Missilhouse do Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Missilhouse do Brasil

#3376 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 14, 2022 11:56 am

Viktor Reznov escreveu: Dom Mar 13, 2022 8:31 pm
FCarvalho escreveu: Dom Mar 13, 2022 12:21 pm Ainda tempos atrás eu disse aqui que pela situação em que a Denel se encontrava, seria relativamente fácil chegar com o governo sul africano e comprar a empresa, ou oferecer uma espécie de negócio de pai pra filho no sentido de criar uma parceria entre as empresas da BID e aquele conglomerado. A Denel não é necessariamente uma empresa pequena. Mas se conseguíssemos controlar a administração dela, sem ingerências políticas, podemos conseguir multiplicar por 3 nossas capacidades de produção e oferta de sistemas de defesa.
Claro, comprar a empresa seria bem melhor, nos pouparia trabalho, e dinheiro, mas isto é pouco provável de acontecer, já que nenhum governante naquele país se daria a pecha de vendedor do patrimônio nacional, além da óbvia oposição política e quiçá dos trabalhadores da própria empresa.
De qualquer forma, a Denel possui um vasto campo de atuações no setor de defesa, que se caso consguíssemos colocar a mãos e gerir de forma a restaurar suas capacidades de investir em PDI e produtiva, estaríamos muito bem no quesito produtos "made in Brazil" para a nossa própria BID e ffaa's.
Reativar programas que foram defenestrados no campo dos mísseis e sistemas de armas inteligentes e promover outros tantos que nos são necessários sem ter que "importar" soluções deveria ser o dever de casa básico do MD hoje. E a Denel pode ser uma opção factível e a nosso alcance, com uma excelente relação custo benefício.
Mas eu duvido que tudo o que está acontecendo na Ucrânia hoje, assim como outros tantos conflitos anteriores mude uma vírgula na nossa letargia no setor de defesa. Se muito vai servir para acrescentar ótimos debates aqui no DB. E já vai ser muito.
Infelizmente, aqui no Brasil, a Denel ia minguar da mesma forma que na África do Sul. As Forças Armadas Brasileiras tem esse hábito detestável de só fazerem compras de armamentos em quantidades ridiculamente inexpressivas, não durariam pra poucos dias de combate numa guerra, é o famoso "comprar pra fazer doutrina". Eles fazem essas comprinhas míseras, se contentam com isso, e as empresas que fazem as vendas, quando nacionais, tem de encerrar a linha de produção logo após.
Não posso deixar de concordar contigo Victor. Um negócio como este só vale a pena se por aqui nós fizéssemos uma pequena grande revolução orçamentaria e de gestão quanto a investimentos e custeio da defesa, porque o jeito que é hoje, não daria nem para justificar comprar ou ter participação majoritária na Denel.
Apenas a título de exemplo, a Avibras seria uma das mais beneficiadas na área de artilharia e sistemas adjacentes, bem como a Taurus e Imbel, e a própria Embraer.
Mas vamos ficar por aqui porque como bem disse o JRicardo, dá até desgosto o que se faz aqui em termos de aquisições militares.
Uma lástima mesmo, pois só no campo da artilharia poderíamos preencher praticamente 95% das nossas necessidades.
Enfim, fica para um outro dia quem sabe.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3377 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 14, 2022 12:02 pm

J.Ricardo escreveu: Seg Mar 14, 2022 9:11 am Nesse ponto condordo com o Victor, o que mais se vê são compras ridículas "pra formar doutrina", ow coisa irritante isso.
Não é só os materiais bélicos que precisam de modernização nas ffaa's do Brasil. :cry:
Mas mudar mentalidades, culturas e doutrinas é muito mais difícil do que mudar equipamentos.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3378 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 14, 2022 12:11 pm

De minha parte penso que está bem claro aos militares brasileiros de todas as forças que a nossa estratégia de ter apenas o suficiente para tempos de paz, treinamento e eventualidades internas é mais do que descabida e sem noção. O embate entre dois Estados na Ucrânia e Rússia demonstra cabalmente de ambos os lados as enormes dificuldades que é levar uma guerra convencional para frente. E tirando os USA que tem de sobra recursos humanos e materiais para promover as suas guerras onde bem entender, devemos admitir que não estamos nem de longe preparados para nos defender mesmo nos casos mais simplórios de conflito na AS, quiça no chamado entorno estratégico que cada força armada considera como sendo seu.

