Eurofighter

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Eurofighter

#331 Mensagem por Penguin » Seg Nov 17, 2008 11:04 pm

soultrain escreveu:Mas Jaques, comparar um caça que faz supercruise com carga e anuncia velocidade M2.0, com um caça que faz M1.0 com carga em full PC em situações ideais, é surreal dizer que fazem parte da mesma classe de performance. Então ir buscar um slide, completamente fora de contexto para prová-lo...

[[]]'s
As unicas aeronaves operacionais hoje que conseguem M1.0 em full PC a baixa altitude com carga plena sao o Tu-160 e o B-1B. Nao da para comparar com o Typhoon, pois nao sao cacas. Em breve tb o F-35. Sem full PC, talvez o F-22.

[]s




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Re: Eurofighter

#332 Mensagem por Penguin » Ter Nov 18, 2008 12:03 am

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KINGS OF SWING
AFM's Mark Ayton visited Typhoon FGR4-equipped XI Squadron at Nellis AFB, Nevada, during Exercise Green Flag - a critical test that led to the type's multi-role declaration.


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Re: Eurofighter

#333 Mensagem por Sintra » Ter Nov 18, 2008 12:36 am

Bom vamos lá pegar isto por partes, os nºs que aparecem nesse artigo, que eu também tenho em casa (sou assinante da revista à uma quantidade enorme de anos) não foram fornecidos pela RAF...
Os nºs oficiais da RAF são MUITISSIMO superiores. Basta dar uma vista de olhos ao próprio site da RAF... Ou se preferirem o RAF Yearbook 2008, ou uma quantidade ENORME de artigos com pilotos da RAF que aparecem nessa mesma revista. Ou se preferirem a documentação do Esercito del Aire, ou o da AMI, ou da Luftwaffe...

Existem vários desses nºs que estão pura e simplesmente errados, o combustivel interno é um deles, o roll rate é outro, o alcance é outro, o "Service Ceiling" é outro, etc... Quanto à velocidade máxima, a RAF mantem uma politica de restrição BUROCRÁTICA de velocidade de mach 1.8, por razões de desgaste de determinadas peças (mais precisamente o canopy) que por exemplo não é seguida pelo Esercito del Aire que utiliza recorrentemente os seus aviões a mach 2.

A isto chama-se jornalismo DA TRETA.

E já agora mach 1.5 sem pós combustão foi atingida pela primeira vez em Maio de 2006 pelo Eurofighter IPA5 com o piloto Mark Bowman aos comandos...




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Re: Eurofighter

#334 Mensagem por Penguin » Ter Nov 18, 2008 1:01 am

Sintra escreveu:Bom vamos lá pegar isto por partes, os nºs que aparecem nesse artigo, que eu também tenho em casa (sou assinante da revista à uma quantidade enorme de anos) não foram fornecidos pela RAF...
Os nºs oficiais da RAF são MUITISSIMO superiores. Basta dar uma vista de olhos ao próprio site da RAF... Ou se preferirem o RAF Yearbook 2008, ou uma quantidade ENORME de artigos com pilotos da RAF que aparecem nessa mesma revista. Ou se preferirem a documentação do Esercito del Aire, ou o da AMI, ou da Luftwaffe...

Existem vários desses nºs que estão pura e simplesmente errados, o combustivel interno é um deles, o roll rate é outro, o alcance é outro, o "Service Ceiling" é outro, etc... Quanto à velocidade máxima, a RAF mantem uma politica de restrição BUROCRÁTICA de velocidade de mach 1.8, por razões de desgaste de determinadas peças (mais precisamente o canopy) que por exemplo não é seguida pelo Esercito del Aire que utiliza recorrentemente os seus aviões a mach 2.

A isto chama-se jornalismo DA TRETA.

E já agora mach 1.5 sem pós combustão foi atingida pela primeira vez em Maio de 2006 pelo Eurofighter IPA5 com o piloto Mark Bowman aos comandos...
Muito bem Sintra. Por diversas razoes sao impostos limites menores que a capacidade maxima. Inclusive para aumentar a vida util ou evitar desgastes excessivos.

