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Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Sex Nov 20, 2020 8:52 pm
por Túlio
Viktor Reznov escreveu: Qua Nov 18, 2020 11:51 pm
FCarvalho escreveu: Qua Nov 18, 2020 6:58 pm Isso que não entendo. Tem grana para pagar um míssil de cruzeiro mas não tem para terminar o MAR-1?
Um míssil que inclusive poderia derivar outros ar-superfície com diferentes cabeças de guerra e guiagem.

abs.
Acho que isso aí é mais um caso de "too many cooks in the kitchen".
Me parece mais complexo: além de "cozinheiros" demais, há também muitos "pratos" diferentes a serem criados e o tutu é curto para tanta coisa. Só na FAB:

:arrow: Míssil Anti-Radiação - Pode até nem ser o MAR-1, mas mesmo para continuar seu desenvolvimento custa caro, botar em produção seriada então...

:arrow: Míssil Ar-Ar WVR - Foi completado o A-Darter, incluindo teste bem sucedido do motor feito pela AVIBRAS; só então se descobriu que tão cedo a FAB não vai ser capaz de gerar encomendas que justifiquem uma linha de produção, tanto que parece que vão até comprar um lote, mas FEITO NA ÁFRICA DO SUL!!!

:arrow: Míssil Antiaéreo - No momento se contentam com seu melhor Sistema, o RBS. E sem dúvida é muito bom para o que se propõe, que é essencialmente abater PGMs do tipo stand-off (ninguém é DOIDO de tentar chegar perto para tacar dumb-bomb perto de um bicho brabo desses), enquanto ficam todos (junto com MB e EB) falando fiado sobre o CAMM, que não é mais do que um desenvolvimento do ASRAAM - equivalente ao...A-DARTER! Notemos, aí já se está a falar em um Sistema que:

1 - Atenderia às três Forças (especialmente se adaptado ao ASTROS para o EB, MB - CFN - e talvez até FAB para defesa móvel de Bases); com base na capacidade de adaptação do lançador do ASTROS (de 4 SS60/80 para 2 MCT), não me parece impossível nem supercaro desenvolver um equivalente brazuca do Sylver, comprado com BRL em vez de EUR; a treta é TER os BRL para isso, pois fazer lançador para meia dúzia de navios não compensa nem que fosse pago com sei lá que "dinheiro" usam na Venezuela;

2 - Com todas as três Forças comprando e botando em operação pelo menos uma das versões, isso ajudaria - em tese - a abrir uma linha de fabricação na AVIBRAS e até a alavancar exportações, tanto do A-Darter WVR quanto das versões AAe (que podem ter modelos mais em conta, sem usar a cara cabeça IIR mas sistemas menos caros mas cuja tecnologia já temos, como o do MSS, que é a mesma do RBS-70, ou seja, laser Beam-Rider. O que matou o MSS não foi o tipo de guiagem mas o pouco alcance e baixo poder destrutivo). Faltaria "apenas" desenvolver uma cabeça ARH, preferencialmente AESA como o que estão estudando para a nova e ainda mais desgraçada versão do Meteor e se teria plenas condições para competir com o citado CAMM no mundo todo.

:arrow: PGMs - Que fim levou o SMKB? Nos começos da década passada já eram mostradas maquetes na LAAD e dito por autoridades da FAB que o kit já estava praticamente concluído, incluindo a parte da guiagem (que, a rigor, pouco diferia da usada no MCT - INS + GPS, com talvez algum sistema de imageamento para aumentar a precisão).

:arrow: SKYFIRE - Versões guiadas do antigo SBAT-70, que se dizia estarem em desenvolvimento.

:arrow: DRONES ARMADOS (UCAVs)- PELAMOR, desde o começo deste século os Predator MQ-1 estão matando sem parar pelo mundo todo e aqui continuamos a comprar de Israel uns bem simples e desarmados para cumprirem a mesmíssima Missão - Reconhecimento e Observação - que os citados já cumpriam em meados do anos 90, PQP! E agora já tem até KAMIKAZE, que fica naquilo de loitering até achar algo que valha a pena detonar...


Preciso espichar mais este post?

