Fórum Defesa Brasil

Carlos Lima escreveu:

Penguin escreveu: Nao tenho essa info.
Consta que a modernizacso das 5 unidades será finalizada em 2017. O contrato foi assinado em 2013. A FAB recebeu uma versao intermediaria que participou da Copa em 2014.

É bom checar a sua info... a aeronave da copa de 2014 não estava nem longe de ficar pronta.

Faltou $$

[]s
CB_Lima

E nem era para ficar pronto em 2014. O contrato foi assinado em 2013 e a modernização só será completada em 2017.

[]s

Eu me lembro de um "causo" contado por um operador da aeronave
Logo após a decolagem tiveram um alerta.
O operador acionou o pedal, obrigando o piloto a fazer manobras evasivas
No final, bom, era um guarda de trânsito com um radar.

Se isso é verídico, não sei

06/01/2017
Força Aérea da Índia coloca em operação o seu primeiro sistema AEWaCS desenvolvido localmente.



Fonte: Tejas-India's MRCA

http://www.cavok.com.br/blog/forca-aere ... ocalmente/

abs.

arcanjo

arcanjo escreveu:06/01/2017
Força Aérea da Índia coloca em operação o seu primeiro sistema AEWaCS desenvolvido localmente.



Fonte: Tejas-India's MRCA

http://www.cavok.com.br/blog/forca-aere ... ocalmente/

abs.

arcanjo

Impressionante essa img, nem parece um -145...

21/01/2017
Embraer modernizará cinco aviões da FAB por cerca de R$ 430 milhões



http://www.defesaaereanaval.com.br/embr ... 0-milhoes/

abs.

arcanjo

Parece que mesmo a conta gotas as verbas para alguns programas que estavam sem financiamento aos poucos vai encontrando o seu rumo. Esta modernização era uma destas que já estava, e muito, atrasada.
Tomara que seja algo digno do nome (modernização), posto que o valor para as cinco aeronaves parece não compreender algo de envergadura. São pouco mais de 130 milhões de dólares. Não sei o que se pode fazer neste presente caso.
Vamos torcer para que seja um projeto que não leve 10 anos para ser cumprido e que as verbas não sejam cortadas amanhã ou depois.
No mais, seria muito bem vinda a ideia da FAB começar a pensar no fato de que em 10 anos vamos precisar de um novo vetor para o 2o/6o Gav, seja um membro da família E-2 ou outra aeronave qualquer. E junto a isso, também de um novo patrulheiro.
A Nova Zelândia fez um convite a Embraer para apresentar uma proposta para o seu programa de substituição do s P-3 e C-130 por um único vetor. A empresa respondeu com o seus K-390 e, também, com uma versão ASW do seu E-195 E-2.
Uma boa oportunidade para começarmos a pensar no assunto também.
A ver no que isso vai dar, posto que ainda faltam 3 R-99B também já precisando de modernização.

abs.

27 de janeiro de 2017 at 12:03
Aviação Militar Indiana batiza de ‘Netra’ (‘Olho’) o seu primeiro EMB-145 de alerta aéreo antecipado



Por Roberto Lopes

A Força Aérea Indiana batizou de Netra (“Olho”) o seu primeiro jato EMB-145 de Alerta Aéreo Antecipado e Controle (Airborne Early Warning & Control), que entrou em serviço no mês passado.

Uma segunda aeronave do mesmo tipo deve estar pronta para operar até dezembro deste ano.

O 3º 145 vendido pela Embraer à Aviação Militar Indiana permanecerá como “protótipo de desenvolvimento”, sob a responsabilidade da Organização para a Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO), um órgão do Ministério da Defesa da Índia. O avião servirá aos testes de novos radares e sensores a serem embarcados, eventualmente, nos dois primeiros 145s, e também nos próximos jatos indianos de vigilância e detecção aérea.