Fato é que sem investir pesadamente em PDI e na aquisição de produtos e soluções internas via BID de forma minimamente regular e previsível, não vamos a lugar nenhum em matéria de defesa. Infelizmente a nossa lógica em termos e compra e desenvolvimento de insumos de defesa segue a linha do pouca farinha meu pirão primeiro, e isto está nos levando a manter um forças enormes, caras e pouco ou nada efetivas em sua missão primária. Mas isto é também responsabilidade e omissão da sociedade, do poder público e político do país, que não enxerga, ou não quer enxergar, a necessidade de termos uma defesa crível e real. Enquanto for satisfatório mantermos um fake de defesa, tudo irá bem. O contrário disso é injustificável até a desgraça bater à nossa porta, já que no Brasil para tudo se precisa de uma desculpa e ou culpados a apontar. Fazer o que.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3379 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 14, 2022 12:29 pm

Quanto à Denel, em termos de mísseis que é o foco aqui, penso que comprar a empresa é muito difícil, mas envolver-nos de forma a tomar para nós as rédeas dos diversos projetos e produtos acabados seria algo até viável, desde que a administração e controle integral sobre os mesmos fosse nosso. A participação sul africana seria apenas de oferecer os produtos prontos onde for cabível, e a mão de obra especializada para ajudar a desenvolver o que for de interesse para nós.

De cabeça, lembro que a empresa possui vários misseis AC prontos e que poderiam nos ser muito uteis, assim como a família Umkhonto seria o ponto de partida para diversas aplicações para todas as 3 forças. O Marlin seria a ponta de lança para os Gripen E-F no longo prazo, aproveitando que teremos aqui os Meteor, e nada nos impede de abrir um (ou vários deles) deles e fazer engenharia reversa, como já se tentou há décadas passadas com os Roland. O A-Darter precisa simplesmente de encomendas para termos uma linha de produção e o consequente financiamento do seu desenvolvimento regular ao longo dos anos.

Ainda existem muitos outros sistemas de mísseis por lá mas que ainda não saíram do papel e dependem essencialmente de investimento, e que seriam necessários à integração em nosso portfólio da BID, assim como sistemas ISR e C2, além de diversos sistemas de armas ar-solo inteligentes. Aliás, a retomada do projeto do MAR-1 seria bem interessante neste momento, e muito bem vinda. Dele se poderia derivar vários tipos de sistemas ar-solo.

Enfim, os sistemas da Denel podem até não ser considerados a última palavra em tecnologia, desempenho e qualidade, mas a meu ver, seriam o mínimo básico necessário para tentarmos ter aqui nas nossas forças recursos que fatalmente acabariam sendo importados e ajudando a engordar a conta bancária de empresas estrangeiras, e sem nenhum benefício a mais além de reposição parcial de alguns estoques e pouca coisa melhor em termos de disponibilidade material.

Não sei se vocês lembram, mas a FAB praticamente não treina seus caçadores com tiros reais de seus poucos sistemas existentes nos paiós. Idem para MB e EB. Como diria Rui Barbosa, um exercito pode passar cem anos sem lutar, mas não pode ficar um minuto sem treinar. Que bom seria que militares, políticos e sociedade entendessem isso na prática.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3380 Mensagem por Strike » Ter Mar 15, 2022 4:32 am

FCarvalho escreveu: Seg Mar 14, 2022 12:29 pm Quanto à Denel, em termos de mísseis que é o foco aqui, penso que comprar a empresa é muito difícil, mas envolver-nos de forma a tomar para nós as rédeas dos diversos projetos e produtos acabados seria algo até viável, desde que a administração e controle integral sobre os mesmos fosse nosso. A participação sul africana seria apenas de oferecer os produtos prontos onde for cabível, e a mão de obra especializada para ajudar a desenvolver o que for de interesse para nós.

