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Israel está decidido a atacar o Irã no outono, diz jornal
10 de agosto de 2012 • 08h27 • atualizado às 08h43


A imprensa israelense dedicou suas capas nesta sexta-feira a um possível ataque militar de Israel contra instalações nucleares iranianas, considerando que os principais defensores deste controverso plano são o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Ehud Barak. Para o jornal de grande circulação Yediot Aharonot, Netanyahu e Barak estão "decididos a atacar o Irã no outono", inclusive antes das eleições americanas.

Veja no mapa os principais complexos nucleares do Irã

"É muito relevante que estas duas figuras de alto escalão, o primeiro-ministro e o ministro da Defesa, estejam decididos a isso", consideraram dois editorialistas do Yediot Aharonot, Nahum Barnea e Shimon Shiffer. "Mas também é muito relevante que nenhuma personalidade da classe dirigente - nem no exército, nem nos círculos da Defesa, nem sequer o presidente - apoie atualmente um ataque israelense", acrescentaram.

O jornal Haaretz abre sua edição do fim de semana com declarações de um funcionário de alto escalão que pediu o anonimato. "Israel tem que se perguntar de maneira responsável qual seria o sentido de não agir neste momento", considerou o dirigente.

Por sua vez, o Maariv se refere em sua primeira página a uma pesquisa que indica que 37% dos israelenses entrevistados pensam que se o Irã tivesse uma arma nuclear poderia provocar um "segundo Holocausto".

Teerã nega as acusações das potências ocidentais e de Israel e assegura que seu programa nuclear só tem fins civis. Israel, a única potência nuclear - embora não reconheça - da região, considera que sua existência estaria ameaçada se o Irã possuísse uma bomba atômica.

Na quinta-feira, Barak havia afirmado que "as estimativas dos americanos sobre a possibilidade de que o Irã possa dispor de uma bomba atômica (...) se aproximam das nossas". Isso "faz com que a questão iraniana seja um pouco mais urgente", acrescentou.

An Israeli strike on Iran nuclear facilities could endanger Israel's Dimona reactor

Senior Haaretz analyst Amir Oren says the main question that should bother Israel's leaders is what would be the reaction of the Obama administration to an uncoordinated attack in Iran.

A foul wind is blowing over Jerusalem and Tel Aviv, with weekend gusts toward Caesarea. A wind of pugnacity. Before the eyes of Prime Minister Benjamin Netanyahu, and in the spirit of the chants of which he is so fond ("They are frightened"; "There's no free lunch" ) - it's as if a new sign has been raised high, bearing the words: "Strike now!"

http://www.haaretz.com/weekend/week-s-e ... m-1.457359

Top Israel official: Iran nuclear threat bigger than one Israel faced before Six-Day War

According to the official, if Iran obtains nuclear arms, it will goad its neighbors and adversaries and will be unstoppable.

A senior Israeli official has told Haaretz that the situation on the Iranian front is more critical now than the situation Israel faced in the tense days prior to the 1967 war.

http://www.haaretz.com/news/diplomacy-d ... m-1.457251

Irã integrando o R-27 em seus F-14, mundo loucoooooo.

Saudações

rodrigo escreveu:An Israeli strike on Iran nuclear facilities could endanger Israel's Dimona reactor

Senior Haaretz analyst Amir Oren says the main question that should bother Israel's leaders is what would be the reaction of the Obama administration to an uncoordinated attack in Iran.

A foul wind is blowing over Jerusalem and Tel Aviv, with weekend gusts toward Caesarea. A wind of pugnacity. Before the eyes of Prime Minister Benjamin Netanyahu, and in the spirit of the chants of which he is so fond ("They are frightened"; "There's no free lunch" ) - it's as if a new sign has been raised high, bearing the words: "Strike now!"

http://www.haaretz.com/weekend/week-s-e ... m-1.457359

Top Israel official: Iran nuclear threat bigger than one Israel faced before Six-Day War

According to the official, if Iran obtains nuclear arms, it will goad its neighbors and adversaries and will be unstoppable.

A senior Israeli official has told Haaretz that the situation on the Iranian front is more critical now than the situation Israel faced in the tense days prior to the 1967 war.

http://www.haaretz.com/news/diplomacy-d ... m-1.457251

Eu não tenho mais dúvidas de que Israel, já está com tudo pronto, inclusive seus submarinos devem estar pré-posicionados para lançarem os Rafael Popeye Turbo. Só não sei se terão sucesso.

Eu não sei se Israel irá atacar, o bombardeio seria uma missão só de ida, a maioria dos caças seriam abatidos na volta porque não estariam armados pra combate ar-ar ou sequer com carga de combustível apropriada. Infelizmente, essa é uma situação sem saída. Se Israel atacar, o Irã vai invadir a Arábia Saudita e tentar bloquear o Golfo.

Israel pode atacar, mas conseguir destruir a capacidade nuclear do Irã vai ser complicado. O resultado da missão pode ser acirrar os ânimos na região. Guerra mesmo vai acontecer se o Irão resolver afundar alguns navios ou americanos atacarem com tudo que tem. Mesmo assim duvido que o Irã se entregue ou sofra uma invasão terrestre. Por que sabem que possuem muita vantagem sobre qualquer atacante. E por soldados iranianos no Iraque ou Arabia Saudita é suicido. Principalmente os sauditas tem como enfrentar e expulsar os iranianos. Outros países da região não são fracos e possuem apoio norte-americano.

