japão

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: japão

#331 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 25, 2015 1:48 pm

LeandroGCard escreveu:
akivrx78 escreveu:Eu não entendi de o porque eles não aproveitaram para comprar material estrangeiro em maior quantidade quando a moeda estava valorizada, por outro lado com a moeda desvalorizada os equipamentos com fabricação local ficam mais baratos.
Porque tanto quanto (e talvez mais até) do que reforçar seu poderio militar, a produção local da maior quantidade de itens militares possíveis é uma ferramenta de alavancagem do PIB industrial nacional e do desenvolvimento tecnológico. E o Japão dá no mínimo tanta importância a isso quanto à geopolítica.


Leandro G. Card
Entendo deve ser isto, apenas achei estranho apertar o cinto quando a moeda estava valorizada e agora com a moeda desvalorizada eles aumentarem compras de material nacional e importado.




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Re: japão

#332 Mensagem por LeandroGCard » Ter Ago 25, 2015 6:35 pm

akivrx78 escreveu:Entendo deve ser isto, apenas achei estranho apertar o cinto quando a moeda estava valorizada e agora com a moeda desvalorizada eles aumentarem compras de material nacional e importado.
Mas esta é justamente a parte fácil de entender: moeda desvalorizada significa mais competitividade internacional que significa mais exportação, mais produção, crescimento da economia, Maior arrecadação de impostos e finalmente mais dinheiro para gastos governamentais, o que inclui os armamentos. Principalmente se a maior parte destes gastos são feitos dentro do próprio país (o que é o caso), o que além de não sofrer impacto da desvalorização da moeda ainda ajuda a alavancar ainda mais a economia.

Faz todo o sentido, o contrário é que seria estranho.


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Re: japão

#333 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Ago 29, 2015 9:00 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: japão

#334 Mensagem por akivrx78 » Qui Set 03, 2015 5:11 pm

Set032015
Fuji Heavy Industries Desenvolverá A Próxima Geração De Helicópteros Multiuso Das Forças Armadas Japonesa

Imagem
A Fuji Heavy Industries Ltd. (FHI), fabricante dos automóveis SUBARU, assinou nesta semana um contrato com o Ministério da Defesa do Japão para desenvolvimento do projeto inicial do protótipo da próxima geração de helicópteros para uso múltiplo (UH-X), destinado à Força Terrestre de Autodefesa do Japão (JGSDF).

A FHI desenvolverá, juntamente com a Bell Helicopter Textron Inc., uma avançada variação do helicóptero 412EPI, o mais recente modelo da série Bell 412, utilizado em missões de busca e salvamento e que possui comprovada robustez e versatilidade. Provisoriamente designado como Fuji-Bell 412+, o helicóptero servirá como plataforma para o UH-X.

A Fuji Heavy Industries Ltd. utilizará a sua tecnologia e know-how nesse projeto, com destaque para as avançadas técnicas de tratamento das superfícies de metais, além de sistemas de produção altamente eficientes, desenvolvidos na produção de aeronaves civis em grande escala.

Com uma forte parceria de 55 anos com a Bell Helicopter Textron, a FHI construirá uma linha de produção e instalações de manutenção no Japão para o UH-X e o Fuji-Bell 412+ em sua divisão Aerospace Company, situada na cidade de Utsunomiya, município de Tochigi. As duas empresas trabalharão em sinergia para promover negócios no setor de produção e desenvolvimento de helicópteros.

http://www.segs.com.br/veiculos/57495-f ... onesa.html
Quem tinha ganhado a licitação foi a Kawasaki, mas depois descobriram que 2 membros do ministério de defesa receberam subornos e repassaram informações confidenciais dos concorrentes para a Kawasaki poder fazer a melhor proposta.

Em vez de fazer outra licitação eles deram a vitória para o segundo colocado a Fuji, se pretende construir 150 helis por um custo unitário de US$12 milhões a unidade o prototipo deve ser testado em 2019 e as primeiras entregas devem ocorrer em 2022.




