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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Qui Fev 11, 2010 5:24 pm
por GustavoB
Brasil não vai se "curvar" aos Estados Unidos, diz Amorim sobre retaliações comerciais

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil


Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje (11) que o Brasil “não vai se curvar” às pressões dos Estados Unidos para evitar retaliações a produtos norte-americanos em reação aos subsídios impostos ao algodão brasileiro.

Segundo ele, as compensações oferecidas pelo governo do presidente Barack Obama devem atender às necessidades do Brasil e preservar o setor têxtil do Brasil.

“Nós não podemos nos curvar simplesmente porque um país é mais forte. A lei internacional se aplica a pequenos e grandes países, esta é vantagem do sistema multilateral”, afirmou Amorim.

O chanceler reagiu imediatamente ao ser perguntado sobre a ameaça de contrarretaliação feita pelos norte-americanos, classificando-a de ilegal. “Isso não faz sentido. A retaliação é autorizada pela OMC [Organização Mundial do Comércio]. A contrarretaliação seria ilegal”.

A disputa comercial entre os Estados Unidos e o Brasil envolve diretamente cerca de US$ 830 milhões. Os norte-americanos ainda não apresentaram concretamente propostas de compensações. Mas a lista preparada pelo governo brasileiro envolve 222 artigos que o Brasil compra dos Estados Unidos.

“Para que surja uma proposta que nos convença, deve ter vários aspectos, não adianta vir com uma compensação em um outro setor [que não seja o têxtil]”, afirmou Amorim. “ O que o Brasil está fazendo é dando todos os passos internos para aplicar as retaliações.”

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) está preparando a lista de itens que deve ser retaliada. A orientação de Amorim e do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, é buscar um acordo antes da implementação das medidas – o que deve ocorrer em março.

Inicialmente, a Camex pretende fixar as sanções em um total de até US$ 560 milhões. A retaliação ocorrerá por meio de reajustes na tarifa de importação de até 100 pontos percentuais. Dessa forma, um produto norte-americano que paga 12% para entrar no país passaria a pagar 112%.

A iniciativa brasileira de impor retaliações aos produtos norte-americanos tem o respaldo da OMC. O processo de negociação se estende há sete anos. No final de 2009, a OMC autorizou o Brasil a retaliar os Estados Unidos em até US$ 830 milhões. A decisão é motivada pelos subsídios concedidos pelo governo norte-americano aos produtores de algodão.

“Nós estamos nos valendo de um instrumento que a OMC estabeleceu. O ideal é não precisar retaliar. Para não retaliar, é preciso que haja uma mudança política”, afirmou Amorim.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 9:21 am
por Marino
O ESTADO DE SÃO PAULO – 12/02/12
EUA preparam retaliação ao Brasil



O apoio do Brasil ao Irã ameaça atrapalhar os interesses econômicos brasileiros nos EUA. O lobby pró-Israel no Congresso americano deixou de apoiar a abertura do mercado americano ao etanol brasileiro. "Estávamos nos esforçando para eliminar a tarifa sobre o etanol brasileiro, mas diante da aproximação do governo Lula com Ahmadinejad, paramos", disse ao Estado Jack Halpern, um dos diretores do Congresso Americano Judaico.



"Não podemos recompensar o Brasil com o vasto mercado americano enquanto seu governo apoia um regime ditatorial, que nega o Holocausto e está enriquecendo urânio", disse Halpern. O Congresso Americano Judaico e outros grupos de pressão judaicos gastam milhões de dólares por ano em lobbies e pesquisas para combustíveis renováveis.



O objetivo é reduzir a dependência dos EUA do petróleo do Oriente Médio e deixar de enriquecer os países da região, que se opõem a Israel. A entidade de Halpern, por exemplo, faz lobby para que os EUA passem a exigir carros flex.



