Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Enviado: Sex Dez 27, 2013 1:54 pm
Alguem teria imagens da nova fuselagem do Gripen-NG? Não é do Gripen-demo.
Eu acho que ainda não existe.Olinda escreveu:Alguem teria imagens da nova fuselagem do Gripen-NG? Não é do Gripen-demo.
Sobre a visão, peguei disso do estudo que está sendo feito na nova pintura do PAK-FA.Thor escreveu:Gabriel, concordo que seja uma maneira de padronizar ou identificar as aeronaves da FAB, e essas ficam até mais bonitas assim, entretanto, a camuflagem existe para dificultar a visualização e identificação pelo inimigo.gabriel219 escreveu:São meios de identificação de aeronaves e não meios de camuflagem.
O padrão da maquete seria o mesmo do F-2000, que a FAB não desejo pintar.
Uma aeronave só pode ser camuflada a mais de 20 km, por causa de nossa visão monocromática a partir desta distância. Já em dogfight é identificação de aeronave há curta distância e muitas vezes pode confundir sua aeronave com a outra por suas formas ou até camuflagem.
Coisa parecida aconteceu entre F-15C e MiG-25 no Iraque.
Mas também há fotos do A-29 voando baixo e até camufla bem.
Para as aeronaves que realizam incursões a baixa altura, o padrão de camuflagem com tons de verde é excelente. A mescla com azul/cinza possibilita o uso também em regiões molhadas (mar, rios, lagos ou pantanal).
Quanto ao que disse sobre 20 km e o tal de visão monocromática, desconheço a teoria dessa premissa. Na prática, um piloto com boa vista (ou com hipermetropia leve) consegue ver uma outra aeronave de pequeno porte a no máximo 8 Nm (uns 15 km) se estiver bem treinado e essa se apresentará como um pingo desse "i" que está vendo em sua tela agora. Quando a distancia para busca visual e identificação (abaixo de 2 Nm), a camuflagem faz uma enorme diferença. Muitas vezes uma aeronave camuflada passa abaixo de sua aeronave, a menos de uma milha, e não é percebida, se possuir uma boa camuflagem.
E alguns podem pensar: mas pra que isso, se hoje em dia nem precisa ver, basta lançar um BVR...?
Numa guerra real, não é qualquer país e em qualquer conflito que um comandante do TO ou o líder da nação definirá ROE (regras de engajamento) sem identificação positiva do inimigo ou o mesmo esteja cometendo um ato hostil comprovado, principalmente na fase inicial, antes da beligerância pesada.
Abraços
SIMPLESMENTE SHOW DE BOLA !!!NovaTO escreveu:Trabalho de um entusiasta :FIGHTERCOM escreveu: Particularmente, acho muito difícil que isto aconteça.
Abraços,
Wesley
Seria muito bom se o NG implicasse nesse design, desde que claro, significasse mais furtividade.
[]'s
Espero que o que for referente a radar vá para a Mectron e Bradar.Brasileiro escreveu:E eu já começo ficando meio puto por terem escolhido a AEL (de controle israelense) para desenvolver a aviônica do Gripen-BR.
Por mim, chamariam a Mectron, que já desenvolve computadores de bordo e transponderes, e Flight Technologies, que também tem produtos para aviônica. Claro, talvez não dessem conta de todo o trabalho, mas não poderiam ficar de fora em detrimento de uma empresa controlada por estrangeiros.
abraços]
O certo era a Elbit ficar com uma participação minoritária na AEL. Para a Mectron o ideal seria a montagem/manutenção/atualização dos ES-05 Raven, que vai ficar com a Atmos.Brasileiro escreveu:E eu já começo ficando meio puto por terem escolhido a AEL (de controle israelense) para desenvolver a aviônica do Gripen-BR.
Por mim, chamariam a Mectron, que já desenvolve computadores de bordo e transponderes, e Flight Technologies, que também tem produtos para aviônica. Claro, talvez não dessem conta de todo o trabalho, mas não poderiam ficar de fora em detrimento de uma empresa controlada por estrangeiros.
abraços]
Para aqueles que não tiveram a experiência de realizar missões de interceptação de aeronaves (depois de umas 100 o piloto começa a ficar experiente no reconhecimento a distancia), vamos dar um exemplo prático que tenham vivenciado.gabriel219 escreveu:Sobre a visão, peguei disso do estudo que está sendo feito na nova pintura do PAK-FA.Thor escreveu: Gabriel, concordo que seja uma maneira de padronizar ou identificar as aeronaves da FAB, e essas ficam até mais bonitas assim, entretanto, a camuflagem existe para dificultar a visualização e identificação pelo inimigo.
