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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qua Nov 07, 2012 5:05 pm
por Lirolfuti
Mantega propõe alíquota interestadual menor de ICMS a governadores.

BRASÍLIA, 7 Nov (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega apresentou nesta quarta-feira, a diversos governadores, proposta de redução da alíquota interestadual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 4%, de forma gradual. A sugestão foi feita durante encontro de Mantega com os comandantes e representantes dos 26 Estados e do Distrito Federal, na sede do Ministério da Fazenda.

Segundo informaram governadores presentes à reunião, a proposta do governo é reduzir as alíquotas interestaduais de 12% e de 7% em vigor atualmente para 4% em oito anos. O objetivo é pôr um fim à guerra fiscal entre os Estados que usam o ICMS como incentivo para atrair investimentos.

Os governadores explicaram que, no modelo atual, a venda de produtos dos Estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo para os Estados do Sul e Sudeste são feitas com a alíquota de 12%.

A venda de produtos entre os Estados do Sul e Sudeste também é tributada em 12%, assim como a venda entre os Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A alíquota interestadual de 7% é cobrada quando a venda de produtos ocorre dos Estados do Sul e Sudeste (menos o Espírito Santo) para os Estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e mais o Espírito Santo.

“O esforço é válido, mas é preciso aprofundar essa proposta. São Paulo apoia. São Paulo perde e apoia desde que haja um fundo de compensação e o ressarcimento", afirmou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), após o encontro com Mantega.

Além da unificação da alíquota interestadual, Mantega propôs aos governadores a formação de um fundo de compensação para os Estados perdedores e de um fundo de desenvolvimento regional, destinado, segundo informaram os governadores, a assegurar benefícios tributários assumidos pelos Estados.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), informou que o ministro não apresentou um valor para o fundo de compensação porque ainda é necessário calcular quais Estados perdem e em quanto. Já para o fundo de desenvolvimento industrial, Casagrande disse que a proposta inicial é que receba R$ 3 bilhões a cada ano e mais R$ 9 bilhões em oferta de financiamento aos Estados.

Segundo ele, a reunião desta quarta-feira teve como objetivo apenas de apresentar a proposta, sem que houvesse a pretensão de um acordo entre o Ministério da Fazenda e os representantes das 27 unidades da federação.

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), deixou o encontro dizendo que será preciso que o governo dê garantias sobre o ressarcimento aos Estados perdedores.

"Temos que ter segurança e garantias em relação à proposta do fundo de compensação e do fundo de desenvolvimento", disse Perillo.
Dívida

Além de tratar sobre o ICMS, Mantega também aceitou analisar a proposta de trocar o indexador da dívida dos Estados.

"O ministro colocou a possibilidade de trocar o IGP-DI mais 6% pela Selic e isso não deixa de ser uma coisa boa para os Estados", comentou o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB).

Segundo ele, se isso se efetivar, haverá redução de 15% para 9% do comprometimento médio da receita dos Estados com o pagamento de dívidas à União.
http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... dores.jhtm

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Nov 09, 2012 10:40 am
por marcelo l.
Retirado do artigo em http://www.brasil-economia-governo.org. ... ros-paises.




Imagem

O consumo final do governo (G) representa os serviços individuais e coletivos prestados de forma gratuita (ou parcialmente gratuita) pelas três esferas de governo. Ele é medido pela remuneração dos servidores públicos, mais o consumo final de bens e serviços pelo governo (por exemplo, o pagamento a um hospital privado que presta serviços ao SUS, o giz para sala de aula ou os canapés de uma recepção oficial), e pela depreciação do capital fixo do governo.

É importante observar que esse conceito não inclui as despesas de transferências (juros, aposentadorias e pensões, seguro-desemprego, bolsa-família). Logo, ficam afastados dois argumentos usuais: os de que nosso governo gasta muito porque paga muito juro, ou de que gasta muito porque investe em política social (o “grosso” da política social, que é a previdência e assistência, está fora da conta de “G”). Veremos que, mesmo desconsiderando esses itens, o Brasil tem gasto elevado para o padrão internacional.

Também não estão incluídas as empresas estatais (de economia mista ou 100% públicas). Somente as empresas dependentes de verbas dos tesouros federal, estadual e municipal são consideradas.

