Fórum Defesa Brasil

orestespf escreveu:

AlbertoRJ escreveu:Mas espera aí, TODOS os concorrentes não apresentaram novas propostas depois de 7 de setembro?
Não entregaram a BAFO?

Agora querem mais?

O caso é que querem melar, atrasar o anúncio para o próximo governo.

[]'s

Olá Alberto,

esta discussão tem pouco ou nenhum valor pra mim, o importante é lembrar das declarações (mais de uma) do senhor presidente Lula logo após o 7 de setembro de 2009: o que autorizei é que se iniciasse as discussões com os franceses (não coloquei entre aspas porque a frase não é exata, coloquei apenas o sentido da coisa).

A abertura de negociações foi autorizada apenas em relação aos franceses, nada de suecos e americanos, e isto foi oficial e formal. Minha interpretação: o processo FX-2 não foi encerrado naquele momento, foi dada uma "oportunidade" para que os franceses se ajeitassem a ponto de confirmar o escolhido Rafale, caso contrário haveria "oportunidade" para um dos outros dois (eliminados em setembro último, mas não descartados).

O Rafale foi e é o escolhido, ponto! Porém a compra em si deste vetor dependia (e depende) única e exclusivamente dos franceses (ajustes dos preços/custos). Ponto! Se os franceses não se enquadrarem às condições impostas pelo governo brasileiro, claramente seriam descartados e os olhos recairão sobre os outros dois. Não há espaço para cancelamento do FX-2, mesmo que os concorrentes dos franceses optem por este caminho. Não há nesta concorrência disputa entre estes caças depois do 7 de setembro de 2009, não disputam de igual pra igual, esta fase já foi e faz tempo. Ingênuo é aquele que ainda se apega a este pensamento, visto não ter percebido o óbvio, a eliminação no FX-2 do Gripen NG e F/A-18 SH, resta a estes dois torcer (manipular, "lobilizar", etc.) para que os franceses não cheguem no ponto desejado pelo governo, única forma de continuarem tendo alguma chance de venda ao Brasil.

Observe que não falo por torcida, por preferência, para ofender os que pensam de forma diferente de mim, apenas estou fazendo uma leitura das coisas que ocorreram e estão ocorrendo por aí. Não inventei nada, não me baseie em informação (visto não ter nenhuma, nem contato tenho), apenas (insisto) uma leitura do que está saindo na mídia e das declarações oficiais (verbais e/ou através de Notas).

Disputa só existe com os competidores estão em semelhantes condições de igualdade (igualdade aqui em sentido diferente daquela usada em matemática), quando isto não acontece, só existe a possibilidade de aguardar a confirmação do resultado previamente anunciado.

A coisa é tamanha que criaram, contaminando fóruns e blogs Internet a fora, uma falsa briga entre FAB e governo. Afirmo, não vi nada que possa sugerir tal coisa. No máximo o que pode existir (razoável até) são descontentes dentro da FAB e do governo, mas aí não se trata da corporação, trata-se homens, pessoas, pontos isolados que não representam a instituição (aplica-se a ambos, FAB e governo). Igualmente não vi nada que denigra a imagem da FAB na condução do processo FX-2, mas vi fortes tentativas de contaminá-la e sujar o nome da instituição, assim como do governo (e falo das mídias, imprensa, etc., não necessariamente das opiniões nos fóruns, que poderiam estar contaminadas por estas ideias).

A FAB erra, como o governo todo, como todos aliás, mas não a ponto de ferir sua credibilidade. A FAB fez uma escolha de não falar nada sobre o FX-2 (certo ou errado, não sei, não quero entrar neste mérito), mas algumas vezes se viu obrigada a fazer tal coisa, as tais notas oficiais, e na tentativa de dizer o mínimo possível, acabou escrevendo bobagens, daquelas que dão mais margens pra dúvidas do que pra outra coisa. Isto é um erro, uma falha, digamos, mas jamais erro de conduta, de seriedade e/ou credibilidade.

