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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Sáb Jul 16, 2011 12:50 pm
por Túlio
Tá, mas precisa o que mais para transformar um 1Be em 1A5 do que umas chapas de borracha, uma de metal em torno da peça principal e visor de tiro e comunicações mais modernos?
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Sáb Jul 16, 2011 1:10 pm
por Túlio
Outra dúvida sobre o Leo1A5: notei que as versões 1A3 e 1A4 possuem torre de aço SOLDADO - mais moderno - e a versão 1A5 volta às antigas torres de aço FUNDIDO?
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Sáb Jul 16, 2011 1:15 pm
por knigh7
O Leo 1A5 usam o computador de tiro EMES 18, derivado do EMES 15 do Leo 2. Enquanto que o Leo 1be usa um computador já descontinuado, um dos grandes motivos da alta indisponibilidade. Mas acho que podem haver outras diferencas em sistemas.
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Sáb Jul 16, 2011 1:16 pm
por Hader
Túlio:
Variants
Leopard 1A1 was fitted with a new gun stabilization system allowing to fire effectively on the move. It was also fitted with side skirts, new thermal sleeve on the gun barrel and some other minor improvements;
Leopard 1A2 had better turret armor protection, improved NBC protection system and new night vision equipment;
Leopard 1A3 had new welded turret with composite armor and wedge-shaped gun mantlet;
Leopard 1A4 is externally similar to the 1A3, but included new computerized fire control system, and new sighting system;
Leopard 1A5 was developed in early 1990s. It was fitted with modern fire control system and improved night vision equipment. A total of 1 300 of the Leaopard 1A1 and 1A2 MBTs were upgraded to this level
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Sáb Jul 16, 2011 1:22 pm
por Túlio
Aqui é mais completo e em Português:
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ ... raldi.html
Mas não explica a involução da torre...
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Sáb Jul 16, 2011 1:33 pm
por Túlio
E mesmo assim há o MEXAS (Modular Expandable Armour System), desenvolvido pela empresa alemã IBD e adotada pelo Exército Canadense para equipar seus Leopard 1A5, dotando-os de proteção blindada capaz de fazer frente às munições de última geração. Mas mesmo assim não duraram no Oriente Médio, tendo de ser substituídos pelos 2A6...
É o que digo, para trabalho de MBT tem que ter MBT, não meio-termo...
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Sáb Jul 16, 2011 1:34 pm
por Hader
As torres foram mantidas das versões originais, segundo um amigo ex-KMW, apenas com alterações necessárias para acomodar as novas disposições de munição e material eletrônico. Segundo ele a decisão de criar o A5 partindo dos A1 se deu pela abundância destes últimos e pela sua perda de competitividade frente as versões A3 e A4. Mas vou tentar contatar ele para ver se consigo info mais precisa.
[]'s
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Sáb Jul 16, 2011 1:37 pm
por Túlio
Segundo ainda o artigo do Beraldo supracitado, referente ao 1A5:
"Uma nova torre foi desenvolvida, maior que aquela das versões anteriores, para abrigar todos os novos sistemas e a munição extra, voltando o paiol a comportar 60 munições. "
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Sáb Jul 16, 2011 1:41 pm
por Hader
Segundo ele (meu colega) esta torre era a antiga com a reconstrução da parte traseira, justamente para este objetivo. A estrutura geral da torre permaneceu a mesma (fundida).
[]'s
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Sáb Jul 16, 2011 1:43 pm
por PRick
Túlio escreveu:Segundo ainda o artigo do Beraldo supracitado, referente ao 1A5:
"Uma nova torre foi desenvolvida, maior que aquela das versões anteriores, para abrigar todos os novos sistemas e a munição extra, voltando o paiol a comportar 60 munições. "
O Leo 1A5 é cerca de duas toneladas mais pesado que a versão 1A1. A torrre foi complementamente modificada, mantendo-se apenas a estrutura da parte dianteira, como tem a capacidade de receber o canhão de 120MM. É possível fazer isso nos outros 1A1 que temos, porém, tem que gastar recursos. O sistema de tiro novo deve ser o mais caro de tudo.
