AVIBRAS
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Re: AVIBRAS
Vão comprar a Avibras ou parte dela. Tal transação se efetuará mediante pagamento da quantia correspondente, o que se converterá em um investimento, que servirá tanto para quitação da dívida ou parte dela, como para funcionamento em si da empresa. A recuperação da mesma é o resultado esperado desse processo.
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- gabriel219
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Re: AVIBRAS
É exatamente o que penso, não há confusão.Brasileiro escreveu: ↑Ter Out 29, 2024 5:00 pm Vão comprar a Avibras ou parte dela. Tal transação se efetuará mediante pagamento da quantia correspondente, o que se converterá em um investimento, que servirá tanto para quitação da dívida ou parte dela, como para funcionamento em si da empresa. A recuperação da mesma é o resultado esperado desse processo.
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Re: AVIBRAS
Por que simplesmente não enterram a defunta de uma vez? Tá fedendo já, e quem tá dizendo isso acompanhou a longa Via Crucis da ENGESA, toda hora com notícias "esperançosas", até ver o barco afundar de vez e ficar pê da vida ao ver os mesmos que davam entrevistas cheias de ufanismos tipo "o Brasil não vai deixar uma empresa estratégica como a ENGESA morrer à míngua" virem com "não teve como salvar"...
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Re: AVIBRAS
Fato. Podem até comprar a empresa, mas, quantos e quais clientes e produtos a mesma possui concretamente hoje capaz de garantir a manutenção das atuais linhas de produção no curtíssimo prazo?
Porque se não tiver o que e para quem vender desde já, é dinheiro jogado fora.
E o governo é que não vai ser esse garantidor. Com ou sem míssil da Avibras.
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E o governo é que não vai ser esse garantidor. Com ou sem míssil da Avibras.
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Re: AVIBRAS
Precisa encontrar comprador, seja para clientes novos de Astros, seja reposição de estoques de munição de usuários atuais. Tem o SS-40G, que está praticamente pronto...
Dependendo de quem é o grupo comprador (Akaer, por exemplo), pode direcionar à Avibras ou terceirizar certos processos de fabricação ou desenvolvimento.
Na minha opinião, a sobrevivência da Avibras passa pela atuação no mercado civil / industrial, e ela tem histórico de atuação em alguns setores, veículos de transporte de valores, braços hidráulicos etc. Poderia num primeiro momento importar, e depois fabricar VANTs agrícolas, topográficos etc. Com isso vai segurando a barra, se recuperando e no futuro abraçando outros projetos de defesa.
Dependendo de quem é o grupo comprador (Akaer, por exemplo), pode direcionar à Avibras ou terceirizar certos processos de fabricação ou desenvolvimento.
Na minha opinião, a sobrevivência da Avibras passa pela atuação no mercado civil / industrial, e ela tem histórico de atuação em alguns setores, veículos de transporte de valores, braços hidráulicos etc. Poderia num primeiro momento importar, e depois fabricar VANTs agrícolas, topográficos etc. Com isso vai segurando a barra, se recuperando e no futuro abraçando outros projetos de defesa.
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Re: AVIBRAS
A Avibrás tem que focar no sistema Astros e ponto, se aventurar em outros mercados é cometer o mesmo erro que ela vinha cometendo e que deu no que deu. Foca no Astros AFG e munições guiadas pra ele, enche o rabo de dinheiro com os clientes que já possuem e são sim interessados em melhorar e expandir suas capacidades com o Astros, tem dinheiro pra isso e ainda pode fazer um bem bolado com a Embraer num KC-390 + Astros pra uma penca de clientes por ai, como Marrocos e Argélia, entre outros.
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Re: AVIBRAS
A recuperação é um processo. A Avibras não vai sair do zero (afinal ela basicamente se esfacelou) ao Astros-AFC em 1 ano. E vender é um processo ainda mais difícil, e é de se imagnar que, em partes, ela não vende porque quem quer comprar receia não receber. Inclusive restaurar a imagem da empresa é algo que vai demandar algum tempo.
