Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Sáb Abr 10, 2010 12:45 pm
Um documentário para entender um pouco a forma que o governo americano vê a America latina.
Por sorte, a elite de SP não é São Paulo e nem o Brasil! O povo brasileiro (paulistas no meio) acordou para a córgia que ainda existe neste país. Os vendedores do interesse nacional estão sendo mostrados e isso faz e fará a diferença. Este ano será provado isso, tenho certeza!Bender escreveu:Delta véio,lembra o que escreveste ontem,das lagartixas e jacarés?DELTA22 escreveu:
Aos PULHAS, como este ex-ministro de efeagácê, a guilhotina da história.
[]'s.
Esses vendilhões continuam querendo que não passemos de umas merdas de lagartixas,e o pior é que voce vai na cessão de cartas da Veja e a "elite" paulista está lá aplaudindo esse tipo de discurso,dá desgosto.
SDs.
Caríssimo Bender, ocorre que esses são especialistas a postos quando os programas de TV ou jornais do PIG* precisam de uma opinião forte para desqualificar quaisquer iniciativas do governo. Estão sempre a postos, à espera de um telefonema. O telespectador leigo ou o leitor que compra essa ideia é levado a concluir que as ações são sempre erradas, que os caras são burros, comunas, que estão fazendo as coisas com quintos interesses e etc. Mas, como venho dizendo, isso está mudando e a imprensa brasileira está se jogando no lixo.Não é de agora que diversos membros da diplomacia ativa do governo anterior se manifestam em vários órgãos da mídia,sempre com o intuito de desqualificar a atual política diplomática deste governo que ai está ou para qualificá-la de incompetente,e sempre trazem em seus discursos o viés ideológico eleitoreiro.
Mais do que isso, apesar da política de alianças do PT, é ruim um grupo ficar tanto tempo no poder - pressupondo até 2014, e neste caso, possivelmente até 2018 -, mas ainda assim é preferível do que deixar esses mafiosos se apoderarem do Estado. O fato é que, opinião minha, nosso país ainda não está maduro para a alternância no poder, o que significa que se a oposição sucedesse Lula correríamos o risco de voltar atrás em muitas conquistas. Porém, isso é um, digamos, fenômeno que ocorre também nos estados e municípios. Resumindo: politicamente, ainda precisamos comer muito feijão com arroz.Centurião escreveu:É preferível aturar a ideologia esquedista para a América Latina do governo atual do que o outro setor que abana o rabo para quem fala inglês, como o próprio Bender disse.
É verdade. Esse é o ponto que conta mais negativamente para a candidatura da Dilma, ao meu ver. O PT está há muito tempo no poder. A acomodação e a soberba parece ter tomado conta de alguns em Brasília. Seu principal aliado, o PMDB, tem entre seus quadros muitos sanguessugas e corruptos que estão se aproveitando da situação. No entanto, na minha opinião, esse problema é pequeno se comparado a entregar o país a um partido (O PSDB, que fique claro) que vende e entrega tudo: estatais, dignidade, honra, soberania e, se brincar, até as suas próprias mães. Assim não dá.GustavoB escreveu:Mais do que isso, apesar da política de alianças do PT, é ruim um grupo ficar tanto tempo no poder - pressupondo até 2014, e neste caso, possivelmente até 2018 -, mas ainda assim é preferível do que deixar esses mafiosos se apoderarem do Estado. O fato é que, opinião minha, nosso país ainda não está maduro para a alternância no poder, o que significa que se a oposição sucedesse Lula correríamos o risco de voltar atrás em muitas conquistas. Porém, isso é um, digamos, fenômeno que ocorre também nos estados e municípios. Resumindo: politicamente, ainda precisamos comer muito feijão com arroz.Centurião escreveu:É preferível aturar a ideologia esquedista para a América Latina do governo atual do que o outro setor que abana o rabo para quem fala inglês, como o próprio Bender disse.
Santiago escreveu:FSP, São Paulo, domingo, 11 de abril de 2010
RUBENS RICUPERO
Brasil: potência de paz ou de guerra?
A grandeza de um país não se faz pelo poder de armas, mas pela chance de cada pessoa se realizar como ser humano
DO GRUPO dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), somos o único país que não é potência nuclear, nem militar convencional, uma vez que nossa força é meramente defensiva. No linguajar do professor Joseph Nye, que nos visita, temos apenas "soft power" (poder suave ou de persuasão, de exemplo), quase nenhum "hard power" (poder duro, de constranger por meios militares ou econômicos). Isso é bom ou ruim?
