direi o que eles estariam fazendo: os observadores russos, iranianos e venezuelanos estariam de pé, dando as mãos e gritando mais alto do que qualquer outro no salão -"Sim! Sim! Perfure, EUA, perfure!" Se os EUA estiverem concentrados acima de tudo em procurar petróleo, estarão mais determinados em sustentar seu vício no petróleo do que em deixá-lo.

Por que o Partido Republicano, partido das empresas, faria nosso país se concentrar em dar vida para uma tecnologia do século 19 - combustíveis fósseis - em vez de dar à luz a uma tecnologia do século 21 - energia renovável? Como argumentei antes, me faz pensar em uma pessoa que, às vésperas da revolução de IT - dos PCs e da Internet - estivesse batendo na mesa para que os EUA produzissem mais máquinas de escrever e papel carbono. "Máquinas de escrever, baby, máquinas de escrever."

É claro que vamos precisar de petróleo por muitos anos, mas, em vez de exaltar isso - com "perfure, baby, perfure", por que não jogar toda a nossa energia em uma indústria nova de energia limpa, com o mantra: "invente, baby, invente"? É isso o que um partido comprometido com a "mudança" realmente estaria fazendo. Como dizem no Texas: "Se tudo o que você faz é tudo o que você já fez, então tudo o que você terá é tudo que você já teve."Atenho-me a essa questão porque simboliza a campanha que John McCain escolheu fazer. Hoje, está baseada em tornar tudo em uma questão cultural - até a política energética, mesmo que isso torne os eleitores estúpidos e enfraqueça os EUA.

Eu respeitei a determinação de McCain em apoiar o aumento de tropas no Iraque, mesmo que lhe custasse a nomeação republicana. Agora, o mesmo sujeito que não vendeu sua alma para vencer a nomeação do partido está pronto a vender cada parte de sua alma para vencer a presidência.

Para despistar o fato que sua campanha se baseia nas mesmas políticas de Bush - que levaram 80% do americanos a concluírem que estamos no caminho errado - McCain decidiu usar a carta da guerra cultural. Obama talvez seja um pouco professoral, mas ao menos está tentando unir o país para enfrentar as verdadeiras questões, em vez de dividir-nos com diferenças culturais.

Um editorial do "Washington Post" na quinta-feira disse bem: "Em um dia em que o Escritório do Orçamento do Congresso advertiu de déficits crescentes em um cenário econômico negativo, quando o mercado de ações tremeu mesmo depois do resgate pelo governo de Fannie Mae e Freedie Mac, quando o presidente Bush discutiu o caminho a se tomar no Iraque e no Afeganistão, em quê a campanha do senador John McCain gastou sua energia? Em uma conferência telefônica para denunciar o senador Barack Obama por usar a frase "batom em um porco" e um novo anúncio de televisão acusando o democrata de querer ensinar sexo no jardim de infância antes que as crianças aprendam a ler."

Alguns defensores de McCain criticam Obama por não ter abdome de aço para usar a força no mundo perigoso em que vivemos hoje. Bem, eu sei o seguinte: para usar força, você tem que ter força. Para exercitar a alavancagem, você tem que ter alavanca.

Eu não sei quanto aço tem na barriga de Obama, mas sei que as questões nas quais está se concentrando nesta campanha - melhorar a educação e a saúde, lidar com o déficit e criar uma política de energia real, baseada em uma infra-estrutura energética inteiramente nova - são a única forma de colocarmos o aço de volta na coluna dorsal dos EUA. McCain, infelizmente, abandonou essas questões pela estratégia da guerra cultural.

Quem se importa com quanto aço tem McCain em suas vísceras quando o aço que hoje sustenta nossas pontes, estradas de ferro, reatores nucleares e outras infra-estruturas estão enferrujando? McCain diz que vai construir dezenas de usinas nucleares. Ah, é? Saem por US$ 10 bilhões (em torno de R$ 17 bilhões) cada. De onde virá o dinheiro? Da redução de impostos? Da proibição do aborto? Ou de mais empréstimos da China? De Sarah Palin "reformando" Washington - como se ela tivesse alguma idéia de como fazer isso?