A DRDO foi incumbida de ampliar os trabalhos do programa Awacs-India , que prevê a fabricação de novos modelos de equipamentos de varredura eletrônica tipo AESA, com cobertura 360º graus, aptos a identificar ameaças como caças, drones e mísseis de cruzeiro que se desloquem em um raio de até 400 km.

A ideia do projeto Awacs-India é, no futuro, contar com aeronaves do porte de um Airbus A-330 (já oferecido ao governo de Nova Déli).

A Força Aérea Indiana prevê incorporar de cinco a oito aviões AWACS dotados de radares tipo AESA de grande alcance. O Netra foi equipado com radares de menor cobertura – 240º – desenvolvidos pelos próprios cientistas indianos e testados em aeronaves ainda menores que o EMB-145.

A DRDO e a Embraer vem examinando o potencial de exportação da aeronave Netra, depois de terem recebido consultas de países do Golfo Pérsico e da América do Sul que puderam conhecer o avião no show aéreo do Bahrein, ano passado.

A Aviação Militar indiana não tem a intenção de comprar outros jatos 145 para convertê-los à função de Alarme Aéreo Antecipado.

http://www.planobrazil.com/aviacao-mili ... ntecipado/

abs.

arcanjo

Radar Erieye
Principais características

O principal sensor do EMB-145 AEW&C constitui-se no radar multimissão Ericsson PS-890 Erieye, de antena plana, do tipo varredura eletrônica ativa, caracterizado por não depender do movimento giratório de 360 graus da antena de busca, comum em outros radares de vigilância aerotransportados.

Instalada sobre a fuselagem da aeronave, a antena do radar Erieye contém em seu interior, 192 módulos auto-direcionáveis de transmissão e recepção de sinais, permitindo o rastreio de aeronaves de dimensões menores, míssil de cruzeiro ou mesmo navios. Seu feixe eletrônico, de rápido direcionamento, confere aos operadores o acompanhamento permanente do alvo detectado, além da capacidade de gerenciamento de vários alvos ao mesmo tempo.

A uma altitude de 25.000 pés (7.620 metros), sua capacidade de varredura é superior a 350 km ao redor da aeronave, podendo visualizar até 300 tráfegos aéreos. Opera na Banda S, sofrendo uma menor atenuação pela atmosfera, possuindo capacidade de mudar sua freqüência, automaticamente, quando está sofrendo interferência eletromagnética proposital (jamming).

Fonte: Revista Força Aérea

Alguns pontos interessantes a constatar.

O primeiro é o fato da versão indiana ser exportável, tendo em vista o interesse despertado em outros países. Há de se destacar que nem todo mundo tem condições de comprar e operar aeronaves como 767 ou A330 para a missão AEW&C. Neste sentido o E-145 ainda faz muito sentido no mercado externo, como uma opção viável e econômica para quem não tem muito lá vontade ou necessidade de defesa.

A segunda questão é em relação à própria versão indiana do E-145 no que diz respeito a possibilidade de se ter alternativas de equipamentos e sensores na aeronave, nos deixando inclusive com uma maior liberdade e flexibilidade na hora de comercializar a aeronave com clientes em potencial. Isso com certeza coloca uma certa pressão na SAAB como fornecedora do radar e sistemas para o E-145.

A terceira questão diz respeito ao fato de que em 10/15 anos vamos precisar de um novo AEW&C. A India no médio prazo vai estar fazendo outra escolha quanto a plataforma que irá operar. O texto acima indica uma aeronave do porte do A330. Mas aí fica a pergunta: com os novos desenvolvimentos de sensores e radares pela DRDO, o nosso E-190/195 E-2 podem, também, ser uma alternativa viável ao atendimento das necessidades daquele país, e quiçá do nosso. É algo que penso a Embraer já tem em mente. Mas nos falta ainda o tempo e a oportunidade certos.

abs.