Se o artigo nao fosse serio, a EUROFIGHTER GMBH nao o publicaria integralmente no seu site.

http://www.eurofighter.com/downloads/Ki ... ng_AFM.pdf

[]s




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Re: Eurofighter

#335 Mensagem por PRick » Ter Nov 18, 2008 11:22 am

Sintra escreveu:
talharim escreveu:6g a Mach 1.6 com 8 SAM e 2 tanques...........

Impressionante !!!! Um puta caça !!!!

O Typho sempre foi meu favorito para a TAB se tranformar em FAB.
Talha

A FAB é uma força extremamente profissional, fizeram uma "short list" de três aviões e excluiram o Eurofighter Typhoon, tiveram com toda a certeza boas razões para o fazer.
Especulação minha, tendo sido oferecido dois aviões praticamente idênticos (Dassault Rafale e Eurofighter Typhoon) por valores semelhantes, um deles terá sido excluido por razões de detalhe, quais não sei, mas não ficaria surpreso se coisas como TOT, diferenças marginais de custo e um radar AESA tivessem sido determinantes.

Por falar nisso, que tal lhe parece a FAB com Rafales e a MB com FREEM´s e Scorpenes?! :mrgreen:

Sintra,

É impressão minha ou o programa do Typhoon está ficando ainda mais atrasado que o do Rafale, não li mais nada sobre o Radar Ceasar dele, pararam o desenvolvimento? Enquanto o Rafale F-3 decolou e já está sendo produzido e o F-3+ ou F-4 já está aí não vi mais nada sobre o Typhoon. Os sócios voltaram a brigar entre si, ou as prioridades foram mudadas?

[]´s




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Re: Eurofighter

#336 Mensagem por Penguin » Ter Nov 18, 2008 12:26 pm

PRick escreveu:
Sintra escreveu: Talha

A FAB é uma força extremamente profissional, fizeram uma "short list" de três aviões e excluiram o Eurofighter Typhoon, tiveram com toda a certeza boas razões para o fazer.
Especulação minha, tendo sido oferecido dois aviões praticamente idênticos (Dassault Rafale e Eurofighter Typhoon) por valores semelhantes, um deles terá sido excluido por razões de detalhe, quais não sei, mas não ficaria surpreso se coisas como TOT, diferenças marginais de custo e um radar AESA tivessem sido determinantes.

Por falar nisso, que tal lhe parece a FAB com Rafales e a MB com FREEM´s e Scorpenes?! :mrgreen:

Sintra,

É impressão minha ou o programa do Typhoon está ficando ainda mais atrasado que o do Rafale, não li mais nada sobre o Radar Ceasar dele, pararam o desenvolvimento? Enquanto o Rafale F-3 decolou e já está sendo produzido e o F-3+ ou F-4 já está aí não vi mais nada sobre o Typhoon. Os sócios voltaram a brigar entre si, ou as prioridades foram mudadas?

[]´s
Aparentemente pode se ter essa impressão, mas os avanços são sólidos. O artigo menciona justo a multifuncionalidade.

Qt ao AESA, embora esteja testando-o desde 2007, parece ser uma iniciativa mais germanica e menos britanica:


Imagem

Imagem


May 10, 2007
Danger Knows Full Well ...
... that Caesar is more dangerous than he
.

http://aviationweek.typepad.com/ares/20 ... ws_fu.html


The Eurofighter Typhoon has taken a big step toward improving its combat capability with the first flight with an active electronically scanned array. After some delay, the German D5 Eurofighter Typhoon development aircraft has started flight trials with Caesar, the Captor Active Electronically Scanning Array Radar.


The radar marries an active electronically scanned array (AESA), using more than 1,000 transmit/receive modules, with the back-end of the Captor-M radar now flying on Typhoons. The May 10 first flight took place at the EADS test facility in Manching, Germany.

The flight campaign has started somewhat later than planned. One reason is that despite being billed as a "plug and play" development when the initiative began in 2002, integration hurdles were encountered. Most recently, obtaining German government flight authorization proved more cumbersome than thought.

The question now is: will the results to be gained in coming flight trials be enough to drum up sufficient customer interest to free up money and move from a technology demonstration to a production program? Caesar promises greater performance – including simultaneous multi-mode operations -- but Eurofighter COO Brian Phillipson believes the shift to electronically scanned technology will be driven more by improved reliability than anything else.