Enquanto isso, os que "defendem" a FAB por aqui continuam usando de "informações" veiculadas na mídia, aquelas totalmente distorcidas, aquelas que tentam desmoralizar a própria, com a intenção de dizer que a FAB é coitadinha e que o governo é mauzinho. No fundo estão defendendo interesses de terceiros, ofendendo a própria FAB, desconstruindo a própria instituição, não passando de fazer o papel de ingênuo-útil, que ao agir assim, desmoraliza a Instituição FAB, o próprio país e por tabela, servindo-se ao joguete de fazer anti-política ao governo. Santa ingenuidade!!! Cego é aquele que não quer ver ou é aquele que não vê e insiste em dizer que vê além do que vê a maioria?


Forte abraço!!!

Orestes, Excelente, Irretocável.

Grande abraço!!!

orestespf escreveu:

AlbertoRJ escreveu:Mas espera aí, TODOS os concorrentes não apresentaram novas propostas depois de 7 de setembro?
Não entregaram a BAFO?

Agora querem mais?

O caso é que querem melar, atrasar o anúncio para o próximo governo.

[]'s

Olá Alberto,

esta discussão tem pouco ou nenhum valor pra mim, o importante é lembrar das declarações (mais de uma) do senhor presidente Lula logo após o 7 de setembro de 2009: o que autorizei é que se iniciasse as discussões com os franceses (não coloquei entre aspas porque a frase não é exata, coloquei apenas o sentido da coisa).

A abertura de negociações foi autorizada apenas em relação aos franceses, nada de suecos e americanos, e isto foi oficial e formal. Minha interpretação: o processo FX-2 não foi encerrado naquele momento, foi dada uma "oportunidade" para que os franceses se ajeitassem a ponto de confirmar o escolhido Rafale, caso contrário haveria "oportunidade" para um dos outros dois (eliminados em setembro último, mas não descartados).

O Rafale foi e é o escolhido, ponto! Porém a compra em si deste vetor dependia (e depende) única e exclusivamente dos franceses (ajustes dos preços/custos). Ponto! Se os franceses não se enquadrarem às condições impostas pelo governo brasileiro, claramente seriam descartados e os olhos recairão sobre os outros dois. Não há espaço para cancelamento do FX-2, mesmo que os concorrentes dos franceses optem por este caminho. Não há nesta concorrência disputa entre estes caças depois do 7 de setembro de 2009, não disputam de igual pra igual, esta fase já foi e faz tempo. Ingênuo é aquele que ainda se apega a este pensamento, visto não ter percebido o óbvio, a eliminação no FX-2 do Gripen NG e F/A-18 SH, resta a estes dois torcer (manipular, "lobilizar", etc.) para que os franceses não cheguem no ponto desejado pelo governo, única forma de continuarem tendo alguma chance de venda ao Brasil.

Observe que não falo por torcida, por preferência, para ofender os que pensam de forma diferente de mim, apenas estou fazendo uma leitura das coisas que ocorreram e estão ocorrendo por aí. Não inventei nada, não me baseie em informação (visto não ter nenhuma, nem contato tenho), apenas (insisto) uma leitura do que está saindo na mídia e das declarações oficiais (verbais e/ou através de Notas).

Disputa só existe com os competidores estão em semelhantes condições de igualdade (igualdade aqui em sentido diferente daquela usada em matemática), quando isto não acontece, só existe a possibilidade de aguardar a confirmação do resultado previamente anunciado.

A coisa é tamanha que criaram, contaminando fóruns e blogs Internet a fora, uma falsa briga entre FAB e governo. Afirmo, não vi nada que possa sugerir tal coisa. No máximo o que pode existir (razoável até) são descontentes dentro da FAB e do governo, mas aí não se trata da corporação, trata-se homens, pessoas, pontos isolados que não representam a instituição (aplica-se a ambos, FAB e governo). Igualmente não vi nada que denigra a imagem da FAB na condução do processo FX-2, mas vi fortes tentativas de contaminá-la e sujar o nome da instituição, assim como do governo (e falo das mídias, imprensa, etc., não necessariamente das opiniões nos fóruns, que poderiam estar contaminadas por estas ideias).

