Novo Programa Nuclear?

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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WalterGaudério
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#346 Mensagem por WalterGaudério » Qua Nov 28, 2007 6:32 pm

Immortal Horgh escreveu:
Tigershark escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Marino escreveu:
RenaN escreveu:
Marino escreveu:Veja bem:
- o sub convencional é empregado em uma Zona de Patrulha (ZP) limitada, tendo em vista sua incapacidade em termos de velocidade e a necessidade de indiscrição (snorkel) para recarregar baterias. Na teoria, pode ficar todo o conflito em uma ZP limitada, sem atuar, por não ter reserva de velocidade para se reposicionar, ou perseguir as forças inimigas.
- o sub nuclear não possui problema de indiscrição pelo snorkel, possui "mobilidade estratégica", termo utilizado para explicar sua capacidade de se reposicionar em velocidade para interceptar as forças inimigas, em todo o Teatro de Operações. Também persegue a força inimiga sem restrições de velocidade ou combustível.

Os ítens estratégicos e importantes ao país não estão localizados em nosso mar territorial, mas em nossa ZEE, a distâncias bem maiores que as 12 milhas do mar territorial. Além disso, todo o fluxo comercial se dá por navios, para outros continentes, a distâncias que não preciso comentar.
Qual o sub que se presta melhor então?
Usei acima somente o argumento do autor, mas vejamos outro:
- 85% da população brasileira se concentra em uma faixa de até 200 Km da costa. Se uma força naval inimiga investe contra o Brasil, não seria melhor fustigá-la 24 horas por dia com um sub que não possui problemas de combustível ou velocidade? Ou seria melhor esperá-la próximo ao país, com subs posicionados em ZP que poderiam ou não estar localizadas convenientemente?
- ou os 2, com subs nucleares fustigando até a loucura a força inimiga, com ela sabendo que ainda iria encontrar subs convencionais mais a frente? (solução dos demais países, fora os EUA)
Em estratégia, principalmente a naval, não há o preto ou o branco, mas uma grande área cinza. Não há uma solução definitiva e inquestionável, mas várias aceitáveis.
Forte abraço


Compreendo Marino. Mas tendo em vista que a realidade é construir 1 Sub-Nuclear, ele sozinho seria mais favorável que ter um número maior de convencionais?

orestespf escreveu:Eu, em particular, discordo dele, mas ele tem embasamentos tais que o permite concluir desta maneira. O ideal seria que ele explicasse estas coisas, deixasse mais claro o seu ponto de vista, mas a forma que ele encontra para fazer isso é através de seus artigos no UFJF Defesa. As entrevistas dadas para jornais e revistas só saem a opinião dele, não aparece os argumentos que justificam sua opinião. Uma pena...


Já pensou em chamar o Expedido aqui pro DB, Orestes?

Sds.

E quem disse que é só um sub nuclear? :wink:
Se fosse, seria anti-econômico, ainda mais com toda infra-estrutura necessária.


Uma proposição: vocês acham que a marinha vislumbra no futuro seu poder naval baseado em submarinos (convencionais e nucleares)? Claro, não estou dizendo que a "marinha de superfície" ficaria relegada, mas não seriam nossa força principal de combate.

[ ]s


Amigo Immortal Horgh,

Eu tenho a impressão que a Marinha,já algum tempo,definiu que a ponta de lança são os subs,mesmo quando não se falava ainda dos subs nucleares.O Comandante atual da Marinha é francamente admirador deste meio,mas como você mesmo disse a Marinha de Superfície não vai ficar relegada,ao contrário,vamos ter um bom incremento de força.

Abs,

Tigershark


Com os Tupi/Tikuna modernizados, a chegada dos Scorpene/IKL 214 e dos subs nucleares, teremos uma considerável força de dissuação Para isso penso que o número de subs deveria ficar em torno de 18 convencionais e 8 nucleares. Mas ainda sou um grande admirador dos porta-aviões e acho que a marinha deveria investir neles. Se nosso novo programa de defesa tiver uma orientação onde a projeção de poder seja importante, o ideal seria termos ao menos 4 porta-aviões em dois grupos de combate.

[ ]s


Tigersahrk , alguns estudos a que tive acesso qdo. ainda na ativa da MB em 1999(saí em 2000), indicavam uma fota realisticamente sustentável de 6/8 submarinos convencionais e no máximo 6 submarinos nucleares, sendo mantidos simultâneamente.

Acho que uma projeção realista é essa.

Nada mais do que isso. Os submarinos ~soa a ponta do Iceberg. Vamos nos lembrar dos sistemas de comunicações ELF/LF, satélites etc.

O caminho das pedras é PHoda.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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#347 Mensagem por RenaN » Qua Nov 28, 2007 7:56 pm

Marino escreveu:E quem disse que é só um sub nuclear? :wink:
Se fosse, seria anti-econômico, ainda mais com toda infra-estrutura necessária.


:twisted: :twisted:

Aí sim faz sentido. Mas eu pensava que o projeto seria a construção de 1, podendo ser construído outro mais tarde, mas aí verba poderia não vir pro segundo...




[<o>]
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Luís Henrique
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#348 Mensagem por Luís Henrique » Qua Nov 28, 2007 7:58 pm

cicloneprojekt escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Tigershark escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Marino escreveu:
RenaN escreveu:
Marino escreveu:Veja bem:
- o sub convencional é empregado em uma Zona de Patrulha (ZP) limitada, tendo em vista sua incapacidade em termos de velocidade e a necessidade de indiscrição (snorkel) para recarregar baterias. Na teoria, pode ficar todo o conflito em uma ZP limitada, sem atuar, por não ter reserva de velocidade para se reposicionar, ou perseguir as forças inimigas.
- o sub nuclear não possui problema de indiscrição pelo snorkel, possui "mobilidade estratégica", termo utilizado para explicar sua capacidade de se reposicionar em velocidade para interceptar as forças inimigas, em todo o Teatro de Operações. Também persegue a força inimiga sem restrições de velocidade ou combustível.

Os ítens estratégicos e importantes ao país não estão localizados em nosso mar territorial, mas em nossa ZEE, a distâncias bem maiores que as 12 milhas do mar territorial. Além disso, todo o fluxo comercial se dá por navios, para outros continentes, a distâncias que não preciso comentar.
Qual o sub que se presta melhor então?
Usei acima somente o argumento do autor, mas vejamos outro:
- 85% da população brasileira se concentra em uma faixa de até 200 Km da costa. Se uma força naval inimiga investe contra o Brasil, não seria melhor fustigá-la 24 horas por dia com um sub que não possui problemas de combustível ou velocidade? Ou seria melhor esperá-la próximo ao país, com subs posicionados em ZP que poderiam ou não estar localizadas convenientemente?
- ou os 2, com subs nucleares fustigando até a loucura a força inimiga, com ela sabendo que ainda iria encontrar subs convencionais mais a frente? (solução dos demais países, fora os EUA)
Em estratégia, principalmente a naval, não há o preto ou o branco, mas uma grande área cinza. Não há uma solução definitiva e inquestionável, mas várias aceitáveis.
Forte abraço


Compreendo Marino. Mas tendo em vista que a realidade é construir 1 Sub-Nuclear, ele sozinho seria mais favorável que ter um número maior de convencionais?

orestespf escreveu:Eu, em particular, discordo dele, mas ele tem embasamentos tais que o permite concluir desta maneira. O ideal seria que ele explicasse estas coisas, deixasse mais claro o seu ponto de vista, mas a forma que ele encontra para fazer isso é através de seus artigos no UFJF Defesa. As entrevistas dadas para jornais e revistas só saem a opinião dele, não aparece os argumentos que justificam sua opinião. Uma pena...


