Esquece Guarani por lá , Millei já viajou pra assinar em primeira mão a compra dos F-16 , sem contar que o Stryker já está sendo considerado pelo próprio governo !
Não lembro de o governo aqui estar queimando notas de cem dólares acendendo charutos cubanos no orçamento da União.
Simplesmente deixar de lado esta venda, que nos garante alguns milhões, além da manutenção de emprego e renda no Brasil não é algo que simplesmente possa ser posto de lado e ignorado só porque o PR do vizinho não gosta do PR de cá.
Negócios são negócios.
Com alguma sorte se eles comprarem estas torres UT30 Mk II ela podem ser produzidas no Brasil via ARES, como já acontece com as torres para a Malásia, salvo engano.
Bom, a notícia é argentina, mas o negócio pode ser excelente para a FAB.
51 Black Hawk da versão L sendo postos fora de operação em 2025. Mais que suficiente para a FAB fazer o seu pé de meia e explorar as possibilidades de compra e\ou doação ao padrinho norte americano.
A ver se os israelenses topam fazer ofertas homônimas por aqui.
Pessoal vai fazer a festa.
Diplomacia militar aproxima Brasil e Argentina em meio a atrito presidencial
Na visita de Presti, mais uma vez será tratada a possibilidade de o Brasil vender para a Argentina os blindados Guarani, que a Iveco fabrica em Minas Gerais.
As negociações se arrastam há anos e esbarram nas dificuldade do país vizinho em dar as garantias de financiamento para a operação.
Longe das telas, das mídias e do sensacionalismo istriônico dos políticos de ambos países, as instituições de Estado comungam de interesses comuns entre ambos.
A economia da Argentina dá sinais de retomada, ainda que erráticos, mas parece que estão começando a sair da lama em que foram postos por décadas de descalabro governamental.
São 156 blindados cujo negócio não pode ser menosprezado. A VBTP Guarani já tem mais de 10 anos de mercado, e vendeu menos do que poderia em termos de exportação.
Outros produtos da mesma categoria apareceram depois dele e hoje já tem mais clientes que o bldo da Iveco, que mal e porcamente foi vendido para 2 ou 3 países.
Os militares argentinos também demonstraram interesse no LMV. E não seria difícil para a Iveco negociar este bldo mais para frente com eles, também. Colocar o Centauro II na Argentina também seria algo a se pensar, assim como um bldo 8x8 como VBCI.
Eu até concordo de MRPs o EB aguardar pra uma empresa nacional desenvolver, como Stella ou Akaer, de preferência as duas, mas Drones FPVs o EB consegue produzir tranquilamente no AGSP, só adquirir os insumos do mercado nacional e espalhar a produção para para AGRJ, entre outros.
pewdiepie escreveu: ↑Sáb Nov 16, 2024 1:14 pm
Drones DJI com granadas na Argentina. Eles já possuem munições merodeadoras. E nós?
Tomara que continue assim, do jeito que a coisa tá indo qualquer dia eu posto um meme, o LEX VADER acha ruim e manda um desses deixar cair "sem querer querendo" um par de granadas HEFRAG-I de 60 mm no telhado da minha casa; garanto que isso ia estragar o meu dia...
Antes que alguém diga que estou misturando politicagem partidária (ECA!) em temas de Defesa, lembro aos amigos das HE da FA daqui, que não mudam desde os tempos do Império; um excerto (salvei para não ter que volta e meia escrever tudo de novo):
Túlio escreveu:Desde o século XIX foram sendo estabelecidas as ameaças ao Brasil e como combatê-las. Eram:
SÉCULO XIX: 1 - POVO (inimigo interno) - Constantes revoltas e movimentos separatistas mostraram que o povo era perigoso à integridade (e mesmo à segurança) nacional. Após a derrota dos últimos movimentos de cunho separatista, ficou estabelecido que se deveria estar sempre em condições de enfrentar qualquer tipo de insurreição popular. O povo precisava ser mantido em xeque.
(...)
SÉCULO XXI: Até agora pouco mais do que um prolongamento do anterior, sem mudança perceptível em nível de equipamento, doutrina, etc.