Para as aeronaves que realizam incursões a baixa altura, o padrão de camuflagem com tons de verde é excelente. A mescla com azul/cinza possibilita o uso também em regiões molhadas (mar, rios, lagos ou pantanal).
Quanto ao que disse sobre 20 km e o tal de visão monocromática, desconheço a teoria dessa premissa. Na prática, um piloto com boa vista (ou com hipermetropia leve) consegue ver uma outra aeronave de pequeno porte a no máximo 8 Nm (uns 15 km) se estiver bem treinado e essa se apresentará como um pingo desse "i" que está vendo em sua tela agora. Quando a distancia para busca visual e identificação (abaixo de 2 Nm), a camuflagem faz uma enorme diferença. Muitas vezes uma aeronave camuflada passa abaixo de sua aeronave, a menos de uma milha, e não é percebida, se possuir uma boa camuflagem.
E alguns podem pensar: mas pra que isso, se hoje em dia nem precisa ver, basta lançar um BVR...?
Numa guerra real, não é qualquer país e em qualquer conflito que um comandante do TO ou o líder da nação definirá ROE (regras de engajamento) sem identificação positiva do inimigo ou o mesmo esteja cometendo um ato hostil comprovado, principalmente na fase inicial, antes da beligerância pesada.
Abraços
Por mais que a camuflagem seja excelente, não passará despercebida há menos de 15 km de distância, a não ser por falta de atenção do piloto.
Se já tiver detectado em nosso radar ou IRST, não teria camuflagem que impedirá a visão do piloto. Ainda mais tendo aeronaves AEW&C ou mesmo um esquadrão no ar.
Ainda creio que a melhor camuflagem para aeronaves é a furtividade e os jammers.
Outro abraço.
Temo não haver base científica para essa informação, alias, há contraexemplos, os antigos sabiam que Marte era vermelho...gabriel219 escreveu: Uma aeronave só pode ser camuflada a mais de 20 km, por causa de nossa visão monocromática a partir desta distância. Já em dogfight é identificação de aeronave há curta distância e muitas vezes pode confundir sua aeronave com a outra por suas formas ou até camuflagem.
Mas se detecta em seus sensores, ficará mais fácil focalizar em um determinado ponto. Mas isso já é outra coisa.Thor escreveu:Para aqueles que não tiveram a experiência de realizar missões de interceptação de aeronaves (depois de umas 100 o piloto começa a ficar experiente no reconhecimento a distancia), vamos dar um exemplo prático que tenham vivenciado.gabriel219 escreveu: Sobre a visão, peguei disso do estudo que está sendo feito na nova pintura do PAK-FA.
Por mais que a camuflagem seja excelente, não passará despercebida há menos de 15 km de distância, a não ser por falta de atenção do piloto.
Se já tiver detectado em nosso radar ou IRST, não teria camuflagem que impedirá a visão do piloto. Ainda mais tendo aeronaves AEW&C ou mesmo um esquadrão no ar.
Ainda creio que a melhor camuflagem para aeronaves é a furtividade e os jammers.
Outro abraço.
Acredito que alguns já tenham visto alguma aeronave lá no alto marcando o céu com sua trilha de condensação. Aliás, isso é um importante fator de planejamento para uma missão de interceptação.
Bem, normalmente isso ocorre entre os FL300 e FL350 (30000 a 35000 pés), na maioria das vezes aqui no Brasil. Pegamos a melhor situação, de uma aeronave gigante como o B767 por exemplo, voando no nível mais baixo onde isso ocorreria (FL300). Se ela passa sobre nós, estará a meros 9 km.
Alguém aqui consegue distinguir essa "pequena" aeronave, dizer qual o modelo, a pintura que está usando, a qual empresa pertence?
Uma camuflagem serve para dificultar ainda mais isso, e tenho certeza que independentemente do nível de distração, a olhos nus não é possível reconhecer o tipo nessa distancia do exemplo dado, imagina mais se fosse uma aeronave bem menor e com menor contraste com o terreno.
Abraços