Para alguns, trata-se de anomalia a ser corrigida o mais rápido possível. É o caso do atual governo, que, numa curiosa volta ao regime militar, parece cada vez mais embriagado com sonhos de armas mirabolantes e caras, compradas com créditos de países estrangeiros que terão de ser pagos pelos sucessores. Outros chegam à insensatez de querer reviver o programa nuclear clandestino proibido pela Constituição e liquidado pela Nova República.
Há sentido em imitar países que têm vivido quase em estado de guerra permanente quando completamos 140 anos de paz com nossos dez vizinhos? Se nos armarmos, inclusive com bombas atômicas, como se sentirão os que nos cercam? Ficarão impassíveis ou voltarão, como a Argentina no passado, a reiniciar a corrida de armas com o Brasil? Estaremos mais seguros ou uniremos os demais contra nós?
Se as ameaças não vêm dos vizinhos, de onde procedem? Dos distantes chineses ou russos, dos mais próximos americanos? É altamente duvidoso, mas, se fosse certo, teríamos alguma chance de igualar seus gigantescos arsenais? Teríamos de desviar recursos já insuficientes para ter estradas e aeroportos decentes, o dinheiro que falta para permitir a milhões de brasileiros uma moradia segura e digna?
A recente e ligeira melhora em nossas condições econômicas e sociais parece ter subido à cabeça dos que já nos veem como país próspero, a esbanjar dinheiro e a arrotar grandezas. Basta olhar em torno, porém, para ver o abismo de miséria que nos cerca. A catástrofe do Rio de Janeiro deveria servir ao menos como choque de realidade capaz de nos restituir o senso das prioridades.
Enquanto fazemos malabarismos de imaginação para tentar identificar inimigos externos num futuro indeterminado, os deslizamentos matam centenas de brasileiros humildes forçados a morar em cima de um monte de lixo. Que país queremos ser, a Rússia armada até os dentes, onde a expectativa de vida diminui a cada ano, ou o Canadá, campeão em desenvolvimento humano? O que faz a grandeza de uma sociedade não é a glória militar ou o poderio de armas.
É a capacidade de garantir a cada pessoa a possibilidade de se realizar como ser humano, o direito da busca da felicidade, como se dizia na época da Revolução Americana. Todos os índices de bem-estar, educação, saúde, cultura, ausência de crime e de corrupção mostram que não são as grandes potências a ocupar os primeiros lugares, mas as nações que priorizaram as necessidades humanas básicas. Em um país como o nosso, de pesada herança de desigualdades, esse dever se impõe ao governo de forma ainda mais premente.
Com humildade e sóbrio realismo, deveríamos tentar construir uma potência não em armas, mas em direitos humanos e em ambiente, em educação e em equilíbrio social. Descobriríamos com surpresa que o nosso "soft power" daria ao Brasil um poder de influência e exemplo que jamais atingiríamos pelas armas.
RUBENS RICUPERO, 73, diretor da Faculdade de Economia da Faap e do Instituto Fernand Braudel de São Paulo, foi secretário-geral da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) e ministro da Fazenda (governo Itamar Franco). Escreve quinzenalmente, aos domingos, nesta coluna.
Santiago escreveu:FSP, São Paulo, domingo, 11 de abril de 2010
RUBENS RICUPERO
Brasil: potência de paz ou de guerra?
Este é o marketing, o lema, que o Itamaraty tenta emplacar para a população e internacionalmente.
É mais uma falácia, como podemos ver de cara. ser uma potência da paz, seja lá o que isto significa, não quer dizer que devamos nos desarmar, ficar de calças arriadas confiantes que os barbudinhos com sua lábia conseguirão tudo por meio de argumentação, quando sabemos que os países possuem interesses e não amizades nas RI.
A Suécia e a Suiça são exemplos de como potências da paz (?), que não estão em guerra desde o século 18, ou mais pois escrevo de memória, devem se armar para exercer a dissuasão, evitar que a opção das armas seja tomada contra seu território, sua população, seus bens, sua integridade.
A grandeza de um país não se faz pelo poder de armas, mas pela chance de cada pessoa se realizar como ser humano
Parece papo de boiola: vc vai se realizar como ser humano...