Having the modern radar options is important for Typhoon also in the international sphere. U.S. rivals already can offer AESA fitted fighters (although technology release constraints exist), and the French government is funding a Thales-led development for such a system to boost Rafale’s export chances.

For now, though, using an AESA remains only an upgrade option for Typhoon’s Tranche 3 build standard; Caesar isn’t part of the baseline program. Caesar is being developed by the EuroRadar consortium of EADS, SELEX Sensors and Airborne Systems, Galileo Avionica and INDRA. The German government has been funding the development program.

--Douglas Barrie and Robert Wall

Posted at 09:57 AM in




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Re: Eurofighter

#337 Mensagem por PRick » Ter Nov 18, 2008 2:15 pm

Santiago escreveu:
PRick escreveu:
Sintra,

É impressão minha ou o programa do Typhoon está ficando ainda mais atrasado que o do Rafale, não li mais nada sobre o Radar Ceasar dele, pararam o desenvolvimento? Enquanto o Rafale F-3 decolou e já está sendo produzido e o F-3+ ou F-4 já está aí não vi mais nada sobre o Typhoon. Os sócios voltaram a brigar entre si, ou as prioridades foram mudadas?

[]´s
Aparentemente pode se ter essa impressão, mas os avanços são sólidos. O artigo menciona justo a multifuncionalidade.

Qt ao AESA, embora esteja testando-o desde 2007, parece ser uma iniciativa mais germanica e menos britanica:


May 10, 2007
Danger Knows Full Well ...
... that Caesar is more dangerous than he
.

http://aviationweek.typepad.com/ares/20 ... ws_fu.html


The Eurofighter Typhoon has taken a big step toward improving its combat capability with the first flight with an active electronically scanned array. After some delay, the German D5 Eurofighter Typhoon development aircraft has started flight trials with Caesar, the Captor Active Electronically Scanning Array Radar.


The radar marries an active electronically scanned array (AESA), using more than 1,000 transmit/receive modules, with the back-end of the Captor-M radar now flying on Typhoons. The May 10 first flight took place at the EADS test facility in Manching, Germany.

The flight campaign has started somewhat later than planned. One reason is that despite being billed as a "plug and play" development when the initiative began in 2002, integration hurdles were encountered. Most recently, obtaining German government flight authorization proved more cumbersome than thought.

The question now is: will the results to be gained in coming flight trials be enough to drum up sufficient customer interest to free up money and move from a technology demonstration to a production program? Caesar promises greater performance – including simultaneous multi-mode operations -- but Eurofighter COO Brian Phillipson believes the shift to electronically scanned technology will be driven more by improved reliability than anything else.

Having the modern radar options is important for Typhoon also in the international sphere. U.S. rivals already can offer AESA fitted fighters (although technology release constraints exist), and the French government is funding a Thales-led development for such a system to boost Rafale’s export chances.

For now, though, using an AESA remains only an upgrade option for Typhoon’s Tranche 3 build standard; Caesar isn’t part of the baseline program. Caesar is being developed by the EuroRadar consortium of EADS, SELEX Sensors and Airborne Systems, Galileo Avionica and INDRA. The German government has been funding the development program.

--Douglas Barrie and Robert Wall

Posted at 09:57 AM in
Ora essa notícia eu já conhecia, mas estamos já no final do ano, e não li mais nada depois disso. E mesmo essa notícia existem mais dúvidas que certezas. Veja que se refere ao RBE-AESA como uma possibilidade, agora, já é uma certeza em produção e já instalado em 02 Rafales F-3(ainda que protótipos), e com tudo integrado. Convenhamos o Caesar do Typhoon ainda é apenas uma possibilidade, como a própria materia falava, e hoje, nada mudou?

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Re: Eurofighter

#338 Mensagem por Sintra » Ter Nov 18, 2008 8:04 pm

Santiago escreveu:
Sintra escreveu:Bom vamos lá pegar isto por partes, os nºs que aparecem nesse artigo, que eu também tenho em casa (sou assinante da revista à uma quantidade enorme de anos) não foram fornecidos pela RAF...
Os nºs oficiais da RAF são MUITISSIMO superiores. Basta dar uma vista de olhos ao próprio site da RAF... Ou se preferirem o RAF Yearbook 2008, ou uma quantidade ENORME de artigos com pilotos da RAF que aparecem nessa mesma revista. Ou se preferirem a documentação do Esercito del Aire, ou o da AMI, ou da Luftwaffe...