12 de fevereiro de 2017 at 9:31
Governo da Indonésia teria pedido uma demonstração do Netra, o ERJ-145 configurado como AEW&C pelos indianos (mas se a Embraer não abrir o olho, fica fora do negócio…)



Por Roberto Lopes

A imprensa Indiana publica, neste domingo (12.02), que o governo da Indonésia solicitou ao Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento para a Defesa (DRDO na sigla em inglês) da Índia, que providencie uma demonstração, em território indonésio, da aeronave Netra AEW&C – a versão indiana do ERJ-145 de Alerta Aéreo Antecipado e Controle.

A Força Aérea da Índia incorporou o primeiro Netra em dezembro passado, e até o fim deste ano uma segunda unidade começará a cumprir voos rotineiros.

A Embraer vendeu três 145 à Aviação Militar da Índia para o programa de Vigilância Aérea desse país, e os indianos tencionavam manter a terceira aeronave como uma espécie de “banco de provas” da DRDO.

Mas, segundo os jornalistas indianos puderam apurar, diante do potencial de vendas ao exterior que o Netra representa, é possível que esse último jato da Embraer seja convertido em um Netra de demonstração – totalmente equipado com os sistemas que vão a bordo das aeronaves destinadas à Aviação Militar da Índia.

Nos bastidores do governo indiano comenta-se que a arquitetura eletrônica desenvolvida pelos indianos para a plataforma da Embraer começou a chamar a atenção de um pequeno número de países do Oceano Índico e do Extremo Oriente depois que, na terceira semana de janeiro do ano passado, o Netra foi exibido no Bahrain International Airshow Trade.

Agora o avião está na vitrine outra vez.



A partir desta terça-feira (14.02) e até o próximo sábado (18.02) o avião estará exposto na Base Aérea Yelahanka, em Bengaluru, capital do estado indiano de Karnataka, onde acontecerá a prestigiosa mostra aeronáutica Aero India 2017 (veja o cartaz acima).

Oferta – A DRDO indiana está vivamente interessada em fornecer a sua arquitetura eletrônica de alerta aéreo antecipado a clientes estrangeiros na forma de um pacote, mas não, necessariamente, a bordo do jato da Embraer.

Em seus contatos com representantes de forças aéreas estrangeiras, os especialistas indianos que trabalharam na montagem do recheio eletrônico do Netra explicam que o pacote pode ser adequado a vários outros tipos de jato existentes no mercado.

Nessa situação, caberá à Embraer disponibilizar, para os interessados no Netra, aeronaves de melhor performance em voo que o 145, um avião lançado em 1995.

A coluna INSIDER lembra que, no início dos anos de 2000, alguns oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) comentaram que a Embraer teria agido de forma mais acertada caso tivesse oferecido um jato com as funções de Vigilância Eletrônica a partir da plataforma de seu E-190 – de muito maior desempenho que o 145.

Nota do Editor: O grifo é de responsabilidade da coluna.

http://www.planobrazil.com/governo-da-i ... o-negocio/

abs.

arcanjo

Lendo a última edição da revista Força Aérea, com uma entrevista com o atual diretor do DECEA e com reportagem sobre o conceito FUA, de controle da navegação aérea, penso que a oportunidade para se repensar a questão dos AEW na FAB está pintando.

Embora haja planos no sentido de modernizar os E-99/R-99, fica claro pelas várias notícias mundo afora, como a acima na Índia, que a plataforma do ERJ-145 já não é mais algo interessante para a função AEW vide os requisitos colocados por vários países.

Fato é que esta questão só pode ser solucionada internamente a partir do momento em que tal renovação da frota AEW da FAB esteja dentro de um contexto de reorganização e atualização do SISSEAB, de forma a diluir custos e investimentos necessários a implementação de novas plataformas naquela função. Sabe-se que as atuais 5 aeronaves E-99 nunca foram suficientes para cobrir as reais necessidades da FAB em AEW, sendo que, o avanço das novas tecnologias neste campo vem numa crescente espiral muito rápida; mais rápida do que a plataforma atual pode acompanhar.

Assim, é mister que o atual Comaer, e a própria Embraer, comecem a discutir abertamente o futuro no médio/longo prazo do sistema AEW no Brasil tendo como pano de fundo a nova família E-2 dos EJet.

