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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 10:10 am
por FCarvalho
Os colegas tem de ter em mente uma coisa simples: não existe defesa real e efetiva da região norte se ela não estiver plantada e consolidada na integra aqui.

Isso de mandar "a cavalaria" vindo do sul do país para nos salvar é hipócrita, vergonhoso e omisso. Para dizer o mínimo.

Que tipo de país mantém mais da metade do seu território com menos da metade de suas forças militares?

Só no Brasil mesmo. Aliás, a Amazônia só é Brasil quando falam de índios e bichinhos. O resto não existe e não importa.

abs

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 11:12 am
por Alfa BR
Henrique Brito escreveu: Sex Jul 03, 2020 4:18 am
Ckrauslo escreveu: Sex Jul 03, 2020 12:52 am Seria uma op similar ao dia D.
Onde os paraquedistas da 101 saltaram sem apoio blindado nem nada, e passaram mais ou menos um dia e meio em combate antes de tal apoio chegar, no nosso caso seria mais ou menos 3 a 4 dias, se não mais.
A Brigada de Infantaria Paraquedista, de acordo com sua doutrina de emprego, está preparada para se lançar atrás das linhas inimigas e combater com seus próprios meios por até 72 horas sem precisar de qualquer tipo de apoio logístico, se em 72 horas ela ainda não tiver vencido o inimigo, a partir do 4° dia de combate começaria a faltar munição se a FAB não lançar de paraquedas os suprimentos.

O objetivo é atacar pela retaguarda e destruir a primeira linha de defesa inimiga, após conquistar o terreno, os paraquedistas o entregam a tropa aliada, para novamente se lançar na nova retaguarda inimiga

Esse tipo de atuação, faz com que os paraquedistas sejam a única tropa a sempre combater cercada, pois ela sempre vai estar entre a primeira e segunda linhas inimigas.

Outra característica é que os paraquedistas quase sempre combatem contra tropas blindadas, pois a cavalaria pelo seu poder de choque, sempre faz as missões de reconhecimento a frente das demais armas, por isso quase sempre faz a primeira linha do front, que é justamente a que os paraquedistas vão atacar pela retaguarda
Aí vem a pergunta: e a nossa falta de mísseis anticarro?

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 11:42 am
por cabeça de martelo
FCarvalho escreveu: Sex Jul 03, 2020 10:10 am Os colegas tem de ter em mente uma coisa simples: não existe defesa real e efetiva da região norte se ela não estiver plantada e consolidada na integra aqui.

Isso de mandar "a cavalaria" vindo do sul do país para nos salvar é hipócrita, vergonhoso e omisso. Para dizer o mínimo.

Que tipo de país mantém mais da metade do seu território com menos da metade de suas forças militares?

Só no Brasil mesmo. Aliás, a Amazônia só é Brasil quando falam de índios e bichinhos. O resto não existe e não importa.

abs
Todo o Sul de Portugal só tem um Esquadrão de Reconhecimento, e um Grupo de Artilharia de Combate tudo o resto está no Centro/Norte do país.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 12:31 pm
por Henrique Brito
Alfa BR escreveu: Sex Jul 03, 2020 11:12 am
Henrique Brito escreveu: Sex Jul 03, 2020 4:18 am

A Brigada de Infantaria Paraquedista, de acordo com sua doutrina de emprego, está preparada para se lançar atrás das linhas inimigas e combater com seus próprios meios por até 72 horas sem precisar de qualquer tipo de apoio logístico, se em 72 horas ela ainda não tiver vencido o inimigo, a partir do 4° dia de combate começaria a faltar munição se a FAB não lançar de paraquedas os suprimentos.

O objetivo é atacar pela retaguarda e destruir a primeira linha de defesa inimiga, após conquistar o terreno, os paraquedistas o entregam a tropa aliada, para novamente se lançar na nova retaguarda inimiga

Esse tipo de atuação, faz com que os paraquedistas sejam a única tropa a sempre combater cercada, pois ela sempre vai estar entre a primeira e segunda linhas inimigas.

Outra característica é que os paraquedistas quase sempre combatem contra tropas blindadas, pois a cavalaria pelo seu poder de choque, sempre faz as missões de reconhecimento a frente das demais armas, por isso quase sempre faz a primeira linha do front, que é justamente a que os paraquedistas vão atacar pela retaguarda
Aí vem a pergunta: e a nossa falta de mísseis anticarro?
A Brigada Paraquedista opera os lança-rojões AT-4, ALAC-CTEX, o canhão sem recuo Carl Gustaf e o míssil anti carro MSS 1.2, acho que o grosso destas armas no EB estão na Brigada Paraquedista, na 12° Brigada Aeromovel e no 1° Batalhão de Comandos

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 12:36 pm
por Henrique Brito
cabeça de martelo escreveu: Sex Jul 03, 2020 11:42 am
FCarvalho escreveu: Sex Jul 03, 2020 10:10 am Os colegas tem de ter em mente uma coisa simples: não existe defesa real e efetiva da região norte se ela não estiver plantada e consolidada na integra aqui.