De cabeça, lembro que a empresa possui vários misseis AC prontos e que poderiam nos ser muito uteis, assim como a família Umkhonto seria o ponto de partida para diversas aplicações para todas as 3 forças. O Marlin seria a ponta de lança para os Gripen E-F no longo prazo, aproveitando que teremos aqui os Meteor, e nada nos impede de abrir um (ou vários deles) deles e fazer engenharia reversa, como já se tentou há décadas passadas com os Roland. O A-Darter precisa simplesmente de encomendas para termos uma linha de produção e o consequente financiamento do seu desenvolvimento regular ao longo dos anos.

Ainda existem muitos outros sistemas de mísseis por lá mas que ainda não saíram do papel e dependem essencialmente de investimento, e que seriam necessários à integração em nosso portfólio da BID, assim como sistemas ISR e C2, além de diversos sistemas de armas ar-solo inteligentes. Aliás, a retomada do projeto do MAR-1 seria bem interessante neste momento, e muito bem vinda. Dele se poderia derivar vários tipos de sistemas ar-solo.

Enfim, os sistemas da Denel podem até não ser considerados a última palavra em tecnologia, desempenho e qualidade, mas a meu ver, seriam o mínimo básico necessário para tentarmos ter aqui nas nossas forças recursos que fatalmente acabariam sendo importados e ajudando a engordar a conta bancária de empresas estrangeiras, e sem nenhum benefício a mais além de reposição parcial de alguns estoques e pouca coisa melhor em termos de disponibilidade material.

Não sei se vocês lembram, mas a FAB praticamente não treina seus caçadores com tiros reais de seus poucos sistemas existentes nos paiós. Idem para MB e EB. Como diria Rui Barbosa, um exercito pode passar cem anos sem lutar, mas não pode ficar um minuto sem treinar. Que bom seria que militares, políticos e sociedade entendessem isso na prática.
Sempre vir a possibilidade de adquirir a Denel ou quiçá alguns projetos autorais da mesma, como uma excelente alternativa para o incremento da base industrial de defesa brasileira com programas de grande potênciais.
Alguns países como Emirados Árabes, Paquistão, Alemanha e Turquia já tiveram está estratégia junto à Denel, de adquirir projetos e principalmente engenheiros da mesma. Por exemplo a EDGE/Halcon que "comprou" o projetos e engenheiros responsáveis pelas família de bombas inteligentes Umbani (agora Al Tariq), os mísseis C-RAM Cheetac (agora SkyKnight), as bombas de pequeno diâmetro Impi-S agora "Desert Sting", alguns projetos de drones de observação, suicida e ataque de projetos da Denel.
Segue o link do portfólio da EDGE/Halcon com inúmeros projetos de origem Denel Dynamics. https://halcon.ae/products
Curiosidade fórum militar inglês sobre a indústria bélica sul-africana e seus projetos https://www.secretprojects.co.uk/thread ... 179/page-9

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Umbani agora renomeada de Al Tariq pela EDGE/Helcon
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C-RAM "Cheetac" , agora C-RAM "SkyKnight"
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O que não falta são excelentes projetos da Denel para serem reaproveitados ou comprado sua "autoria", segue alguns que no meu ponto de vista seria interessante desenvolver e produzir, família de mísseis antiaereos “umkhonto", as armas anticarro "Mokopa/Ingwe", as bombas inteligentes Umbani, os mísseis Raptor 2, o míssil Bvr Marlin e o próprio A-darte, o drone armado Seeke 400, que sabe o projeto de míssil Bvr T-darter e tantos outros...