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#335 Mensagem por akivrx78 » Ter Set 08, 2015 7:03 am

7/9/2015 às 20h57
Primeiro-ministro do Japão ganha novo mandato de 3 anos

TÓQUIO (Reuters) - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ganhou um raro segundo mandato consecutivo na terça-feira (horário de Tóquio), após o seu único rival potencial para o cargo de chefe do partido governista não conseguir apoio suficiente para se inscrever na disputa.

Abe, que assumiu o cargo em dezembro de 2012, foi o único candidato a se registrar na eleição para a liderança do Partido Liberal Democrático (LDP), o que significa que ele recebeu mais um mandato de três anos como chefe do partido e, portanto, como primeiro-ministro.

A equipe de política de Abe prometeu focar na vacilante economia, depois de usar o capital político no último ano para encaminhar uma legislação impopular, que deve ser aprovada este mês, que pode autorizar as tropas japonesas a lutarem no exterior pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

(Por Kiyoshi Takenaka e Linda Sieg)
http://noticias.r7.com/brasil/primeiro- ... s-07092015




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Re: japão

#336 Mensagem por akivrx78 » Sex Set 18, 2015 8:23 am

Cinco ações militares que o Japão estaria autorizado a fazer com a nova “legislação de guerra”
Japão por Paulo Sakamoto - 18/09/2015
Imagem
Crédito: Divulgação

OSAKA (IPC Digital) – Após a derrota na Segunda Guerra Mundial, a nova constituição do Japão proibiu todas as ações militares do país, exceto para autodefesa. Agora, com o forte empenho pessoal do primeiro-ministro Shinzo Abe, o parlamento está prestes a alterar a constituição pacifista para ajudar países aliados durante uma eventual guerra, mesmo se o conflito for fora do território japonês.

Aqui estão 5 ações militares que o Japão estaria autorizado a fazer de acordo com a reforma na lei de segurança:

1 Ajudar aliados durante uma guerra

As Forças de Autodefesa poderiam fornecer apoio logístico aos aliados durante uma guerra em um país estrangeiro que tem ralações diretas com ameaças contra a segurança do próprio Japão, como por exemplo, um conflito na península coreana.

2 Abater mísseis direcionados aos EUA


As Forças de Autodefesa poderiam derrubar mísseis balísticos que estiverem apontados para os EUA. Atualmente, as FA não estão autorizadas a derrubar mísseis a menos que estiverem apontados para o Japão, embora o sistema antimísseis do Japão seja o mesmo usado pelos EUA.

3 Manter as rotas marítimas seguras

Para importar petróleo do Oriente Médio, o Japão depende de rotas marítimas, que se estendem desde o Golfo Pérsico até o Oceano Índico e Pacífico. Sob a nova legislação, o Japão poderia ajudar em operações militares para garantir a liberdade de navegação comercial.

4 Participar de missões de alto risco da ONU

As Forças de Autodefesa poderiam participar de missões humanitárias das Nações Unidas, mesmo em áreas onde a segurança não é garantida. Após os EUA garantirem a segurança no Iraque, as FA do Japão ajudaram na construção de estradas e escolas, mas suas atividades foram restritas a lugares onde a lei e a ordem eram garantidas pelo exército americano. Tais restrições seriam abolidas.