Isso de mandar "a cavalaria" vindo do sul do país para nos salvar é hipócrita, vergonhoso e omisso. Para dizer o mínimo.

Que tipo de país mantém mais da metade do seu território com menos da metade de suas forças militares?

Só no Brasil mesmo. Aliás, a Amazônia só é Brasil quando falam de índios e bichinhos. O resto não existe e não importa.

abs
Todo o Sul de Portugal só tem um Esquadrão de Reconhecimento, e um Grupo de Artilharia de Combate tudo o resto está no Centro/Norte do país.
E me parece que a região que deveria estar melhor armada é justamente o sul.

Mas ainda assim, é mais rápido mobilizar unidades de norte a sul de Portugal.

Aqui os desafios são tensos pelo tamanho do país e dificuldade de locomoção na Amazônia

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 12:40 pm
por Alfa BR
Henrique Brito escreveu: Sex Jul 03, 2020 12:31 pm
Alfa BR escreveu: Sex Jul 03, 2020 11:12 am

Aí vem a pergunta: e a nossa falta de mísseis anticarro?
A Brigada Paraquedista opera os lança-rojões AT-4, ALAC-CTEX, o canhão sem recuo Carl Gustaf e o míssil anti carro MSS 1.2, acho que o grosso destas armas no EB estão na Brigada Paraquedista, na 12° Brigada Aeromovel e no 1° Batalhão de Comandos
Quantos postos de tiro do MSS 1.2 nós temos? E mísseis?

Até onde sei a Brigada Paquedista tinha o MAC Eryx (não sei em que estado estão, talvez nem mais operacionais estejam). A Brigada Aeromóvel tem o MAC Milan (não sei em que condições).

A única certeza é AT-4/ALAC e Carl Gustav M3.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 12:46 pm
por Henrique Brito
Alfa BR escreveu: Sex Jul 03, 2020 12:40 pm
Henrique Brito escreveu: Sex Jul 03, 2020 12:31 pm

A Brigada Paraquedista opera os lança-rojões AT-4, ALAC-CTEX, o canhão sem recuo Carl Gustaf e o míssil anti carro MSS 1.2, acho que o grosso destas armas no EB estão na Brigada Paraquedista, na 12° Brigada Aeromovel e no 1° Batalhão de Comandos
Quantos postos de tiro do MSS 1.2 nós temos? E mísseis?

Até onde sei a Brigada Paquedista tinha o MAC Eryx (não sei em que estado estão, talvez nem mais operacionais estejam). A Brigada Aeromóvel tem o MAC Milan (não sei em que condições).

A única certeza é AT-4/ALAC e Carl Gustav M3.
Quantos pontos do MSS 1.2 eu não sei, quem o opera é o Esquadrão de Cavalaria Paraquedista. Mas acredito que são em quantidade suficiente para mobiliar este esquadrão, devendo ser um por pelotão, acredito eu, então seriam uns 4.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 1:52 pm
por cabeça de martelo
Henrique Brito escreveu: Sex Jul 03, 2020 12:36 pm
cabeça de martelo escreveu: Sex Jul 03, 2020 11:42 am

Todo o Sul de Portugal só tem um Esquadrão de Reconhecimento, e um Grupo de Artilharia de Combate tudo o resto está no Centro/Norte do país.
E me parece que a região que deveria estar melhor armada é justamente o sul.

Mas ainda assim, é mais rápido mobilizar unidades de norte a sul de Portugal.

Aqui os desafios são tensos pelo tamanho do país e dificuldade de locomoção na Amazônia
É uma região que só tem um milhão e duzentos mil habitantes e a maior parte dos voluntários são do Norte/Centro do país.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 2:40 pm
por Henrique Brito
cabeça de martelo escreveu: Sex Jul 03, 2020 1:52 pm
Henrique Brito escreveu: Sex Jul 03, 2020 12:36 pm

E me parece que a região que deveria estar melhor armada é justamente o sul.

Mas ainda assim, é mais rápido mobilizar unidades de norte a sul de Portugal.