Existem vários desses nºs que estão pura e simplesmente errados, o combustivel interno é um deles, o roll rate é outro, o alcance é outro, o "Service Ceiling" é outro, etc... Quanto à velocidade máxima, a RAF mantem uma politica de restrição BUROCRÁTICA de velocidade de mach 1.8, por razões de desgaste de determinadas peças (mais precisamente o canopy) que por exemplo não é seguida pelo Esercito del Aire que utiliza recorrentemente os seus aviões a mach 2.

A isto chama-se jornalismo DA TRETA.

E já agora mach 1.5 sem pós combustão foi atingida pela primeira vez em Maio de 2006 pelo Eurofighter IPA5 com o piloto Mark Bowman aos comandos...
Muito bem Sintra. Por diversas razoes sao impostos limites menores que a capacidade maxima. Inclusive para aumentar a vida util ou evitar desgastes excessivos.

Se o artigo nao fosse serio, a EUROFIGHTER GMBH nao o publicaria integralmente no seu site.

http://www.eurofighter.com/downloads/Ki ... ng_AFM.pdf

[]s
Jacques, agora sim, estamos a conversar :D
Actualmente a frota de F-22 Raptor´s também se encontra com restrições idênticas devido à mesmissima razão.
E é claro que o texto é sério, a tabela é que está errada (e eu também admito que me expressei um bocadito na base da "má lingua" :mrgreen: ), como você pode comprovar bastando para isso dar uma vista de olhos nos sites dos respectivos utilizadores...
Entretanto, adquiri hoje o official RAF yearbook 2009, aparece praticamente o mesmo artigo (pág 60 a 66) só que a tabela desapareceu!

Abraço




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Re: Eurofighter

#339 Mensagem por Sintra » Ter Nov 18, 2008 8:55 pm

PRick escreveu:
Sintra escreveu: Talha

A FAB é uma força extremamente profissional, fizeram uma "short list" de três aviões e excluiram o Eurofighter Typhoon, tiveram com toda a certeza boas razões para o fazer.
Especulação minha, tendo sido oferecido dois aviões praticamente idênticos (Dassault Rafale e Eurofighter Typhoon) por valores semelhantes, um deles terá sido excluido por razões de detalhe, quais não sei, mas não ficaria surpreso se coisas como TOT, diferenças marginais de custo e um radar AESA tivessem sido determinantes.

Por falar nisso, que tal lhe parece a FAB com Rafales e a MB com FREEM´s e Scorpenes?! :mrgreen:

Sintra,

É impressão minha ou o programa do Typhoon está ficando ainda mais atrasado que o do Rafale, não li mais nada sobre o Radar Ceasar dele, pararam o desenvolvimento? Enquanto o Rafale F-3 decolou e já está sendo produzido e o F-3+ ou F-4 já está aí não vi mais nada sobre o Typhoon. Os sócios voltaram a brigar entre si, ou as prioridades foram mudadas?