Já pensou em chamar o Expedido aqui pro DB, Orestes?

Sds.

E quem disse que é só um sub nuclear? :wink:
Se fosse, seria anti-econômico, ainda mais com toda infra-estrutura necessária.


Uma proposição: vocês acham que a marinha vislumbra no futuro seu poder naval baseado em submarinos (convencionais e nucleares)? Claro, não estou dizendo que a "marinha de superfície" ficaria relegada, mas não seriam nossa força principal de combate.

[ ]s


Amigo Immortal Horgh,

Eu tenho a impressão que a Marinha,já algum tempo,definiu que a ponta de lança são os subs,mesmo quando não se falava ainda dos subs nucleares.O Comandante atual da Marinha é francamente admirador deste meio,mas como você mesmo disse a Marinha de Superfície não vai ficar relegada,ao contrário,vamos ter um bom incremento de força.

Abs,

Tigershark


Com os Tupi/Tikuna modernizados, a chegada dos Scorpene/IKL 214 e dos subs nucleares, teremos uma considerável força de dissuação Para isso penso que o número de subs deveria ficar em torno de 18 convencionais e 8 nucleares. Mas ainda sou um grande admirador dos porta-aviões e acho que a marinha deveria investir neles. Se nosso novo programa de defesa tiver uma orientação onde a projeção de poder seja importante, o ideal seria termos ao menos 4 porta-aviões em dois grupos de combate.

[ ]s


Tigersahrk , alguns estudos a que tive acesso qdo. ainda na ativa da MB em 1999(saí em 2000), indicavam uma fota realisticamente sustentável de 6/8 submarinos convencionais e no máximo 6 submarinos nucleares, sendo mantidos simultâneamente.

Acho que uma projeção realista é essa.

Nada mais do que isso. Os submarinos ~soa a ponta do Iceberg. Vamos nos lembrar dos sistemas de comunicações ELF/LF, satélites etc.

O caminho das pedras é PHoda.


Em 99 não tinha o Chavez.
O Brasil tinha 7 vezes menos petróleo.
O 11 de setembro não tinha ocorrido.
Não existia corrida armamentista na AS.
O Brasil não tinha um ministro da defesa MACHO. :lol:
O desejo por um acento no CS da ONU não era tão forte.
O Brasil não se proejtava como nova fonte energética com Etanol e biodiesel.

brincadeiras a parte, acho que agora podemos pensar nisso:

10 a 12 SNA
4 a 6 SSK
:twisted:




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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#349 Mensagem por Alitson » Qua Nov 28, 2007 9:01 pm

Luís Henrique escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Tigershark escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
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Marino escreveu:Veja bem:
- o sub convencional é empregado em uma Zona de Patrulha (ZP) limitada, tendo em vista sua incapacidade em termos de velocidade e a necessidade de indiscrição (snorkel) para recarregar baterias. Na teoria, pode ficar todo o conflito em uma ZP limitada, sem atuar, por não ter reserva de velocidade para se reposicionar, ou perseguir as forças inimigas.
- o sub nuclear não possui problema de indiscrição pelo snorkel, possui "mobilidade estratégica", termo utilizado para explicar sua capacidade de se reposicionar em velocidade para interceptar as forças inimigas, em todo o Teatro de Operações. Também persegue a força inimiga sem restrições de velocidade ou combustível.

Os ítens estratégicos e importantes ao país não estão localizados em nosso mar territorial, mas em nossa ZEE, a distâncias bem maiores que as 12 milhas do mar territorial. Além disso, todo o fluxo comercial se dá por navios, para outros continentes, a distâncias que não preciso comentar.
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- 85% da população brasileira se concentra em uma faixa de até 200 Km da costa. Se uma força naval inimiga investe contra o Brasil, não seria melhor fustigá-la 24 horas por dia com um sub que não possui problemas de combustível ou velocidade? Ou seria melhor esperá-la próximo ao país, com subs posicionados em ZP que poderiam ou não estar localizadas convenientemente?
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Compreendo Marino. Mas tendo em vista que a realidade é construir 1 Sub-Nuclear, ele sozinho seria mais favorável que ter um número maior de convencionais?

orestespf escreveu:Eu, em particular, discordo dele, mas ele tem embasamentos tais que o permite concluir desta maneira. O ideal seria que ele explicasse estas coisas, deixasse mais claro o seu ponto de vista, mas a forma que ele encontra para fazer isso é através de seus artigos no UFJF Defesa. As entrevistas dadas para jornais e revistas só saem a opinião dele, não aparece os argumentos que justificam sua opinião. Uma pena...


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10 a 12 SNA
4 a 6 SSK
:twisted:


MB em 2020...

10-11 SSK
4 SNA

Vai por mim... :lol: :lol:

[]s :wink:




A&K M249 MK.I
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#350 Mensagem por WalterGaudério » Qua Nov 28, 2007 9:46 pm

Alitson escreveu:
Luís Henrique escreveu:
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Qual o sub que se presta melhor então?
Usei acima somente o argumento do autor, mas vejamos outro:
- 85% da população brasileira se concentra em uma faixa de até 200 Km da costa. Se uma força naval inimiga investe contra o Brasil, não seria melhor fustigá-la 24 horas por dia com um sub que não possui problemas de combustível ou velocidade? Ou seria melhor esperá-la próximo ao país, com subs posicionados em ZP que poderiam ou não estar localizadas convenientemente?
- ou os 2, com subs nucleares fustigando até a loucura a força inimiga, com ela sabendo que ainda iria encontrar subs convencionais mais a frente? (solução dos demais países, fora os EUA)
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Compreendo Marino. Mas tendo em vista que a realidade é construir 1 Sub-Nuclear, ele sozinho seria mais favorável que ter um número maior de convencionais?

orestespf escreveu:Eu, em particular, discordo dele, mas ele tem embasamentos tais que o permite concluir desta maneira. O ideal seria que ele explicasse estas coisas, deixasse mais claro o seu ponto de vista, mas a forma que ele encontra para fazer isso é através de seus artigos no UFJF Defesa. As entrevistas dadas para jornais e revistas só saem a opinião dele, não aparece os argumentos que justificam sua opinião. Uma pena...


Já pensou em chamar o Expedido aqui pro DB, Orestes?

Sds.

E quem disse que é só um sub nuclear? :wink:
Se fosse, seria anti-econômico, ainda mais com toda infra-estrutura necessária.


Uma proposição: vocês acham que a marinha vislumbra no futuro seu poder naval baseado em submarinos (convencionais e nucleares)? Claro, não estou dizendo que a "marinha de superfície" ficaria relegada, mas não seriam nossa força principal de combate.