Desculpe-me, mas não há poder político/militar sustentável sem poder econômico, e falar de um sem o outro não faz sentido. A não ser que façamos dos EUA um país mais capaz de inovar, competir e vencer na era da globalização, nossa alavancagem no mundo continuará a erodir-se lentamente. Essas são as questões em torno das quais estas eleições precisam revolver, porque os próximos anos precisam ser sobre isso.

Não há um líder forte sem um país forte. E fazer pose de líder nada mais é do que colocar batom em um porco.
Tradução: Deborah Weinberg

Visite o site do The New York Times

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Ter Set 16, 2008 1:20 pm
por Clermont
EDSON escreveu:Desculpe-me, mas não há poder político/militar sustentável sem poder econômico, e falar de um sem o outro não faz sentido.
Eis aí, uma verdade tão velha quanto o tempo. Não eram aqueles gregos de "sainha" que diziam, "o ouro é o nervo da guerra"?

Pois é. Inacreditável que, hoje em dia, ainda seja preciso lembrar as pessoas disso.

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Ter Set 16, 2008 1:26 pm
por Clermont
O PROJETO PALIN DOS NEOCONS.

Por Patrick J. Buchanan – 16 de setembro de 2008.

Irão os neocons que tutelaram George W. Bush na ideologia que ele seguiu para arruinar sua presidência, fazerem o mesmo com Sarah Palin?

Se tiverem sucesso, eles irão destruí-la. Agora mesmo, eles estão se movimentando para capturar esta princesa da direita e esperança do partido.

Em St. Paul, disseram a Palin para cancelar um encontro com Phyllis Schlafly e os conservadores pró-vida. Os operativos de McCain disseram a Palin que precisava descansar para seu discurso da convenção da quarta-feira.

Mesmo assim, na terça, Palin ficou a portas fechadas com Joe Liebermann e funcionários do lobby israelense da AIPAC. Lá, de acordo com o Washington Post, Palin foi submetida e aprovada em seus exames orais.

“Palin assegurou ao grupo de seu forte apoio à Israel, de seu desejo de ver os Estados Unidos transferirem sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém e da oposição dela às aspirações do Irã de se tornar uma potência nuclear, de acordo com fontes familiares ao encontro.”

A missão da AIPAC, como a do Likud, é atrair a América para desfechar ataques aéreos e de mísseis sobre todas as instalações nucleares iranianas.

A AIPAC saiu de lá, feliz. O porta-voz Josh Block declarou, “Estamos contentes de que a governadora Palin tenha expressado seu profundo empenho pessoal pela segurança e bem-estar de Israel.”

Rumando para o Alaska, em preparativo para sua entrevista com Charlie Gibson, Palin foi escoltada por Randy Scheunemann, o guru de política externa de McCain e, até março, um agente contratado pelo regime de Tbilisi.

A missão de lobby de Scheunemann: levar a Geórgia para dentro da OTAN, para que soldados dos Estados Unidos, iguais a Track Palin, de 19 anos, sejam enviados para lutar contra a Rússia, para defender o regime de Saakashvili, que pagou a Randy e seu parceiro, 730 mil dólares.

Foi relatado que uma conversa telefônica foi mantida entre Saakashvili e Palin, na qual esta se empenhou com a integridade territorial da Geórgia, embora a Ossétia do Sul e a Abkhazia tenham declarado sua independência e tenham sido reconhecidas por Moscou, que, agora, tem tropas em ambas.

Também, no avião de Palin, estava Steve Biegun, antigamente, do Conselho de Segurança Nacional de Bush, e escolhido por Scheunemann para tutorá-la. Sobre Biegun, foi dito por Steven Clemens, da New American Foundation, “ele irá convertê-la numa advogada do Cheneísmo, das visões de Cheney sobre questões de segurança nacional”.

Durante sua entrevista com Gibson, Palin, com freqüência, assumiu uma linha neocon. Por três vezes, ela disse que, caso Israel decida atacar o Irã, os Estados Unidos não devem “pré-julgar” a decisão de Israel ou interferir.

Isto contradiz a política dos EUA, o almirante Michal Mullen, presidente dos Chefes Combinados, já avisou a Israel para não atacar o Irã, já que os Estados Unidos não querem uma “terceira frente”. E o Pentágono está retendo armas cruciais que os israelenses querem e precisam, para levar a cabo um tal ataque.