Fica aqui três questões a se saber: 1. existe hoje no mercado brasileiro empresa(s) capazes de projetar e desenvolver um sistema AEW capaz de ser disposto naquelas aeronaves? 2. A continuidade da parceria com a SAAB neste projeto do AEW é o caminho mais seguro e perspectivo para a nova geração de AEW na FAB baseado nos E-2? 3. Qual a demanda real, e necessária, para aeronaves AEW que proverá toda a cobertura aérea ao SISCEAB sem deixar brechas no sistema?

Opiniões...

abs.

FCarvalho escreveu: A Nova Zelândia fez um convite a Embraer para apresentar uma proposta para o seu programa de substituição do s P-3 e C-130 por um único vetor. A empresa respondeu com o seus K-390 e, também, com uma versão ASW do seu E-195 E-2.
Uma boa oportunidade para começarmos a pensar no assunto também.
A ver no que isso vai dar, posto que ainda faltam 3 R-99B também já precisando de modernização.

abs.

Sem dúvida deveríamos pensar em algo assim para o Brasil. Uma versão de patrulha marítima e SAR do KC-390 poderia perfeitamente desempenhar essas funções + transporte + reabastecimento em vôo. Alem disso, com pontos duros nas asas, poderia desempenhar funções de ataque maritimo também (assim como P-8 e outros aviões semelhantes)

Uma segunda versão mais sofisticada com sensores ASW também poderia fazer o mesmo mas não sei se o custo-beneficio compensa. Uma aeronave tao cara provavelmente fique concentrada numa unica função. Mesmo assim o ganho de ter um vetor padronizado é enorme.

Provavelmente o novo patrulheiro naval será baseado na plataforma do E-2 190.
Quanto ao KC-390, o mercado irá dizer quantas variantes serão desenvolvidas. De momento, apenas a versão civil, e uma dedicada a SAR foram comentadas abertamente pela Embraer.
O tempo dirá.

abs.

Modernização dos E-99 da FAB

http://www.defesaaereanaval.com.br/avio ... ernizacao/

Pelo que consta na reportagem, o primeiro será entregue somente em 2019 e o último em 2021. O contrato foi assinado em 2013. Isso se nenhum percalço acontecer até lá.

Espera-se que sejam usados por até 15/20 anos além, ou seja, aposentadoria para eles só entre 2034/2039 a 2036/2041.

Restam as dúvidas. Será que iremos operar os mesmos 5 E-99 AEW por quase 40 anos sem ao menos pensar em alternativas tanto em termos quantitativos como qualitativos em relação aos vetores? A FAB precisa de um novo SIVAM para poder arrumar uma desculpa, e recursos, para novas aquisições nesta área? A FAB possui mais de uma dezena de E-135/145. Porque não reaproveitá-los na missão dos E/R-99 atuais, ao menos como um paliativo até que soluções realmente novas possam ser aquinhoadas no planejamento orçamentário da força? Dada a falta de prioridade que a FAB dá ao seu setor operacional que não diga respeito a transporte, estará o 6o Gav sentenciado a operar marginalmente sempre limitado pela quantidade de seus vetores? Os R-99 sequer constam como objeto de planejamento de modernização. Será o fim destes na FAB? A aquisição de drones poderá vir a ocupar suas funções no futuro a médio/longo prazo? Ainda há futuro para a plataforma ERJ-145 na FAB por mais vinte anos?

Quero crer que o EMAER tenha as mesmas dúvidas que eu quando resolveram modernizar aquelas aeronaves.

abs.

tem que se levar em conta se essas missões serão melhor executadas por avioes tripulados ou por drones.

Isso nao impediria a aquisição de um pequeno numero de avioes tripulados (E-2, KC-390) para essas missões mas acho que o futuro vai estar em vetores não-tripulados.

Uma opção de radar é o EL/M-2075 Phalcon que já foi testado no C-295 e poderia ser adaptado no KC-390.