A grandeza de um país se faz com a educação de sua população, com distribuição de riqueza ( o que o articulista não fez como ministro da fazenda), com medidas sociais, com a garantia de que tudo isto vai ser feito sem interferência externa, contando com uma capacidade dissuasora de suas FA, como nos exemplos sueco e suiço.
Tentativa clara de induzir o leitor.
DO GRUPO dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), somos o único país que não é potência nuclear, nem militar convencional, uma vez que nossa força é meramente defensiva.
O articulista, para não usar o nome que me vem a cabeça, não sabe nada de temas militares, como podemos ver.
O defensivo significa que não pretendemos, os brasileiros, usarmos de força militar para impormos nossa vontade a quem quer que seja, mas pelo contrário, nossas FA são dissuasórias.
Mas iss não significa que se formos atacados seremos defensivos somente. seria o mesmo que um boxeador que não ataca, só se defende: vai perder. Outra falácia usada para induzir o leitor.
No linguajar do professor Joseph Nye, que nos visita, temos apenas "soft power" (poder suave ou de persuasão, de exemplo), quase nenhum "hard power" (poder duro, de constranger por meios militares ou econômicos). Isso é bom ou ruim?
É bom pra outras potências, que não o Brasil.
Mas de novo a falácia: gostaria de um exemplo onde a Suécia, ou a Suiça, usaram de seu poder militar para constranger, por estes meios, outro ator internacional. Este poder é usado de acordo com as orientações dos políticos para suas FA, e em nosso caso esta orientação não é ofensiva, não é coercitiva, não é constrangedora, como nos exemplos da Bolívia e Paraguai.
Para alguns, trata-se de anomalia a ser corrigida o mais rápido possível. É o caso do atual governo, que, numa curiosa volta ao regime militar, parece cada vez mais embriagado com sonhos de armas mirabolantes e caras, compradas com créditos de países estrangeiros que terão de ser pagos pelos sucessores.
Deve estar pensando que escreve para analfabetos, que não conseguem ler e ter opinião própria.
Ou para analfabetos funcionais, que não conseguem entender o que leem.
Volta ao regime militar? Como sustenta isso?
O regime militar comprou armas mirabolantes e caras, ou deixou a segurança em um nível mínimo, de acordo com sua própria explicação, que era "máximo de desenvolvimento com um mínimo de segurança"?
Compradas? Não sabe que não somos mais compradores, mas sim parceiros no recebimento de tecnologias que não temos, que vão impulsionar o desenvolvimento da indústria, das universidades, dos centros de pesquisa, etc?
Não sabe que, ao contrário dos governos aos quais serviu, a aquisição de material militar está condicionado não somente a transferência de tecnologia, mas a off-sets também? Que no caso dos caças, se for o rafale, estes chegam a 160% do valor do contrato?
Outros chegam à insensatez de querer reviver o programa nuclear clandestino proibido pela Constituição e liquidado pela Nova República.
Irresponsável que devia provar em juízo o que escreveu.
Criminoso que atenta contra o Brasil, ao atirar ao ar uma acusação desequilibrada e irresponsável como esta.
Traidor da Pátria, por motivos políticos e ideológicos.
Calabar do século 21.
Há sentido em imitar países que têm vivido quase em estado de guerra permanente quando completamos 140 anos de paz com nossos dez vizinhos? Se nos armarmos, inclusive com bombas atômicas, como se sentirão os que nos cercam? Ficarão impassíveis ou voltarão, como a Argentina no passado, a reiniciar a corrida de armas com o Brasil? Estaremos mais seguros ou uniremos os demais contra nós?
Idiotia completa.
Argumento falacioso, imbecil, fraco, estúpido.
Primeiro, que bomba atômica? Mais uma vez a irresponsabilidade sem tamanho deste sibarita. acusa um país que cumpre com rigor todas suas obrigações com a comunidade internacional, que é minitorado, checado, inspecionado, regularmente por vários organismos internacionais, um país que o próprio governo americano respaldou de público dizendo que não se preocupa com nossas atividades nucleares. Devia ser preso e investigado com qual propósito esceve estas anomalias.
Segundo, interessante sua preocupação com nossos vizinhos, mas quando foi que estes vizinhos se preocuparam conosco, quando se armavam e se armam em um nível muito maior que o nosso?
Quero só um exemplo.
Unir os que nunca se uniram? Contra nós, sustentados em qual objetivo, qual motivação, qual ameaça?