A FAB erra, como o governo todo, como todos aliás, mas não a ponto de ferir sua credibilidade. A FAB fez uma escolha de não falar nada sobre o FX-2 (certo ou errado, não sei, não quero entrar neste mérito), mas algumas vezes se viu obrigada a fazer tal coisa, as tais notas oficiais, e na tentativa de dizer o mínimo possível, acabou escrevendo bobagens, daquelas que dão mais margens pra dúvidas do que pra outra coisa. Isto é um erro, uma falha, digamos, mas jamais erro de conduta, de seriedade e/ou credibilidade.

Enquanto isso, os que "defendem" a FAB por aqui continuam usando de "informações" veiculadas na mídia, aquelas totalmente distorcidas, aquelas que tentam desmoralizar a própria, com a intenção de dizer que a FAB é coitadinha e que o governo é mauzinho. No fundo estão defendendo interesses de terceiros, ofendendo a própria FAB, desconstruindo a própria instituição, não passando de fazer o papel de ingênuo-útil, que ao agir assim, desmoraliza a Instituição FAB, o próprio país e por tabela, servindo-se ao joguete de fazer anti-política ao governo. Santa ingenuidade!!! Cego é aquele que não quer ver ou é aquele que não vê e insiste em dizer que vê além do que vê a maioria?


Forte abraço!!!

É bem por aí Mestre.

[]'s

pauloguita escreveu:O que importa agora para os americanos e suécos, é melar o negócio.
Eles não tem chance na disputa, porém usam a imprensa para melar o FX2.
Mesmo quem não se interessa pelo assunto, ja esta comentando isto.
Outro dia no refeitorio o assunto era esse. O LULA VAI COMPRAR RAFALES, ENQUANTO O PREÇO DO RAFALE DA PRA COMPRAR 2 GRIPEN, que serão fabricados aqui.
Quem vai explicar isso pro povão, que so enxerga numeros.

Abraços

Esse á o papel do GF, não?
O problema é que ele precisa de argumentos pra isso.
Essa história de 'parceria estratégica' até agora só significou que nós compraremos e eles venderão.
Deve haver algo mais palpável para explicar ao povo (eu me incluo) os ganhos do Brasil nesse acordo, ou pelo menos uma perspectiva mais concreta de benefício ao Brasil.
Sem isso, não é só o povão que não entende.

Essa explicação é importante porque o GF não escolheu o Rafale pelos seus atributos. Mas à ignorância de seus atributos. Antes de conhecê-los e sem se importar com eles.

Arlsan escreveu:

pauloguita escreveu:O que importa agora para os americanos e suécos, é melar o negócio.
Eles não tem chance na disputa, porém usam a imprensa para melar o FX2.
Mesmo quem não se interessa pelo assunto, ja esta comentando isto.
Outro dia no refeitorio o assunto era esse. O LULA VAI COMPRAR RAFALES, ENQUANTO O PREÇO DO RAFALE DA PRA COMPRAR 2 GRIPEN, que serão fabricados aqui.
Quem vai explicar isso pro povão, que so enxerga numeros.

Abraços

Esse á o papel do GF, não?
O problema é que ele precisa de argumentos pra isso.
Essa história de 'parceria estratégica' até agora só significou que nós compraremos e eles venderão.
Deve haver algo mais palpável para explicar ao povo (eu me incluo) os ganhos do Brasil nesse acordo, ou pelo menos uma perspectiva mais concreta de benefício ao Brasil.
Sem isso, não é só o povão que não entende.

Essa explicação é importante porque o GF não escolheu o Rafale pelos seus atributos. Mas à ignorância de seus atributos. Antes de conhecê-los e sem se importar com eles.

Arlsan,

Isso será explicado no Congresso, o Presidente já disse que fará questão.
Não faz sentido mais que isso.

[]'s

E o Flamengo hein! Império do amor, ta bonito viu. Apesar de ser goiano seu flanático.

Ahhhhhhhhhhhh FX2 que não acaba.

Ahhhhhhhhhhhh Ladainha.

Compra logo esses caças e vamos discutir a copa do mundo.