Segundo fontes do Congresso, a relutância do governo brasileiro em endossar novas sanções ao Irã no Conselho de Segurança da ONU foi a gota d"água. Essas organizações tinham se alinhado com o Brasil no lobby para derrubar a tarifa sobre o etanol, mas deixaram tudo em suspenso. "O Brasil precisa entender que o apoio ao Irã traz consequências", diz Halpern.



ERRO



O lobby pró-Israel americano foi um dos maiores doadores da campanha eleitoral do presidente Barack Obama, em 2008. "Outros interesses do Brasil também podem ser afetados", diz Bernard Aronson, ex-secretário adjunto de Estado para assuntos interamericanos.



"Foi um enorme erro estratégico, o Brasil está jogando fora toda a boa vontade que havia com o País", disse Aronson. "O Congresso segue a questão do Irã e da aproximação com o Brasil muito de perto. Isso está prejudicando muito a imagem do Brasil aqui."



Segundo Aronson, o Brasil poderia ter seus interesses afetados. No ano passado, por exemplo, o senador Frank Lautenberg bloqueou a permanência do Brasil no Sistema Geral de Preferências, que concede vantagens tarifárias, por causa do caso do garoto Sean Goldman. "Esse é um exemplo de consequência."



Outro que já manifestou repetidas vezes sua insatisfação com a posição brasileira é o deputado democrata Eliot Engel, presidente do subcomitê do Hemisfério Ocidental da Câmara. O Comitê de Relações Públicas Americano-Israelense (Aipac, na sigla em inglês) e outras organizações judaicas gastaram, no ano passado, US$ 4 milhões com lobby para leis como a de sanções contra empresas que vendem petróleo refinado para o Irã, que acaba de ser aprovada no Senado.


PUNIÇÃO



A lei, de autoria do senador democrata Chris Dodd, impõe sanções a empresas que fornecem petróleo refinado ao Irã e companhias americanas ou subsidiárias estrangeiras que estejam fazendo negócios com o setor energético iraniano.
O ESTADO DE SÃO PAULO – 12/02/12
BRASIL - Amorim muda discurso e condena avanço iraniano



O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, advertiu ontem que o enriquecimento de urânio a 80% é uma violação do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e qualquer menção sobre o tema não seria uma atitude construtiva. Esse ponto de vista foi apresentado pelo chanceler ao final de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Suécia, Carl Bildt, após ser questionado sobre a declaração do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de que seu país tem capacidade para enriquecer urânio a 20% ou 80%.



Amorim repetiu três vezes que "lamentaria" uma decisão nessa linha por parte do Irã, mas teve o cuidado de acrescentar que, até aquele momento, não havia "lido" as notícias sobre Teerã. Mais adiante, Amorim admitiu que o tema causa preocupação. "Todos nós estamos preocupados. Eu também estava muito preocupado com o Iraque (antes do início da guerra, em 2003) e fiquei mais preocupado depois", insistiu. "Fico preocupado também em encontrar o caminho certo."



Claramente nervoso com a notícia, Amorim manteve cautela diante dos jornalistas e declarou que não poderia adiantar nada sobre eventuais discussões sobre sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã - apoiadas pelos membros permanentes, exceto a China - ou sobre o processo de negociação de um acordo. O chanceler alegou que precisaria antes saber se a declaração de Ahmadinejad foi "retórica" ou "um arroubo".



"Não sei o que foi dito nem como foi dito. Evidentemente, enriquecer (urânio) a 80% será uma violação ao TNP", afirmou. "Acho até que falar nisso, embora não seja proibido, não é produtivo", completou o chanceler.



Apesar de afirmar que, em sua opinião, deve haver um "limite" nesse imbróglio nuclear que opõe o Irã ao Ocidente, Amorim insistiu que é preciso fazer um "esforço" de diálogo em prol de uma "solução pacífica".



Pelo segundo dia consecutivo, o chanceler sugeriu que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) convoque os negociadores iranianos para dar explicações sobre as recentes declarações de Ahmadinejad e de outras autoridades do país, que causaram reações no exterior.



