Re: Missilhouse do Brasil
Enviado: Sáb Mar 12, 2022 1:19 pm
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Mar 12, 2022 7:00 pm Aliás não comentei antes, mas tem forista aqui que sonha em DESENVOLVIMENTO CONJUNTO com a Denel. O que temos que fazer é comprar a Denel, comprar seus projetos e suas licenças. Árabes já estão em vias de fazer isso, é o caminho bom para Embraer EDS, Imbel, CBC, Avibrás e entre outros.
Ainda tem muita coisa boa ali: Marlin, Umbani, Ingwe, Mokopa, Munições pra Obuses...Túlio escreveu: ↑Sáb Mar 12, 2022 8:29 pmgabriel219 escreveu: ↑Sáb Mar 12, 2022 7:00 pm Aliás não comentei antes, mas tem forista aqui que sonha em DESENVOLVIMENTO CONJUNTO com a Denel. O que temos que fazer é comprar a Denel, comprar seus projetos e suas licenças. Árabes já estão em vias de fazer isso, é o caminho bom para Embraer EDS, Imbel, CBC, Avibrás e entre outros.
O filé já foi comprado por Alemães e Árabes. Postei sobre isso há tempos.
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Mar 12, 2022 8:35 pm
Ainda tem muita coisa boa ali: Marlin, Umbani, Ingwe, Mokopa, Munições pra Obuses...
Ainda há projetos não terminados.
O A-Darter está totalmente pronto, o problema é que a Denel não consegue produzir merda nenhuma mais. Mas eu velho uma enorme falha no projeto do A-Darter: não possui aletas de controle, igual Iris-T e Python V.Túlio escreveu: ↑Sáb Mar 12, 2022 8:37 pmgabriel219 escreveu: ↑Sáb Mar 12, 2022 8:35 pm
Ainda tem muita coisa boa ali: Marlin, Umbani, Ingwe, Mokopa, Munições pra Obuses...
Ainda há projetos não terminados.
Tipo o falecido A-Darter, onde enterraram uma montanha de $ meu. E...................
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Mar 12, 2022 8:50 pm
O A-Darter está totalmente pronto, o problema é que a Denel não consegue produzir merda nenhuma mais. Mas eu velho uma enorme falha no projeto do A-Darter: não possui aletas de controle, igual Iris-T e Python V.
Mas o Seeker está pronto, houveram testes de tiro com ele e produção de alguns mísseis de lote piloto, com disparos nos próprios Gripens Sul-Africanos. De toda a forma, não vejo como problema, o corpo do míssil, desde que seja adicionado aletas, pois TVC só funciona enquanto o motor estiver ativo - por isso Python V, AIM-9X e IRIS-T ainda possuem aletas móveis para manobra - o seeker pode ser adquirido de fora. Eu inclusive não duvido nem que Israel fornecesse o Seeker do Python V para o A-Darter, com venda sob royalties.Túlio escreveu: ↑Sáb Mar 12, 2022 8:58 pmgabriel219 escreveu: ↑Sáb Mar 12, 2022 8:50 pm
O A-Darter está totalmente pronto, o problema é que a Denel não consegue produzir merda nenhuma mais. Mas eu velho uma enorme falha no projeto do A-Darter: não possui aletas de controle, igual Iris-T e Python V.Pode haver mais, tipo no seeker (que eu saiba tem bem mais de dez anos sem alterações) e processador de imgs. E o maior problema que vejo é em as aletas de popa não serem dobráveis nem haver retrofoguetes na proa (como no ASTER).
Nasceu com grandes promessas mas, ante o investimento ser em CORRUPÇÃO e não em tecnologia, ficou para trás. Para mim é o mesmo caso dos outros citados, simplesmente pararam de investir em P&D porque os caras realmente capazes foram embora (EADS, etc), talvez por lances de COTAS.
Restou ROUBAR usando os ótimos resultados dos tempos do Malvado Apartheid.
Infelizmente, aqui no Brasil, a Denel ia minguar da mesma forma que na África do Sul. As Forças Armadas Brasileiras tem esse hábito detestável de só fazerem compras de armamentos em quantidades ridiculamente inexpressivas, não durariam pra poucos dias de combate numa guerra, é o famoso "comprar pra fazer doutrina". Eles fazem essas comprinhas míseras, se contentam com isso, e as empresas que fazem as vendas, quando nacionais, tem de encerrar a linha de produção logo após.FCarvalho escreveu: ↑Dom Mar 13, 2022 12:21 pm Ainda tempos atrás eu disse aqui que pela situação em que a Denel se encontrava, seria relativamente fácil chegar com o governo sul africano e comprar a empresa, ou oferecer uma espécie de negócio de pai pra filho no sentido de criar uma parceria entre as empresas da BID e aquele conglomerado. A Denel não é necessariamente uma empresa pequena. Mas se conseguíssemos controlar a administração dela, sem ingerências políticas, podemos conseguir multiplicar por 3 nossas capacidades de produção e oferta de sistemas de defesa.
Claro, comprar a empresa seria bem melhor, nos pouparia trabalho, e dinheiro, mas isto é pouco provável de acontecer, já que nenhum governante naquele país se daria a pecha de vendedor do patrimônio nacional, além da óbvia oposição política e quiçá dos trabalhadores da própria empresa.
De qualquer forma, a Denel possui um vasto campo de atuações no setor de defesa, que se caso consguíssemos colocar a mãos e gerir de forma a restaurar suas capacidades de investir em PDI e produtiva, estaríamos muito bem no quesito produtos "made in Brazil" para a nossa própria BID e ffaa's.
Reativar programas que foram defenestrados no campo dos mísseis e sistemas de armas inteligentes e promover outros tantos que nos são necessários sem ter que "importar" soluções deveria ser o dever de casa básico do MD hoje. E a Denel pode ser uma opção factível e a nosso alcance, com uma excelente relação custo benefício.
Mas eu duvido que tudo o que está acontecendo na Ucrânia hoje, assim como outros tantos conflitos anteriores mude uma vírgula na nossa letargia no setor de defesa. Se muito vai servir para acrescentar ótimos debates aqui no DB. E já vai ser muito.
Se for pra comprar parte da Denel e produzir munições aqui dela, dá pra suprir demanda da FFAA e de outros países, inclusive da AL e da própria África.Viktor Reznov escreveu: ↑Dom Mar 13, 2022 8:31 pm Infelizmente, aqui no Brasil, a Denel ia minguar da mesma forma que na África do Sul. As Forças Armadas Brasileiras tem esse hábito detestável de só fazerem compras de armamentos em quantidades ridiculamente inexpressivas, não durariam pra poucos dias de combate numa guerra, é o famoso "comprar pra fazer doutrina". Eles fazem essas comprinhas míseras, se contentam com isso, e as empresas que fazem as vendas, quando nacionais, tem de encerrar a linha de produção logo após.