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À dois dias atrás disse precisamente isso, que o programa EUROFIGHTER GMBH estava a perder credibilidade devido à falta de definição do "futuro", enquanto a DASSAULT caminhava no sentido oposto, e que ia de "força" em "força". O envio do RAFALE B301 com uma antena AESA para a Suiça foi um "Grand Coup".
Determinados a desmentir-me (Grande Convencido :mrgreen: ), a EUROFIGHTER e o Governo de Sua Majestade Britânica fazem sair informação que me apanhou completamente de surpresa.
Afinal não foi só a Dassault a enviar para a Suiça "surpresas"!
Qual não foi o meu espanto quando ao rever hoje os videos que foram feitos antes de ontem da avaliação Suiça, reparo que os pilotos dos Typhoon´s estão a utilizar os novos capacetes "HEA MKII" :shock:. uma capacidade que teoricamente só entraria em testes lá bem para o meio de 2009!
Estes novos capacetes têm uma quantidade de caracteristicas que só vão encontrar paralelo algures lá para 2015 com o seu equivalente que equipa o F-35A. Além de apresentarem toda a informação relevante acerca do avião e do vôo no interior do capacete, também funcionam como designadores de AAM´s como de armas ar-solo, sejam elas guiadas a laser (o LDP, neste caso o LITENING III, ou o RECCELITE, fica "slaved" ao olhar do piloto, basta olhar numa determinada direcção e o alvo fica marcado por laser) e GPS (isto é novidade, o piloto só tem de olhar em direcção ao alvo, indicar por voz que está a olhar para o alvo e as coordenadas GPS são calculadas automaticamente e passadas à JDAM/HOPE/EPW).
Entretanto, novas armas LASER e GPS estão a ser integradas, os primeiros lançamentos da EPGW-16 e EPW IV foram efectuados muito recentemente.
Mas a noticia que me deixou completamente atónito saiu ontem na JANES, segundo a revista, os governos da Grã Bretanha e do Sultanato de Oman assinaram um acordo inicial em Julho deste ano para o fornecimento de 24 Typhoon´s em "Segunda Mão" directamente da Tranche1 (efectivamente são aviões novos, entregues entre o final do ano passado e ao longo de 2008) da RAF, o acordo final estaria prestes a ser assinado com a "canetada" a acontecer antes do final deste ano!!!!
Que existiam negociações com Oman, estava toda a gente farta de saber, agora que se estava tão próximo de uma venda :shock:

Sobre o CAESAR, o desenvolvimento prossegue (lentamente), mas está dependente da assinatura do contrato de produção da Tranche 3 que acontecerá algures no inicio do próximo ano. A industria propôs à NETMA (os quatro parceiros), à Arábia Saudita e à India, dois desenhos diferentes. Um mais conservador, uma substituição directa da antena mecânica por uma antena AESA (que utiliza precisamente os mesmos MMICS da UMS que se encontram no THALES RBE-2 AESA) e um outro em que a antena além de ser activa também é móvel (a mesma coisa que se vê nos videos do IRBIS em que se pode observar a antena a virar-se em todas as direcções). Entretanto no Budget do Ministério da Defesa Alemão já aparece um item com dinheiro "sequestrado" para a introdução do CEASAR no Typhoon, a data indicada para o inicio da entrega à Luftwaffe é 2012. Pessoalmente parece-me demasiado optimista.

Relativamente a antenas AESA, o RAFALE vai ter, pelo menos, dois a três anos de vantagem em relação à introdução deste tipo de radares sobre os seus dois competidores Europeus. A "wild card" em relação a esta minha previsão é o concurso Indiano, e em menor medida a Arábia Saudita.

Abraço




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Re: Eurofighter

#340 Mensagem por PRick » Qua Nov 19, 2008 1:00 am

Sintra escreveu:
PRick escreveu:
Sintra,

É impressão minha ou o programa do Typhoon está ficando ainda mais atrasado que o do Rafale, não li mais nada sobre o Radar Ceasar dele, pararam o desenvolvimento? Enquanto o Rafale F-3 decolou e já está sendo produzido e o F-3+ ou F-4 já está aí não vi mais nada sobre o Typhoon. Os sócios voltaram a brigar entre si, ou as prioridades foram mudadas?