Palin, também, declarou que a invasão russa foi “não-provocada”, embora a Geórgia tenha sido a primeira a atacar a Ossétia do Sul. Ela foi em frente, dizendo que a Geórgia e a Ucrânia, deveriam ser incorporadas à OTAN.

Isso quer dizer que a América deveria ir à guerra contra a Rússia, em nome da Geórgia, em qualquer novo conflito, perguntou Gibson.

“Talvez, sim,” disse Palin.

Por esta, Scheunemann devia ganhar um cheque gordo de Saakashvili.

Um ex-ajudante da Casa Branca, no American Enterprise Institute, perguntado por Tim Shipman do Daily Telegraph, se a AEI vê Palin como um “projeto”, respondeu: “A palavra é sua, não minha... Mas eu não discordaria deste sentimento... Ela é brilhante, e é um cheque-em-branco. Ela vai chegar lá, é vale a pena, estar lá, com ela.”

Para sermos justos com Palin, sobre questões como ingresso na OTAN, para a Ucrânia e a Geórgia, suas respostas refletem as visões do homem que a escolheu. Ela não tem opção, no presente, exceto seguir a linha traçada por Scheunemann.

Mas, não se engane. Sarah Palin não é nenhuma neocon. Ela não chegou à suas crenças através do estudo de Leo Strauss. Ela é uma tradicionalista, cujos valores são os da família, fé, comunidade e país, não alguma ideologia utópica.

Wasilla, no Alaska, não é um habitat natural para neoconservadores.

E suas respostas não-ensaiadas às questões de Gibson, revelam seu conservadorismo natural. Perguntada se concordava com a Doutrina Bush, Palin pediu esclarecimento. “Em que sentido, Charlie?”

Gibson: “Nós temos o direito à auto-defesa antecipada?”

Sim, disse Palin, “se há informações legítimas, o bastante, nos dizendo que um ataque é iminente contra o povo americano, nós temos todo o direito de defender nosso país. De fato, o presidente tem a obrigação, o dever de defendê-lo.”

Exatamente. As informações tem de ser legítimas e a ameaça “iminente”.

Entrevistada pelo Alaska Business Monthly, em março de 2007, sobre o reforço (The Surge), Palin disse, “Eu ouvi pelo noticiário sobre os novos desdobramentos e, embora, eu apóie nosso presidente, eu quero saber que temos um plano de saída, em vista.”

Esta não é a linguagem do império ou “benevolente hegemonia global”.

Palin pode desapontar muitos conservadores, nas próximas sete semanas, por ter de papaguear a linha McCain-Neocon sobre expansão da OTAN, NAFTA, e um “caminho para a cidadania” para estrangeiros ilegais. Mas, a batalha pela alma de Sarah, ainda não acabou.

Pois, repetindo, a dama não é nenhuma neocon. Nem o é, seu marido, Todd, “primeiro-cavalheiro” do Alaska, e antigo membro do Partido de Independência, “Alaska Primeiro”.

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Ter Set 16, 2008 1:33 pm
por P44
Once Elected, Palin Hired Friends and Lashed Foes

Imagem
The Wasilla City Council, with Sarah Palin, the future governor and vice-presidential nominee, at the center, in a 1998 photograph. Throughout her career, Ms. Palin has pursued vendettas, fired officials who crossed her and blurred the line between government and personal grievance.



By JO BECKER, PETER S. GOODMAN and MICHAEL POWELL
Published: September 13, 2008

WASILLA, Alaska — Gov. Sarah Palin lives by the maxim that all politics is local, not to mention personal.

So when there was a vacancy at the top of the State Division of Agriculture, she appointed a high school classmate, Franci Havemeister, to the $95,000-a-year directorship. A former real estate agent, Ms. Havemeister cited her childhood love of cows as a qualification for running the roughly $2 million agency.

Ms. Havemeister was one of at least five schoolmates Ms. Palin hired, often at salaries far exceeding their private sector wages.

When Ms. Palin had to cut her first state budget, she avoided the legion of frustrated legislators and mayors. Instead, she huddled with her budget director and her husband, Todd, an oil field worker who is not a state employee, and vetoed millions of dollars of legislative projects.

