Para um projeto que a FAB jurava de pé junto que estava morto e enterrado, até que o A-Darter parece bem. Mas como compramos um lote de IRIS-T, a conta gotas, a fim de não deixar o F-39 pelado, vamos ver se mais para frente a Denel consegue provar que pode dar conta do seu míssil em termos operacionais, funcionais e tecnológicos, e se a FAB se empolga com ele novamente.
Apenas a título de lembrança, a FAB afirmou que não encomendou o A-Darter porque o fabricante sul africano não tinha como dispor o míssil em caráter industrial à época. E sem ter ninguém aqui que o fizesse
, detonou o projeto todo. Horas, a demanda para 36 F-39 era de apenas 72 unidades, sem considerar reservas e outras questões logísticas e operacionais quando se faz este tipo de compra. Ou seja, poderíamos comprar uns 100 mísseis facilmente, a priori, o que suponho, daria o respiro necessário à Denel para resolver, ainda que parcialmente, os seus problemas financeiros e gerenciais.
Mas ficamos nisso. O Iris-T está vindo aí, e perdemos mais essa oportunidade de avanço tecnológico, autonomia industrial e bélica porque alguém na gestão do projeto não conseguiu pensar em algo tão simples quanto lógico que era fixar o devido respaldo industrial para o A-Darter por aqui, independente da situação da Denel.
Vai entender.