A variável “G” restringe-se ao gasto corrente, não incluindo o investimento público. É, portanto, grosso modo, a despesa corrente de manutenção da máquina pública (salários mais consumo final de bens e serviços).

A medida aqui utilizada é o consumo do governo como proporção da absorção interna. A absorção interna é a soma de “G” com o consumo das famílias (C) e o investimento (I). Quanto maior a proporção G/(C+I+G), maior a preferência do país por consumo do governo em relação às opções de consumo privado ou investimento.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Nov 09, 2012 10:48 am
por Marechal-do-ar
Essa lista coloca Brasil, Suécia e Rússia em um grupo e Alemanha, Portugal, Espanha e Argentina em outro.

O que os países desses grupos tem em comum? Nada, um forte indício de que essa lista também não diz p**** nenhuma.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Nov 09, 2012 12:35 pm
por Sterrius
não diz nada pq o que cada um desses estados faz com o dinheiro é algo totalmente diferente.

Universidades públicas gratuitas, Sistema de Saude Público gratuito, remedios gratis. Isso tudo não é barato e vários países nem sonham em oferecer isso. Isso entra nesse gasto.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Nov 09, 2012 1:06 pm
por Bourne
Tendo a dizer que a metodologia é errada por distorcer os dados e agregar demais. :roll:

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Nov 09, 2012 1:35 pm
por marcelo l.
Bourne escreveu:Tendo a dizer que a metodologia é errada por distorcer os dados e agregar demais. :roll:
Bourne, tu tens certeza?

A discussão do Marcus Mendes é orçamento e qualidade, você pode colocar as razões que a Suécia está fora do bloco dos países com um Estado de Bem-Estar Social desenvolvido e que para eles não decaírem precisarão subir de patamar.

Mas, no nosso caso e pela qualidade dos nossos serviços sociais serem ruins, a alta não é a mesma que a Suécia, e sim dos outros países do bloco que por sinal todos tem alto grau de burocracia e corrupção.

As nossas escolhas refletem nessa hora, ver que Japão, Inglaterra, França que tem melhor serviço de saúde, educação, forças armadas, investem mais em P&D que os nossos estão 3 ou 4 pontos abaixo da para ver grosseiramente que podemos gastar o mesmo e fazer mais com outras decisões.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Nov 09, 2012 3:41 pm
por Sterrius
As nossas escolhas refletem nessa hora, ver que Japão, Inglaterra, França que tem melhor serviço de saúde, educação, forças armadas, investem mais em P&D que os nossos estão 3 ou 4 pontos abaixo da para ver grosseiramente que podemos gastar o mesmo e fazer mais com outras decisões.


Aqui entra o per capita! O que o Brasil pode gastar por habitante é muito menos do que os países que vc citou podem.

Os franceses, ingleses etc tem que educar menos de 1/3 das crianças que o Brasil precisa. E temos o mesmo dinheiro pra fazer isso praticamente. Sem contar a diferença de infraestrutura.

A conta não fecha. E realmente não é pra fechar!

Ser top10 economia do mundo é um numero que engana muito!

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Nov 09, 2012 5:01 pm
por Bourne
Essa discussão é uma coisa Marcelo. Legal e tudo. Porém do jeito que foi apresentado não me convence. As conclusões gerais são razoáveis. Porém a metodologia empregada e precisa de maior sofisticação.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Nov 13, 2012 8:51 pm
por Lirolfuti
Nota fiscal deverá conter impostos embutidos no preço, decide Câmara
Projeto segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Objetivo é dar transparência sobre carga tributária nas mercadorias.

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (13) projeto de lei que obriga que as notas fiscais informem o valor dos impostos embutidos no preço do produto ou serviço adquirido pelo consumidor. De iniciativa popular e apresentada inicialmente no Senado, o projeto segue agora para sanção presidencial.

A divulgação, porém, só será obrigatória após seis meses após a data da publicação da lei no Diário Oficial, caso sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

O objetivo é dar transparência para o consumidor sobre a carga tributária incidente sobre as mercadorias. Deverão estar discriminados na nota o valor dos seguintes impostos: ICMS, ISS, IPI, IOF, IR, CSLL, PIS, Pasep, Cofins e Cide. Pelo projeto, a nota deverá conter a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais. A informação poderá também ser apresentada em painel afixado em local visível do estabelecimento comercial.