5 Resgatar reféns no exterior

As Forças de Autodefesa poderiam enviar missões de resgate para salvar cidadãos japoneses no exterior. Em 2013, uma usina de gás natural na Argélia foi atacada por um grupo terrorista, deixando mais de 30 reféns mortos, incluindo 10 japoneses. A nova lei permitiria que as FA enviassem missões militares de resgate.

http://www.ipcdigital.com/japao/cinco-a ... de-guerra/




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Re: japão

#337 Mensagem por akivrx78 » Sex Set 18, 2015 8:37 am

Hoje às 07h41 - Atualizada hoje às 07h45
Ásia Comentada: 'Controvérsias sobre o poder militar japonês'
Yokota analisa proposta de ampliação de autodefesa do Japão

Jornal do Brasil

O economista e ex-diretor do Banco Central do Brasil, Paulo Yokota, publicou em seu blog “Ásia Comentada”, o artigo “Controvérsias sobre o poder militar japonês”, na quinta-feira (17/9)

O governo Shinzo Abe está propondo que o atual Sistema de Autodefesa do Japão passe a contar com a possibilidade de utilização de forças militares em regiões distantes daquele país. Segundo Yokota, parece indispensável que se considerem muitos argumentos para uma decisão tão delicada.

Até conflitos físicos ocorreram na Comissão da Câmara Alta do Japão que aprovou a ampliação das funções do Sistema de Autodefesa do Japão, como publicado em todos os jornais japoneses e alguns internacionais

Segundo o artigo, o conceito de que um país que almeja ser realmente independente precisa contar com meios próprios para garantir esta situação parece pacífico. Atualmente e depois da derrota na Segunda Guerra Mundial, o Japão conta com uma aliança com os Estados Unidos que garante a sua segurança externa, cuja possibilidade está se enfraquecendo, pois os norte-americanos não contam com recursos suficientes para continuar como a polícia do mundo, necessitando de ajudas de outros países aliados, onde o Japão é importante.

Para o economista, o assunto se torna mais delicado com a ascensão militar da China e o Japão enfrentando divergências sobre disputas de ilhas e outros problemas, notadamente com seus vizinhos chineses e coreanos do sul, além de continuar a manter divergências com a Rússia e a Coreia do Norte.

No entanto, um artigo publicado por Franz-Stefan Gady, importante componente do EastWest Institute, no Foreign Affairs faz uma cuidadosa e longa análise de por que o Japão é um país fortemente pacifista, e o ressurgimento do seu poder militar temido por vizinhos asiáticos não é justificável. Na realidade, o problema remonta aos posicionamentos que foram adotados ainda quando a Guerra não tinha terminado e a antropóloga Ruth Benedict elaborou um importante estudo sobre o Japão recomendando às autoridades norte-americanas a preservação da figura do Imperador, na época Hirohito, que, depois de falecido, foi denominado Showa, apesar da existência de fortes indícios de suas responsabilidades em muitos crimes de guerra que poderiam levar à sua condenação, inclusive à pena de morte como outros líderes daquele país.

Ela analisou a importância da figura do Imperador que era o símbolo mais respeitado do Japão a quem todos pagavam honrarias. A sua importância pode ser avaliada depois quando do seu pronunciamento admitindo a perda da Guerra, transmitida pelas rádios ouvidas pela população.

Segundo ,o blog, de forma diferente da Alemanha, com Adolf Hitler e o seu nazismo, e a Itália, onde Benito Mussolini e o seu fascismo foram condenados, todas as responsabilidades do Japão foram atribuídas aos dirigentes militares, como o primeiro-ministro Hideki Tojo e seus auxiliares militares que foram condenados à morte. O artigo informa que os simples ex-militares japoneses tinham cumprido com o seu dever sob ordens superiores e retornaram ao Japão sem receber nenhum reconhecimento da população, sendo até hostilizados pelos papéis que desempenharam.

Quando o general Douglas Mac Arhur era o Supremo Comandante das Forças Aliadas ocupando o Japão foram tomadas as medidas para respeitar o Imperador Hirohito, entendendo que assim a recuperação do Japão e o custo da ocupação seriam suavizados. Principalmente no cenário em que se organizava a Guerra Fria com a Rússia e seus aliados.

A Guerra terminou de forma trágica, com os bombardeiros atômicos sobre Hiroshima e Nagasaki, com pesadas mortes e sofrimentos de toda a população japonesa, por muitos anos. Nada mais natural que se consolidasse no Japão um forte sentimento pacifista dominante em sua população que se opõe a qualquer iniciativa para aumentar o seu poder militar, sob qualquer título.