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À dois dias atrás disse precisamente isso, que o programa EUROFIGHTER GMBH estava a perder credibilidade devido à falta de definição do "futuro", enquanto a DASSAULT caminhava no sentido oposto, e que ia de "força" em "força". O envio do RAFALE B301 com uma antena AESA para a Suiça foi um "Grand Coup".
Determinados a desmentir-me (Grande Convencido :mrgreen: ), a EUROFIGHTER e o Governo de Sua Majestade Britânica fazem sair informação que me apanhou completamente de surpresa.
Afinal não foi só a Dassault a enviar para a Suiça "surpresas"!
Qual não foi o meu espanto quando ao rever hoje os videos que foram feitos antes de ontem da avaliação Suiça, reparo que os pilotos dos Typhoon´s estão a utilizar os novos capacetes "HEA MKII" :shock:. uma capacidade que teoricamente só entraria em testes lá bem para o meio de 2009!
Estes novos capacetes têm uma quantidade de caracteristicas que só vão encontrar paralelo algures lá para 2015 com o seu equivalente que equipa o F-35A. Além de apresentarem toda a informação relevante acerca do avião e do vôo no interior do capacete, também funcionam como designadores de AAM´s como de armas ar-solo, sejam elas guiadas a laser (o LDP, neste caso o LITENING III, ou o RECCELITE, fica "slaved" ao olhar do piloto, basta olhar numa determinada direcção e o alvo fica marcado por laser) e GPS (isto é novidade, o piloto só tem de olhar em direcção ao alvo, indicar por voz que está a olhar para o alvo e as coordenadas GPS são calculadas automaticamente e passadas à JDAM/HOPE/EPW).
Entretanto, novas armas LASER e GPS estão a ser integradas, os primeiros lançamentos da EPGW-16 e EPW IV foram efectuados muito recentemente.
Mas a noticia que me deixou completamente atónito saiu ontem na JANES, segundo a revista, os governos da Grã Bretanha e do Sultanato de Oman assinaram um acordo inicial em Julho deste ano para o fornecimento de 24 Typhoon´s em "Segunda Mão" directamente da Tranche1 (efectivamente são aviões novos, entregues entre o final do ano passado e ao longo de 2008) da RAF, o acordo final estaria prestes a ser assinado com a "canetada" a acontecer antes do final deste ano!!!!
Que existiam negociações com Oman, estava toda a gente farta de saber, agora que se estava tão próximo de uma venda :shock:

Sobre o CAESAR, o desenvolvimento prossegue (lentamente), mas está dependente da assinatura do contrato de produção da Tranche 3 que acontecerá algures no inicio do próximo ano. A industria propôs à NETMA (os quatro parceiros), à Arábia Saudita e à India, dois desenhos diferentes. Um mais conservador, uma substituição directa da antena mecânica por uma antena AESA (que utiliza precisamente os mesmos MMICS da UMS que se encontram no THALES RBE-2 AESA) e um outro em que a antena além de ser activa também é móvel (a mesma coisa que se vê nos videos do IRBIS em que se pode observar a antena a virar-se em todas as direcções). Entretanto no Budget do Ministério da Defesa Alemão já aparece um item com dinheiro "sequestrado" para a introdução do CEASAR no Typhoon, a data indicada para o inicio da entrega à Luftwaffe é 2012. Pessoalmente parece-me demasiado optimista.

Relativamente a antenas AESA, o RAFALE vai ter, pelo menos, dois a três anos de vantagem em relação à introdução deste tipo de radares sobre os seus dois competidores Europeus. A "wild card" em relação a esta minha previsão é o concurso Indiano, e em menor medida a Arábia Saudita.

Abraço
Quer dizer que UK vai vender seus Typhoons usados, mas vai repor ou irá operar menor quantidade que o previsto?

O galho é que uma antena AESA móvel, será menor que uma fixa, aí o alcance, que tantos amam :mrgreen: :mrgreen: , ficará prejudicado.

Me lembro quando falava em muitos sócios, muitas cabeças, cada uma defendendo uma linha diferente de desenvolvimento. Infelizmente, isso costuma tornar o programa mais lento.

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Re: Eurofighter

#341 Mensagem por Plinio Jr » Qua Nov 19, 2008 10:44 am

Verdade....um fiasco total.....mais de 300 aparelhos entregues, 04 usuários do programa original, 02 clientes confirmados (Arabia Saudita e Austria) , estão fechando com um terceiro (Oman)...enquanto isto, a maravilha francesa ... :roll:




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Re: Eurofighter

#342 Mensagem por PRick » Qua Nov 19, 2008 10:49 am

Plinio Jr escreveu:Verdade....um fiasco total.....mais de 300 aparelhos entregues, 04 usuários do programa original, 02 clientes confirmados (Arabia Saudita e Austria) , estão fechando com um terceiro (Oman)...enquanto isto, a maravilha francesa ... :roll:
:roll: :roll: Se você não reparou os Typhoon de Omã são usados, e não novos, o que não implica em aumento do número total. E a despeito das vendas, o programa não está com um ritmo de desenvolvimento aumentado, pelo contrário. O que é no mínimo estranho.

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Re: Eurofighter

#343 Mensagem por Plinio Jr » Qua Nov 19, 2008 10:56 am

E quem disse que a RAF não irá repor estas aeronaves ??