[ ]s


Amigo Immortal Horgh,

Eu tenho a impressão que a Marinha,já algum tempo,definiu que a ponta de lança são os subs,mesmo quando não se falava ainda dos subs nucleares.O Comandante atual da Marinha é francamente admirador deste meio,mas como você mesmo disse a Marinha de Superfície não vai ficar relegada,ao contrário,vamos ter um bom incremento de força.

Abs,

Tigershark


Com os Tupi/Tikuna modernizados, a chegada dos Scorpene/IKL 214 e dos subs nucleares, teremos uma considerável força de dissuação Para isso penso que o número de subs deveria ficar em torno de 18 convencionais e 8 nucleares. Mas ainda sou um grande admirador dos porta-aviões e acho que a marinha deveria investir neles. Se nosso novo programa de defesa tiver uma orientação onde a projeção de poder seja importante, o ideal seria termos ao menos 4 porta-aviões em dois grupos de combate.

[ ]s


Tigersahrk , alguns estudos a que tive acesso qdo. ainda na ativa da MB em 1999(saí em 2000), indicavam uma fota realisticamente sustentável de 6/8 submarinos convencionais e no máximo 6 submarinos nucleares, sendo mantidos simultâneamente.

Acho que uma projeção realista é essa.

Nada mais do que isso. Os submarinos ~soa a ponta do Iceberg. Vamos nos lembrar dos sistemas de comunicações ELF/LF, satélites etc.

O caminho das pedras é PHoda.


Em 99 não tinha o Chavez.
O Brasil tinha 7 vezes menos petróleo.
O 11 de setembro não tinha ocorrido.
Não existia corrida armamentista na AS.
O Brasil não tinha um ministro da defesa MACHO. :lol:
O desejo por um acento no CS da ONU não era tão forte.
O Brasil não se proejtava como nova fonte energética com Etanol e biodiesel.

brincadeiras a parte, acho que agora podemos pensar nisso:

10 a 12 SNA
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MB em 2020...

10-11 SSK
4 SNA

Vai por mim... :lol: :lol:

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Isso aí só se for para 2030. Em 2020 a realidade aponta para 8/9 SSK+1 SSN, na melhor das hipóteses.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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#351 Mensagem por Tigershark » Qua Nov 28, 2007 10:17 pm

cicloneprojekt escreveu:
Alitson escreveu:
Luís Henrique escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Tigershark escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Marino escreveu:
RenaN escreveu:
Marino escreveu:Veja bem:
- o sub convencional é empregado em uma Zona de Patrulha (ZP) limitada, tendo em vista sua incapacidade em termos de velocidade e a necessidade de indiscrição (snorkel) para recarregar baterias. Na teoria, pode ficar todo o conflito em uma ZP limitada, sem atuar, por não ter reserva de velocidade para se reposicionar, ou perseguir as forças inimigas.
- o sub nuclear não possui problema de indiscrição pelo snorkel, possui "mobilidade estratégica", termo utilizado para explicar sua capacidade de se reposicionar em velocidade para interceptar as forças inimigas, em todo o Teatro de Operações. Também persegue a força inimiga sem restrições de velocidade ou combustível.

Os ítens estratégicos e importantes ao país não estão localizados em nosso mar territorial, mas em nossa ZEE, a distâncias bem maiores que as 12 milhas do mar territorial. Além disso, todo o fluxo comercial se dá por navios, para outros continentes, a distâncias que não preciso comentar.
Qual o sub que se presta melhor então?
Usei acima somente o argumento do autor, mas vejamos outro:
- 85% da população brasileira se concentra em uma faixa de até 200 Km da costa. Se uma força naval inimiga investe contra o Brasil, não seria melhor fustigá-la 24 horas por dia com um sub que não possui problemas de combustível ou velocidade? Ou seria melhor esperá-la próximo ao país, com subs posicionados em ZP que poderiam ou não estar localizadas convenientemente?
- ou os 2, com subs nucleares fustigando até a loucura a força inimiga, com ela sabendo que ainda iria encontrar subs convencionais mais a frente? (solução dos demais países, fora os EUA)
Em estratégia, principalmente a naval, não há o preto ou o branco, mas uma grande área cinza. Não há uma solução definitiva e inquestionável, mas várias aceitáveis.
Forte abraço


Compreendo Marino. Mas tendo em vista que a realidade é construir 1 Sub-Nuclear, ele sozinho seria mais favorável que ter um número maior de convencionais?

orestespf escreveu:Eu, em particular, discordo dele, mas ele tem embasamentos tais que o permite concluir desta maneira. O ideal seria que ele explicasse estas coisas, deixasse mais claro o seu ponto de vista, mas a forma que ele encontra para fazer isso é através de seus artigos no UFJF Defesa. As entrevistas dadas para jornais e revistas só saem a opinião dele, não aparece os argumentos que justificam sua opinião. Uma pena...


Já pensou em chamar o Expedido aqui pro DB, Orestes?

Sds.

E quem disse que é só um sub nuclear? :wink:
Se fosse, seria anti-econômico, ainda mais com toda infra-estrutura necessária.


Uma proposição: vocês acham que a marinha vislumbra no futuro seu poder naval baseado em submarinos (convencionais e nucleares)? Claro, não estou dizendo que a "marinha de superfície" ficaria relegada, mas não seriam nossa força principal de combate.

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Amigo Immortal Horgh,

Eu tenho a impressão que a Marinha,já algum tempo,definiu que a ponta de lança são os subs,mesmo quando não se falava ainda dos subs nucleares.O Comandante atual da Marinha é francamente admirador deste meio,mas como você mesmo disse a Marinha de Superfície não vai ficar relegada,ao contrário,vamos ter um bom incremento de força.

Abs,

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Com os Tupi/Tikuna modernizados, a chegada dos Scorpene/IKL 214 e dos subs nucleares, teremos uma considerável força de dissuação Para isso penso que o número de subs deveria ficar em torno de 18 convencionais e 8 nucleares. Mas ainda sou um grande admirador dos porta-aviões e acho que a marinha deveria investir neles. Se nosso novo programa de defesa tiver uma orientação onde a projeção de poder seja importante, o ideal seria termos ao menos 4 porta-aviões em dois grupos de combate.

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Tigersahrk , alguns estudos a que tive acesso qdo. ainda na ativa da MB em 1999(saí em 2000), indicavam uma fota realisticamente sustentável de 6/8 submarinos convencionais e no máximo 6 submarinos nucleares, sendo mantidos simultâneamente.

Acho que uma projeção realista é essa.

Nada mais do que isso. Os submarinos ~soa a ponta do Iceberg. Vamos nos lembrar dos sistemas de comunicações ELF/LF, satélites etc.

O caminho das pedras é PHoda.


Em 99 não tinha o Chavez.
O Brasil tinha 7 vezes menos petróleo.
O 11 de setembro não tinha ocorrido.
Não existia corrida armamentista na AS.
O Brasil não tinha um ministro da defesa MACHO. :lol:
O desejo por um acento no CS da ONU não era tão forte.
O Brasil não se proejtava como nova fonte energética com Etanol e biodiesel.

brincadeiras a parte, acho que agora podemos pensar nisso:

10 a 12 SNA
4 a 6 SSK
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MB em 2020...

