Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Enviado: Qua Out 16, 2019 4:18 pm
Isso é o que esta previsto, sempre que não falte os 130m de dolares previsto pro programa.
![Imagem](http://tecnodefesa.com.br/wp-content/uploads/2018/12/o_programa_estrategico_de_sistemas_espaciais_pese-1-39-696x522.jpg)
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Túlio escreveu: Sex Set 20, 2019 10:12 pmSenhores, pelo jeito existem mesmo Programas de Estado no Brasil. Eu até nem dava mais bola para o Programa Espacial por achar que era pouco mais do que uma piada de mau gosto (aliás, ainda acho), derivada de uma tentativa canhestra dos tempos da Dita Dura em encobrir seu programa de desenvolvimento de mísseis balísticos. Lembremos da série SONDA, observando o calibre e formato externo:@leofnaves
SONDA I - 127 mm;
SONDA II - 300 mm;
SONDA III - 1º estágio 550 mm, 2º estágio era um SONDA II;
SONDA IV (que no começo era chamado de VLS) - 1º estágio 1.005 mm, 2º estágio um SONDA III.
Lembro muito bem deles porque a propaganda do "programa espacial" era abertíssima, mesmo naqueles tempos de censura extrema. Era na tevê, no jornal, em revistas, volta e meia se tinha notícias de mais um passo inédito do Brasil na "conquista espacial". Não existiam publicações especializadas em Defesa em Português e eu, pré-adolescente, mal arranhava alguma coisa em Inglês, pois revistas do tipo estavam nas bancas, só que eu não tinha como entender o que estava escrito. Mas, morando ao lado do então 8º BIMtz (hoje 7º BIB) e doido por arma, volta e meia estava de charla com o pessoal e certa vez me mostraram uma publicação - que me disseram ser - interna do EB. Eu estava visitando o setor de RP da unidade e fiquei quase que a tarde toda lendo. Uma coisa muito interessante era uma foto de um M3 Stuart cuja torre tinha sido substituída por três rampas de lançamento para um balístico tático chamado X-40 (alcance). No texto dizia que usava quase todos os componentes do SONDA II (na verdade, um SONDA II "fardado").
Mais para o fim da década de 70 começaram a surgir publicações de Defesa (poucos anos depois eu comprava o nº 1 da revista Tecnologia e Defesa) e logo começaram a falar de um tale de ASTROS II (não sei até hoje o que era ou deveria ser o ASTROS I) e, com a publicação dos calibres e origem dos foguetes eque seriam usados, logo vi que o que viria a ser o SS-30 nada mais era do que uma modernização do SONDA I; o SS-40 era novo (pelo menos eu nunca tinha lido a respeito de outro SONDA) e o SS-60 era o X-40, ex-SONDA II, agora com aletas dobráveis (se militarizados, o motor do SONDA III iria propelir algum equivalente ao Lance ianque; o motor do SONDA IV o faria com um similar do Pershing). Também fiquei sabendo de uma baita pressão internacional porque aparentemente não só o Brasil mas também a Argentina estavam em uma espécie de "corrida nuclear", cada um tentando desenvolver uma ogiva e inicialmente pelo menos um IRBM para lançá-la, já que o alvo mais provável era o vizinho, não precisava esse alcance todo. No meio disso tudo, matérias e notícias como o interesse do País que qualquer Estudante conhecia como Formosa e que, já em tempos de internet, fiquei sabendo que tinha virado Taiwan, por uma versão militarizada do SONDA III, para usá-lo como míssil tático contra os comunistas da China Vermelha, que lhe queriam fazer maldade, e que alguns militares da FAB já se referiam ao Sonda IV como SS-1000. Como os programas ficavam cada vez com menos verba, começaram a capengar e perdi a maior parte do interesse, perdendo de vez já neste século, com aquela tragédia que matou todos ou quase todos os cérebros capacitados para desenvolverem mísseis deste tipo. Para mim era página virada, não me interessava mais.
