Strike7 escreveu:Mapinguari escreveu:
É algo por aí. Caças de quinta geração mesmo, por enquanto e por um bom tempo, ainda teremos somente o F-35 e o F-22. Achei o T-50 muito bacana e concordo com a análise feita pelo Bill Sweetman. Ele tem muito mais DNA da série Flanker, do que o do F-22, como muitos pensavam. Embora, em linhas gerais ele "lembre" o F-22, os russos usaram algumas soluções exclusivas e criativas e, em outras foram até um certo limite o mais próximo possível do F-22, talvez por imposições/restrições orçamentárias. Que ele é stealth, sem dúvida é, mas não deve ser tanto quanto o F-22. No geral, ele é bem legal, gostei muito. Mas, dadas as incertezas orçamentárias da Rússia, ele poderia levar mais de uma década até entrar em serviço. Neste caso, ele pode ser tão "demonstrador de tecnologia" quanto o Gripen Demo.
Então, o que eu quero dizer com isso, é que os caças de 4,5 geração ainda dominarão os céus, principalmente no hemisfério sul, por um tempo entre 10 e 20 anos.
F-X2 já!
Olha se obervar bem verá que o T-50 tem as asas semelhantes ao F-22 e a cauda semelhante ao F-35, com uma turbina a mais claro... Pelo menos esta foi a impressão que eu tive.
Seguindo nesta sua linha de pensamento, eu vejo como único país latino com real possibilidade de vir a adquirir um caça de 5 geração, até 2025, como sendo o Chile.
Mas mesmo assim, no próprio fórum chileno existe uma perspectiva de operar os F-16 pelo menos nos proximos 15 anos. Ou seja, até 2025.
Então, aparentemente, o inicio da substituição dos F-16 chilenos se dará na mesma data prevista pela FAB.
Então, ao menos no cenário Sul Americano, estaremos bem servidos independente de quem seja o vencedor.
O PAK FA tem a aparência geral do F-22, até porque compartilha certas condições e soluções para que seja low observable e stealth. As asas e empenagens são parecidas com as do F-22, mas seguem ângulos diferentes. Gostei da solução de se posicionar os motores em um ângulo aberto, seguindo direção diferente das tomadas de ar. Isso fez com que somente uns 10% das pás dos compressores das turbinas ficassem "visíveis" ao radar.
Não percebi o uso de painéis com armações em ângulo no cockpit e em outras áreas da fuselagem, o que pode ser apenas pelo fato de que o avião que voou é apenas uma plataforma de testes. Pode ser que no avião de série isso seja modificado.
O espaço interno é absurdo e as baias de armamento muito bem posicionadas. Gostei muito disso. Mas isso é mais uma prova de que o PAK FA tem muito mais do Flanker em seu DNA do que do F-22. Sem qualquer demérito nisso, é claro.
Como eu sempre disse, projetar um caça é assumir diversas soluções de compromisso entre requisitos conflitantes.
Espero que os russos tenham os recursos necessários para desenvolver o programa e colocá-lo em produção.
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