JUSTIFICATIVA
Em uma atitude defensiva, Amorim justificou a insistência do governo brasileiro pela via da negociação, em um momento em que cinco das seis potências nucleares estão convencidas de que a imposição de sanções é o único meio de forçar o Irã a retomar o diálogo sobre o acordo de troca de urânio enriquecido a 3% por combustível nuclear, intermediado pela AIEA. O chanceler argumentou que a preocupação do Brasil é idêntica à dessas potências - a garantia de que não haverá proliferação de armas atômicas.
"Quando dizem que nós não deveríamos entrar (na questão), que isso é uma confusão, uma saia-justa, essas pessoas se esquecem que o mundo é um só e, se houver um problema grave no Irã, pode haver uma série de efeitos, desde o aumento do preço do petróleo até uma catástrofe humana, como ocorreu no Iraque antes da guerra", ponderou.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 9:36 am
por Penguin
Marino escreveu:
O ESTADO DE SÃO PAULO – 12/02/12
EUA preparam retaliação ao Brasil



O apoio do Brasil ao Irã ameaça atrapalhar os interesses econômicos brasileiros nos EUA. O lobby pró-Israel no Congresso americano deixou de apoiar a abertura do mercado americano ao etanol brasileiro. "Estávamos nos esforçando para eliminar a tarifa sobre o etanol brasileiro, mas diante da aproximação do governo Lula com Ahmadinejad, paramos", disse ao Estado Jack Halpern, um dos diretores do Congresso Americano Judaico.



"Não podemos recompensar o Brasil com o vasto mercado americano enquanto seu governo apoia um regime ditatorial, que nega o Holocausto e está enriquecendo urânio", disse Halpern. O Congresso Americano Judaico e outros grupos de pressão judaicos gastam milhões de dólares por ano em lobbies e pesquisas para combustíveis renováveis.



O objetivo é reduzir a dependência dos EUA do petróleo do Oriente Médio e deixar de enriquecer os países da região, que se opõem a Israel. A entidade de Halpern, por exemplo, faz lobby para que os EUA passem a exigir carros flex.



Segundo fontes do Congresso, a relutância do governo brasileiro em endossar novas sanções ao Irã no Conselho de Segurança da ONU foi a gota d"água. Essas organizações tinham se alinhado com o Brasil no lobby para derrubar a tarifa sobre o etanol, mas deixaram tudo em suspenso. "O Brasil precisa entender que o apoio ao Irã traz consequências", diz Halpern.



ERRO



O lobby pró-Israel americano foi um dos maiores doadores da campanha eleitoral do presidente Barack Obama, em 2008. "Outros interesses do Brasil também podem ser afetados", diz Bernard Aronson, ex-secretário adjunto de Estado para assuntos interamericanos.



"Foi um enorme erro estratégico, o Brasil está jogando fora toda a boa vontade que havia com o País", disse Aronson. "O Congresso segue a questão do Irã e da aproximação com o Brasil muito de perto. Isso está prejudicando muito a imagem do Brasil aqui."



Segundo Aronson, o Brasil poderia ter seus interesses afetados. No ano passado, por exemplo, o senador Frank Lautenberg bloqueou a permanência do Brasil no Sistema Geral de Preferências, que concede vantagens tarifárias, por causa do caso do garoto Sean Goldman. "Esse é um exemplo de consequência."



Outro que já manifestou repetidas vezes sua insatisfação com a posição brasileira é o deputado democrata Eliot Engel, presidente do subcomitê do Hemisfério Ocidental da Câmara. O Comitê de Relações Públicas Americano-Israelense (Aipac, na sigla em inglês) e outras organizações judaicas gastaram, no ano passado, US$ 4 milhões com lobby para leis como a de sanções contra empresas que vendem petróleo refinado para o Irã, que acaba de ser aprovada no Senado.