E aí, dia desses, um Colega novato (no Fórum), o @leofnaves, me faz uma sequência de três posts resumidíssimos e, mesmo desinteressado, Moderador tem que ler TUDO! E fiquei curioso: o que seria isso de VS-50? Fui pesquisar e acabei dando com o citado acima Brazilian Space, do qual também me tornei leitor, tendo ficado muito impressionado com os motores apresentados e, claro, com suas óbvias aplicações bélicas. Como da outra vez, "apenas interesse científico", claro, claro, agora eu sou MILLENIAL e esqueci tudo o que aconteceu antes...![]()
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E voltamos ao começo: ao contrário da lenda, Programa de Estado é SECRETO, não tem obrigatoriamente nada a ver com o governo nem o governante da hora, gente que estava antes dele entrar e vai estar depois que ele sair é que toca o barco e só dão explicações a pessoas do mesmo tipo, que são as que resolvem as paradas com algum governante "rebelde" ou enxerido (vejam só, o Collor manda tapar o buraco no Cachimbo e logo depois cai: curioso, não?). Se preciso trocam o nome, localização, propósito, rubricas, tudo, mas a coisa segue em frente.
Se somarmos algo que eu pensava que já era até fatura liquidada (foguetes/potenciais mísseis-vetores de ogivas novamente sendo "vendidos" como inocentes meios de pesquisa e até comerciais) com o que um Físico NORDESTINO (tomem essa, Paulistas) trouxe do MIT, o resultado é muito mais animador para Defesa do que mil Gripens e outros tantos Leopard 2A7V++.
Deixando as emoções de lado...o que supostamente aconteceu é extremamente sério!!!! Estou buscando mais informações para entender o que houve, mas as fontes são escassas. De toda forma isso não é nada promissor em termos de tempo e, principalmente, dinheiro.Motor S50 - Tudo Continua Como Antes no Quartel de Abrantes
abril 08, 2020
Olá leitor!
Pois é, como eu pretendia não continuar com o Blog a partir do dia 01/04, tinha resolvido em não trazer à tona a notícia que vou passar para você agora. Entretanto caro leitor, devido aos apelos de profissionais sérios e de brasileiros de verdade que ainda militam no Setor Espacial e no Foguetemodelismo do país, resolvi então adiar essa decisão até pelo menos o dia 30 de abril próximo (quando o Blog estará completando 11 anos online) e assim seguir informando você por pelo menos este período.
Quanto a notícia em questão leitor, vale dizer que na verdade eu tinha a esperança (mesmo que diminuta) de que os players envolvidos nessa história toda (MCTIC/ Avibrás/MD/IAE e a Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais - FUNCATE) teriam no mínimo a decência de publicar uma nota oficial relatando o ocorrido, e dando uma explicação a Sociedade Brasileira que paga os seus salários, mas ao que parece muitos deles vivem esquecendo disso.
José Falcão, meu querido, saudoso e exemplar pai, costumava dizer para todos os seus filhos: ‘Não esqueçam meus filhos, um exemplo vale mais do que mil palavras’, pai muita saudade de ti.
Pois então leitor, resolvi esperar até hoje uma nota oficial desse governo que teve entre as suas pautas de campanha a luta pela transparência e pela mudança de atitude do poder público, mas que demonstra com este exemplo que as coisas não são bem assim e que na verdade ‘Tudo Continua Como Antes no Quartel de Abrantes’, lamentável.
No entanto leitor, diferentemente dessa gente de colarinho branco, vestidos de uniformes e paletó tipo italiano pagos pelo pobre, ingênuo, estúpido e alienado povo brasileiro, minha função como Cidadão Brasileiro e principalmente como Blogueiro é trazer a verdade, sempre a verdade, nada mais além da verdade, e assim sempre fiz e sempre farei publicamente, pelo menos enquanto o Blog existir. Mas vamos lá desde o começo dessa história que, lá no fundo, no fundo, não me agradou desde o seu início, pois desconfiava que não daria certo.
Pois então, em 22 de dezembro de 2016 foi anunciado em vários meios de comunicação do Brasil (inclusive aqui no Blog - veja aqui) uma notícia que segundo os seus divulgadores seria lembrada no Brasil como uma data histórica para o Programa Espacial Brasileiro (PEB), rsrsrsrsrs, ou seja, a assinatura no dia 16/12 daquele ano pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do contrato com empresa Avibrás para produção de oito motores-foguetes sólidos S50 num período de 26 meses (2 anos e dois meses), para assim serem utilizados nos futuros voos previstos do veículo de sondagem VS-50 e o da primeira versão do Veículo Lançador de Microssatélites VLM-1, ambos financiados pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTIC). Veja abaixo o Extrato do Contrato assinado via FUNCATE e publicado que foi somente na página 139 da Seção 3 do Diário Oficial da União (DOU) do dia 27 de Janeiro de 2017.
FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA, APLICAÇÕES E TECNOLOGIA ESPACIAIS
EXTRATO DE CONTRATO
Contratada: AVIBRAS DIVISÃO AÉREA E NAVAL SA
Objeto: Fornecimento de motores S50.
Valor: R$ 69.683.296,10 (sessenta e nova milhões seiscentos e oitenta e três mil duzentos e noventa e seis reais e dez centavos).
Vigência: 35 (trinta e cinco) meses, contados a partir da assinatura do contrato.
Assinaturas: 16/12/2016.
Contratante: Luiz Carlos Moura Miranda.
Contratada: João Brasil Carvalho Leite e José de Sá Carvalho Júnior - Convênio: SCV/VLM1.
Pois bem leitor, chamo a sua atenção para o valor desse contrato, e também que você note que diferentemente do que foi divulgado anteriormente (na nota da AEB), a vigência do contrato quando publicada no DOU passou para 35 meses.
Bom dito isso, o leitor deve estar agora se pergunto o que houve Duda, né verdade? Pois bem, acontece caro leitor que recentemente, com atraso e pouco mais de três anos após a assinatura deste contrato, a vênus platinada do setor aeroespacial brasileiro (isto segundo os seus defensores) entregou finalmente aos técnicos da ‘Usina Coronel Abner’ um protótipo do motor S50 para ser testado a quente no banco de provas desta usina.
Qual não foi a surpresa de todos (menos a minha) quando, após o teste obrigatório de Raio X que é realizado para analisar a integridade do grão propelente do motor, foram identificado bolhas no propelente, o que inviabilizou o teste, pois poderia causar uma explosão. E pior amigo leitor, foram identificados também fissuras no próprio motor, tão grandes que eram perceptíveis a olho nu, e inclusive uma delas era tão grande que foi possível enfiar o dedo. Diante disto os técnicos da ‘Usina Coronel Abner’ não tiveram outra alternativa e o teste teve de ser cancelado.
Pois então leitor, segundo os técnicos especializados consultados pelo Blog, diante deste quadro, agora não há outra alternativa, ou seja, o motor terá de ser refeito, o que acarreta mais tempo, mais dinheiro e aumenta ainda mais a incerteza na competência da Avibras de entregar esses motores. Além disso leitor, fica as seguintes perguntas Ministro Marcos Pontes:
Quem vai pagar a conta da incompetência da Avibras? A opção será a razoável, ou seja, a própria empresa irá assumir o prejuízo? Ou será o senhor que não tem nada haver com essa história (resquício do governo anterior), ou os seus assessores e os da AEB que vivem fazendo lobby em prol dessa empresa e de outras tão nefastas quanto???
Tá na hora de se mexer ministro, de fazer o que tem de ser feito, buscar eficiência e resultados, de afastar de vez essa gente incompetente e que vive se beneficiando do mal uso dos recursos públicos, de seguir o único caminho possível, ou seja, o do modelo 'New Space' adotado pelos países com resultados no setor, ou então o senhor acabará se juntando a essa sujeira, e o nosso pífio PEB sendo jogado em mais uma década perdida. A história registrará ministro, não tenha a menor dúvida disto.
Finalizando ministro, e foi para essa empresa que a industrialização do foguete VSB-30 foi passada? Sinceramente Ministro Pontes, assim fica difícil, quer credibilidade, deixe de Blá-Blá-Blá e se mexa, faça por merecer, dê exemplo.
https://brazilianspace.blogspot.com/202 ... artel.html
Túlio escreveu: Sex Fev 14, 2020 11:59 amLevar 100 GRAMAS a 300 e futuramente 600 METROS de altura? Não seria mais barato usar um balãozinho desses que as crianças vivem perdendo nos parques de diversão?![]()
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Eu acompanho o Brazilian Space a muitos anos, o Duda Mendonça que foi o criador e o manteve por muitos anos (acho que ele é ou foi forista por aqui também) deixou o blog dizendo que está 'cansado, desiludido, desmotivado e sem esperança' com o (des)caminho desse tal de programa espacial brasileiro.Marcelo Ponciano escreveu: Qui Ago 06, 2020 1:58 pm De tempos tempos busco notícia do PEB para saber a quantas anda...pois bem
Olha a notinha nada amorosa que achei no Brazilian Space sobre o S50:
Deixando as emoções de lado...o que supostamente aconteceu é extremamente sério!!!! Estou buscando mais informações para entender o que houve, mas as fontes são escassas. De toda forma isso não é nada promissor em termos de tempo e, principalmente, dinheiro.Motor S50 - Tudo Continua Como Antes no Quartel de Abrantes
abril 08, 2020
Olá leitor!