Segundo pesquisas efetuadas pelo governo japonês, 82% dos japoneses acham que o principal papel do Sistema de Autodefesa é o alívio dos desastres e 72,3% acreditam que este deve continuar a ser o papel para o futuro. 92% possuem uma imagem positiva deste sistema.

Mas não se pense que o atual sistema japonês é insignificante do ponto de vista militar. Durante as crises econômicas, uma parte grande da indústria pesada japonesa recebeu encomendas de equipamentos para este seu sistema de defesa, que conta com meios tecnologicamente avançados e em quantidade, a ponto de poder fornecer submarinos para outros países aliados como a Austrália.

De acordo com Yokota, o atual primeiro-ministro Shinzo Abe tem uma posição mais marcada pelo nacionalismo e pelo forte desejo de recuperação de sua economia, aumentando a importância internacional do Japão, sabendo que não pode contar indefinidamente com a cobertura dos Estados Unidos que podem ter prioridades diferentes. Somente 11% dos japoneses dão suporte às ideias do seu primeiro-ministro, o que o coloca numa situação difícil.

O assunto é de extrema dificuldade, mas parece que superar a atual posição pacifista do povo japonês seria extremamente difícil para qualquer governo, mesmo considerando suas conveniências geopolíticas de prazo mais longo. Mas esta posição não é unânime, havendo outras dentro da opinião pública japonesa.

http://www.jb.com.br/internacional/noti ... r-japones/


Com brigas, Japão aprova proposta para aumentar participação militar em conflitos
Agência O GloboPor O Globo | Agência O Globo – 16 horas atrás

Imagem
Parlamentares japoneses entram em confronto corporal em votação para nova legislação sobre a participação militar do país em conflitos internacionais

TÓQUIO - Após brigas em plena sessão, a alta câmara do Parlamento japonês aprovou na madrugada de sexta-feira uma polêmica lei de defesa que autoriza o envio de militares a um conflito no exterior, medida tomada pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial. O projeto é muito criticado por abrir mão da política pacifista do país após o conflito.

Deputados entraram em uma intensa luta corporal no Parlamento ao votar a liberação dos tradicionais limites da participação militar do país em assuntos globais. Se aprovado, o pacote de 11 novas leis permitirá que o Japão forneça apoio logístico e militar aos seus países aliados, como os EUA, em conflitos internacionais.

Enquanto isso, manifestantes se reuniram do lado de fora do parlamento para protestar contra as mudanças conservadoras defendidas pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe. Milhares de manifestantes carregavam cartazes a favor da paz, em protesto contra o reforço do poderio militar.

O intenso debate sobre a proposta legislativa atingiu seu ápice quando líderes de oposição tentaram impedir a votação, se atirando em cima do presidente da comissão especial para segurança do país. Os legisladores governistas reagiram na tentativa de afastá-los e de formar uma barreira protetora ao redor do presidente, para que ele pudesse convocar a votação.


centroGrandeREUTERSYUYA SHINOPolíticos de comissão especial para segurança do Japão entram em conflito durante votação no parlamento

Depois da confusão, transmitida ao vivo em rede nacional, a comissão eventualmente conseguiu fazer passar a proposta de legislação, que foi votada pela câmara alta. É uma importante vitória para Abe, líder conservador que defende a maior participação do Japão nas relações militares internacionais, deixando para trás a política pacifista implementada a partir da experiência do país na Segunda Guerra Mundial.

Tecnicamente, as mudanças expandem o campo de ação das Forças Armadas, pois permitem que o país também dê apoio logístico a países amigos, relaxam os limites para operações de manutenção da paz e tornam mais fácil responder a incidentes que se aproximem a uma situação de guerra.