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Isso aí só se for para 2030. Em 2020 a realidade aponta para 8/9 SSK+1 SSN, na melhor das hipóteses.


[009] É isso aí,Walter.Nenhuma possibilidade de algo diferente disto.




Lord Nauta
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#352 Mensagem por Lord Nauta » Qua Nov 28, 2007 10:28 pm

cicloneprojekt escreveu:
Alitson escreveu:
Luís Henrique escreveu:
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Marino escreveu:Veja bem:
- o sub convencional é empregado em uma Zona de Patrulha (ZP) limitada, tendo em vista sua incapacidade em termos de velocidade e a necessidade de indiscrição (snorkel) para recarregar baterias. Na teoria, pode ficar todo o conflito em uma ZP limitada, sem atuar, por não ter reserva de velocidade para se reposicionar, ou perseguir as forças inimigas.
- o sub nuclear não possui problema de indiscrição pelo snorkel, possui "mobilidade estratégica", termo utilizado para explicar sua capacidade de se reposicionar em velocidade para interceptar as forças inimigas, em todo o Teatro de Operações. Também persegue a força inimiga sem restrições de velocidade ou combustível.

Os ítens estratégicos e importantes ao país não estão localizados em nosso mar territorial, mas em nossa ZEE, a distâncias bem maiores que as 12 milhas do mar territorial. Além disso, todo o fluxo comercial se dá por navios, para outros continentes, a distâncias que não preciso comentar.
Qual o sub que se presta melhor então?
Usei acima somente o argumento do autor, mas vejamos outro:
- 85% da população brasileira se concentra em uma faixa de até 200 Km da costa. Se uma força naval inimiga investe contra o Brasil, não seria melhor fustigá-la 24 horas por dia com um sub que não possui problemas de combustível ou velocidade? Ou seria melhor esperá-la próximo ao país, com subs posicionados em ZP que poderiam ou não estar localizadas convenientemente?
- ou os 2, com subs nucleares fustigando até a loucura a força inimiga, com ela sabendo que ainda iria encontrar subs convencionais mais a frente? (solução dos demais países, fora os EUA)
Em estratégia, principalmente a naval, não há o preto ou o branco, mas uma grande área cinza. Não há uma solução definitiva e inquestionável, mas várias aceitáveis.
Forte abraço


Compreendo Marino. Mas tendo em vista que a realidade é construir 1 Sub-Nuclear, ele sozinho seria mais favorável que ter um número maior de convencionais?

orestespf escreveu:Eu, em particular, discordo dele, mas ele tem embasamentos tais que o permite concluir desta maneira. O ideal seria que ele explicasse estas coisas, deixasse mais claro o seu ponto de vista, mas a forma que ele encontra para fazer isso é através de seus artigos no UFJF Defesa. As entrevistas dadas para jornais e revistas só saem a opinião dele, não aparece os argumentos que justificam sua opinião. Uma pena...


Já pensou em chamar o Expedido aqui pro DB, Orestes?

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E quem disse que é só um sub nuclear? :wink:
Se fosse, seria anti-econômico, ainda mais com toda infra-estrutura necessária.


Uma proposição: vocês acham que a marinha vislumbra no futuro seu poder naval baseado em submarinos (convencionais e nucleares)? Claro, não estou dizendo que a "marinha de superfície" ficaria relegada, mas não seriam nossa força principal de combate.

[ ]s


Amigo Immortal Horgh,

Eu tenho a impressão que a Marinha,já algum tempo,definiu que a ponta de lança são os subs,mesmo quando não se falava ainda dos subs nucleares.O Comandante atual da Marinha é francamente admirador deste meio,mas como você mesmo disse a Marinha de Superfície não vai ficar relegada,ao contrário,vamos ter um bom incremento de força.

Abs,

Tigershark


Com os Tupi/Tikuna modernizados, a chegada dos Scorpene/IKL 214 e dos subs nucleares, teremos uma considerável força de dissuação Para isso penso que o número de subs deveria ficar em torno de 18 convencionais e 8 nucleares. Mas ainda sou um grande admirador dos porta-aviões e acho que a marinha deveria investir neles. Se nosso novo programa de defesa tiver uma orientação onde a projeção de poder seja importante, o ideal seria termos ao menos 4 porta-aviões em dois grupos de combate.

[ ]s


Tigersahrk , alguns estudos a que tive acesso qdo. ainda na ativa da MB em 1999(saí em 2000), indicavam uma fota realisticamente sustentável de 6/8 submarinos convencionais e no máximo 6 submarinos nucleares, sendo mantidos simultâneamente.

Acho que uma projeção realista é essa.

Nada mais do que isso. Os submarinos ~soa a ponta do Iceberg. Vamos nos lembrar dos sistemas de comunicações ELF/LF, satélites etc.

O caminho das pedras é PHoda.


Em 99 não tinha o Chavez.
O Brasil tinha 7 vezes menos petróleo.
O 11 de setembro não tinha ocorrido.
Não existia corrida armamentista na AS.
O Brasil não tinha um ministro da defesa MACHO. :lol:
O desejo por um acento no CS da ONU não era tão forte.
O Brasil não se proejtava como nova fonte energética com Etanol e biodiesel.

brincadeiras a parte, acho que agora podemos pensar nisso:

10 a 12 SNA
4 a 6 SSK
:twisted:


MB em 2020...

10-11 SSK
4 SNA

Vai por mim... :lol: :lol:

[]s :wink:


Isso aí só se for para 2030. Em 2020 a realidade aponta para 8/9 SSK+1 SSN, na melhor das hipóteses.



Prezados Senhores

Projeção para 2020:

Em serviço: 9 SSK/1SSN
Em construção: 1SSK/1SSN


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Immortal Horgh
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#353 Mensagem por Immortal Horgh » Qui Nov 29, 2007 12:07 am

Alitson escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
LeandroGCard escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:Dada a minha ignorância em termos de submarinos e suas proporções, vou fazer uma pergunta que pode soar estranha.

Não seria possível um submarino "híbrido". Nuclear + Elétrico?

Assim, seu deslocamento seria com a planta nuclear, mas, ao se posicionar para combate, "desligaria" o reator e ficaria com um motor elétrico. Se fosse possível uniria o útil ao agradável, não?


Vinícius,

Isto em princípio é possível sim, e já existiram propostas neste sentido. Antes de comprar os Upholder ex-britânicos os canadenses estavam estudando uma proposta local que incluía um pequeno reator refrigerado por FREON, com circulação natural, a ser instalado em um sub em tudo o mais convencional. Este reator seria bastante silencioso e seguro, e funcionaria como um sistema AIP de autonomia ilimitada, abastecendo as baterias sem a necessidade de motores à explosão. Mas no caso específico deste projeto o reator sozinho não poderia manter velocidades elevadas, apenas de "cruzeiro lento", na faixa dos 4-6 nós se me recordo bem.