Pois é, como eu pretendia não continuar com o Blog a partir do dia 01/04, tinha resolvido em não trazer à tona a notícia que vou passar para você agora. Entretanto caro leitor, devido aos apelos de profissionais sérios e de brasileiros de verdade que ainda militam no Setor Espacial e no Foguetemodelismo do país, resolvi então adiar essa decisão até pelo menos o dia 30 de abril próximo (quando o Blog estará completando 11 anos online) e assim seguir informando você por pelo menos este período.
Quanto a notícia em questão leitor, vale dizer que na verdade eu tinha a esperança (mesmo que diminuta) de que os players envolvidos nessa história toda (MCTIC/ Avibrás/MD/IAE e a Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais - FUNCATE) teriam no mínimo a decência de publicar uma nota oficial relatando o ocorrido, e dando uma explicação a Sociedade Brasileira que paga os seus salários, mas ao que parece muitos deles vivem esquecendo disso.
José Falcão, meu querido, saudoso e exemplar pai, costumava dizer para todos os seus filhos: ‘Não esqueçam meus filhos, um exemplo vale mais do que mil palavras’, pai muita saudade de ti.
Pois então leitor, resolvi esperar até hoje uma nota oficial desse governo que teve entre as suas pautas de campanha a luta pela transparência e pela mudança de atitude do poder público, mas que demonstra com este exemplo que as coisas não são bem assim e que na verdade ‘Tudo Continua Como Antes no Quartel de Abrantes’, lamentável.
No entanto leitor, diferentemente dessa gente de colarinho branco, vestidos de uniformes e paletó tipo italiano pagos pelo pobre, ingênuo, estúpido e alienado povo brasileiro, minha função como Cidadão Brasileiro e principalmente como Blogueiro é trazer a verdade, sempre a verdade, nada mais além da verdade, e assim sempre fiz e sempre farei publicamente, pelo menos enquanto o Blog existir. Mas vamos lá desde o começo dessa história que, lá no fundo, no fundo, não me agradou desde o seu início, pois desconfiava que não daria certo.
Pois então, em 22 de dezembro de 2016 foi anunciado em vários meios de comunicação do Brasil (inclusive aqui no Blog - veja aqui) uma notícia que segundo os seus divulgadores seria lembrada no Brasil como uma data histórica para o Programa Espacial Brasileiro (PEB), rsrsrsrsrs, ou seja, a assinatura no dia 16/12 daquele ano pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do contrato com empresa Avibrás para produção de oito motores-foguetes sólidos S50 num período de 26 meses (2 anos e dois meses), para assim serem utilizados nos futuros voos previstos do veículo de sondagem VS-50 e o da primeira versão do Veículo Lançador de Microssatélites VLM-1, ambos financiados pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTIC). Veja abaixo o Extrato do Contrato assinado via FUNCATE e publicado que foi somente na página 139 da Seção 3 do Diário Oficial da União (DOU) do dia 27 de Janeiro de 2017.
FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA, APLICAÇÕES E TECNOLOGIA ESPACIAIS
EXTRATO DE CONTRATO
Contratada: AVIBRAS DIVISÃO AÉREA E NAVAL SA
Objeto: Fornecimento de motores S50.
Valor: R$ 69.683.296,10 (sessenta e nova milhões seiscentos e oitenta e três mil duzentos e noventa e seis reais e dez centavos).
Vigência: 35 (trinta e cinco) meses, contados a partir da assinatura do contrato.
Assinaturas: 16/12/2016.
Contratante: Luiz Carlos Moura Miranda.
Contratada: João Brasil Carvalho Leite e José de Sá Carvalho Júnior - Convênio: SCV/VLM1.
Pois bem leitor, chamo a sua atenção para o valor desse contrato, e também que você note que diferentemente do que foi divulgado anteriormente (na nota da AEB), a vigência do contrato quando publicada no DOU passou para 35 meses.