Quanto a desenvolvimento do programa, pode estar devagar, mas prossegue e mesmo s/ badalados radares AESA e outros quetáles, continuam obtendo clientes..... :!:




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Re: Eurofighter

#344 Mensagem por P44 » Qua Nov 19, 2008 1:58 pm

Imagem
The first of 47 Tranche 2 Eurofighters for the Italian air force taxis on arrival at Grosseto air base. (Alenia Aeronautica photo)

Alenia Aeronautica: Delivery of First Tranche 2 Typhoon to the Italian Air Force


(Source: Alenia Aeronautica; issued November 18, 2008)



An important step for the Eurofighter Typhoon, the main European industrial collaborative programme: Alenia Aeronautica, a Finmeccanica company, has officially delivered to the Italian Air Force the first Tranche 2 Eurofighter Typhoon produced in Italy.

The aircraft - IS020 – taken in charge by Maj. Marco Bertoli, deputy-commander of the IX group of the 4th Wing of ItAF’s Grosseto base, is the first of a series of 47 enhanced-standard fighters which will be delivered to the Italian Air Force by 2013, as planned by the contract signed in 2004 by the Eurofighter consortium with the four-nation agency NETMA.

The Eurofighter consortium, through its partner industries (Alenia Aeronautica, BAE Systems, EADS CASA and EADS Deutschland), will produce and deliver, in the next 5 years, a total of 323 Tranche 2 Typhoons (including 72 aircraft for Saudi Arabia) to be added to the Tranche 1 Typhoons already delivered.

The Typhoon is today the most advanced defence aircraft available on the market and Tranche 2 planes, as compared to the previous standard, offer the aircraft, in addition to some structural changes, an enhanced software capacity and a substantial growth capability to take in all future developments.

“Delivery of the first Tranche 2 Eurofighter Typhoon – said Col. Carlo Uberti, Director of the Ufficio Tecnico Territoriale Aeromobili of the Direzione Generale Armamenti Aeronautici – represents for the Italian Air Force a further meaningful step forward since it allows it to use new operational capabilities placing it in the vanguard within NATO. The Typhoon permits to accomplish always at best and with the best results our Nation’s air defence tasks”.

“This important result that rewards the efforts of Alenia, of the other Finmeccanica companies involved and of our consortium partners –said Giancarlo Anselmino, Senior Vice President, responsible for Alenia Aeronautica’s Defence Aircraft Business Unit – represents a fundamental milestone for the programme, being the reference platform to be used as basis for the current and future aircraft development, like Tranche 3, whose contract in under negotiation, and to pursue any possible export opportunity”.

With 620 Typhoons under contract for the programme’s four partner nations (Germany, Italy, United Kingdom and Spain), plus the 15 ordered by Austria and the 72 for Saudi Arabia, the Eurofighter programme can be considered the best ever technological and industrial success in the new-generation defence aircraft area.

The Eurofighter Typhoon is a fundamental programme for the Italian aeronautical industry, which participates directly with 19% share of the programme, and particularly for the Finmeccanica companies which, with their 36% industrial participation, play an important role in the definition, design, development of the new airplane, frontier of the European industry’s technology.

The Eurofighter Typhoon represents for the European aerospace industry a technological and job boost able to offer great development opportunities to the partners, assuring capability, good cost/effectiveness and global competitiveness.

Currently, over 100.000 persons in the four partner nations, of which 24.000 in Italy, are involved in the programme.


Alenia Aeronautica, a Finmeccanica Company, is the largest Italian aeronautic player which operates world-wide in the commercial and military aviation, unmanned aerial vehicles and aerostructures. With its joint ventures ATR and SuperJet International, Alenia Aeronautica is the world leader in the regional turboprop market and a top player in the regional jet sector. In 2007, Alenia Aeronautica reported revenues of 2,306 million Euros, backlog for 8,248 million Euros and orders for 3,104 million. The total workforce is 13.301.

-ends-
http://www.defense-aerospace.com/cgi-bi ... le=release#




Triste sina ter nascido português 👎
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Bolovo
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Re: Eurofighter

#345 Mensagem por Bolovo » Qua Nov 19, 2008 5:28 pm

Está cada vez melhor o Eurofighter. [000]




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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