Outro conceito parecido com esta sua idéia foi o dos USS Tulibee e USS Lipscomb, SNA`s americanos (na verdade o Tulibee era mais um sub de pesquisa tecnológica) construídos antes da classe Los Angeles e que não utilizavam sistemas de redução e sim acoplamentos elétricos entre as turbinas e o eixo do hélice. Embora não fossem tão rápidos como os outros SNA`s da época eles era mais silenciosos, e é muito provável que pudessem navegar durante pouco tempo com baterias apenas, deixando os reatores em "ponto morto".

O problema com este arranjo é que o peso do gerador e do motor elétrico para permitir altas velocidades era muito grande, bem maior que o de sistemas de redução por engrenagens. Se somarmos a isto um conjunto de baterias razoável que permitisse operações mais longas com o reator desligado o peso total do sistema seria proibitivo. Assim, nas classe Los-Angeles e nas seguintes o sistema foi abandonado.

Mas é bem possível que um arranjo intermediário entre as duas propostas citadas acima seja realizável. Dá para imaginar um SNA com acoplamento elétrico utilizando geradores e um motor menor, que lhe daria capacidade de atingir até uns 20 nós contínuos em imersão (contra os mais de 30 nós dos Los Angeles ou os mais de 40 dos Alfa, por exemplo), e que pudesse aproveitar o peso assim economizado em baterias, tendo uma autonomia aproveitável no modo"ultra-silencioso", digamos 24 horas a 5 nós. Mas não poderia ser um barco muito pequeno, pois o peso relativo dos demais equipamentos (sensores, armamentos, acomodações, etc...) teria que ser reduzido para permitir a instalação deste sistema híbrido de propulsão.
Eu particularmente gosto muito desta idéia, um barco com digamos 5000 tons em imersão, capacidade de mergulhar uns 350 m e vel. máxima de 20-22 nós contínuos, cruzeiro silencioso a 12-15 nós mais a capacidade de 24-36 horas em modo "ultra silencioso" a 5 nós, somente em baterias. E é claro a autonomia seria virtualmente ilimitada, pois seria um sub nuclear.

Mas acho que a MB não estava pensando em algo assim quando iniciou o programa do SNB, porque para um sub com as características que citei acima o reator que está sendo desenvolvido, capaz de atingir 50MW, é grande demais. É a potência de um Los Angeles, que tem 6.000 tons e atinge mais de 30 nós.

Abraços,

Leandro G. Card


Leandro essa aí é a proposta para os SSNs Barracuda franceses. Acho que a MB ficará bem atenta a estes submarinos. :wink: :wink:


Vou dar um toque, é melhor esquecer os Subs alemães e franceses... :wink:

[]s :wink:


E qual seria sua aposta hoje?

[ ]s




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#354 Mensagem por LeandroGCard » Qui Nov 29, 2007 12:08 am

cicloneprojekt escreveu:
LeandroGCard escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:Dada a minha ignorância em termos de submarinos e suas proporções, vou fazer uma pergunta que pode soar estranha.

Não seria possível um submarino "híbrido". Nuclear + Elétrico?

Assim, seu deslocamento seria com a planta nuclear, mas, ao se posicionar para combate, "desligaria" o reator e ficaria com um motor elétrico. Se fosse possível uniria o útil ao agradável, não?


Vinícius,

Isto em princípio é possível sim, e já existiram propostas neste sentido. Antes de comprar os Upholder ex-britânicos os canadenses estavam estudando uma proposta local que incluía um pequeno reator refrigerado por FREON, com circulação natural, a ser instalado em um sub em tudo o mais convencional. Este reator seria bastante silencioso e seguro, e funcionaria como um sistema AIP de autonomia ilimitada, abastecendo as baterias sem a necessidade de motores à explosão. Mas no caso específico deste projeto o reator sozinho não poderia manter velocidades elevadas, apenas de "cruzeiro lento", na faixa dos 4-6 nós se me recordo bem.

Outro conceito parecido com esta sua idéia foi o dos USS Tulibee e USS Lipscomb, SNA`s americanos (na verdade o Tulibee era mais um sub de pesquisa tecnológica) construídos antes da classe Los Angeles e que não utilizavam sistemas de redução e sim acoplamentos elétricos entre as turbinas e o eixo do hélice. Embora não fossem tão rápidos como os outros SNA`s da época eles era mais silenciosos, e é muito provável que pudessem navegar durante pouco tempo com baterias apenas, deixando os reatores em "ponto morto".

O problema com este arranjo é que o peso do gerador e do motor elétrico para permitir altas velocidades era muito grande, bem maior que o de sistemas de redução por engrenagens. Se somarmos a isto um conjunto de baterias razoável que permitisse operações mais longas com o reator desligado o peso total do sistema seria proibitivo. Assim, nas classe Los-Angeles e nas seguintes o sistema foi abandonado.

Mas é bem possível que um arranjo intermediário entre as duas propostas citadas acima seja realizável. Dá para imaginar um SNA com acoplamento elétrico utilizando geradores e um motor menor, que lhe daria capacidade de atingir até uns 20 nós contínuos em imersão (contra os mais de 30 nós dos Los Angeles ou os mais de 40 dos Alfa, por exemplo), e que pudesse aproveitar o peso assim economizado em baterias, tendo uma autonomia aproveitável no modo"ultra-silencioso", digamos 24 horas a 5 nós. Mas não poderia ser um barco muito pequeno, pois o peso relativo dos demais equipamentos (sensores, armamentos, acomodações, etc...) teria que ser reduzido para permitir a instalação deste sistema híbrido de propulsão.
Eu particularmente gosto muito desta idéia, um barco com digamos 5000 tons em imersão, capacidade de mergulhar uns 350 m e vel. máxima de 20-22 nós contínuos, cruzeiro silencioso a 12-15 nós mais a capacidade de 24-36 horas em modo "ultra silencioso" a 5 nós, somente em baterias. E é claro a autonomia seria virtualmente ilimitada, pois seria um sub nuclear.

Mas acho que a MB não estava pensando em algo assim quando iniciou o programa do SNB, porque para um sub com as características que citei acima o reator que está sendo desenvolvido, capaz de atingir 50MW, é grande demais. É a potência de um Los Angeles, que tem 6.000 tons e atinge mais de 30 nós.

Abraços,

Leandro G. Card


Leandro essa aí é a proposta para os SSNs Barracuda franceses. Acho que a MB ficará bem atenta a estes submarinos. :wink: :wink:


Olá Ciclone,

Não sabia que os Barracuda teriam características assim. Eu pensava que seriam do tipo convencional de SSN, rápidos mas um pouco barulhentos.

Vou ficar atento a eles.

Grande abraço,

Leandro G. Card




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#355 Mensagem por Immortal Horgh » Qui Nov 29, 2007 12:10 am

cicloneprojekt escreveu:
Alitson escreveu:
Luís Henrique escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Tigershark escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Marino escreveu:
RenaN escreveu:
Marino escreveu:Veja bem:
- o sub convencional é empregado em uma Zona de Patrulha (ZP) limitada, tendo em vista sua incapacidade em termos de velocidade e a necessidade de indiscrição (snorkel) para recarregar baterias. Na teoria, pode ficar todo o conflito em uma ZP limitada, sem atuar, por não ter reserva de velocidade para se reposicionar, ou perseguir as forças inimigas.
- o sub nuclear não possui problema de indiscrição pelo snorkel, possui "mobilidade estratégica", termo utilizado para explicar sua capacidade de se reposicionar em velocidade para interceptar as forças inimigas, em todo o Teatro de Operações. Também persegue a força inimiga sem restrições de velocidade ou combustível.