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Seg Nov 23, 2020 8:36 pm
por arcanjo
FAB e AVIBRAS firmam parceria para o desenvolvimento conceitual de mísseis
O Comando da Aeronáutica participará do desenvolvimento conceitual de um míssil de cruzeiro junto à AVIBRAS

https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... ara-o.html

abs.

arcanjo

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Seg Nov 23, 2020 9:07 pm
por FCarvalho
A parte mais importante dessa matéria a meu ver diz respeito ao objetivo final que é desenvolver a partir do MICLA toda uma família de mísseis de cruzeiro. E que este projeto tem alvo certo: o uso no Gripen E/F da força aérea.

Eu espero que o financiamento deste projeto não caia na mesmice das limitações orçamentárias da Defesa. Seria interessante pensar em uma forma de blindar os investimentos em P&D das forças.

abs

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Seg Nov 23, 2020 10:09 pm
por Fábio Machado
arcanjo escreveu: Seg Nov 23, 2020 8:36 pm FAB e AVIBRAS firmam parceria para o desenvolvimento conceitual de mísseis
O Comando da Aeronáutica participará do desenvolvimento conceitual de um míssil de cruzeiro junto à AVIBRAS

https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... ara-o.html

abs.

arcanjo
demorou, mas finalmente as FAs estão desenvolvendo misseis com a empresa certa.

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Seg Nov 23, 2020 10:18 pm
por Brasileiro
Outra coisa que eu destacaria é: É um projeto da Avibras, e o objetivo deste Memorando foi formalizar a intenção da AVIBRAS em desenvolver uma família de mísseis de cruzeiro de longo alcance. Ou seja, o risco é da Avibras e a FAB vai apenas contribuir com expertise e possivelmente vai ceder um F-39 para o programa de integração. Quando e SE o míssil um dia ficar pronto, daí a FAB pensa se compra ou não o míssil. Sem novidade, já que é complicado comprar mesmo quando o proprietário do projeto é a própria FAB (vide A-Darter e MAR-1).

Dito isso, que bom isso estar acontecendo, sendo um armamento nacional a ser integrado em um caça em partes desenvolvido com o Brasil, com acesso aos códigos-fonte e total integração. Acaba sendo até mesmo um bom argumento de venda para clientes na Ásia e África (ninguém quer saber de MICLA-BR nas mãos de outra força aérea aqui na América do Sul). Abrem-se portas também para outros projetos vindos da iniciativa privada, quem sabe um kit de bomba guiada que dê continuação ao antigo SMKB.

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Seg Nov 23, 2020 10:40 pm
por FCarvalho
O modelo de negócios é o mesmo aplicado ao avião leve da Embraer. A força aérea entra com o apoio de sua expertise e a empresa se vira nos trinta ( $$ + engenharia) para elaborar um produto com a cara e as necessidades da FAB. Muito justo.
Obviamente que qualquer coisa que a Avibrás faça em termos de desenvolvimento só vai para frente com o abits das forças, caso ela queira mesmo vender esta família para os militares, seus clientes primários.
Parece que finalmente o pessoal resolveu se entender e parar de ficar batendo cabeça uns com os outros.
Tomara vá para frente esse MICLA. Daí para mísseis AAe e outros é um passo.

abs

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Ter Nov 24, 2020 1:43 am
por gabriel219
Não é um negócio de alto risco pra Avibrás, até porque o MICLA nada mais é do que o MCT lançado pelo ar.

Pelo que aparenta, o MCT possivelmente terá guiagem dupla, já que foi dito que haverá uma redução de CEP de 30 m para menos de 8 m, algo que seria possível adicionando uma câmera para correção final, tal como é o Taurus KEPD. Isso possibilitaria o MCT atingir alvos móveis.

Ou seja, sendo o mesmo míssil sem booster, temos um míssil de cruzeiro de emprego dual, anti-estrutura e anti-navio, lançado da terra e do ar. A Marinha poderia adotar o mesmo, com opção de utilizar cabeça com radar ativo do MANSUP.