A posição do primeiro-ministro, no entanto, enfrenta grande resistência da população. Opositores dizem que as revisões poderiam envolver o país em conflitos liderados pelos EUA em todo o mundo e violam o Artigo Nove da Constituição pacifista elaborada pelo governo americano após a Segunda Guerra.

https://br.noticias.yahoo.com/brigas-ja ... 42308.html




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Re: japão

#338 Mensagem por mmatuso » Sex Set 18, 2015 9:45 am

Como podem discutir independência dizendo que vão mandar militares para fora do país provavelmente para ajudar EUA ou se meter em conflitos dos outros.

Vão ser capachão assim em outro lugar.




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Re: japão

#339 Mensagem por akivrx78 » Sex Set 18, 2015 6:06 pm

Mundo 18/09/2015 16:13
Japão reduz limites constitucionais a ações militares

Toru Yamanaka/AFP
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe
Linda Sieg, da REUTERS

Tóquio - O Parlamento do Japão transformou em lei uma alteração em sua política de defesa que poderia resultar no envio de tropas ao exterior pela primeira vez desde 1945, um marco no esforço do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, para afrouxar os limites impostos aos militares pela constituição pacifista do país.

Abe diz que a mudança, a maior na política de defesa japonesa desde a recriação de seus militares em 1954, é vital para lidar com novos desafios, como o maior protagonismo da China.

Mas a legislação levou a protestos em massa de cidadãos comuns e outros, que afirmam que ela viola a constituição e pode envolver o Japão em conflitos liderados pelos Estados Unidos depois dos 70 anos de paz do pós-Segunda Guerra Mundial. A taxa de aprovação de Abe também foi afetada.

A legislação “é necessária para proteger as vidas e o estilo de vida pacífico das pessoas e tem o objetivo de evitar guerras”, declarou o premiê aos repórteres depois da aprovação dos projetos de lei na câmara alta, no sábado (horário local). “Quero continuar explicando as leis de maneira tenaz e cortês”.

Aliados do Japão, os EUA receberam bem as mudanças, mas a China, onde as lembranças amargas da agressão japonesa nos tempos de guerra sobrevivem, expressou reiteradamente sua preocupação com a lei.

Os projetos de lei, já aprovados na câmara baixa do Parlamento, foram transformados em lei pela câmara alta nas primeiras horas do sábado, apesar do empenho dos partidos de oposição para bloquear a votação submetendo moções de censura e uma moção de desconfiança contra o gabinete de Abe na câmara baixa. Todas foram derrotadas.

Um componente fundamental da lei é o fim de uma proibição de longa data ao exercício do direito de auto-defesa coletiva, ou de defender os EUA ou outro país amigo que sofra um ataque, nos casos em que o Japão se depare com uma “ameaça à sua sobrevivência”.

Milhares de manifestantes protestaram perto da legislatura todos os dias desta semana, entoando “Fora com as leis de guerra” e “Abe, renuncie”. Grandes multidões ainda protestavam no início do sábado.

http://exame.abril.com.br/mundo/noticia ... -militares




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Re: japão

#340 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Set 19, 2015 11:53 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: japão

#341 Mensagem por Clermont » Sáb Set 19, 2015 12:44 pm

Veremos como reagirá a população quando o primeiro militar japonês for morto em alguma aventura bélica idiota em defesa da "democracia".




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Re: japão

#342 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Set 19, 2015 1:13 pm

Não sei se chegou a morrer alguém durante a missão no Iraque, mas quem vai à guerra, dá e leva!




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: japão

#343 Mensagem por akivrx78 » Sex Set 25, 2015 10:50 am

Em combate não teve nenhuma baixa mas teve 25 suicídios, de um total de 5500 militares que prestaram serviço entre 2004 a 2006 dos que retornaram cerca de 280 se suicidaram ate a data de 2012.