P44 escreveu:chamar áquilo jornalista é dose, "jornaleira" ainda vai

Eu "dava uns pega na coroa"... Periga ela se apaixonar por esta voz do além.

Juliano Lisboa escreveu:E o Flamengo hein! Império do amor, ta bonito viu. Apesar de ser goiano seu flanático.

Ahhhhhhhhhhhh FX2 que não acaba.

Ahhhhhhhhhhhh Ladainha.

Compra logo esses caças e vamos discutir a copa do mundo.

Tô sabendo.
"Imperio do amor" com dois "Negão"; Um império heterodoxo, para ser politicamente correto.

O FX-2 parece telenovela da TVI (TV portuguesa)...nunca mais acaba!

Ilya Ehrenburg escreveu:

Juliano Lisboa escreveu:E o Flamengo hein! Império do amor, ta bonito viu. Apesar de ser goiano seu flanático.

Ahhhhhhhhhhhh FX2 que não acaba.

Ahhhhhhhhhhhh Ladainha.

Compra logo esses caças e vamos discutir a copa do mundo.

Tô sabendo.
"Imperio do amor" com dois "Negão"; Um império heterodoxo, para ser politicamente correto.

HEHEHEHE eles fazendo gols, pode ser heterodoxo como for, to nem ai.

Agora essa velhinha jornalista da um caldo?!?!?!?

gaitero escreveu:

Bender escreveu:
Se o concurso estivesse encerrado e o vencedor anunciado oficialmente,poderia até ser como voce diz Marcelo.

Mas o concurso não se encerrou, e é justamente nisso que a FSP se agarrou para provocar mais um "tumulto" no processo e adiar a decisão,e perceba que foi tudo arquitetado,primeira página,dando ênfase a diminuição dos preços,no dia da apresentação das credenciais do novo embaixador dos EUA,ppara criar mais um constrangimento ao GF, ai no dia seguinte os outros dois concorrentes já vem as páginas da própria FSP e já reivindicam o direito a nova oferta.

SDS.

Interessante modo de ver as coisas...

São várias as possibilidades de interpretar o que esta ocorrendo. Mas eu tenho uma pergunta.. Porque eles podem baixar o preço e não o fizeram na ultima proposta???

Pois é gaitero,mas leia com atenção o que foi publicado de ontem para hoje,tentam forçar a conclusão de que houve a abertura de um precedente em favor da França,para que ela ofertasse mais uma vez depois da tal "ultima proposta" Querem configurar que houve privilégio indevido a um dos participandes em detrimento dos outros.

Essa é a tática,empurrar para frente,junta com o que o Delta véio, comentou a respeito do ano eleitoral...i?

Sds.

Como não é possível ler tudo desde minha última olhada neste tópico, peço desculpas se os artigos abaixo já foram postados
==================================
ESP:

França reduz preço de caças e Brasil vai anunciar compra

Até março, Lula convocará Conselho de Defesa para chancelar a decisão

Tânia Monteiro, BRASÍLIA



A redução do preço do avião Rafale, fabricado pela Dassault, era o sinal que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, precisavam para iniciar a preparação do anúncio da decisão final pela escolha do caça francês, que já havia sido tomada em setembro do ano passado, durante visita do presidente Nicolas Sarkozy ao Brasil.

O preço de US$ 8,2 bilhões para o pacote da Dassault de venda de 36 Rafale para a FAB, com peças de reposição, armas e logística era considerado muito alto e o governo brasileiro exigia a diminuição do valor para poder garantir e confirmar que a França é o parceiro militar estratégico do Brasil, o que acabou acontecendo, como noticiou ontem o jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a reportagem, o preço caiu para US$ 6,2 bilhões.

Depois do carnaval, no mais tardar no início de março, Lula convocará o Conselho de Defesa Nacional para chancelar a decisão política já tomada de escolha do Rafale, por entender que ele atende às exigências que o Brasil quer para esse projeto.