Os ítens estratégicos e importantes ao país não estão localizados em nosso mar territorial, mas em nossa ZEE, a distâncias bem maiores que as 12 milhas do mar territorial. Além disso, todo o fluxo comercial se dá por navios, para outros continentes, a distâncias que não preciso comentar.
Qual o sub que se presta melhor então?
Usei acima somente o argumento do autor, mas vejamos outro:
- 85% da população brasileira se concentra em uma faixa de até 200 Km da costa. Se uma força naval inimiga investe contra o Brasil, não seria melhor fustigá-la 24 horas por dia com um sub que não possui problemas de combustível ou velocidade? Ou seria melhor esperá-la próximo ao país, com subs posicionados em ZP que poderiam ou não estar localizadas convenientemente?
- ou os 2, com subs nucleares fustigando até a loucura a força inimiga, com ela sabendo que ainda iria encontrar subs convencionais mais a frente? (solução dos demais países, fora os EUA)
Em estratégia, principalmente a naval, não há o preto ou o branco, mas uma grande área cinza. Não há uma solução definitiva e inquestionável, mas várias aceitáveis.
Forte abraço


Compreendo Marino. Mas tendo em vista que a realidade é construir 1 Sub-Nuclear, ele sozinho seria mais favorável que ter um número maior de convencionais?

orestespf escreveu:Eu, em particular, discordo dele, mas ele tem embasamentos tais que o permite concluir desta maneira. O ideal seria que ele explicasse estas coisas, deixasse mais claro o seu ponto de vista, mas a forma que ele encontra para fazer isso é através de seus artigos no UFJF Defesa. As entrevistas dadas para jornais e revistas só saem a opinião dele, não aparece os argumentos que justificam sua opinião. Uma pena...


Já pensou em chamar o Expedido aqui pro DB, Orestes?

Sds.

E quem disse que é só um sub nuclear? :wink:
Se fosse, seria anti-econômico, ainda mais com toda infra-estrutura necessária.


Uma proposição: vocês acham que a marinha vislumbra no futuro seu poder naval baseado em submarinos (convencionais e nucleares)? Claro, não estou dizendo que a "marinha de superfície" ficaria relegada, mas não seriam nossa força principal de combate.

[ ]s


Amigo Immortal Horgh,

Eu tenho a impressão que a Marinha,já algum tempo,definiu que a ponta de lança são os subs,mesmo quando não se falava ainda dos subs nucleares.O Comandante atual da Marinha é francamente admirador deste meio,mas como você mesmo disse a Marinha de Superfície não vai ficar relegada,ao contrário,vamos ter um bom incremento de força.

Abs,

Tigershark


Com os Tupi/Tikuna modernizados, a chegada dos Scorpene/IKL 214 e dos subs nucleares, teremos uma considerável força de dissuação Para isso penso que o número de subs deveria ficar em torno de 18 convencionais e 8 nucleares. Mas ainda sou um grande admirador dos porta-aviões e acho que a marinha deveria investir neles. Se nosso novo programa de defesa tiver uma orientação onde a projeção de poder seja importante, o ideal seria termos ao menos 4 porta-aviões em dois grupos de combate.

[ ]s


Tigersahrk , alguns estudos a que tive acesso qdo. ainda na ativa da MB em 1999(saí em 2000), indicavam uma fota realisticamente sustentável de 6/8 submarinos convencionais e no máximo 6 submarinos nucleares, sendo mantidos simultâneamente.

Acho que uma projeção realista é essa.

Nada mais do que isso. Os submarinos ~soa a ponta do Iceberg. Vamos nos lembrar dos sistemas de comunicações ELF/LF, satélites etc.

O caminho das pedras é PHoda.


Em 99 não tinha o Chavez.
O Brasil tinha 7 vezes menos petróleo.
O 11 de setembro não tinha ocorrido.
Não existia corrida armamentista na AS.
O Brasil não tinha um ministro da defesa MACHO. :lol:
O desejo por um acento no CS da ONU não era tão forte.
O Brasil não se proejtava como nova fonte energética com Etanol e biodiesel.

brincadeiras a parte, acho que agora podemos pensar nisso:

10 a 12 SNA
4 a 6 SSK
:twisted:


MB em 2020...

10-11 SSK
4 SNA

Vai por mim... :lol: :lol:

[]s :wink:


Isso aí só se for para 2030. Em 2020 a realidade aponta para 8/9 SSK+1 SSN, na melhor das hipóteses.


Mas se realmente o plano de defesa vislumbrar "algo maior", esses números podem sim serem revistos para cima até 2020.

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Luís Henrique
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#356 Mensagem por Luís Henrique » Qui Nov 29, 2007 8:30 am

Lord Nauta escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Alitson escreveu:
Luís Henrique escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Tigershark escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Marino escreveu:
RenaN escreveu:
Marino escreveu:Veja bem:
- o sub convencional é empregado em uma Zona de Patrulha (ZP) limitada, tendo em vista sua incapacidade em termos de velocidade e a necessidade de indiscrição (snorkel) para recarregar baterias. Na teoria, pode ficar todo o conflito em uma ZP limitada, sem atuar, por não ter reserva de velocidade para se reposicionar, ou perseguir as forças inimigas.
- o sub nuclear não possui problema de indiscrição pelo snorkel, possui "mobilidade estratégica", termo utilizado para explicar sua capacidade de se reposicionar em velocidade para interceptar as forças inimigas, em todo o Teatro de Operações. Também persegue a força inimiga sem restrições de velocidade ou combustível.

Os ítens estratégicos e importantes ao país não estão localizados em nosso mar territorial, mas em nossa ZEE, a distâncias bem maiores que as 12 milhas do mar territorial. Além disso, todo o fluxo comercial se dá por navios, para outros continentes, a distâncias que não preciso comentar.
Qual o sub que se presta melhor então?
Usei acima somente o argumento do autor, mas vejamos outro:
- 85% da população brasileira se concentra em uma faixa de até 200 Km da costa. Se uma força naval inimiga investe contra o Brasil, não seria melhor fustigá-la 24 horas por dia com um sub que não possui problemas de combustível ou velocidade? Ou seria melhor esperá-la próximo ao país, com subs posicionados em ZP que poderiam ou não estar localizadas convenientemente?
- ou os 2, com subs nucleares fustigando até a loucura a força inimiga, com ela sabendo que ainda iria encontrar subs convencionais mais a frente? (solução dos demais países, fora os EUA)
Em estratégia, principalmente a naval, não há o preto ou o branco, mas uma grande área cinza. Não há uma solução definitiva e inquestionável, mas várias aceitáveis.
Forte abraço


Compreendo Marino. Mas tendo em vista que a realidade é construir 1 Sub-Nuclear, ele sozinho seria mais favorável que ter um número maior de convencionais?

orestespf escreveu:Eu, em particular, discordo dele, mas ele tem embasamentos tais que o permite concluir desta maneira. O ideal seria que ele explicasse estas coisas, deixasse mais claro o seu ponto de vista, mas a forma que ele encontra para fazer isso é através de seus artigos no UFJF Defesa. As entrevistas dadas para jornais e revistas só saem a opinião dele, não aparece os argumentos que justificam sua opinião. Uma pena...