[]´s
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Sáb Jul 16, 2011 6:50 pm
por Reginaldo Bacchi
Tulio, não houve involução da torre.
O fato é que o Leo 1A5 não foi fabricado!!!!!
Ele é simplesmente uma repotencialização dos Leo 1A1 (1.845 fabricados)!!!!!
Os Leo 1A2 (232 fabricados), Leo 1A3 (110 fabricados) e 1A4 (250 fabricados) não foram usados para esta repotencialização por uma questão de padronização.
O numero total de Leo 1 dos vários modelos FABRICADOS para o exército alemão, foi de 2.437 unidades.
Deste total foram REPOTENCIALIZADOS 1.224 Leo 1A1 para Leo 1A5. O resto foi vendido, cedido a outros países ou escrapeado.
Isto em simples palavras.
Falando sobre as torres:
As torres do A1 e A2 eram fundidas. A torre do A2 tinha parede mais espessa. A torre do A1 recebeu blindagem adicional envolvente da firma Blohm und Voss, cuja finalidade era fazer a detonação antecipada da carga oca antes da granada atingir a blindagem principal.
Como já foi dito anteriormente as torres da versão A3 e A4 eram soldadas.
Na repotencialização das torres do A5 estas tiveram sua traseira prolongada para receber algum equipamento a mais, e principalmente parte da munição, que veio do lado do motorista para esta posição.
Bacchi
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Seg Jul 18, 2011 11:05 am
por FCarvalho
Pergunta: a adoção da blindagem MEXAS traria alguma vantagem significativa aos Leo I A5 do EB, em termos de efetividade de combate e operacionalidade?
Se sim, a sua adoção exigiria outra motorização?
A utilização de um canhão de 120mm (existe um modelo de baixa pressão de uma empresa suiça, a RUAG) seria útil no caso da adoção das opções acima, a fim de tornar o Leo I A5 um CC mais interessante em termos de compentencia paraa o combate bldo a nível de AS?
abs.
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Seg Jul 18, 2011 12:26 pm
por SUT
El standard Leopard 1a5 se produce sobre el estandar de torre inicial debido a su mayor difusion. Consiste basicamente en
1) nuevo control de fuego EMES 18, derivado del EMES 15 del leopard 2
2) camara termica WBG-X tambien usaba en el Leopard 2 y Marder1a2/a3
3) estabilizador electrico
4) la torre ya habia recibido los appliques Blohm & Voss
La suite B&V son planchas de acero soldadas en una cofia frente al mantelete, mas placas de acero al carbono de alta rigidez en sandwichs de goma dispuestos alrededor de la torre sobre bases elasticas de goma. La orientacion es permitir manejar proyectiles APFSDS de manera mas efectiva asi como proveer algun stand off a las caras HEAT. El baseline basico es resistir en todo el control de la torre el fuego de 30mm APDS del cañon 2a42 del BMP2, un arma muy peligrosa. Nunca se ha hecho publico el estandar de resistencia de la cofia frontal. Esta misma suite de appliques fue usada por diversos clientes externos, y es previa al 1a5.
La torre soldada del segundo lote del Leopard 1a3 emplea un kit de sandwiches estratificados que emplea aluminio ademas de acero en una proteccion estratificada que podriamos lamar "pre chobham".
El motivo de llamarla asi es que fue usada en los primeros prototipos de Leopard 2, que usaban una torre parecida y que fue drasticamente modificada cuando los alemanes tuvieron acceso a los esquemas de proteccion britanicos mencionados, cuando nace la torre "cuadrada" del Leopard 2, abandonando el mantelete de cuña del 1a3 y 1a4.