O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que a aprovação da proposta deveria ser seguida por uma discussão sobre o sistema de pagamento de impostos no Brasil. Para ele, atualmente quem ganha menos paga, proporcionalmente, mais impostos do que os detentores de grandes salários.

"Os impostos financiam a atividade do Estado, para promover saúde, educação, segurança pública. É importante o consumidor saber quanto paga, mas é importante saber quem ele está substituindo quando ele paga. Devemos discutir se há taxa direta, quem ganha mais deve pagar mais", disse.
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... amara.html

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Nov 13, 2012 11:08 pm
por Bourne
Mais uma série dos neocons patrocinados pela imprensa golpistas.
Em vários artigos que escrevi ao longo de 2012 no Valor Econômico, venho argumentando que a retração do crescimento da economia brasileira não se deve a uma suposta ineficiência de demanda agregada, mas sim a perda de competitividade da indústria de transformação, a qual faz com que, mesmo num contexto no qual a demanda doméstica (tal como se constata nos dados de vendas do varejo) cresça a uma taxa razoável, a produção industrial fique estagnada. A estagnação da produção industrial, por seu turno, é um dos fatores responsáveis pela queda observada na produtividade da indústria nos últimos meses, devido a existência de economias estáticas e dinâmicas de escala expressa na lei de Kaldor-Verdoorn. Como o crescimento da produtividade da indústria é o motor do crescimento da produtividade no restante da economia, segue-se que a estagnação industrial induz a estagnação no crescimento da produtividade da economia como um todo, fazendo com que a taxa de crescimento compatível com a estabilidade da taxa de inflação no médio e longo-prazo – a assim chamada taxa natural de crescimento – se situe num patamar consideravelmente baixo (em torno de 2,7% a.a.). Dessa forma, a estagnação do crescimento da economia brasileira nos últimos anos decorre de um problema de natureza estrutural, não sendo o resultado apenas da desaceleração cíclica motivada pelo recrudescimento da crise internacional após o segundo semestre de 2011.

Fonte: http://jlcoreiro.wordpress.com/2012/11/ ... strutural/

No Valor Econômico de hoje essa mesma percepção é externada pelo prof. Nakano da FGV/SP. Excelente leitura.

Uma parada para repensar

Por Yoshiaki Nakano

A recuperãção econômica que se esboçou no trimestre passado e se refletia de forma tênue no ânimo dos empresários, começa novamente a se esvair. A recuperação mais vigorosa na produção industrial e nos investimentos, que se esperava a partir deste último trimestre do ano, não está se materializando e nem há sinais efetivos de que isso acontecerá em 2013. A taxa de inflação teima em persistir num patamar incômodo. A mudança promovida pelo governo no conjunto de preços macroeconômicos para recuperar a competividade da indústria e reduzir o custo do capital – taxa de câmbio menos apreciada e taxa real de juros Selic menor -, não têm promovido estímulos esperados nem mesmo nas expectativas.

Medidas de desoneração tributária, redução nas taxas de juros, redução no custo de energia e outras de proteção à indústria nacional produzem resultados pontuais, fundamentais no curto prazo para evitar uma recessão e promover a recuperação. No entanto, seus efeitos sobre o crescimento são a médio prazo. O conjunto não trivial de medidas de estímulo tomadas pelo governo afeta mais a demanda no curto prazo, que não é o nosso problema central, particularmente no setor de serviços.

O problema central é que não há resposta adequada da indústria, setor vital para o crescimento. O nível de emprego e a folha de pagamento real caíram neste ano no acumulado até setembro, e tanto a participação no Produto Interno Bruto (PIB) como a produtividade também vêm declinando. Os investimentos e o saldo comercial também.

Os estímulos pontuais e de curto prazo não repercutem nas expectativas de longo prazo

Paradoxalmente, mesmo neste quadro de contração da indústria, os seus custos continuam subindo, o salário real médio aumentou 4% de janeiro a setembro, a despeito da queda de 3,5% da produção no mesmo período. Apesar da depreciação da taxa de câmbio, as importações continuam de vento em popa, mas com custos mais elevados. O que se depreende é que está havendo uma óbvia redução na margem de lucro da indústria.