O ideal é o ideal, basta olhar para a SIATT, que antes da transação com a Edge era bascamente um escritório dentro de uma incubadora.
Só que quem investe muitas vezes não quer ou não pode esperar 1 ou 2 anos sem receita, e as despesas da Avibras são muitas.
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Re: AVIBRAS
Se a Avibrás não consegue entregar - e ainda deve - baterias Astros, não há qualquer sentido lógico ou racional ela ir atrás de outro mercado, por mais simples que seja ou tenha histórico. A Avibrás precisa focar em entregar tudo pro EB, inclusive MTC e foguetes guiados, enquanto vai ofertando a versão AFG para os atuais clientes.
Qualquer coisa além disso é devaneio.
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Re: AVIBRAS
Não há, até onde se sabe, orçamento para comprar o AV-MTC. Pelo menos não em 2025. Se o exército vai dar um jeito por fora de arrumar isso é outra coisa. O míssil aparentemente ainda não está homologado.
Fala-se em aquisição de até 100 unidades. Existem mais de 35 AV-LMU nos dois grupos em Goiás. É uma quantidade retórica apenas para, talvez, pagar os custos do projeto, se muito. Fosse o caso, se seguir o manual, seriam pelo menos 216 unidades iniciais para compor só os estoques primários dos próprios GMF.
Mas estamos muito longe disso. E o governo atual não tem interesse, e capacidade, para fazer tal compra junto à Avibras.
Resta saber se haveria disposição para comprar os foguetes, já que nem SS-40G ou SS-80 e SS-150 estavam ou estão nos planos de aquisição do exército, até prova em contrário. O desenvolvimento destes últimos inclusive está sem novidades há muito tempo.
A atualização dos veículos atuais para o novo padrão AFC é uma alternativa, mas os custos seriam aceitáveis ao EB/governo?
A empresa chegou a oferecer uma proposta de organização/sistemas para as Bia Buscar Alvo que nunca tivemos - inclusive nos GMF - baseada em produtos e soluções da própria Avibras. A aquisição destes sistemas em colaboração com outras empresas da BIDS, ao menos para conformar os 6o e 16o GMF pode ser uma saída de curto prazo, se a empresa demonstrar condições de manter o que ofereceu.
Ainda que não seja uma solução completa, de acordo com que o manual destas OM determina, ainda assim é muito mais do que o exército já teve na vida. Os radares seriam a peça ausente. Isto está nas mãos da EDS-Embraer, sem vislumbre de término em prazo visível.
Soluções importadas poderiam ser verificadas como back up provisório. Já fizemos isso antes. Não existe garantia dos projetos nacionais chegarem a termo. E ficar esperando pode não ser uma solução.
Opções de negócios que podem ser resolvidos internamente existem e são do conhecimento geral de todos os envolvidos. Se há ou haverá vontade política para colocar pra funcionar e "dar uma ajudinha à empresa" isso ainda vamos saber.
Fala-se em aquisição de até 100 unidades. Existem mais de 35 AV-LMU nos dois grupos em Goiás. É uma quantidade retórica apenas para, talvez, pagar os custos do projeto, se muito. Fosse o caso, se seguir o manual, seriam pelo menos 216 unidades iniciais para compor só os estoques primários dos próprios GMF.
Mas estamos muito longe disso. E o governo atual não tem interesse, e capacidade, para fazer tal compra junto à Avibras.
Resta saber se haveria disposição para comprar os foguetes, já que nem SS-40G ou SS-80 e SS-150 estavam ou estão nos planos de aquisição do exército, até prova em contrário. O desenvolvimento destes últimos inclusive está sem novidades há muito tempo.
A atualização dos veículos atuais para o novo padrão AFC é uma alternativa, mas os custos seriam aceitáveis ao EB/governo?
A empresa chegou a oferecer uma proposta de organização/sistemas para as Bia Buscar Alvo que nunca tivemos - inclusive nos GMF - baseada em produtos e soluções da própria Avibras. A aquisição destes sistemas em colaboração com outras empresas da BIDS, ao menos para conformar os 6o e 16o GMF pode ser uma saída de curto prazo, se a empresa demonstrar condições de manter o que ofereceu.