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Teste do míssil "Mokopa" , das bombas de pequeno diâmetro “Impi-S" e o motor do míssil Bvr "Marlin" com seus 100km de alcance.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3381 Mensagem por FCarvalho » Ter Mar 15, 2022 11:36 am

Eu simplesmente fico revoltado com tudo isso a nossa disposição e ninguém, absolutamente ninguém, neste país de merda se dispõe a aproveitar uma oportunidade como que a Denel nos oferece.
Sinceramente, não sei nem mais o que dizer. Dá vergonha.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3382 Mensagem por Strike » Qui Mar 31, 2022 5:51 pm

Com o inesperado "ressurgimento" do míssil MSS 1.2 AC recentemente, me veio o momento nostálgico de alguns bons e outros nem tantos projetos da nossa base industrial.

Qual projetos seriam viável "ressuscitar" novamente o seu desenvolvimento ou quiçá atualizar e incrementar os mesmos?


Algumas imagens de projetos BR para ilustração..
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Re: Missilhouse do Brasil

#3383 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qui Mar 31, 2022 5:59 pm

Depende do Comandante da vez. O atual disse que não tem escala pra desenvolver míssil ar-ar e que prefere comprar.

Com tantas prioridades, está errado? Sei lá. Esse fórum tem quase 20 anos, o Chile já estava de F-5 modernizado e comprando F-16, ambos com BVR, e a FAB ainda estava discutindo a modernização dos F-5 e A-1 e chorando pra conseguir aprovar 12 caças (que, por sorte, e 15 anos depois, viraram 36).




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Re: Missilhouse do Brasil

#3384 Mensagem por gabriel219 » Qui Mar 31, 2022 6:11 pm

Vinicius Pimenta escreveu: Qui Mar 31, 2022 5:59 pm Depende do Comandante da vez. O atual disse que não tem escala pra desenvolver míssil ar-ar e que prefere comprar.

Com tantas prioridades, está errado? Sei lá. Esse fórum tem quase 20 anos, o Chile já estava de F-5 modernizado e comprando F-16, ambos com BVR, e a FAB ainda estava discutindo a modernização dos F-5 e A-1 e chorando pra conseguir aprovar 12 caças (que, por sorte, e 15 anos depois, viraram 36).
Pior que nesse caso, ele está certo. Pois o problema real é que teríamos que pagar caro pra construir uma fábrica aqui para fabricar os A-Darter, com 100% das peças aqui, pois a Denel perdeu totalmente a capacidade de produzir qualquer coisa.

Talvez fosse o caso de algumas empresas Brasileiras, junto do BNDES, financiar a aquisição de boa parte da Denel para construir uma fábrica não apenas para o A-Darter mas para outros produtos que tem apelo para exportação. Assim valeria a pena manter uma fábrica disso, não apenas pra EUA. E apelo pra exportação vai ter aos montes, especialmente para países embargados.

Mas eu acho ainda que o A-Darter tem uma falha enorme no projeto e isso precisa ser mudado: falta de aletas.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3385 Mensagem por Pirulito » Sex Abr 01, 2022 9:58 am

O Brasil parece saber o que quer quando se trata de desenvolvimento tecnologico. Mas a dificuldade em manter a saúde financeira desssas programas, o que levaria o desenvolvimento a longo prazo e sem interrupções, é o que mais me causa espanto. Não entendo como não ter um mecanismo de reservar financeira para desenvolvimento tecnologico e aquições de equipamentos em baixa cadência. Me parece que a um erro em super dimensionar as necessidades da força a curto prazo. Lembro do fatídico livro branco de defesa. Passava uma idea de aquisições em um espaço tempo que lembrava um grafico linear. Simplesmente iriamos dominar o mundo.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3386 Mensagem por Aim For The Top » Ter Abr 12, 2022 10:30 pm