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Ter Nov 24, 2020 9:33 am
por J.Ricardo
Brasileiro escreveu: Seg Nov 23, 2020 10:18 pm Outra coisa que eu destacaria é: É um projeto da Avibras, e o objetivo deste Memorando foi formalizar a intenção da AVIBRAS em desenvolver uma família de mísseis de cruzeiro de longo alcance. Ou seja, o risco é da Avibras e a FAB vai apenas contribuir com expertise e possivelmente vai ceder um F-39 para o programa de integração. Quando e SE o míssil um dia ficar pronto, daí a FAB pensa se compra ou não o míssil. Sem novidade, já que é complicado comprar mesmo quando o proprietário do projeto é a própria FAB (vide A-Darter e MAR-1).

Dito isso, que bom isso estar acontecendo, sendo um armamento nacional a ser integrado em um caça em partes desenvolvido com o Brasil, com acesso aos códigos-fonte e total integração. Acaba sendo até mesmo um bom argumento de venda para clientes na Ásia e África (ninguém quer saber de MICLA-BR nas mãos de outra força aérea aqui na América do Sul). Abrem-se portas também para outros projetos vindos da iniciativa privada, quem sabe um kit de bomba guiada que dê continuação ao antigo SMKB.
Se bem que, a AVIBRAS vai vender para quem pagar, seja Argentina, Venezuela, Colômbia, a Avibras visa lucro e a não ser que exista uma resolução da ONU, ela não vai se furtar de obter lucro com ele.

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Ter Nov 24, 2020 6:43 pm
por FCarvalho
J.Ricardo escreveu: Ter Nov 24, 2020 9:33 am Se bem que, a AVIBRAS vai vender para quem pagar, seja Argentina, Venezuela, Colômbia, a Avibras visa lucro e a não ser que exista uma resolução da ONU, ela não vai se furtar de obter lucro com ele.
A vende de qualquer tipo de sistemas de armas ao exterior carece de autorizações e/ou esclarecimentos de parte do governo, MRE, MJ, MIC, MCT e das comissões de relações exteriores e defesa no Congresso Nacional.
Há uma legislação específica que regula esta questão. Vou ver se encontro e coloco aqui.

abs

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2020 2:30 pm
por J.Ricardo
Mas não imagino o GF impedindo uma venda para um vizinho, a não para a Venezuela, por que não vai querer problema com o "sinhô das águia".

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2020 10:13 pm
por FCarvalho
J.Ricardo escreveu: Qua Nov 25, 2020 2:30 pm Mas não imagino o GF impedindo uma venda para um vizinho, a não para a Venezuela, por que não vai querer problema com o "sinhô das águia".
Eu creio que a venda desse tipo de mísseis é algo que com certeza no mínimo vai ser objeto de análise muito criteriosa no caso de venda para a vizinhança. Não só pelo fato de eles terem sérios entreveros mal resolvidos entre si, como, e também, pelo fato de que podem simplesmente se virar contra nós, obviamente.
De momento todo mundo está amiguinho e buena gente, mas amanhã é sempre outro dia.
Não me apetece a ideia de vendermos tais sistemas a um sem com isso causar vários problemas a outros. É um cálculo difícil e muito arriscado.
Só o fato de estarmos desenvolvendo este tipo de mísseis com certeza já é motivo para inúmeras teorias da conspiração por aí.
No final, penso que quem mais vai ter motivos com o que se preocupar não são os nossos vizinhos sul americanos, à exceção dos franceses.

abs

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Qua Nov 25, 2020 10:18 pm
por FCarvalho
Essa é a legislação mais recente que encontrei sobre exportação de sistemas de defesa.

DECRETO Nº 9.607, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2018

Institui a Política Nacional de Exportação e Importação de Produtos de Defesa.

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_p ... 8-54976803

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Sáb Nov 28, 2020 3:21 pm
por gabriel219
Não sei se a fonte é confiável, mas diz aqui que o Brasil demonstrou interesse no BraHmos NG, pra equipar Submarinos e Gripen:

BrahMos Goes Global; After Indonesia, Brazil Could Arm Its Saab Gripen Jets With The ‘Lethal’ Missile
Imagem
The BrahMos-NG is intended to be a mini-version of the existing BrahMos, being lighter and shorter while still having a range of about 300 km. It would be India’s premier air-to-surface missile and would arm most of its fighter fleet which includes the Su-30MKI, LCA Tejas, MiG-29UPG, MiG-29K, and even the Dassault Rafale.