Na proposta entregue pela Aeronáutica ao Ministério da Defesa, em 6 de janeiro, aprovada na reunião do Alto Comando de 18 de dezembro, os preços dos pacotes eram: US$ 8,2 bilhões, da Dassault, US$ 5,7 bilhões, da Boeing (fabricante do F-18), e US$ 4,5 bilhões da Saab (Gripen). De posse desses valores, com o pacote do Rafale considerado ainda muito alto, o governo saiu em campo para reduzi-lo. Era preciso que a Dassault baixasse o preço até para o Planalto poder argumentar que esse projeto é o que melhor atende à Estratégia Nacional de Defesa e a premissa de transferência de tecnologia, chancelado a decisão política já tomada.

Ontem, Jobim negou que o processo tenha sido encerrado. Pelo segundo dia consecutivo, o Comando da Aeronáutica se reuniu em Brasília e preferiu expedir uma nota sobre as notícias a respeito da redução do preço do Rafale e a decisão do governo brasileiro de optar pelo modelo francês. "A respeito da divulgação pela imprensa do suposto vencedor do processo de seleção dos novos caças multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), este centro informa que o Comando da Aeronáutica não recebeu qualquer comunicação oficial sobre o assunto."





Saab garante que seu avião ainda custa 40% a menos

Jamil Chade, CORRESPONDENTE, GENEBRA



A empresa sueca Saab, preferida pelos militares brasileiros para fornecer os caças ao País, alerta que nem a negociação de redução no preço dos aviões franceses Rafale seria suficiente para bater o valor oferecido pelos escandinavos. Segundo a fabricante do Gripen NG, a manutenção do avião sueco ainda custaria a metade da do francês.

Os franceses teriam oferecido o caça com desconto - dos US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) iniciais, o contrato ficaria em US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões). Segundo a Saab, esse valor seria ainda 40% superior à sua oferta.

"Não se trata apenas do preço de venda, mas também a manutenção dos aparelhos por 30 anos. Nesse aspecto, nossos aviões custariam a metade do valor da concorrência em manutenção e gasto de combustível por hora voada", afirmou a assessora de imprensa da Saab, Anne lewis-Olsson.



DASSAULT

Certa de sua vitória, a Dassault preferiu manter seu compromisso de não mencionar publicamente o valor de sua oferta. Desde a divulgação da preferência da FAB pelo Gripen e da versão de que sua proposta ao Brasil seria quase o dobro da cifra apresentada à Índia, a empresa mantém uma discrição que colide com os lobbies das concorrentes.

Ontem, o principal acionista da companhia, Serge Dassault, desconversou ao ser abordado sobre o tema pela Radio Classique, da França. Afirmou que "toda esperança é permitida neste momento", mas que o Brasil ainda não fez sua escolha final. "Eu não sei de nada", afirmou.

No mês passado, a empresa contestou a versão de que venderia o mesmo avião à Força Aérea Indiana pela metade do preço sugerido ao Brasil. Argumentou que essa conta difere de país a país, segundo o estoque de peças de reposição e o período do apoio logístico.

COLABOROU DENISE CHRISPIM MARIN





Oferta dos EUA ''não tem paradigma'', diz Shannon

Denise Chrispim Marin, BRASÍLIA



Ao entregar ontem suas credenciais de embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon reforçou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a escolha do caça F18 Super Hornet, da Boeing, na concorrência aberta pela Força Aérea Brasileira (FAB) envolverá uma oferta de transferência de tecnologia "sem precedentes" e a elevação do grau de confiança de Washington em relação a Brasília. "A oferta americana não tem paradigma. Isso demonstra a nossa confiança no Brasil", afirmou, horas depois da cerimônia, em entrevista. "Estamos dispostos a dar passos com o Brasil que, no passado, não pudemos dar."

Shannon sustentou a expectativa de que a Boeing ainda possa ser a escolhida nas declarações dos ministros Celso Amorim, das Relações Exteriores, e de Nelson Jobim, da Defesa. Ontem, ambos negaram que a francesa Dassault tivesse vencido a concorrência por ter reduzido em US$ 2 bilhões o valor total de venda dos 36 jatos requeridos pela FAB.