Kuwait, Iraque e Golfo Pérsico separam o Irã da Arábia Saudita.

Cross escreveu:Eu não sei se Israel irá atacar, o bombardeio seria uma missão só de ida, a maioria dos caças seriam abatidos na volta porque não estariam armados pra combate ar-ar ou sequer com carga de combustível apropriada. Infelizmente, essa é uma situação sem saída. Se Israel atacar, o Irã vai invadir a Arábia Saudita e tentar bloquear o Golfo.

Obviamente seria uma missão de grande envergadura. Além dos aviões armados com as bombas de penetração antibunker e armas anti-radar, deverão ir junto vários em configuração ar-ar, além de outros equipados com interferidores.

Um dos maiores desafios, acredito que seja cruzar todos os espaços aéreos no meio do caminho (Jordânia, Síria, Arábia Saudita e Iraque, este não tem caças) sem serem hostilizados. Pensemos que participarão também, além dos caças, aeronaves de reabastecimento, as quais, se forem destruídas (são grandes e vulneráveis) ou mesmo obrigadas a voltar acabaria com a missão logo na saída.

Outra dificuldade seria atacar os alvos certos, no meio das montanhas, alvos estes que são muito dispersos e camuflados, além de protegidos por artilharia antiaérea.

Uma possibilidade seria realizar a missão em dois dias ou duas viagens. Na primeira se localiza eletronicamente todos os radares iranianos, mapeia-se o terreno e escolhe-se os melhores alvos, além de uma destruição prévia de alguns sistemas de detecção. Horas depois, efetivamente um bombardeio massivo e bem localizado.

Quanto aos submarinos com Popeye Turbo, eles não alcançarão o Irã, pois precisariam passar pelo estreito no Egito, que obviamente negaria a passagem. A não ser que eles contornem a África inteira numa missão pra lá de arriscada.

Não acho que o Irã tenha muita possibilidade de contra-ataque. Menos ainda contra a Arábia Saudita, que tem uma força aérea muito poderosa e a invasão não duraria algumas horas até que todos sejam rendidos. Fechar o Golfo Pérsico é suicídio e faria o país perder o pouco do apoio que ainda tem, além da 'razão de vítima', sem poder chorar mais nada depois.



abraços]

Kuwait, Iraque e Golfo Pérsico separam o Irã da Arábia Saudita.

Iraque é montanhoso na parte de frontiera, Kuwait não é alvo do iran ja que o foco é bharain, Arabia Saudita, Israel e EUA. mesmo com experiencia o iran seria idiota de tentar lutar por ali.

Agora o golfo o iran tem tropas treinadas de fuzileiros navais e já testaram suas doutrinas na guerra iran x iraque. inclusive foi uma das batalhas mais importantes do conflito.

Ainda sim arabia saudita é um pesadelo logístico e ataca-la diretamente com tentativa de tomar suas cidades é idiotice sem tamanho. O mesmo pra israel tentar ignorar a força aérea da arabia saudita pensando que são apenas arabes de brinquedo caro igual a siria com mig23.

Arabia saudita nao tem mesmo nivel dos israelenses mas é treinada o suficiente pra dar dor de cabeça se ela reagir.

Maximo que o iran pode fazer sem usar misseis balísticos vs arabia saudita é atacar sua zona litoranea o que acabaria com sua exportação de petroleo. A marinha da arabia saudita é fraca comparado a iraniana. A força aerea saudita tb não tem muito equipamento anti-navio o que reduz muito sua eficiência.

Um ataque eficiente de fuzileiros em suas instalações poderia causar danos consideráveis, se os sauditas não esperarem isso o dano sera maior ainda.

O problema para o Irã é que os americanos na região tem o poder naval que falta a Arabia Saudita. O que eles poderiam fazer é tentar atacar os pontos mais sensíveis, especialmente relacionados a exportação de petróleo. Outra questão é que terá o contra-ataque dos países da região.

Atacar até que vai parecer fácil diante das dificuldades do day after...

Justificado pelo ataque, o Irã vai se fechar ainda mais; rasgar o TNP e em alguns anos estará armando os mísseis que já possui com artefatos nucleares.

E aí vão fazer o que, já que nos persas não vão conseguir utilizar a tática de guerra civil alimentada por sectarismo ? Pelo contrário... O bombardeio vai exacerbar mais o nacionalismo iraniano.

Vão invadir... "botas no chão" ... ou lançar uma bomba nuclear sobre o governo xiita em Teerã... Vai ficar complicado.

Israel tem plena capacidade para o bombardeio inicial, mesmo sem ajuda americana.

Este - o que fazer no day after - é um dos principais motivos que vem impedindo a guerra.

O ira tem o estreito de hormuz para fechar. Iria dar o mesmo rolo que foi em 1988.

Não tenho tanta certeza que os sauditas vão se envolver nessa bronca, se Israel atacar sobrevoando a Jordânia e o Iraque, os saudaitas só vão assistir. Ver seus maiores inimigos se pegando é para poucos.



De modo geral, parece que é consenso que o ataque é iminente.


Saudações

A força aérea israelense passa pela Jordânia, Síria e Iraque a hora que quiser. O máximo que esses países podem fazer será um protesto na ONU. Já Arábia Saudita deverá ser convencida a colaborar de alguma forma, e se preparar para qualquer ataque iraniano.

Penguin escreveu:

Kuwait, Iraque e Golfo Pérsico separam o Irã da Arábia Saudita.

O Iraque já está comendo na mão do Irã faz um bom tempo.