PUNIÇÃO



A lei, de autoria do senador democrata Chris Dodd, impõe sanções a empresas que fornecem petróleo refinado ao Irã e companhias americanas ou subsidiárias estrangeiras que estejam fazendo negócios com o setor energético iraniano.
O ESTADO DE SÃO PAULO – 12/02/12
BRASIL - Amorim muda discurso e condena avanço iraniano



O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, advertiu ontem que o enriquecimento de urânio a 80% é uma violação do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e qualquer menção sobre o tema não seria uma atitude construtiva. Esse ponto de vista foi apresentado pelo chanceler ao final de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Suécia, Carl Bildt, após ser questionado sobre a declaração do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de que seu país tem capacidade para enriquecer urânio a 20% ou 80%.



Amorim repetiu três vezes que "lamentaria" uma decisão nessa linha por parte do Irã, mas teve o cuidado de acrescentar que, até aquele momento, não havia "lido" as notícias sobre Teerã. Mais adiante, Amorim admitiu que o tema causa preocupação. "Todos nós estamos preocupados. Eu também estava muito preocupado com o Iraque (antes do início da guerra, em 2003) e fiquei mais preocupado depois", insistiu. "Fico preocupado também em encontrar o caminho certo."



Claramente nervoso com a notícia, Amorim manteve cautela diante dos jornalistas e declarou que não poderia adiantar nada sobre eventuais discussões sobre sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã - apoiadas pelos membros permanentes, exceto a China - ou sobre o processo de negociação de um acordo. O chanceler alegou que precisaria antes saber se a declaração de Ahmadinejad foi "retórica" ou "um arroubo".



"Não sei o que foi dito nem como foi dito. Evidentemente, enriquecer (urânio) a 80% será uma violação ao TNP", afirmou. "Acho até que falar nisso, embora não seja proibido, não é produtivo", completou o chanceler.



Apesar de afirmar que, em sua opinião, deve haver um "limite" nesse imbróglio nuclear que opõe o Irã ao Ocidente, Amorim insistiu que é preciso fazer um "esforço" de diálogo em prol de uma "solução pacífica".



Pelo segundo dia consecutivo, o chanceler sugeriu que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) convoque os negociadores iranianos para dar explicações sobre as recentes declarações de Ahmadinejad e de outras autoridades do país, que causaram reações no exterior.



JUSTIFICATIVA
Em uma atitude defensiva, Amorim justificou a insistência do governo brasileiro pela via da negociação, em um momento em que cinco das seis potências nucleares estão convencidas de que a imposição de sanções é o único meio de forçar o Irã a retomar o diálogo sobre o acordo de troca de urânio enriquecido a 3% por combustível nuclear, intermediado pela AIEA. O chanceler argumentou que a preocupação do Brasil é idêntica à dessas potências - a garantia de que não haverá proliferação de armas atômicas.
"Quando dizem que nós não deveríamos entrar (na questão), que isso é uma confusão, uma saia-justa, essas pessoas se esquecem que o mundo é um só e, se houver um problema grave no Irã, pode haver uma série de efeitos, desde o aumento do preço do petróleo até uma catástrofe humana, como ocorreu no Iraque antes da guerra", ponderou.

Toda essa predisposição ostensiva pró-Irã de CA, MAG e NJ podem ter efeitos danosos para coisas muito mais importantes para o Brasil. Espero que tudo isso não afete a predisposição francesa - que já se posicionou totalmente contra a política nuclear do Irã - de nos repassar a tecnologia do casco do submarino nuclear.

[]s

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 10:12 am
por kurgan
Santiago escreveu:
Marino escreveu: O ESTADO DE SÃO PAULO – 12/02/12
BRASIL - Amorim muda discurso e condena avanço iraniano



O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, advertiu ontem que o enriquecimento de urânio a 80% é uma violação do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e qualquer menção sobre o tema não seria uma atitude construtiva. Esse ponto de vista foi apresentado pelo chanceler ao final de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Suécia, Carl Bildt, após ser questionado sobre a declaração do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de que seu país tem capacidade para enriquecer urânio a 20% ou 80%.