Bom dito isso, o leitor deve estar agora se pergunto o que houve Duda, né verdade? Pois bem, acontece caro leitor que recentemente, com atraso e pouco mais de três anos após a assinatura deste contrato, a vênus platinada do setor aeroespacial brasileiro (isto segundo os seus defensores) entregou finalmente aos técnicos da ‘Usina Coronel Abner’ um protótipo do motor S50 para ser testado a quente no banco de provas desta usina.
Qual não foi a surpresa de todos (menos a minha) quando, após o teste obrigatório de Raio X que é realizado para analisar a integridade do grão propelente do motor, foram identificado bolhas no propelente, o que inviabilizou o teste, pois poderia causar uma explosão. E pior amigo leitor, foram identificados também fissuras no próprio motor, tão grandes que eram perceptíveis a olho nu, e inclusive uma delas era tão grande que foi possível enfiar o dedo. Diante disto os técnicos da ‘Usina Coronel Abner’ não tiveram outra alternativa e o teste teve de ser cancelado.
Pois então leitor, segundo os técnicos especializados consultados pelo Blog, diante deste quadro, agora não há outra alternativa, ou seja, o motor terá de ser refeito, o que acarreta mais tempo, mais dinheiro e aumenta ainda mais a incerteza na competência da Avibras de entregar esses motores. Além disso leitor, fica as seguintes perguntas Ministro Marcos Pontes:
Quem vai pagar a conta da incompetência da Avibras? A opção será a razoável, ou seja, a própria empresa irá assumir o prejuízo? Ou será o senhor que não tem nada haver com essa história (resquício do governo anterior), ou os seus assessores e os da AEB que vivem fazendo lobby em prol dessa empresa e de outras tão nefastas quanto???
Tá na hora de se mexer ministro, de fazer o que tem de ser feito, buscar eficiência e resultados, de afastar de vez essa gente incompetente e que vive se beneficiando do mal uso dos recursos públicos, de seguir o único caminho possível, ou seja, o do modelo 'New Space' adotado pelos países com resultados no setor, ou então o senhor acabará se juntando a essa sujeira, e o nosso pífio PEB sendo jogado em mais uma década perdida. A história registrará ministro, não tenha a menor dúvida disto.
Finalizando ministro, e foi para essa empresa que a industrialização do foguete VSB-30 foi passada? Sinceramente Ministro Pontes, assim fica difícil, quer credibilidade, deixe de Blá-Blá-Blá e se mexa, faça por merecer, dê exemplo.
https://brazilianspace.blogspot.com/202 ... artel.html
Enfim, parece que o S50 vai atrasar (ainda) mais...
Eu vi ontem o vídeo do desabafo dele. Acompanho o blog há anos. Mas como não tenho tanta paciência, deixo acumular notícias para de tempos em tempos me atualizar.EduClau escreveu: Qui Ago 06, 2020 8:31 pm
Eu acompanho o Brazilian Space a muitos anos, o Duda Mendonça que foi o criador e o manteve por muitos anos (acho que ele é ou foi forista por aqui também) deixou o blog dizendo que está 'cansado, desiludido, desmotivado e sem esperança' com o (des)caminho desse tal de programa espacial brasileiro.
Uma pena mas é isso, retrato de um país cada dia mais medíocre.
sds.
EduClau escreveu: Dom Set 27, 2020 1:05 pm Finalmente alguma notícia sobre o programa espacial brasileiro:
FAB efetua primeiro exercício de transporte aéreo do motor foguete S50
https://tecnodefesa.com.br/fab-efetua-p ... guete-s50/
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Pelo que li se o motor fosse acionado seria um novo "incidente Alcântara". Eu ainda não entendi como a AVIBRAS cometeu aquela sequencia de erros, já que eles são acostumados a lidar com esse tipo de propelente.Túlio escreveu: Dom Set 27, 2020 2:07 pmEduClau escreveu: Dom Set 27, 2020 1:05 pm Finalmente alguma notícia sobre o programa espacial brasileiro:
FAB efetua primeiro exercício de transporte aéreo do motor foguete S50
https://tecnodefesa.com.br/fab-efetua-p ... guete-s50/
Sobre o S50 eu cheguei a parar um post que estava desenvolvendo justamente por causa de uma notícia publicada pelo Site que mencionaste no teu post anterior e que acompanho porque respeito, eles não perdoam, e ali era mencionado algo que acho natural com tecnologias disruptivas, que foi o não-teste do...S-50, por enormes defeitos, que iam desde a configuração do propelente até a própria carcaça do motor (e desciam o porrete na Avibrás)...