Em contraste com esse quadro de retração na indústria, o setor de serviços vem ampliando o nível de emprego em 3,5%, de janeiro a setembro deste ano em relação ao ano anterior. O salário médio vem aumentando 8,1%, acima da inflação no mesmo período, com forte pressão nos custos. Por ser um setor não comercializável não sofre competição externa como a indústria, repassa os custos aos preços acelerando a inflação, que vem se mantendo persistentemente em nível preocupante e próximo a 9%.

O quadro descrito acima pede uma parada para repensar. Afinal, nem as mudanças na política macroeconômica pró-crescimento, nem as medidas sucessivas de incentivos tributários e creditícios estão provocando reações, no médio prazo, na indústria, para acelerar o crescimento econômico. Mais do que isso, as medidas de estímulo afetam a demanda agregada no curto prazo, mas em grande parte estão beneficiando o exterior e elevando os preços dos serviços, pois o setor de serviços responde, mas a oferta da indústria é incapaz de atender aos estímulos mencionados. Das muitas explicações plausíveis duas são imediatas.

Primeiro, que o quadro de deterioração e perda de competitividade da indústria brasileira é muito maior que imaginávamos. Alguns dados sobre a estagnação da produtividade, pressão nos custos, particularmente da energia elétrica e transportes e elevação na carga tributária somada ao “custo Brasil” indicam que as medidas de estímulos, a depreciação cambial e redução nos juros nem de longe conseguem compensar as perdas sofridas pelo setor nos últimos anos.

Significa que são necessárias medidas mais fortes e profundas que revertam a dinâmica perversa em que atolou a indústria brasileira. De fato, instalou-se um círculo vicioso de pressão de custos e queda da produtividade e das margens de lucro.

Neste quadro, os estímulos pontuais e de curto prazo não repercutem nas expectativas de longo prazo que deprimem os investimentos. É preciso repensar a economia brasileira, estendendo o horizonte temporal, com um planejamento estratégico de longo prazo, reformando e reestruturando e definindo claramente o papel que cabe ao estado.

No atual cenário de crise financeira global, este último aspecto se tornou fundamental. Sem uma reforma do estado, melhorando a sua competência técnica, que é hoje absolutamente medíocre, melhorando a eficiência de seus serviços e desonerando, tanto do ponto de vista tributário como em custos de transação, o setor privado dificilmente terá o horizonte desanuviado e disposto a elevar a taxa de investimento na magnitude que necessitamos. Se estas reformas não forem executadas, permaneceremos no medíocre crescimento médio da última década de pouco mais de 3%.

A segunda explicação para o quadro paradoxal se refere à falsa exuberância do setor de serviços em contraste com o retrocesso na indústria. Aqui, a taxa real de câmbio apreciada por longos anos promoveu a substituição da produção nacional pelas importações, desindustrializou o país, provocou enormes pressões de custos e reduziu a margem de lucro e o estímulo aos investimentos. Afinal, hoje se impõe os efeitos de um longo período com um preço relativo (taxa de câmbio) desfavorável para o setor industrial de bens comercializáveis e favorável aos serviços. O que mais poderíamos esperar? Afinal, os preços relativos são determinantes fundamentais da dinâmica dos mercados.

Yoshiaki Nakano, mestre e doutor em economia pela Cornell University. Professor e diretor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EESP/FGV). Ex-secretário da Fazenda do governo Mário Covas (SP). Escreve mensalmente às terças-feiras.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Nov 16, 2012 1:52 pm
por Clermont
Muito discurso, pouca eficiência.

Sandro Vaia - Blog do Noblat - 16.11.12.

Já foi o tempo em que governar era apenas abrir estradas.

Para ser mais preciso, foi há 92 anos que Washington Luis adotou esse lema em sua campanha presidencial.

O Partido dos Trabalhadores, que chefia a coalizão que governa o País, costuma confundir Nação, Estado, País e partido. Para eles, parece ser tudo uma geléia só.

Por isso, parece estar muito mais preocupado em divulgar notas gravemente ofensivas às instituições republicanas, como o Poder Judiciário, culpado por condenar os malfeitos de alguns de seus mais ilustres militantes, do que realmente conduzir o país nos trilhos do crescimento sustentado com eficiência e competência.

