Bender escreveu:Poesia reinventada.
"Havia um um tubo de catchup Heinz* no meio do caminho...
...no meio do caminho havia tubo de catchup Heinz ...( que foi colocado ali logo no início do processo FX-2)
O único que tentou remover o tubo de catchup Heinz foi o MU, o NJ contornou o tubo de catchup Heinz. Mas o tubo de catchup Heinz ainda está lá.
Por isso existe a menção ao caça de "after next", aí sim o tubo de catchup Heinz poderá ir para a P*&¨que pariu."
*Dentro desse tubo de catchup Heinz tinha um maço de cigarro LM,ou seja tava estragado
Sds.
Meu amigo robô (mas vai devolver).
Lá atrás, acho que quando o Fx2 ainda sonhava com o 14-Bis, enquanto riam e escarneavam zombeteiramente do Unger (como não fazê-lo? Com aquela cara e sotaque e fala apocalíptica ele é a própria piada pronta
), eu dizia que ele era "o cara".
Aqui no DB, não lembro se o Marino, alguém que teve a mesma oportunidade que eu (ouvir herr Unger - nosso dr. Satrangelove) em uma recepção dada em BSB. A opinião do colega debista foi, se não me falha a memória, foi só um pouco diferente da minha. Porém, nossas opiniões covergiam em um ponto: o cara pensava o Brasil como ainda não havia sido pensado.
Eu sou fã de carterinha dele. Ainda que sei das suas ambições políticas (bemnormais por sinal).
Não vou dizer que tudo que se apresenta, ou se oferece, ao futuro do Brasil em termos de defesa, seja obra exclusiva dele.
Negativo.
A END/PND é um consenso meticulosamente costurado por anos, envolveu militares de visão e civis ídem. Mas, a centelha de genialidade, mesmo que com algumas pinceladas megalomaníacas, é dele. Ele foi o cérebro agindo muito a frente do que pensávamos em termos de defesa. O Jobim foi e é o cérebro que coordena e executa.
Temo, mas temo muito mesmo, a saída do Jobim. Isto porque a saída do Unger foi absorvida face a completude do seu pensamento de ter sido formatado, ajustado à execução possível à forma política. Porém, quem terá pulso agora para coordenar pós Jobim?
Lembro-me perfeitamente que uma das mais incoerentes, mas explicáveis, críticas ao Unger era o fato dele "não saber nada sobre defesa". A maioria das críticas vinham de militares amuados em ver seu espaço invadido por um paisano, erroneamente pensavam que defesa é saber como se pilota um jato ou diferença entre obus e canhão. Isto faz parte da cultura de todo grupo anelado por espírito de corpo, mormente a caserna. Mas esta compartimentação, este hermetismo inócuo tem mudado com uma aceleração vertiginosa. Foi por o assundo, DEFESA, à mesa e se deu o big bang. Que, aliás, tem impulsionado o tema e dado sincronia entre civis e militares.
O tempo passou e muito vamos descobrir o quanto ficamos a dever àquele maluquete.
O Brasil, com ele, com esse governo (quem diria?), e com uma geração de militares comandantes que rapidamente se adaptam ao sincretismo defesa hardware e defesa política, NUNCA MAIS será o mesmo neste assunto. Esta mola estava tensionada mais sem nunca saber como ser propulsada. Agora que foi não tem mais volta. Vamos, por certo, cometer muitos erros (e o FX é a prova mais cabal de nossa, ainda, incompetência e dependência a fatores
intra e extra muros), mas aprenderemos porque não existe outra opção
A única coisa que temo é a fragilidade de nosso parque industrial baseado em uma anêmica pirâmide educacional.
O resto.. "é nós!"
Estou apostando com o
Walter do FX deslanchar antes - ou pouco depois dos festejos de Momo.
Para isto vamos fazer uma campanha e arrecadar Atenol, Olmetec, Norvasce um bom diurético e mandar para o Lula Essa tal de "Hipertensão 51 Gay Lussac" pode atrapalhar