And four months ago, a Wasilla blogger, Sherry Whitstine, who chronicles the governor’s career with an astringent eye, answered her phone to hear an assistant to the governor on the line, she said.

“You should be ashamed!” Ivy Frye, the assistant, told her. “Stop blogging. Stop blogging right now!”

Ms. Palin walks the national stage as a small-town foe of “good old boy” politics and a champion of ethics reform. The charismatic 44-year-old governor draws enthusiastic audiences and high approval ratings. And as the Republican vice-presidential nominee, she points to her management experience while deriding her Democratic rivals, Senators Barack Obama and Joseph R. Biden Jr., as speechmakers who never have run anything.

But an examination of her swift rise and record as mayor of Wasilla and then governor finds that her visceral style and penchant for attacking critics — she sometimes calls local opponents “haters” — contrasts with her carefully crafted public image.

Throughout her political career, she has pursued vendettas, fired officials who crossed her and sometimes blurred the line between government and personal grievance, according to a review of public records and interviews with 60 Republican and Democratic legislators and local officials.

Still, Ms. Palin has many supporters. As a two-term mayor she paved roads and built an ice rink, and as governor she has pushed through higher taxes on the oil companies that dominate one-third of the state’s economy. She stirs deep emotions. In Wasilla, many residents display unflagging affection, cheering “our Sarah” and hissing at her critics.

“She is bright and has unfailing political instincts,” said Steve Haycox, a history professor at the University of Alaska. “She taps very directly into anxieties about the economic future.”

“But,” he added, “her governing style raises a lot of hard questions.”

Ms. Palin declined to grant an interview for this article. The McCain-Palin campaign responded to some questions on her behalf and that of her husband, while referring others to the governor’s spokespeople, who did not respond.

Lt. Gov. Sean Parnell said Ms. Palin had conducted an accessible and effective administration in the public’s interest. “Everything she does is for the ordinary working people of Alaska,” he said.

In Wasilla, a builder said he complained to Mayor Palin when the city attorney put a stop-work order on his housing project. She responded, he said, by engineering the attorney’s firing.

Interviews show that Ms. Palin runs an administration that puts a premium on loyalty and secrecy. The governor and her top officials sometimes use personal e-mail accounts for state business; dozens of e-mail messages obtained by The New York Times show that her staff members studied whether that could allow them to circumvent subpoenas seeking public records.

Rick Steiner, a University of Alaska professor, sought the e-mail messages of state scientists who had examined the effect of global warming on polar bears. (Ms. Palin said the scientists had found no ill effects, and she has sued the federal government to block the listing of the bears as endangered.) An administration official told Mr. Steiner that his request would cost $468,784 to process.

When Mr. Steiner finally obtained the e-mail messages — through a federal records request — he discovered that state scientists had in fact agreed that the bears were in danger, records show.

“Their secrecy is off the charts,” Mr. Steiner said.

State legislators are investigating accusations that Ms. Palin and her husband pressured officials to fire a state trooper who had gone through a messy divorce with her sister, charges that she denies. But interviews make clear that the Palins draw few distinctions between the personal and the political.

continues:
http://www.nytimes.com/2008/09/14/us/po ... in.html?em

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Qua Set 17, 2008 10:12 am
por Túlio
Quarta, 17 de setembro de 2008, 09h50

Batons erguidos recebem os discursos de Sarah Palin


Após a polêmica declaração da republicana Sarah Palin (e a resposta do democrata Barack Obama) sobre colocar batom em um pitbull, as suas eleitoras vêm repetindo o mesmo gesto a cada discurso da candidata à vice-presidência dos Estados Unidos: levantar seus batons durante a entrada de Palin no palco.

Primeiro foi na convenção republicana. Depois, aconteceu em Golden, no Estado do Colorado, no último dia 15. Nesta quarta-feira, na cidade de Vienna, em Ohio, onde se espera que 7 mil ouçam os discursos de Palin e do candidato John McCain, os batons das eleitoras devem novamente ser erguidos.

O batom, assim como os óculos e maneira de olhar, virou um símbolo de Sarah Palin depois de ela ter afirmado que a diferença entre uma "hockey mom" e um pitbull é o batom, fazendo uma referência a si mesmo. Em resposta, Barack Obama disse que, se colocar batom em um porco, ele continuará sendo um porco.