Já pensou em chamar o Expedido aqui pro DB, Orestes?

Sds.

E quem disse que é só um sub nuclear? :wink:
Se fosse, seria anti-econômico, ainda mais com toda infra-estrutura necessária.


Uma proposição: vocês acham que a marinha vislumbra no futuro seu poder naval baseado em submarinos (convencionais e nucleares)? Claro, não estou dizendo que a "marinha de superfície" ficaria relegada, mas não seriam nossa força principal de combate.

[ ]s


Amigo Immortal Horgh,

Eu tenho a impressão que a Marinha,já algum tempo,definiu que a ponta de lança são os subs,mesmo quando não se falava ainda dos subs nucleares.O Comandante atual da Marinha é francamente admirador deste meio,mas como você mesmo disse a Marinha de Superfície não vai ficar relegada,ao contrário,vamos ter um bom incremento de força.

Abs,

Tigershark


Com os Tupi/Tikuna modernizados, a chegada dos Scorpene/IKL 214 e dos subs nucleares, teremos uma considerável força de dissuação Para isso penso que o número de subs deveria ficar em torno de 18 convencionais e 8 nucleares. Mas ainda sou um grande admirador dos porta-aviões e acho que a marinha deveria investir neles. Se nosso novo programa de defesa tiver uma orientação onde a projeção de poder seja importante, o ideal seria termos ao menos 4 porta-aviões em dois grupos de combate.

[ ]s


Tigersahrk , alguns estudos a que tive acesso qdo. ainda na ativa da MB em 1999(saí em 2000), indicavam uma fota realisticamente sustentável de 6/8 submarinos convencionais e no máximo 6 submarinos nucleares, sendo mantidos simultâneamente.

Acho que uma projeção realista é essa.

Nada mais do que isso. Os submarinos ~soa a ponta do Iceberg. Vamos nos lembrar dos sistemas de comunicações ELF/LF, satélites etc.

O caminho das pedras é PHoda.


Em 99 não tinha o Chavez.
O Brasil tinha 7 vezes menos petróleo.
O 11 de setembro não tinha ocorrido.
Não existia corrida armamentista na AS.
O Brasil não tinha um ministro da defesa MACHO. :lol:
O desejo por um acento no CS da ONU não era tão forte.
O Brasil não se proejtava como nova fonte energética com Etanol e biodiesel.

brincadeiras a parte, acho que agora podemos pensar nisso:

10 a 12 SNA
4 a 6 SSK
:twisted:


MB em 2020...

10-11 SSK
4 SNA

Vai por mim... :lol: :lol:

[]s :wink:


Isso aí só se for para 2030. Em 2020 a realidade aponta para 8/9 SSK+1 SSN, na melhor das hipóteses.



Prezados Senhores

Projeção para 2020:

Em serviço: 9 SSK/1SSN
Em construção: 1SSK/1SSN


Lord Nauta


Então teriamos 4 novos SSK e + 1 em construção.

Algum destes seria algo tipo SMB-10?

Não teriamos que ter algo como um SMB-10 antes do SNA?




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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#357 Mensagem por Alitson » Qui Nov 29, 2007 11:54 am

Immortal Horgh escreveu:
Alitson escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
LeandroGCard escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:Dada a minha ignorância em termos de submarinos e suas proporções, vou fazer uma pergunta que pode soar estranha.

Não seria possível um submarino "híbrido". Nuclear + Elétrico?

Assim, seu deslocamento seria com a planta nuclear, mas, ao se posicionar para combate, "desligaria" o reator e ficaria com um motor elétrico. Se fosse possível uniria o útil ao agradável, não?


Vinícius,

Isto em princípio é possível sim, e já existiram propostas neste sentido. Antes de comprar os Upholder ex-britânicos os canadenses estavam estudando uma proposta local que incluía um pequeno reator refrigerado por FREON, com circulação natural, a ser instalado em um sub em tudo o mais convencional. Este reator seria bastante silencioso e seguro, e funcionaria como um sistema AIP de autonomia ilimitada, abastecendo as baterias sem a necessidade de motores à explosão. Mas no caso específico deste projeto o reator sozinho não poderia manter velocidades elevadas, apenas de "cruzeiro lento", na faixa dos 4-6 nós se me recordo bem.

Outro conceito parecido com esta sua idéia foi o dos USS Tulibee e USS Lipscomb, SNA`s americanos (na verdade o Tulibee era mais um sub de pesquisa tecnológica) construídos antes da classe Los Angeles e que não utilizavam sistemas de redução e sim acoplamentos elétricos entre as turbinas e o eixo do hélice. Embora não fossem tão rápidos como os outros SNA`s da época eles era mais silenciosos, e é muito provável que pudessem navegar durante pouco tempo com baterias apenas, deixando os reatores em "ponto morto".

O problema com este arranjo é que o peso do gerador e do motor elétrico para permitir altas velocidades era muito grande, bem maior que o de sistemas de redução por engrenagens. Se somarmos a isto um conjunto de baterias razoável que permitisse operações mais longas com o reator desligado o peso total do sistema seria proibitivo. Assim, nas classe Los-Angeles e nas seguintes o sistema foi abandonado.

Mas é bem possível que um arranjo intermediário entre as duas propostas citadas acima seja realizável. Dá para imaginar um SNA com acoplamento elétrico utilizando geradores e um motor menor, que lhe daria capacidade de atingir até uns 20 nós contínuos em imersão (contra os mais de 30 nós dos Los Angeles ou os mais de 40 dos Alfa, por exemplo), e que pudesse aproveitar o peso assim economizado em baterias, tendo uma autonomia aproveitável no modo"ultra-silencioso", digamos 24 horas a 5 nós. Mas não poderia ser um barco muito pequeno, pois o peso relativo dos demais equipamentos (sensores, armamentos, acomodações, etc...) teria que ser reduzido para permitir a instalação deste sistema híbrido de propulsão.
Eu particularmente gosto muito desta idéia, um barco com digamos 5000 tons em imersão, capacidade de mergulhar uns 350 m e vel. máxima de 20-22 nós contínuos, cruzeiro silencioso a 12-15 nós mais a capacidade de 24-36 horas em modo "ultra silencioso" a 5 nós, somente em baterias. E é claro a autonomia seria virtualmente ilimitada, pois seria um sub nuclear.

Mas acho que a MB não estava pensando em algo assim quando iniciou o programa do SNB, porque para um sub com as características que citei acima o reator que está sendo desenvolvido, capaz de atingir 50MW, é grande demais. É a potência de um Los Angeles, que tem 6.000 tons e atinge mais de 30 nós.