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Re: japão

#344 Mensagem por FCarvalho » Sex Set 25, 2015 1:51 pm

O Japão cedo ou tarde terá de adaptar-se a nova realidade geo-política da Ásia e do mundo. Ficar esperando em casa que alguma coisa aconteça, e que o amigo vizinho vai vir nos ajudar se o vizinho brigão resolver bater em nós, beijar a mulher e chutar o cachorro, é meio que demais para um país de samurais.

Ademais, o Japão de hoje não é o Japão de 70 anos atrás. Ficar atrás do armário fingindo que nada é consigo, como se faz aqui no Brasil, nunca foi uma atitude cultural japonesa.

E que bom que seja assim. Lá esse negócio de END/PND/Livro Branco funciona de verdade. Já aqui... :?

abs.




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Re: japão

#345 Mensagem por akivrx78 » Qua Out 14, 2015 11:23 am


Depois de polêmica decisão que incluiu Massacre de Nanjing nas Memórias do Mundo, Japão quer suspender financiamentos à UNESCO

Japãopor Alessandra Barbieri - 14/10/2015

Imagem
Crédito: Divulgação

TÓQUIO (IPC Digital) – O secretário-chefe do gabinete japonês, Yoshihide Suga, disse nesta terça-feira (13) que acredita ser “problemática” a decisão da Unesco de incluir o Massacre de Nanjing nas Memórias do Mundo, apesar das visões conflitantes do Japão e da China.

Para o Japão, as informações contidas nos documentos são questionáveis, já que os especialistas que tomaram a decisão não são historiadores que possam validar o conteúdo, mas pesquisadores que atestam apenas a originalidade dos documentos.

Em resposta à essa decisão da UNESCO, o Japão pode reduzir ou, até mesmo, suspender os financiamentos à entidade.

“O governo gostaria de pedir justiça e transparência no programa Memória do Mundo, para que não seja usado com fins políticos”, disse Suga. “Quanto à contribuição (financeira) do Japão (à Unesco), pretendemos olhar para todas as possibilidades e revisões, incluindo a suspensão dos pagamentos”, disse ele em entrevista coletiva.

As contribuições do Japão à UNESCO são consideráveis. Em 2014, foram 3,72 bilhões de ienes (31 milhões de dólares), cerca de 10,8 % do orçamento total.

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse que não há nada de errado com os documentos e classificou a postura do governo japonês como “uma ameça chocante e inaceitável”.

“O Japão pode ameaçar retirar o financiamento para o órgão competente das Nações Unidas, mas não pode apagar as suas manchas na história. Quanto mais ele esfrega, mais escuras ficam”, disse ela.

A China diz que as tropas japonesas mataram 300 mil pessoas no massacre, mas um tribunal dos Aliados, estabelecido no pós-guerra, estimou que o número de vítimas ficou em 150.000. O Japão, por sua vez, não nega que a existência do massacre, mas contesta o número de vítimas.

Alguns especialistas japoneses, vão mais além, e consideram o episódio como uma falsificação, manipulada para exercer pressão política sobre o país.

http://www.ipcdigital.com/japao/depois- ... -a-unesco/


O lado japonês tenta minimizar os fatos dizendo que no máximo foram 20 mil mortos na invasão de Nanquim e destes 20 mil a maioria eram soldados vestidos de roupas civis que era proibido na época.

O Eua em filmes de propaganda e em jornais da época de 1940 dizem que foram cerca de 40 mil chineses mortos na invasão.

Na China depois que o Mao venceu a guerra um escritor chinês que foi contratado por um jornal do PCC escreveu um livro dizendo que foram 300 mil vitimas, curiosamente este escritor se matou com um tiro na cabeça, e o governo da China depois da publicação deste livro se baseia nele como fonte sobre a invasão de Nanquim e das 300 mil vitimas.

Como provas da ocorrência a China apresentou na Unesco fotos do evento porem a maioria das fotos eram de locais diferentes e de datas diferentes do evento, conclusão os 2 lados tentam legitimar a sua versão da historia.




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