Redação Terra


Túlio: parece que o 'muçulmano' vai dançar... 8-]

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Qua Set 17, 2008 11:44 am
por P44
é, a fanática religiosa é melhor :roll:

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Qua Set 17, 2008 12:44 pm
por PRick
Tem gente dizendo que ela é o Bush de saias! Mas mesmo assim, consegue mais votos que o Obama pelo jeito. :twisted: :twisted:

[ ]´s

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Qua Set 17, 2008 12:53 pm
por Túlio
P44 escreveu:é, a fanática religiosa é melhor :roll:
Não personalizes, Prepe véio: a passionalidade sempre foi má conselheira, mesmo em assuntos amorosos, quanto mais em política...

Nunca me viste dando palpite em eleição Portuguesa nem pretendo começar a fazê-lo, bem como no caso dos EUA, pouco estou ligando, interessa-me o Brasil, isso sim. Agora, posso ver e comentar o que está acontecendo, um Fórum na internet serve para isso, oras...

E, ao menos para mim, é mais do que óbvio que a Sra. Palin foi um golpe de mestre NOS EUA (aqui não seria assim, creio, o NOSSO populismo, bem diferente do dos ianques, fala mais alto), contrabalançando o Sr. Obama: minorias x minorias (mas a da Sra. Palin é uma minoria MAIOR)...

Aliás, ela aparentemente eclipsou completamente o Sr. McCain...

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Qua Set 17, 2008 7:44 pm
por Bolovo
Ok, ok. Já sabemos bastante do Obama e do McCain, para mim, são duas pessoas razoáveis para serem presidentes. A Palin muito se anda se falando, realmente não gosto dela, mas e o vice do Barack, alguém sabe alguma coisa desse cara? Nunca ouvi falar nada dele, alias, nunca ouvi falar nada dele, da Palin, do Obama e do McCain até essa eleição (na verdade um pouquinho do McCain, por causa do pai e avô dele).

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Qui Set 18, 2008 12:02 pm
por P44
Bolovo escreveu:Ok, ok. Já sabemos bastante do Obama e do McCain, para mim, são duas pessoas razoáveis para serem presidentes. A Palin muito se anda se falando, realmente não gosto dela, mas e o vice do Barack, alguém sabe alguma coisa desse cara? Nunca ouvi falar nada dele, alias, nunca ouvi falar nada dele, da Palin, do Obama e do McCain até essa eleição (na verdade um pouquinho do McCain, por causa do pai e avô dele).
http://en.wikipedia.org/wiki/Joe_Biden

Imagem

Joseph Robinette "Joe" Biden, Jr. born November 20, 1942) is the senior United States Senator from Delaware. He is both the Democratic vice presidential nominee for the November 2008 election and a candidate for re-election in the U.S. Senate.

Biden was born and raised in Scranton, Pennsylvania for ten years prior to moving to Delaware. He is an attorney and became a senator in 1973 at the Constitutional minimum age of 30, making him the fifth-youngest senator in U.S. history. He is a long-time member and current chairman of the Foreign Relations Committee and has worked on resolutions concerning the Yugoslav wars and Iraq War. He has served as chairman of the Senate Judiciary Committee, dealing with issues related to drug policy, crime prevention, and civil liberties, and led creation of the Violent Crime Control and Law Enforcement Act and Violence Against Women Act. He chaired the Judiciary Committee during the contentious U.S. Supreme Court nominations of Robert Bork and Clarence Thomas.

Biden unsuccessfully sought the Democratic presidential nomination in 1988 and 2008, both times dropping out early in the process. In his sixth consecutive term in the Senate, Biden has served for the sixth-longest period among current senators.

Barack Obama's presidential campaign announced that Biden would be Obama's running mate for the 2008 U.S. presidential election. Biden officially accepted the nomination on August 27, 2008 at the 2008 Democratic National Convention in Denver, Colorado.

