EduClau escreveu: ↑Ter Jul 02, 2024 7:20 am
Segundo este programa o segundo teste do motor S50 foi adiado mais uma vez, o motivo seria a situação da Avibras.
Sds
O DCTA deveria retirar a gerência e industrialização do S-50 da Avibras e repassá-lo para alguna outra empresa, tipo a CENIC (que já faz motores foguetes menores) ou a MacJee.
A Avibras na mão de uma empresa australiana (unha e carne com a política de defesa americana) não vai demorar nada para virarem fantoches contra o programa espacial brasileiro, atrasando entregas e dificultando tudo; até porque o S50 está muito mais pra quiabo do que pra bife no prato da Avibras.
Os Australianos só vieram atrás das tecnologias dos foguetes 122 mm e dos motores foguetes para englobarem ao que já tem, achar que eles querem comprar a Avibrás pra fuder com ela é uma dos chutes mais feios que já vi. Faria sentido se fosse a Raytheon's comprando a Avibrás pelo Mk6 estar concorrendo e vencendo licitações contra o HIMARS num cenário hipotético, mas o principal trabalho da DefendTEX é em drones e estudos laboratoriais para motores foguetes, nada possuem de experimento in-loco, não faz o menor sentido lógico achar que vão comprar pra detonar a Avibrás.
Se tem uma coisa na qual nós somos especialistas e não precisamos de nenhuma ajuda externa para fazer é sabotar o programa espacial. Qualquer um agente externo que tenha interesse em ver nosso programa chafurdar sabe que o pior erro seria interferir, nós estamos fazendo um trabalho exemplar em dar tiros nos próprios pés e custear a formação de excelentes profissionais para serem levados ao exterior por mixarias pagas em euro e em dólar.
Pelo contrário, o S-50 exige estrutura e pessoal mobilizados para um produto que não tem encomenda. Nos sonhos mais úmidos da AEB, vão ser lançados dois VLM por ano, quando o mesmo for certificado, daqui mais uns 5 anos, se tudo der certo.
Se economicamente já não faz tanto sentido, e os novos donos receberem incentivos políticos para irem devagar nessa história de foguete sólido (sabendo-se que o mesmo, em dois palitos, se tiorna um booster de um míssil intercontinental) no Brasil, podem acabar liberando espaço/ferramenta/pessoal para o business core da Avibras: Foguetes de artilharia tipo exportação. Isso é o que dá lucro e mantém e sempre manteve de pé a Avibras, e não motor-foguete de lançador espacial.
Claro que minha torcida é para que não seja assim. Quem sabe a Austrália não olhe pra essa capacidade e resolva dar uma forcinha, como já faz a Alemanha, no sentido de se ter também um lançador de satélites "Australiano"?