Seria melhor que o partido que comanda a coalizão se preocupasse com o primor de gestão que está sob sua responsabilidade e sob o comando da senhora gerente famosa por seu rigor e seus murros na mesa que, por enquanto, entre outras coisas, produziu:

* oito apagões consecutivos no Norte e no Nordeste do País em menos de quatro meses;

* a declaração de seu ministro da Justiça de que preferia se matar a cumprir pena numa prisão brasileira, sendo que as prisões estão sob sua área de responsabilidade e dos 312 milhões de reais que deveria investir em sua melhora, conseguiu gastar apenas 63,5 milhões;

* o primeiro prejuízo da Petrobrás nos últimos 13 anos e perda de valor de mercado da empresa em mais de 50% em menos de 3 anos. A não realização de metas “irreais” (segundo sua presidente Graça Foster), entre as quais a construção de 3 refinarias prometidas durante o governo Lula;

* crescimento de 1,5%, o mais fraco entre os países emergentes, depois de o ministro da Fazenda ter previsto sucessivamente crescimentos de 4,5% ,4%, 3,5% , 3% ,2,5 % e 2%, sem acertar nenhuma das previsões;

* o anúncio repetido da meta da construção de 6 mil creches, sendo que não há notícia que tenham sido entregues mais de 10 em todo o País;

* a incapacidade de gerar o superávit primário prometido de 3,1% do PIB, ou 139,8 bilhões de reais;

* a incapacidade de atingir o centro da meta de inflação, de 4,5%, apesar das sucessivas baixas de juros promovidas pelo Banco Central;

* a incapacidade de gerar políticas públicas destinadas a reduzir a violência no País e melhorar o espantoso índice de 50 mil homicídios anuais;

* a falta de medidas destinadas a baixar o Custo Brasil e melhorar os índices de produtividade da produção industrial brasileira;

* atraso nas obras de transposiçao do Rio São Francisco.

Estes são alguns indicadores de que a gestão do País não deveria se resumir apenas à produção de manifestos recheados de bravatas políticas e vazios de conteúdo e bom senso.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Nov 16, 2012 5:51 pm
por Bourne
Esse tipo de texto está no tópico errado. Principalmente em relação ao grau de profundidade e viés partidário da analise.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sáb Nov 17, 2012 6:27 pm
por Boss
Principalmente pelo blog de onde ele veio. A economia podia crescer 20% ao mês que o Noblablat acharia onde espernear.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Nov 20, 2012 3:34 pm
por NettoBR
Mr.Bourne, isso é aprovado pelo seu Padrão de Qualidade? 8-]

http://www.youtube.com/watch?v=hxtYdyFbcr8

LTN (Letras do Tesouro Nacional)
É a categoria de títulos prefixados sem pagamentos de cupons intermediários. Sua rentabilidade é definida no momento da compra (prefixada).

LFT (Letras Financeiras do Tesouro)
Rentabilidade pós-fixada. Diferentemente da LTN, o investidor que opta por esse título só saberá o valor de seu rendimento na data de vencimento.

NTN-B (Notas do Tesouro Nacional série B)
É a categoria de títulos atrelados a índices de preços cuja atualização é pela variação do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo – calculado e divulgado pelo IBGE, o mesmo que pauta as metas de inflação do governo.

NTN-B Principal
A principal diferença entre a nota da série B Principal para a NTN-B é a formação de preços mais simplificada. Como não há o cupom semestral, a metodologia de cálculo é mais simples para o investidor.

NTN-F (Notas do Tesouro Nacional série F)
É a categoria de prefixados com pagamentos de cupons intermediários (semestrais). Possui rentabilidade prefixada, assim como a LTN. Mas, como a NTN-B, quem aplica neste título recebe um cupom por semestre, o que possibilita aumento de liquidez e oportunidade de reinvestimento.


http://www.brasil.gov.br/sobre/economia ... uro-direto

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Nov 20, 2012 11:50 pm
por Sterrius


Video de outubro de 2010. Opiniões? Eu ainda não vi o vídeo inteiro. È opinião da Escola austríaca.

Mas eu de cara achei um ou 2 temas lá +- faceis de rebater pq ta batendo o martelo nos pregos errados!