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Qui Set 18, 2008 12:07 pm
por P44
PRick escreveu:Tem gente dizendo que ela é o Bush de saias! Mas mesmo assim, consegue mais votos que o Obama pelo jeito. :twisted: :twisted:

[ ]´s

:twisted: :twisted: :twisted: o balão está furando.... :twisted:

http://dn.sapo.pt/2008/09/18/internacio ... efeit.html
Obama volta a subir à medida que o efeito Palin se dissolve


HELENA TECEDEIRO
Presidenciais americanas. Senador dois pontos à frente do rival Mc Cain

Crise na economia também favorece candidato democrata

A 47 dias das presidenciais americanas, a corrida à sucessão de George W. Bush entrou numa fase mais agressiva. E depois de uma semana em que tudo valeu na troca de ataques - até mesmo o batom de Sarah Palin - a economia parece ser a última arma encontrada pelos dois candidatos à Casa Branca.

Enquanto os americanos assistem à falência dos maiores bancos de investimento do país e temem uma recessão, Barack Obama aproveita para repetir que é preciso "mudança". Já o republicano John McCain, após uma subida nas sondagens impulsionada pelo anúncio de Palin como sua vice, está agora a perder terreno, tendo desmentido ontem o que afirmara na véspera.

Depois de se ter manifestado contra o salvamento da seguradora AIG da falência pela Reserva Federal americana , o senador do Arizona veio ontem dizer que não era isso que queria dizer e admitiu que a intervenção do banco central americano era essencial para salvar "milhões de pessoas cujas reformas, investimentos e seguros estavam em perigo". Até recentemente, McCain era um defensor da menor intervenção do Estado, mas em Março já admitia que o Governo deve estar atento.

Considerado pelos americanos como mais apto a lidar com os problemas da economia, Obama está a ser o principal beneficiado com esta crise. O candidato democrata estava em queda nas sondagens desde o anúncio, a 29 de Agosto, de Palin como vice de McCain. Atacada pelos media devido à sua falta de experiência (vai a meio do seu primeiro mandato como governadora do Alasca), Palin, com um filho no Iraque, uma filha adolescente grávida e um bebé com síndroma de Down rapidamente conquistou o eleitorado mais conservador. Afinal, esta antiga miss Wasilla (cidadezinha de nove mil habitantes de que, mais tarde, foi mayor) é membro da NRA , o poderoso lóbi das armas, gosta de pescar e de jogar hóquei e é contra o aborto.

Este apelo junto dos conservadores - que desconfiam do currículo demasiado liberal de McCain - e a atracção que exerceu junto de algumas mulheres, descontentes com o afastamento de Hillary Clinton, colocou o candidato republicano na liderança das sondagens a nível nacional. Para os analistas, a questão era saber se esta era uma tendência para manter ou se se tratava apenas de um momento. A vice de McCain voltou ontem à campanha com o senador do Arizona e devia responder às perguntas de cidadãos pela primeira vez.

A acreditar nos últimos estudos, o chamado "efeito Palin" estará a perder potência. Obama voltou a ultrapassar McCain. Uma sondagem Gallup dá dois pontos de vantagem ao candidato democrata, que na noite de terça-feira para ontem esteve em Hollywood, onde terá recolhido nove milhões de dólares.

Apesar desta subida a nível nacional, Obama continua em dificuldade em estados cruciais para a vitória nas presidenciais de 4 de Novembro, como é o caso do Ohio e Pensilvânia, onde está praticamente empatado como rival republicano.
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oh s+++t!!!!

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Qui Set 18, 2008 12:29 pm
por Túlio
Bueno, ALGUÉM vai votar no Sr. Obama, se bem que tenho lá minhas dúvidas se ele realmente quer estes votos ou ao menos sua divulgação, em tempos de Guerra Mundial ao Islamismo...errr, digo, Terrorismo...

Quinta, 18 de setembro de 2008, 11h41 Atualizada às 11h49 Obama lidera entre americanos de origem árabe
Norte-americanos de origem árabe transferiram sua simpatia política para o Partido Democrata nos últimos oito anos, e Barack Obama tem ampla liderança sobre o rival republicano John McCain nesse grupo, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Árabe Americano.

As guerras promovidas pelo governo George W. Bush em dois países islâmicos - Iraque e Afeganistão - são apontadas como o principal fator para essa mudança, que pode ser decisiva em favor de Obama em Estados estratégicos, como Michigan, onde há grande população de ascendência árabe.

Enquanto em 2000 os cerca de 3,5 milhões de árabes-americanos se dividiam de forma equilibrada entre os dois partidos, agora 46% preferem os democratas, e só 20% seguem os republicanos.