Published 24 hours ago on November 27, 2020By EurAsian Times Global Desk

As India continues with its series of extensive missile tests since September, the world has been keeping an eye on the country’s missile developments. The most popular of all, the BrahMos, has already attracted the attention of various nations including, the Philippines.

Indian BrahMos Goes Global; After Indonesia, Brazil Looks To Arms Its Gripen Jets With Indo-Russian Missile


Now, Brazil has evinced interest in procuring the BrahMos-NG (New-Generation) version of the missile.

While initial talks already began regarding the acquisition of the missile systems, the pandemic is believed to have delayed the acquisition, according to The Financial Express. Even South American nations such as Chile, Argentina, and Venezuela are eyeing BrahMos.

The BrahMos — a portmanteau formed from the names of India’s Brahmaputra River and the Moskva of Russia — is a supersonic cruise missile developed from the P-800 Oniks, in a joint venture between the Indian DRDO and the Russian NPO Mashinostroyeniya.

Brazil has been looking forward to buying the missile systems to equip its under-construction nuclear attack submarines. Seeing the success of BrahMos, which is currently the only effectively operational supersonic anti-ship cruise missile in service, the country made its decision.

A Brazilian official was quoted as saying, “Because the existing fleet of submarines will undergo mid-life refit as well as capability enhancements. And these platforms can be a potential user for BrahMos-NG.”

The BrahMos-NG is intended to be a mini-version of the existing BrahMos, being lighter and shorter while still having a range of about 300 km. It would be India’s premier air-to-surface missile and would arm most of its fighter fleet which includes the Su-30MKI, LCA Tejas, MiG-29UPG, MiG-29K, and even the Dassault Rafale.

Being shorter, the missile would also arm future submarines of the Indian Navy. It is likely that the missile would be fully developed in the next two years and would feature an AESA radar, rather than the existing mechanically scanned one on the earlier BrahMos variants.

The Brazilian official also said that the missile could arm the new Gripen single-engine fighter aircraft, giving them superior firepower and strike abilities.

“For Brazil, the Indo-Russian missile BrahMos-NG can be a suitable choice for their new Gripen aircraft. The new BrahMos-NG systems are designed for a wide range of fighter aircraft platforms with best in class specifications,” he stated.

“The Brazilian aircraft Embraer can also be a suitable platform for BrahMos –NG,” he added.

While the development of this ‘New Generation’ variant of BrahMos is still behind the curtain, the Brazilian interest does indicate that the work is making progress at BrahMos Aerospace. Indeed, the system is one of the flagship offerings of India for its export market, along with the LCA Mk-1A and the LCH.

As of now, the Russian and Indian governments are cooperating to refine their export strategies. About the venture, a top officer of Russia’s Federal Service for Military-Technical Cooperation (FSMTC) had told Financial Express Online that “it is a ‘precious gem’ in the defense cooperation between India and Russia. And can be exported to other countries after all the intergovernmental procedures have been cleared”.
Fonte: https://eurasiantimes.com/indian-brahmo ... n-missile/

BraHmos seria baum demais, não só essa versão, como uma lançada ao solo com 600 km de alcance pra defesa de costa.

Fora o BraHmos II, desenvolvimento de míssil hipersônico em que poderíamos entrar com parceria, já com o que obtivemos nos ensaios do 14-X.

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Sáb Nov 28, 2020 5:22 pm
por tião teles
No Brasil acontece uma coisa bem interessante, desenvolvemos armas chamadas de inteligentes. mas não fabricamos para as forças: piranha 1 e 2, mar, o a-dart parece que vai ter o mesmo destino que mss 1.2, um veículo não tripulado falcão, que é objeto de grande segredo, um míssil de longo alcance que esta sempre na reta final, mas nunca é concluído, uma cabeça de busca desenvolvida para o míssil semelhante ao igla que esta na prateleira no ctex, o mansup que eu tenho dúvidas se realmente vai embarcar nas novas fragatas e assim caminha a humanidade. O piranha 1 até foi fabricado um lote de 40, mas somente para teste. Somando todos os valores utilizados para o desenvolvimento de tudo isso, o resultado é uma grana preta. Se existe uma justificativa para tal procedimento, eu gostaria muito saber.