Abraços,

Leandro G. Card


Leandro essa aí é a proposta para os SSNs Barracuda franceses. Acho que a MB ficará bem atenta a estes submarinos. :wink: :wink:


Vou dar um toque, é melhor esquecer os Subs alemães e franceses... :wink:

[]s :wink:


E qual seria sua aposta hoje?

[ ]s


Minha proposta hoje? Bem se for a minha proposta, seria um sub nacional de 3600 tonelas a diesel e um nuclear de 7200 toneladas nuclear, mas...

No que tange a escolha dos subs e das fragatas, bem, a galaera vai ficar de cara no chão... :lol: :lol: :lol:

[]s :wink:




A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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#358 Mensagem por Tigershark » Qui Nov 29, 2007 11:59 am

Luís Henrique escreveu:
Lord Nauta escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Alitson escreveu:
Luís Henrique escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Tigershark escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Marino escreveu:
RenaN escreveu:
Marino escreveu:Veja bem:
- o sub convencional é empregado em uma Zona de Patrulha (ZP) limitada, tendo em vista sua incapacidade em termos de velocidade e a necessidade de indiscrição (snorkel) para recarregar baterias. Na teoria, pode ficar todo o conflito em uma ZP limitada, sem atuar, por não ter reserva de velocidade para se reposicionar, ou perseguir as forças inimigas.
- o sub nuclear não possui problema de indiscrição pelo snorkel, possui "mobilidade estratégica", termo utilizado para explicar sua capacidade de se reposicionar em velocidade para interceptar as forças inimigas, em todo o Teatro de Operações. Também persegue a força inimiga sem restrições de velocidade ou combustível.

Os ítens estratégicos e importantes ao país não estão localizados em nosso mar territorial, mas em nossa ZEE, a distâncias bem maiores que as 12 milhas do mar territorial. Além disso, todo o fluxo comercial se dá por navios, para outros continentes, a distâncias que não preciso comentar.
Qual o sub que se presta melhor então?
Usei acima somente o argumento do autor, mas vejamos outro:
- 85% da população brasileira se concentra em uma faixa de até 200 Km da costa. Se uma força naval inimiga investe contra o Brasil, não seria melhor fustigá-la 24 horas por dia com um sub que não possui problemas de combustível ou velocidade? Ou seria melhor esperá-la próximo ao país, com subs posicionados em ZP que poderiam ou não estar localizadas convenientemente?
- ou os 2, com subs nucleares fustigando até a loucura a força inimiga, com ela sabendo que ainda iria encontrar subs convencionais mais a frente? (solução dos demais países, fora os EUA)
Em estratégia, principalmente a naval, não há o preto ou o branco, mas uma grande área cinza. Não há uma solução definitiva e inquestionável, mas várias aceitáveis.
Forte abraço


Compreendo Marino. Mas tendo em vista que a realidade é construir 1 Sub-Nuclear, ele sozinho seria mais favorável que ter um número maior de convencionais?

orestespf escreveu:Eu, em particular, discordo dele, mas ele tem embasamentos tais que o permite concluir desta maneira. O ideal seria que ele explicasse estas coisas, deixasse mais claro o seu ponto de vista, mas a forma que ele encontra para fazer isso é através de seus artigos no UFJF Defesa. As entrevistas dadas para jornais e revistas só saem a opinião dele, não aparece os argumentos que justificam sua opinião. Uma pena...


Já pensou em chamar o Expedido aqui pro DB, Orestes?

Sds.

E quem disse que é só um sub nuclear? :wink:
Se fosse, seria anti-econômico, ainda mais com toda infra-estrutura necessária.


Uma proposição: vocês acham que a marinha vislumbra no futuro seu poder naval baseado em submarinos (convencionais e nucleares)? Claro, não estou dizendo que a "marinha de superfície" ficaria relegada, mas não seriam nossa força principal de combate.

[ ]s


Amigo Immortal Horgh,

Eu tenho a impressão que a Marinha,já algum tempo,definiu que a ponta de lança são os subs,mesmo quando não se falava ainda dos subs nucleares.O Comandante atual da Marinha é francamente admirador deste meio,mas como você mesmo disse a Marinha de Superfície não vai ficar relegada,ao contrário,vamos ter um bom incremento de força.

Abs,

Tigershark


Com os Tupi/Tikuna modernizados, a chegada dos Scorpene/IKL 214 e dos subs nucleares, teremos uma considerável força de dissuação Para isso penso que o número de subs deveria ficar em torno de 18 convencionais e 8 nucleares. Mas ainda sou um grande admirador dos porta-aviões e acho que a marinha deveria investir neles. Se nosso novo programa de defesa tiver uma orientação onde a projeção de poder seja importante, o ideal seria termos ao menos 4 porta-aviões em dois grupos de combate.

[ ]s


Tigersahrk , alguns estudos a que tive acesso qdo. ainda na ativa da MB em 1999(saí em 2000), indicavam uma fota realisticamente sustentável de 6/8 submarinos convencionais e no máximo 6 submarinos nucleares, sendo mantidos simultâneamente.

Acho que uma projeção realista é essa.

Nada mais do que isso. Os submarinos ~soa a ponta do Iceberg. Vamos nos lembrar dos sistemas de comunicações ELF/LF, satélites etc.

O caminho das pedras é PHoda.


Em 99 não tinha o Chavez.
O Brasil tinha 7 vezes menos petróleo.
O 11 de setembro não tinha ocorrido.
Não existia corrida armamentista na AS.
O Brasil não tinha um ministro da defesa MACHO. :lol:
O desejo por um acento no CS da ONU não era tão forte.
O Brasil não se proejtava como nova fonte energética com Etanol e biodiesel.

brincadeiras a parte, acho que agora podemos pensar nisso:

10 a 12 SNA
4 a 6 SSK
:twisted:


MB em 2020...

10-11 SSK
4 SNA

Vai por mim... :lol: :lol:

[]s :wink:


Isso aí só se for para 2030. Em 2020 a realidade aponta para 8/9 SSK+1 SSN, na melhor das hipóteses.



Prezados Senhores

Projeção para 2020:

Em serviço: 9 SSK/1SSN
Em construção: 1SSK/1SSN


Lord Nauta


Então teriamos 4 novos SSK e + 1 em construção.

Algum destes seria algo tipo SMB-10?

Não teriamos que ter algo como um SMB-10 antes do SNA?


Luis,

Já foi comentado no fórum que o projeto do SMB-10 não está morto,e que poderemos ter um sub neste formato produzido aqui.

Abs,

Tigershark




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#359 Mensagem por pafuncio » Qui Nov 29, 2007 12:18 pm

Alitson escreveu:No que tange a escolha dos subs e das fragatas, bem, a galaera vai ficar de cara no chão... :lol: :lol: :lol:

[]s :wink:


Cenário 1 : [100] [091] [083] [009] ?

Cenário 2: [024] [032] [044] [036] ?




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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#360 Mensagem por Brigadeiro » Qui Nov 29, 2007 12:24 pm

alexandre lemos escreveu:
Cenário 1 : [100] [091] [083] [009] ?

Cenário 2: [024] [032] [044] [036] ?


Espero que a MB seja: [100] [091] [083] [009]
e para as demais: [024] [032] [044] [036] ...

Até mais! :wink:




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