Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qui Set 23, 2010 7:50 pm
30 escoltas? 9 AA e 22 EG? Alguém realmente acredita nisso? Não estou colocando o Marino a prova, jamais, mas sim o BR... ![Neutral :|](./images/smilies/icon_neutral.gif)
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Senhores um re-desenho das Barroso, aqui extra-oficialmente chamada de Improved Barroso, incorporaria todo o conhecimento amealhado pela ENGEPRON ao participar deste projeto.brisa escreveu:ALOOOOOOOOOOO Almirante piuiiiiiii ffiiiiuuuu fiiiiiii.....da uma luz aí pows
Entendo perfeitamente que a diferença entre navios AA e ASW precisa ser grande. O que digo é que nas FREMM/FREDA esta diferença não é tão grande como deveria. Outros barcos são outra história, pelo menos até que a MB os mencione. Acho que agora fui mais claro.brisa escreveu:Leandro, voce continua não entendendo.....
Não falei nada de Fremm e Freda...... esqueça as Fremm e raciocine em barcos especializados em defesa anti aérea e em barcos para combate submarino...olha que não citei os barcos de multiplos propósitos.
Agora de novo....uma Fremm AA é completamente diferente de uma Fremm ASW, apesar de serem plataformas Fremm.....
Na verdade esta foi uma discussão que andei acompanhando em fóruns em inglês na Internet (e nem me lembro quais). O ponto é que as FREMM, como são hoje, tem muito menos capacidade de receber mísseis AA do que navios do mesmo porte de outras marinhas, por possuírem poucos lançadores verticais. Assim os mísseis de menor alcance/custo acabam competindo com os de maior alcance por espaço, limitando a capacidade total. Uma solução seria adotar lançadores conteiráveis como o Crotale ou o RAM, mas há pouco espaço para colocar os lançadores (embora haja para os depósitos), acho que se supõem que estes barcos só usem mísseis de lançamento vertical. Aí entraria o MICA VLS, que usa lançadores verticais menores que os do Aster e poderia ser colocado no casco junto com estes, sem deslocá-los. Mas de fato era uma idéia (na minha opinião, ruim), não sei se chegou a ser uma proposta oficial.gaitero escreveu:A FREDA levará misseis Aster 15 e Aster 30, não sei quem que veio com esta de MICA....
30 navios, é o número que estamos considerando.Marino escreveu:Uns pitacos:
- A MB terá 8 Fragatas AA e 22 de emprego geral;
Tanto melhor, mas quantos por navio?- Não se cogita MICA, e sim Aster 15/30;
Então alguém precisa explicar qual a idéia por trás das corvetas Inhaúma/Barroso. Estes navios evidentemente não tem a função de sair por aí cruzando o mundo junto com FT’s, mas pessoalmente acredito que para o Brasil a patrulha das águas territoriais (principalmente AS, coisa que OPV’s não fazem) é também muito importante, e para isto um barco desta categoria pode ser sim eficiente. Mas elas são poucas e de projeto muito antigo, por isso penso em substitutos para elas entrando em serviço antes de 2025. Usar navios de 6000 ton custando US$ 500 milhões para isso é exagero.- Não se constroi navios da Esquadra para atuarem de maneira distinta dos outros (navios para guerra AS aproximada operando sozinhos). Uma Esquadra opera integrada e,se necessário, destaca meios para o cumprimento de uma tarefa, os quais retornam após cumpri-la;
Tecnicamente isto é perfeitamente possível, na década de 60 várias embarcações até com menos de 100 ton levavam até 4 mísseis Styx. Ora, o Styx pesa 2300 kg contra 3000 do Brahmos, a diferença nem é tão significativa, então claramente 3500 toneladas dão e sobram. Mas entendo que o Brahmos é um míssil moderno, caro, geralmente instalado no interior do casco, e por isso normalmente pensado para navios maiores. Mas não se prendam muito ao modelo do míssil em si, o que eu quis dizer é que um míssil qualquer pode ser adotado como padrão para muitas classes diferentes de navios, se elas forem pensadas para isto. O que coloquei foi só um exemplo.- Navios de 3500 ton não suportam mísseis como o Brahmos/Tomahawk. Vejam a tonelagem dos navios que os possuem;
Aqui vai um ponto que tem a ver também com o comentário do Walter. Uma FT vai transitar normalmente em velocidades na faixa dos 18/20 nós (com as curtas arrancadas dos PA’s para 28-30 nós ocasionalmente). Mas a patrulha AS é eficiente abaixo destas velocidades, o ideal é entre 10 e 12 nós. A FT não vai reduzir sua velocidade tanto assim, então qual é a solução?- Um PA só anda a 33 nós em emergência, ou se precisa lançar suas aeronaves em mar com vento zero. Mesmo assim, lançando aeronaves, os escoltas estão em coberturas avançadas não precisando aumentar muito a velocidade, pois logo após o lançamento o PA retorna a velocidade anterior (além de existirem manobras para lançamento dentro da cobertura).
crubens escreveu:Isso acontece com as inhaúmas não com a Barroso.credito que uma Barroso modificada não terá comprimento de linha d'agua suficiente para manter a velocidade necessária à operação com o porta-aviões, principalmente em mar grosso como os encontrados no sul, sem embarcar na proa boa parte do Atlântico Sul.
Marino, o que fazer se for um SSN?Marino escreveu:Outra coisa: não se faz guerra ASW com 30 nós.
Simplemente as emissões sonar são inúteis, estaremos fazendo MUITO ruído e, a esta velocidade, o que ocorre é que a única medida ASW possível é usar os Helis, e fugir da área onde possa estar um SSK.
Se for SSN...
pampa_01 escreveu:Marino, o que fazer se for um SSN?Marino escreveu:Outra coisa: não se faz guerra ASW com 30 nós.
Simplemente as emissões sonar são inúteis, estaremos fazendo MUITO ruído e, a esta velocidade, o que ocorre é que a única medida ASW possível é usar os Helis, e fugir da área onde possa estar um SSK.
Se for SSN...
[]s
pampa_01 escreveu:Não dá para caçar o bixo? Com helis c torpedos?
[]s
Lord Nauta escreveu:crubens escreveu: Isso acontece com as inhaúmas não com a Barroso.
Prezados Amigos,
Esqueçam navios de escolta com menos de 5000 ton na Marinha do Brasil. Esta história de Barroso Mod para a MB vai ficar no campo das intenções.
Sds
Lord Nauta