Re: Missilhouse do Brasil

Enviado: Sáb Nov 28, 2020 5:58 pm
por FIGHTERCOM
gabriel219 escreveu: Sáb Nov 28, 2020 3:21 pm Não sei se a fonte é confiável, mas diz aqui que o Brasil demonstrou interesse no BraHmos NG, pra equipar Submarinos e Gripen:

BrahMos Goes Global; After Indonesia, Brazil Could Arm Its Saab Gripen Jets With The ‘Lethal’ Missile
Imagem
The BrahMos-NG is intended to be a mini-version of the existing BrahMos, being lighter and shorter while still having a range of about 300 km. It would be India’s premier air-to-surface missile and would arm most of its fighter fleet which includes the Su-30MKI, LCA Tejas, MiG-29UPG, MiG-29K, and even the Dassault Rafale.

Published 24 hours ago on November 27, 2020By EurAsian Times Global Desk

As India continues with its series of extensive missile tests since September, the world has been keeping an eye on the country’s missile developments. The most popular of all, the BrahMos, has already attracted the attention of various nations including, the Philippines.

Indian BrahMos Goes Global; After Indonesia, Brazil Looks To Arms Its Gripen Jets With Indo-Russian Missile


Now, Brazil has evinced interest in procuring the BrahMos-NG (New-Generation) version of the missile.

While initial talks already began regarding the acquisition of the missile systems, the pandemic is believed to have delayed the acquisition, according to The Financial Express. Even South American nations such as Chile, Argentina, and Venezuela are eyeing BrahMos.

The BrahMos — a portmanteau formed from the names of India’s Brahmaputra River and the Moskva of Russia — is a supersonic cruise missile developed from the P-800 Oniks, in a joint venture between the Indian DRDO and the Russian NPO Mashinostroyeniya.

Brazil has been looking forward to buying the missile systems to equip its under-construction nuclear attack submarines. Seeing the success of BrahMos, which is currently the only effectively operational supersonic anti-ship cruise missile in service, the country made its decision.

A Brazilian official was quoted as saying, “Because the existing fleet of submarines will undergo mid-life refit as well as capability enhancements. And these platforms can be a potential user for BrahMos-NG.”

The BrahMos-NG is intended to be a mini-version of the existing BrahMos, being lighter and shorter while still having a range of about 300 km. It would be India’s premier air-to-surface missile and would arm most of its fighter fleet which includes the Su-30MKI, LCA Tejas, MiG-29UPG, MiG-29K, and even the Dassault Rafale.

Being shorter, the missile would also arm future submarines of the Indian Navy. It is likely that the missile would be fully developed in the next two years and would feature an AESA radar, rather than the existing mechanically scanned one on the earlier BrahMos variants.

The Brazilian official also said that the missile could arm the new Gripen single-engine fighter aircraft, giving them superior firepower and strike abilities.

“For Brazil, the Indo-Russian missile BrahMos-NG can be a suitable choice for their new Gripen aircraft. The new BrahMos-NG systems are designed for a wide range of fighter aircraft platforms with best in class specifications,” he stated.

“The Brazilian aircraft Embraer can also be a suitable platform for BrahMos –NG,” he added.

While the development of this ‘New Generation’ variant of BrahMos is still behind the curtain, the Brazilian interest does indicate that the work is making progress at BrahMos Aerospace. Indeed, the system is one of the flagship offerings of India for its export market, along with the LCA Mk-1A and the LCH.

As of now, the Russian and Indian governments are cooperating to refine their export strategies. About the venture, a top officer of Russia’s Federal Service for Military-Technical Cooperation (FSMTC) had told Financial Express Online that “it is a ‘precious gem’ in the defense cooperation between India and Russia. And can be exported to other countries after all the intergovernmental procedures have been cleared”.
Fonte: https://eurasiantimes.com/indian-brahmo ... n-missile/

BraHmos seria baum demais, não só essa versão, como uma lançada ao solo com 600 km de alcance pra defesa de costa.

Fora o BraHmos II, desenvolvimento de míssil hipersônico em que poderíamos entrar com parceria, já com o que obtivemos nos ensaios do 14-X.
O BraHmos II não seria um concorrente do MICLA?

Abraços,

Wesley