Indiretamente, Shannon concordou que a "franqueza é sempre bem-vinda na diplomacia" e essa premissa não foi observada no processo de escolha dos caças. Por duas vezes durante a entrevista, insistiu que a concorrência tem caráter estritamente comercial e que um resultado desfavorável à Boeing não afetará as relações de amizade e de aliança de seu país com a França ou a Suécia. Mas não chegou a incluir o Brasil nessa pequena lista.

Indicado pelo presidente Barack Obama, em maio de 2009, Shannon obteve o necessário aval do Senado americano somente no final de dezembro passado. Ontem, passou a atuar oficialmente como embaixador em Brasília ao entregar as cartas credenciais ao presidente Lula.

Nas próximas semanas, os EUA promoverão uma demonstração real das habilidades do F18, durante uma operação conjunta das Armadas dos dois países.





Senado convida Jobim para explicar operação

Presidente da Comissão de Relações Exteriores diz que não há dados precisos do processo

Rosa Costa, BRASÍLIA

A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou ontem dois requerimentos convidando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para explicar a compra de aviões militares pelo governo brasileiro.

No seu requerimento, o presidente da comissão, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), afirma que não existem informações precisas sobre a escolha dos fabricantes, como aspectos técnicos e os preços das aeronaves. Segundo ele, a imprensa ora divulga a preferência da Força Aérea Brasileira (FAB) pelo modelo Gripen NG, da empresa sueca SAAB, ora informa a opção do governo pelos aviões de caça Rafale, da empresa francesa Dassault.

"Opção essa que tem causado constrangimento, ao se considerar que o relatório da área técnica aponta para outra direção", diz o senador tucano. "Daí porque a necessidade de relatar o processo de negociação para compra dessas aeronaves", justifica.

Já o senador Renato Casagrande (PSB-ES), defende a necessidade de discutir o andamento das negociações na compra dos aviões e a apresentação do relatório da Aeronáutica. Cabe ao ministro marcar a data da audiência. Na última entrevista em que falou sobre o assunto, Jobim disse que os procedimentos para compra dos aviões ainda estão em andamento no Ministério da Defesa.



CONSULTA

Ontem, o presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), sugeriu a Jobim que o Congresso Nacional seja consultado sobre a compra dos caças para a FAB.

"O ministro me disse que não há previsão constitucional que obrigue o governo a ouvir o Legislativo. No entanto, lhe disse que isso seria muito importante, mesmo que a Constituição não obrigue, e ele ficou de analisar a nossa demanda, que julgou legítima", relatou o presidente da frente parlamentar, em nota divulgada por sua assessoria.

Segundo Jungmann, Jobim negou que o governo tenha fechado a compra do caça francês Rafale. "Eu indaguei a ele se essa decisão (a favor do Rafale) tinha sido tomada. O ministro Jobim me respondeu que não. Disse que recebeu o relatório da FAB no último dia 6 (de janeiro) e que não tinha sequer enviado ao presidente da República".

O deputado afirmou que Lula deve ainda consultar o Conselho Nacional de Defesa sobre a compra.

Marino escreveu:Como não é possível ler tudo desde minha última olhada neste tópico, peço desculpas se os artigos abaixo já foram postados
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ESP:

França reduz preço de caças e Brasil vai anunciar compra

Até março, Lula convocará Conselho de Defesa para chancelar a decisão

Tânia Monteiro, BRASÍLIA



A redução do preço do avião Rafale, fabricado pela Dassault, era o sinal que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, precisavam para iniciar a preparação do anúncio da decisão final pela escolha do caça francês, que já havia sido tomada em setembro do ano passado, durante visita do presidente Nicolas Sarkozy ao Brasil.

O preço de US$ 8,2 bilhões para o pacote da Dassault de venda de 36 Rafale para a FAB, com peças de reposição, armas e logística era considerado muito alto e o governo brasileiro exigia a diminuição do valor para poder garantir e confirmar que a França é o parceiro militar estratégico do Brasil, o que acabou acontecendo, como noticiou ontem o jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a reportagem, o preço caiu para US$ 6,2 bilhões.

Depois do carnaval, no mais tardar no início de março, Lula convocará o Conselho de Defesa Nacional para chancelar a decisão política já tomada de escolha do Rafale, por entender que ele atende às exigências que o Brasil quer para esse projeto.