Ainda que não seja uma solução completa, de acordo com que o manual destas OM determina, ainda assim é muito mais do que o exército já teve na vida. Os radares seriam a peça ausente. Isto está nas mãos da EDS-Embraer, sem vislumbre de término em prazo visível.
Soluções importadas poderiam ser verificadas como back up provisório. Já fizemos isso antes. Não existe garantia dos projetos nacionais chegarem a termo. E ficar esperando pode não ser uma solução.
Opções de negócios que podem ser resolvidos internamente existem e são do conhecimento geral de todos os envolvidos. Se há ou haverá vontade política para colocar pra funcionar e "dar uma ajudinha à empresa" isso ainda vamos saber.
Carpe Diem
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Re: AVIBRAS
Se for para o EB "quebrar um galho" de uma Avibrás recém saneada, a maneira mais eficaz seria por meio de uma boa compra de munições do Astros.
Com uma coordenação do MD, passa-se o chapéu e compra-se um bocado de foguetes para recompor o paiol das baterias Astros do EB, um bocado para MB e mais um tanto de Skyfire-70 para a FAB.
Não é nada que vá quebrar os cofres públicos, comprometer demais os orçamentos das FA's.
Depois passa-se para um combinho de foguetes de treinamento FTI e FTB para treinar o pessoal do CLA/CLBI, um par de VSB-30 para o programa de microgravidade.
É um tipo de demanda que a empresa poderia se mobilizar para atender rapidamente e sem muita dificuldade, bastando adquirir matéria prima e ligar as máquinas, e precisam basicamente de operadores de máquina + supervisores para fazer o trabalho.
E aí já se tem um trabalho inicial para re-inicializar as operações de uma forma mais séria, voltando aos poucos aos projetos mais complexos de P&D, MTC-300, SS-80G, SS-150... Só não sei como ficaria o S-50 do VLM depois que o RATO 14-X foi passado para a Mac Jee. Sinceramente, acho que a Avibras perdeu este bonde.
Com uma coordenação do MD, passa-se o chapéu e compra-se um bocado de foguetes para recompor o paiol das baterias Astros do EB, um bocado para MB e mais um tanto de Skyfire-70 para a FAB.
Não é nada que vá quebrar os cofres públicos, comprometer demais os orçamentos das FA's.
Depois passa-se para um combinho de foguetes de treinamento FTI e FTB para treinar o pessoal do CLA/CLBI, um par de VSB-30 para o programa de microgravidade.
É um tipo de demanda que a empresa poderia se mobilizar para atender rapidamente e sem muita dificuldade, bastando adquirir matéria prima e ligar as máquinas, e precisam basicamente de operadores de máquina + supervisores para fazer o trabalho.
E aí já se tem um trabalho inicial para re-inicializar as operações de uma forma mais séria, voltando aos poucos aos projetos mais complexos de P&D, MTC-300, SS-80G, SS-150... Só não sei como ficaria o S-50 do VLM depois que o RATO 14-X foi passado para a Mac Jee. Sinceramente, acho que a Avibras perdeu este bonde.
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Re: AVIBRAS
Colega, o primeiro ponto, eu compartilho em 100% o pensamento do colega Túlio, eu também vi a caso da Engesa, é o da Avibras está igual, na verdade está mais pra novela mexicana!!
Se você está a par do que se passa dentro da Avibrás, então deve ter interpretado melhor que eu o comunicado, mas pra mim continua confuso, tanto a situação da empresa como o comunicado.
Diferente do comunicado anterior da negociação com os australiano, o título não é venda, e sim "Negociação com o Investidor", e inicialmente não trata logo do assunto mas da recuperação financeira da Avibras.
Depois dar data, e fala que foi feita um acordo para aquisição do controle da Avibras, ou seja, já temos um pré contrato e que não é com o fundo soberano da Arabia Saudita mas com algum investidor nacional, que é natural para que se mantenha como EED.