Se as ameaças não vêm dos vizinhos, de onde procedem? Dos distantes chineses ou russos, dos mais próximos americanos? É altamente duvidoso, mas, se fosse certo, teríamos alguma chance de igualar seus gigantescos arsenais? Teríamos de desviar recursos já insuficientes para ter estradas e aeroportos decentes, o dinheiro que falta para permitir a milhões de brasileiros uma moradia segura e digna?
Não importa de onde vem a ameaça, não nos preparamos contra "um nome", mas para defendermos nossos interesses vitais, nossa integridade, nossa soberania, por meio de Capacidades que nossas FA devem desenvolver para atender as nossas necessidades.
Mas quer dizer que se a ameaça for de uma potência, como as nomeadas, deveríamos tão somente arriar as calças, como é comum na instituição que o articulista representa?
Covarde, frouxo, sibarita.
Por qual motivo, quando ministro da fazenda, não alocou os tais recursos para as estradas, os aeroportos, para os programas sociais, para dar vida dígna aos menos aquinhoados?
Cuidado macaco que teu rabo é grande, teu telhado é de vidro.
A recente e ligeira melhora em nossas condições econômicas e sociais parece ter subido à cabeça dos que já nos veem como país próspero, a esbanjar dinheiro e a arrotar grandezas. Basta olhar em torno, porém, para ver o abismo de miséria que nos cerca. A catástrofe do Rio de Janeiro deveria servir ao menos como choque de realidade capaz de nos restituir o senso das prioridades.
Miséria causada, ou não extirpada, principalmente pela atuação do governo e governante que este sibarita ainda representa, pelas políticas econômicas entreguistas, importadas, submissas, aplicadas por este frouxo no período que era ministro, e continuadas após sua vergonhosa saída.
Enquanto fazemos malabarismos de imaginação para tentar identificar inimigos externos num futuro indeterminado,
Não fazemos isso seu ignorante, afeminado, fresco, sibarita, covarde.
os deslizamentos matam centenas de brasileiros humildes forçados a morar em cima de um monte de lixo. Que país queremos ser, a Rússia armada até os dentes, onde a expectativa de vida diminui a cada ano, ou o Canadá, campeão em desenvolvimento humano?
Bom exemplo, o Canadá, com forças expressivas na II GM, no Iraque, no Afeganistão.
O que faz a grandeza de uma sociedade não é a glória militar ou o poderio de armas.
E quem está dizendo isso, animal?
Mais uma falácia, mentira mesmo, para induzir o leitor.
É a capacidade de garantir a cada pessoa a possibilidade de se realizar como ser humano BOIOLA, o direito da busca da felicidade, como se dizia na época da Revolução Americana.
AQUI O MOLDE, O IDEAL, O OBJETIVO A SER ALCANÇADO PELA SOCIEDADE BRASILEIRA.
Todos os índices de bem-estar, educação, saúde, cultura, ausência de crime e de corrupção mostram que não são as grandes potências a ocupar os primeiros lugares, mas as nações que priorizaram as necessidades humanas básicas.
Tudo o que o governo ao qual serviu não priorizou, mas vender o patrimônio público, seguir o Consenso de Washington, adotar políticas neoliberais, quebrar o país, deve ser esta a receita.
Em um país como o nosso, de pesada herança de desigualdades, esse dever se impõe ao governo de forma ainda mais premente.
Com humildade e sóbrio realismo, deveríamos tentar construir uma potência não em armas, mas em direitos humanos e em ambiente, em educação e em equilíbrio social.
Que potência em armas? Um programa de mais de 30 anos, que nos garantirá uma capacidade dissuasória mínima não nos transforma em potência em armas.
MENTIROSO COVARDE.
Descobriríamos com surpresa que o nosso "soft power" daria ao Brasil um poder de influência e exemplo que jamais atingiríamos pelas armas.
Arria as calcinhas cor de rosa logo, como ocorre normalmente em sua instituição, para desgosto dos que cultuam a memória do Barão.
Covarde, mentiroso, criminoso, traidor da pátria, animal, sibarita, frouxo.
Que nojo me deu comentar este artigo.
RUBENS RICUPERO, 73, diretor da Faculdade de Economia da Faap e do Instituto Fernand Braudel de São Paulo, foi secretário-geral da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) e ministro da Fazenda (governo Itamar Franco). Escreve quinzenalmente, aos domingos, nesta coluna.