Na proposta entregue pela Aeronáutica ao Ministério da Defesa, em 6 de janeiro, aprovada na reunião do Alto Comando de 18 de dezembro, os preços dos pacotes eram: US$ 8,2 bilhões, da Dassault, US$ 5,7 bilhões, da Boeing (fabricante do F-18), e US$ 4,5 bilhões da Saab (Gripen). De posse desses valores, com o pacote do Rafale considerado ainda muito alto, o governo saiu em campo para reduzi-lo. Era preciso que a Dassault baixasse o preço até para o Planalto poder argumentar que esse projeto é o que melhor atende à Estratégia Nacional de Defesa e a premissa de transferência de tecnologia, chancelado a decisão política já tomada.

Ontem, Jobim negou que o processo tenha sido encerrado. Pelo segundo dia consecutivo, o Comando da Aeronáutica se reuniu em Brasília e preferiu expedir uma nota sobre as notícias a respeito da redução do preço do Rafale e a decisão do governo brasileiro de optar pelo modelo francês. "A respeito da divulgação pela imprensa do suposto vencedor do processo de seleção dos novos caças multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), este centro informa que o Comando da Aeronáutica não recebeu qualquer comunicação oficial sobre o assunto."





Saab garante que seu avião ainda custa 40% a menos

Jamil Chade, CORRESPONDENTE, GENEBRA



A empresa sueca Saab, preferida pelos militares brasileiros para fornecer os caças ao País, alerta que nem a negociação de redução no preço dos aviões franceses Rafale seria suficiente para bater o valor oferecido pelos escandinavos. Segundo a fabricante do Gripen NG, a manutenção do avião sueco ainda custaria a metade da do francês.

Os franceses teriam oferecido o caça com desconto - dos US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) iniciais, o contrato ficaria em US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões). Segundo a Saab, esse valor seria ainda 40% superior à sua oferta.

"Não se trata apenas do preço de venda, mas também a manutenção dos aparelhos por 30 anos. Nesse aspecto, nossos aviões custariam a metade do valor da concorrência em manutenção e gasto de combustível por hora voada", afirmou a assessora de imprensa da Saab, Anne lewis-Olsson.



DASSAULT

Certa de sua vitória, a Dassault preferiu manter seu compromisso de não mencionar publicamente o valor de sua oferta. Desde a divulgação da preferência da FAB pelo Gripen e da versão de que sua proposta ao Brasil seria quase o dobro da cifra apresentada à Índia, a empresa mantém uma discrição que colide com os lobbies das concorrentes.

Ontem, o principal acionista da companhia, Serge Dassault, desconversou ao ser abordado sobre o tema pela Radio Classique, da França. Afirmou que "toda esperança é permitida neste momento", mas que o Brasil ainda não fez sua escolha final. "Eu não sei de nada", afirmou.

No mês passado, a empresa contestou a versão de que venderia o mesmo avião à Força Aérea Indiana pela metade do preço sugerido ao Brasil. Argumentou que essa conta difere de país a país, segundo o estoque de peças de reposição e o período do apoio logístico.

COLABOROU DENISE CHRISPIM MARIN





Oferta dos EUA ''não tem paradigma'', diz Shannon

Denise Chrispim Marin, BRASÍLIA



Ao entregar ontem suas credenciais de embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon reforçou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a escolha do caça F18 Super Hornet, da Boeing, na concorrência aberta pela Força Aérea Brasileira (FAB) envolverá uma oferta de transferência de tecnologia "sem precedentes" e a elevação do grau de confiança de Washington em relação a Brasília. "A oferta americana não tem paradigma. Isso demonstra a nossa confiança no Brasil", afirmou, horas depois da cerimônia, em entrevista. "Estamos dispostos a dar passos com o Brasil que, no passado, não pudemos dar."

Shannon sustentou a expectativa de que a Boeing ainda possa ser a escolhida nas declarações dos ministros Celso Amorim, das Relações Exteriores, e de Nelson Jobim, da Defesa. Ontem, ambos negaram que a francesa Dassault tivesse vencido a concorrência por ter reduzido em US$ 2 bilhões o valor total de venda dos 36 jatos requeridos pela FAB.