Logo em seguida começa as contradições, fala em reestruturação da empresa e condições para que o acordo seja válido, mas quem deve falar isso é o novo acionista majoritário e não a Avibrás, levando-se a crer que não haverá perda do controle do atual acionista majoritário.
Em seguida fala em partes envolvidas, levando a crer que não é somente um investidor nacional e que supõe-se com várias atribuições epecíficas.
Por fim, eu sempre achei que o mercado mais lucrativo da Avibras fosse as munições e os combustiveis, e não os projetos em sí, como Astros e outros, sempre ouvi falar que os lucros eram gerados por estes dois ramos específicos.
É isso!!
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Re: AVIBRAS
Hoje, talvez, acho que a empresa consegue fabricar com algum esforço os seus foguetes, e olhe lá. Isso com o que tem em mãos.
Seria uma grande coisa o EB dispor pelo menos da dotação completa de todos os tipos de munições que pode usar nos GMF, porque até isso ao que parece nunca conseguimos. E não é pouco.
Seria uma grande coisa o EB dispor pelo menos da dotação completa de todos os tipos de munições que pode usar nos GMF, porque até isso ao que parece nunca conseguimos. E não é pouco.
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Re: AVIBRAS
mauri escreveu: ↑Qua Out 30, 2024 7:22 pmColega, o primeiro ponto, eu compartilho em 100% o pensamento do colega Túlio, eu também vi a caso da Engesa, é o da Avibras está igual, na verdade está mais pra novela mexicana!!
Se você está a par do que se passa dentro da Avibrás, então deve ter interpretado melhor que eu o comunicado, mas pra mim continua confuso, tanto a situação da empresa como o comunicado.
Diferente do comunicado anterior da negociação com os australiano, o título não é venda, e sim "Negociação com o Investidor", e inicialmente não trata logo do assunto mas da recuperação financeira da Avibras.
Depois dar data, e fala que foi feita um acordo para aquisição do controle da Avibras, ou seja, já temos um pré contrato e que não é com o fundo soberano da Arabia Saudita mas com algum investidor nacional, que é natural para que se mantenha como EED.
Logo em seguida começa as contradições, fala em reestruturação da empresa e condições para que o acordo seja válido, mas quem deve falar isso é o novo acionista majoritário e não a Avibrás, levando-se a crer que não haverá perda do controle do atual acionista majoritário.
Em seguida fala em partes envolvidas, levando a crer que não é somente um investidor nacional e que supõe-se com várias atribuições epecíficas.
Por fim, eu sempre achei que o mercado mais lucrativo da Avibras fosse as munições e os combustiveis, e não os projetos em sí, como Astros e outros, sempre ouvi falar que os lucros eram gerados por estes dois ramos específicos.
É isso!!
A parte mais DOIDA é justamente a que destaquei: a AVIBRAS é uma empresa de capital fechado, não há acionistas (ou haveria ticker na bolsa como a EMBR3 na B3, ERJ na NYSE) e sim, se for o caso, COTISTAS.
Só transformar cotas em ações já seria um pesadelo, pois até IPO de empresa em estado pré-falimentar teria que haver; acho que não é por aí, me parece mais com venda do controle mesmo, depois uma limpa na horrenda administração incompetente, inventário detalhado e por aí vai, e fica o mesmo ponto da ENGESA, outra empresa de capital fechado, BTW: o que ela tem já quase pronto para lançar e que seja altamente promissor em vendas futuras?
A então estatal EMBRAER, quando da privatização nos anos 90, tinha o ERJ (e o gov.br saneou a empresa financeiramente antes de vender)...
Só transformar cotas em ações já seria um pesadelo, pois até IPO de empresa em estado pré-falimentar teria que haver; acho que não é por aí, me parece mais com venda do controle mesmo, depois uma limpa na horrenda administração incompetente, inventário detalhado e por aí vai, e fica o mesmo ponto da ENGESA, outra empresa de capital fechado, BTW: o que ela tem já quase pronto para lançar e que seja altamente promissor em vendas futuras?
A então estatal EMBRAER, quando da privatização nos anos 90, tinha o ERJ (e o gov.br saneou a empresa financeiramente antes de vender)...
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