Cerca de 46% dos entrevistados pretendem votar em Obama em 4 de novembro, contra 32% para McCain. O candidato independente Ralph Nader, filho de libaneses, aparece em terceiro, com 6%. O apoio a Obama cresce para 54% quando o nome de Nader não é incluído como candidato.

Essa pesquisa mostra que Obama vai mal entre homens, pessoas mais velhas e eleitores sem preferência partidária - os mesmos segmentos em que o democrata apresenta dificuldades no eleitorado como um todo, segundo James Zogby, presidente do Instituto Árabe Americano.

"Está claro que Obama tem uma vantagem, mas neste momento está aquém do desempenho esperado", disse Zogby.

Os árabe-americanos são pouco mais de 1% da população dos EUA, mas um terço deles vive em Estados politicamente estratégicos, como Michigan, Flórida, Ohio, Pensilvânia e Virgínia.

Para esse grupo, a economia é o tema mais importante da eleição, seguido pela guerra do Iraque e a saúde pública.

A exemplo do resto da população, os norte-americanos de origem árabe dão notas ruins para o governo Bush. Sua aprovação nessa pesquisa foi de apenas 23%.

A pesquisa, conduzida pelo instituto Zogby International, ouviu 501 pessoas entre os dias 8 e 13 de setembro. A margem de erro é de 4,5 pontos percentuais.

Reuters

WANTED


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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Qui Set 18, 2008 12:30 pm
por Bourne
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Esse cara me parece gente boa. Eu compraria um carro usado dele, e aceitava ele como presidente do USA sem problemas 8-] 8-] 8-] Também, se não fosse, nunca seria o vice do Obama

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Qui Set 18, 2008 9:36 pm
por EDSON
:D
Túlio escreveu:Bueno, ALGUÉM vai votar no Sr. Obama, se bem que tenho lá minhas dúvidas se ele realmente quer estes votos ou ao menos sua divulgação, em tempos de Guerra Mundial ao Islamismo...errr, digo, Terrorismo...

Quinta, 18 de setembro de 2008, 11h41 Atualizada às 11h49 Obama lidera entre americanos de origem árabe
Norte-americanos de origem árabe transferiram sua simpatia política para o Partido Democrata nos últimos oito anos, e Barack Obama tem ampla liderança sobre o rival republicano John McCain nesse grupo, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Árabe Americano.

As guerras promovidas pelo governo George W. Bush em dois países islâmicos - Iraque e Afeganistão - são apontadas como o principal fator para essa mudança, que pode ser decisiva em favor de Obama em Estados estratégicos, como Michigan, onde há grande população de ascendência árabe.

Enquanto em 2000 os cerca de 3,5 milhões de árabes-americanos se dividiam de forma equilibrada entre os dois partidos, agora 46% preferem os democratas, e só 20% seguem os republicanos.

Cerca de 46% dos entrevistados pretendem votar em Obama em 4 de novembro, contra 32% para McCain. O candidato independente Ralph Nader, filho de libaneses, aparece em terceiro, com 6%. O apoio a Obama cresce para 54% quando o nome de Nader não é incluído como candidato.

Essa pesquisa mostra que Obama vai mal entre homens, pessoas mais velhas e eleitores sem preferência partidária - os mesmos segmentos em que o democrata apresenta dificuldades no eleitorado como um todo, segundo James Zogby, presidente do Instituto Árabe Americano.

"Está claro que Obama tem uma vantagem, mas neste momento está aquém do desempenho esperado", disse Zogby.

Os árabe-americanos são pouco mais de 1% da população dos EUA, mas um terço deles vive em Estados politicamente estratégicos, como Michigan, Flórida, Ohio, Pensilvânia e Virgínia.

Para esse grupo, a economia é o tema mais importante da eleição, seguido pela guerra do Iraque e a saúde pública.

A exemplo do resto da população, os norte-americanos de origem árabe dão notas ruins para o governo Bush. Sua aprovação nessa pesquisa foi de apenas 23%.

A pesquisa, conduzida pelo instituto Zogby International, ouviu 501 pessoas entre os dias 8 e 13 de setembro. A margem de erro é de 4,5 pontos percentuais.

Reuters

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Mas como você é maldoso. :D