Agúem conhecia esse projeto antes?
DEVELOPMENT OF SPARROW - TYPE MISSILE IN IRAQ ( Report by Roberto Godoy) The Al- Taw'Han [name as published) air -to- air missile on which 21 Brazilian experts hired by the HOP (Hugo de Oliveira Piva) company owned by Brigadier Hugo de Oliveira Piva have been working in Iraq prior to the invasion of Kuwait is not a light weapon like the Piranha missile developed in Brazil. In fact, it is a sophisticated supersonic interceptor with a range of 40 km . The Al- Taw'Han has a dual guidance system that combines precision radar and infrared heat sensors. It carries a 45-kg warhead. Initial test launchings were scheduled for December 1991 . Everything began in 1985 when Minister of Industry and Military Industrialization Kamil al-Majid (name as published ), son-in-law and cousin of President Saddam Hussain , decided to launch an ambitious program to develop air-to-air missiles, a field in which Iraq was totally dependent on foreign supplies. A British -trained arms engineer Ahmed Ayoub (name as published) was appointed project supervisor. He immediately received $40 million for initial investments in trained personnel and support equipment. Ayoub's local team designed a two-stage project. First, the team would get acquainted with the latest concepts for the construction of electronic weapons, and then it would produce two missiles. One would be a simple, defense missile with a maximum range of six km and a heat-seeking guidance system that would find its target by homing in on the heat generated by the turbines of an enemy plane. Such a missile would be produced in large quantities at the probable cost of $ 150,000 (quantity not specified ). At the same time the plan for manufacturing the Al- Taw'Han for selected use would be put into operation with the utmost secrecy. The Iraqi military engineers established the specifications for their missile, draw ng their inspiration from the U.S. AIM -7E Sparrow (Pardal), one of the most successful designs in this field. Presented in 1962 and constantly improved since then by its supplier, the Raytheon Company, 25,000 AIM -7E's have already been sold to seven countries other than the United States. In the United States the Sparrow continues to be part of the U.S. Air Force inventory as a medium -range interceptor. The configuration of the smaller missile was finally based on the Sidewinder I, quite possibly the most popular in the U.S. arsenal. This initial task took slightly over one year, a period during which the facilities to house the assembly lines were also built in Baghdad's military -industrial district. 217 By then, May 1987, a mission of Brazilian military industrialists and experts arrived in Iraq . Brigadier Piva, then chairman of the recently created Orbita Espacial — a partnership made up by Engesa ( Specialized Engineers, Inc.) (40 percent), Embraer [Brazilian Aeronautics Company) (40 percent), and a consortium , the minority shareholder ( 10 percent)—was carrying in his briefcase the short-range Piranha air-to -air missile which was undergoing aerodynamic tests. Engineer Ayoub heard out the proposal but declined an offer to supply him with a finished product. He said that he would rather offer the Brazilians a plan for binational cooperation. Back in his headquarters in Sao Jose dos Campos, Brigadier Piva tried to get the deal going. An internal squabble with Orbita Executive Vice President Vito Di Grassi compelled Piva to leave the company, although he did not leave this line of business. Even before setting up the HOP company, Hugo Piva was al ready discussing with Iraqi Government officials an advanced program for launching a reconnaissance satellite, an electronic spy. This idea did not work out, but the project to build air -to- air missiles was maintained . The following six months, until March 1988, were fraught with serious crises. Ahmed Ayoub fell into political disgrace and was charged with involvement with the leaders of semi-subversive guerrillas made up of Druze minority members. He left the country for Argentina where he obtained political asylum and where he works for the CITEFA (Armed Forces Scientific and Technical Research Center) a military technical research organization. In Brazil, the defense materiel manufacturing corporations were shaken by a crisis; they laid off thousands of employees and suspended production . Faced with a composition of creditors, those corporations decided to cut all links with the Bagh dad government, responsible for an overall debt of some $200 million. The debt was contracted, with no apparent intention of paying, with Avibras Aerospacial (Avibras Aerospace Industry, Inc. ), manufacturer of the Astros-2 rocket launcher, and with Engesa, which has exported more than 1,100 tanks to the Iraqi Army since 1978 . Within