El 1a4 basicamente era un 1a3 dotado de un control de tiro integrado EMES de version inicial mas un periscopio de Cdte modelo Peri R 11 bastante efectivo. El sistema resulto complejo y poco confiable. Para cuando nacio el EMES 12 mas avanzado, los alemanes ya estaban pensando en sistemas aun mas avanzados y la competencia, es decir, el Sabca Cobelda estaba en mejor nivel y ya habia sido elegido para los leopard 1 Belgas, Australianos y Canadienses. El EMES 12 seria adoptado para la modernizacion holandesa Leopard1v ( en uso en Chile y Grecia) mientras que adaptado para el Leopard2a0 pasaria a llamarse EMES 15, donde eliminaria el telemetro optico de apoyo del EMES 12 concentrandose solo en el laser. En el estandar 2a4 se incluiria un calculador balistico digital, el llamado DigBal. Es esta version la que, convertida a parametros de 105mm se convierte en el EMES18 del Leopard 1a5
Sobre dos de las preguntas.
1) TODOS los Leopard 1a5 pueden emplear un cañon de 120mm ESTANDAR, es decir, el R 120/L44 ya que recibieron refuerzos en lo muñones de la pieza. Esta es la pieza del Leopard 2 y la idea era producir un upgrade llamado el 1a6 como cazatanques de apoyo de PanzerGrenadiers. De esa forma, ese camino queda abierto para el Exercito Brasilero. Un Leopard 1a6 es un medio MUY potente. De hecho, ante un T72B1 , un Leopard 1a5 con buena ammo APFSDS es perfectamente capaz de destruirlo. Que decir de emplear HESH.
Y tiene un control de tiro TOTALMENTE superior.
Los Leopard 1a6 tenian tambien como opcion un kit de applique MEXAS, que fue usado en un prototipo
2) los Kits Mexas empleados por los Canadienses son capaces de detener un 120mm APFSDS de tercera generacion ( hoy va en la quinta) y todo tipo de hESH/HEAT, pero es tan pesado y voluminoso que complica muchisimo a la movilidad del tanque. El paso a Leopard 2 va mas en terminos de efectividad dela efectividad de la proteccion. De hecho, los tanquistas canadienses echan mucho de menos la municion HESH en su empleo en Afghanistan.
Personalmente considero al Leopard 1a5 un tanque excelente; maduro, sin problemas y facil de soportar y que mata todos los rivales que tiene Brasil hoy.
Saludos,
Sut
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Seg Jul 18, 2011 1:15 pm
por Reginaldo Bacchi
FCarvalho escreveu:Pergunta: a adoção da blindagem MEXAS traria alguma vantagem significativa aos Leo I A5 do EB, em termos de efetividade de combate e operacionalidade?
Se sim, a sua adoção exigiria outra motorização?
A utilização de um canhão de 120mm (existe um modelo de baixa pressão de uma empresa suiça, a RUAG) seria útil no caso da adoção das opções acima, a fim de tornar o Leo I A5 um CC mais interessante em termos de compentencia paraa o combate bldo a nível de AS?
abs.
Pelo que eu sei o 120 mm CTG da RUAG é de pressão normal: 7.400 bar. Tanto é, que ele usa a munição padrão alemã, estadunidense, francesa, israelense etc.
Ele é de BAIXA FORÇA DE RECUO.
Esta baixa força de recuo é obtida por ter um curso de recuo maior (500 mm contra 340 mm do canhão alemão Rheinmetall original montado no Leo 2) e freio de boca.
Conseguiram uma força de recuo de 260 kN, contra 600 kN do canhão 120 mm original.
A Rheinmetall também desenvolveu versão de baixa força de recuo, com 500 mm de curso de recuo, obtendo força de recuo de 300 kN para a versão sem freio de boca e 200 kN para a versão com freio de boca.
Como comparação o L7/M68 do Leo 1 tem uma força de recuo de 500 kN.
Bacchi
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Enviado: Seg Jul 18, 2011 2:05 pm
por charotti
A munição que o EB utilizá em seus CCs são de origem nacional