Aqui os desafios são tensos pelo tamanho do país e dificuldade de locomoção na Amazônia
É uma região que só tem um milhão e duzentos mil habitantes e a maior parte dos voluntários são do Norte/Centro do país.
Mas em uma remota hipótese de ataque militar a Portugal, o mais provável é vir do norte da África, chegando justamente ao sul de Portugal.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 3:12 pm
por FCarvalho
cabeça de martelo escreveu: Sex Jul 03, 2020 11:42 am
FCarvalho escreveu: Sex Jul 03, 2020 10:10 am Os colegas tem de ter em mente uma coisa simples: não existe defesa real e efetiva da região norte se ela não estiver plantada e consolidada na integra aqui.
Isso de mandar "a cavalaria" vindo do sul do país para nos salvar é hipócrita, vergonhoso e omisso. Para dizer o mínimo.
Que tipo de país mantém mais da metade do seu território com menos da metade de suas forças militares?
Só no Brasil mesmo. Aliás, a Amazônia só é Brasil quando falam de índios e bichinhos. O resto não existe e não importa.
abs
Todo o Sul de Portugal só tem um Esquadrão de Reconhecimento, e um Grupo de Artilharia de Combate tudo o resto está no Centro/Norte do país.
Nos idos tempos coloniais, havia mais tropas portuguesas aqui na região, proporcionalmente, do que no restante do país.
Hoje, o EB acha, ou diz que pode, defender os 10 mil kms de fronteira e 5,2 milhões km2 da região com apenas 8 brigadas, que sequer existem na prática. Das 6 existentes, 4 são incompletas em pessoal e material. Não existe apoio logístico e aéreo em quantidade e qualidade sequer para o básico na região.

Quanto tempo leva para o EP sair do norte e centro de Portugal até chegar ao sul do páis? Aqui, o exército vai levar, no mínimo, se tudo der certo, de 5 a 10 dias para colocar apenas duas brigadas FAR-E em qualquer ponto da região. Isso se houver onde pousar ou atracar.

Como eu costumo dizer por aqui faz tempo, Defesa é um negócio caro. Sempre foi e sempre será. Não é para todo mundo.

abs

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 3:17 pm
por FCarvalho
Não existem mísseis AC operacionais no exército. O MSS 1.2 nunca passou da fase de protótipo e avaliação.
Os Eryx e Milan foram comprados há mais de vinte anos, e não tem mais validade.
Ao contrário de outros exércitos sul americanos com menos recursos, o EB segue sendo o maior e mais mal armado exército do continente.
Até os argentinos tem TOW.
O Brasil na prática tem nos Saab Bill do CFN os únicos sistemas ainda operacionais anti carro equipados com mísseis.

abs

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 3:28 pm
por Henrique Brito
FCarvalho escreveu: Sex Jul 03, 2020 3:17 pm Não existem mísseis AC operacionais no exército. O MSS 1.2 nunca passou da fase de protótipo e avaliação.
Os Eryx e Milan foram comprados há mais de vinte anos, e não tem mais validade.
Ao contrário de outros exércitos sul americanos com menos recursos, o EB segue sendo o maior e mais mal armado exército do continente.
Até os argentinos tem TOW.
O Brasil na prática tem nos Saab Bill do CFN os únicos sistemas ainda operacionais anti carro equipados com mísseis.

abs
Então são estes protótipos que lá estão, porque ter tem, só não sei a quantidade ou se são um ou mais prototipos

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 3:29 pm
por Henrique Brito
Ou se é responsabilidade do Esquadrão de Cav Pqdt avaliar este ou estes protótipos.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 3:48 pm
por FCarvalho
Henrique Brito escreveu: Sex Jul 03, 2020 3:29 pm Ou se é responsabilidade do Esquadrão de Cav Pqdt avaliar este ou estes protótipos.
O EB recebeu uns 3 ou 4 anos atrás um lote piloto (25 lançadores salvo engano + míssies) para avaliação do MSS 1.2 da Mectron.
Supõe-se que várias OM do exército receberam alguns destes sistemas para fazerem sua avaliação.
Depois disso não se soube, e nem se falou, mais nada sobre o assunto. Não houve novos lotes e nenhum documento do EB que respondesse ao resultados dos testes até hoje.
O CFN também recebeu um lote piloto do mesmo míssil na mesma época. Igualmente ao EB nada se soube ou se comentou sobre a avaliação do mesmo.

abs

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sex Jul 03, 2020 7:25 pm
por Alfa BR
FCarvalho escreveu: Sex Jul 03, 2020 1:23 am
Ckrauslo escreveu: Sex Jul 03, 2020 12:52 am Seria uma op similar ao dia D.
Onde os paraquedistas da 101 saltaram sem apoio blindado nem nada, e passaram mais ou menos um dia e meio em combate antes de tal apoio chegar, no nosso caso seria mais ou menos 3 a 4 dias, se não mais.
Da única vez que o EB tentou trazer um M-60 de Campo Grande até Boa Vista, levaram 14 dias. :roll:
Apenas um único CC.
Dá para imaginar o tamanho da merda que seria trazer todo um RCB ou RCC, ou pior, trazer uma brigada blda ou mecanizada inteira para cá? :shock:

abs
Só para lembrar:

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