Indiretamente, Shannon concordou que a "franqueza é sempre bem-vinda na diplomacia" e essa premissa não foi observada no processo de escolha dos caças. Por duas vezes durante a entrevista, insistiu que a concorrência tem caráter estritamente comercial e que um resultado desfavorável à Boeing não afetará as relações de amizade e de aliança de seu país com a França ou a Suécia. Mas não chegou a incluir o Brasil nessa pequena lista.

Indicado pelo presidente Barack Obama, em maio de 2009, Shannon obteve o necessário aval do Senado americano somente no final de dezembro passado. Ontem, passou a atuar oficialmente como embaixador em Brasília ao entregar as cartas credenciais ao presidente Lula.

Nas próximas semanas, os EUA promoverão uma demonstração real das habilidades do F18, durante uma operação conjunta das Armadas dos dois países.





Senado convida Jobim para explicar operação

Presidente da Comissão de Relações Exteriores diz que não há dados precisos do processo

Rosa Costa, BRASÍLIA

A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou ontem dois requerimentos convidando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para explicar a compra de aviões militares pelo governo brasileiro.

No seu requerimento, o presidente da comissão, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), afirma que não existem informações precisas sobre a escolha dos fabricantes, como aspectos técnicos e os preços das aeronaves. Segundo ele, a imprensa ora divulga a preferência da Força Aérea Brasileira (FAB) pelo modelo Gripen NG, da empresa sueca SAAB, ora informa a opção do governo pelos aviões de caça Rafale, da empresa francesa Dassault.

"Opção essa que tem causado constrangimento, ao se considerar que o relatório da área técnica aponta para outra direção", diz o senador tucano. "Daí porque a necessidade de relatar o processo de negociação para compra dessas aeronaves", justifica.

Já o senador Renato Casagrande (PSB-ES), defende a necessidade de discutir o andamento das negociações na compra dos aviões e a apresentação do relatório da Aeronáutica. Cabe ao ministro marcar a data da audiência. Na última entrevista em que falou sobre o assunto, Jobim disse que os procedimentos para compra dos aviões ainda estão em andamento no Ministério da Defesa.



CONSULTA

Ontem, o presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), sugeriu a Jobim que o Congresso Nacional seja consultado sobre a compra dos caças para a FAB.

"O ministro me disse que não há previsão constitucional que obrigue o governo a ouvir o Legislativo. No entanto, lhe disse que isso seria muito importante, mesmo que a Constituição não obrigue, e ele ficou de analisar a nossa demanda, que julgou legítima", relatou o presidente da frente parlamentar, em nota divulgada por sua assessoria.

Segundo Jungmann, Jobim negou que o governo tenha fechado a compra do caça francês Rafale. "Eu indaguei a ele se essa decisão (a favor do Rafale) tinha sido tomada. O ministro Jobim me respondeu que não. Disse que recebeu o relatório da FAB no último dia 6 (de janeiro) e que não tinha sequer enviado ao presidente da República".

O deputado afirmou que Lula deve ainda consultar o Conselho Nacional de Defesa sobre a compra.

Consultar o Congresso é o Caral&*$#@

No máximo o Pres. Lula ir lá comunicar o escolhido e só

"Opção essa que tem causado constrangimento, ao se considerar que o relatório da área técnica aponta para outra direção", diz o senador tucano. "Daí porque a necessidade de relatar o processo de negociação para compra dessas aeronaves", justifica.

Olha só...

[]'s a todos.

Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php

Edu Lopes escreveu:O negócio beneficia, além da claudicante Dassault – que nunca vendeu Rafale, a Thalès, fabricante dos tubos Pitot da tragédia com o AF 447.

Intenção de denegrir o nome de uma empresa usando uma tragédia que matou centenas. Essa frase é só para fechar suas "perolas"... Panaca, babaca, ridículo!! Esse cara, o dia que morrer, vai ter que ter dois caixões: um para o corpo, outro para a língua.