that confused environment, and talking directly with Minister al-Majid, Brig. Piva outlined the details for supplying a complete team of Brazilian technicians. Salaries were set at $6,500 , plus a $ 3,500 -bonus for the chiefs. Some benefit expenses include housing in a top -level compound, cars for personal use, other maintenance costs , and tickets for periodic visits to Brazil. Most of the 21 people recruit ed have lost their jobs because of the crisis. Piva participated in one of the first working meetings between the managers of the priority projects from the Military Industry Ministry and the coordinators of the foreign teams. "There were many Germans, French, Egyptians, and Argentines," he said. Two individuals linked to the authorities reported a few days later that they were called to a meeting at Kamil al-Majid's office. There, after brief preliminaries, they were made privy to a secret: the plans for the construction of the Al- Taw'Han missile. The design , showing a profile of the weapon, was on the conference table covered by reflective glass that prevented us, for example, from taking pictures or from scrutinizing it with a graphic microlaser. It was then clearly stated that the weapon would be the main exclusive objective of the contract, involving a multinational group of independent professionals. Piva considers it " possible that not all the Brazilians were aware of the final objective, given the secret nature of the project which implied manufacturing the missile in segments totally independent from each other. It is not easy to clearly ex plain that involvement. " Officially, none of the research institutes in Brazil have ever been involved in such a highly advanced project, " an FAB ( Brazilian Air Force) officer said yesterday. According to him, “ passing from the Piranha stage to a higher level is like trading in an ordinary car for a Ferrari: It takes some time to adapt, but since the operating principle is the same, at least basically, if the owner is talented, efficiency improves.' The Al- Taw'Han is a clear copy of the U.S. Sparrow, except for the dual guidance system , an uncommon solution. Guidance control is achieved by movable forward fins, controlled by on-board electronics. The Al- Taw'Han measures approximately 3.6 meters in length and 23 centimeters in diameter. It weighs 230 kg at the moment of firing and has a wing span of slightly more than one meter. Its 4,800km -per-hour speed allows it to reach the ideal point of impact less than 30 seconds after ignition . Immediately after launching, the missile is “ illuminated" by the carrier aircraft radar while the missile is reading its own data during the terminal guidance phase before engagement. The employment of this type of weapon on high -performance aircraft such as the Soviet MIG -29 received by Iraq over the past two years is a factor capable of guaranteeing the Iraqi Air Force a considerable increase in fire power and in airspace control. This means that the intercept squadrons of the air defense command can leave their secret desert bases flying 2.2 times the speed of sound and tracking possible intruders with the help of ground radars and the Iraqi Awacs. This gives them a capacity to kill the enemy long before visual contract. So far in the region this has been an exclusive capacity of the sophisticated Israeli Air Force and of the U.S. fighter aircraft deployed to the Middle East over the past six weeks.
https://www.google.co.nz/books/edition/ ... =en&gbpv=0

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Re: Missilhouse do Brasil

#3387 Mensagem por SantaCatarinaBR » Sáb Set 30, 2023 5:33 pm





SCBR - DEFESA NACIONAL Reportagens, vídeos e notícias sobre as Forças Armadas do Brasil e sua Base Industria de Defesa.
-
Canal no Youtube: https://www.youtube.com/c/SCBRDefesaNacional
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Re: Missilhouse do Brasil

#3388 Mensagem por SantaCatarinaBR » Dom Out 01, 2023 1:05 pm





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Re: Missilhouse do Brasil

#3389 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 01, 2023 3:04 pm

É incrível a nossa capacidade de nos ferrar em termos de Defesa.
Melhor seria alugar essa budega de uma vez.




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Re: Missilhouse do Brasil

#3390 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 30, 2023 4:47 pm

Strike escreveu: Ter Mar 15, 2022 4:32 am Imagem
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Alguém aí sabe dizer que míssil é esse da Denel :?:

E outra. Ouvi rumores não confirmados de que a Akaer teria comprado vários projetos de armas desenvolvidas pela Denel. Procurei informações sobre isso mas não encontrei. Alguém mais ouviu falar disso?




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