Amorim repetiu três vezes que "lamentaria" uma decisão nessa linha por parte do Irã, mas teve o cuidado de acrescentar que, até aquele momento, não havia "lido" as notícias sobre Teerã. Mais adiante, Amorim admitiu que o tema causa preocupação. "Todos nós estamos preocupados. Eu também estava muito preocupado com o Iraque (antes do início da guerra, em 2003) e fiquei mais preocupado depois", insistiu. "Fico preocupado também em encontrar o caminho certo."



Claramente nervoso com a notícia, Amorim manteve cautela diante dos jornalistas e declarou que não poderia adiantar nada sobre eventuais discussões sobre sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã - apoiadas pelos membros permanentes, exceto a China - ou sobre o processo de negociação de um acordo. O chanceler alegou que precisaria antes saber se a declaração de Ahmadinejad foi "retórica" ou "um arroubo".



"Não sei o que foi dito nem como foi dito. Evidentemente, enriquecer (urânio) a 80% será uma violação ao TNP", afirmou. "Acho até que falar nisso, embora não seja proibido, não é produtivo", completou o chanceler.



Apesar de afirmar que, em sua opinião, deve haver um "limite" nesse imbróglio nuclear que opõe o Irã ao Ocidente, Amorim insistiu que é preciso fazer um "esforço" de diálogo em prol de uma "solução pacífica".



Pelo segundo dia consecutivo, o chanceler sugeriu que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) convoque os negociadores iranianos para dar explicações sobre as recentes declarações de Ahmadinejad e de outras autoridades do país, que causaram reações no exterior.



JUSTIFICATIVA
Em uma atitude defensiva, Amorim justificou a insistência do governo brasileiro pela via da negociação, em um momento em que cinco das seis potências nucleares estão convencidas de que a imposição de sanções é o único meio de forçar o Irã a retomar o diálogo sobre o acordo de troca de urânio enriquecido a 3% por combustível nuclear, intermediado pela AIEA. O chanceler argumentou que a preocupação do Brasil é idêntica à dessas potências - a garantia de que não haverá proliferação de armas atômicas.
"Quando dizem que nós não deveríamos entrar (na questão), que isso é uma confusão, uma saia-justa, essas pessoas se esquecem que o mundo é um só e, se houver um problema grave no Irã, pode haver uma série de efeitos, desde o aumento do preço do petróleo até uma catástrofe humana, como ocorreu no Iraque antes da guerra", ponderou.

Toda essa predisposição ostensiva pró-Irã de CA, MAG e NJ podem ter efeitos danosos para coisas muito mais importantes para o Brasil. Espero que tudo isso não afete a predisposição francesa - que já se posicionou totalmente contra a política nuclear do Irã - de nos repassar a tecnologia do casco do submarino nuclear.

[]s
Tudo é possível.Mas acho que a postura do Brasil bem coerente para com o Irã.Pois até o momento os EUA e Israel ou mesmo alguns países europeus não dispõem de nehuma prova contra o Irã nem mesmo a AIEA.Hoje pode ser o Irã depois o Brasil.O Brasil já deixou claro que apoia o projeto nuclear para fins pacíficos, mostrando maturidade e não indo atrás só porque alguém falou e mandou fazer.Temos que ter sim opinião propria baseada nas leis e acordos internacionais da qual nosso país sempre tentou pautar. [005] :wink:

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 10:23 am
por Marino
A questão é que o próprio Iran se declarou "um estado nuclear", com capacidade de enriquecer urânio a 100%.
Simplesmente puxou o tapete do Amorim e das gazelas do itamaraty.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 10:37 am
por Penguin
Marino escreveu:A questão é que o próprio Iran se declarou "um estado nuclear", com capacidade de enriquecer urânio a 100%.
Simplesmente puxou o tapete do Amorim e das gazelas do itamaraty.
Parece que não há um sistema de inteligencia a apoiar o Itamaraty. Os caras são sempre os últimos a tomarem conhecimento e pelos jornais :shock:

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 10:37 am
por GustavoB
Tudo é possível.Mas acho que a postura do Brasil bem coerente para com o Irã.Pois até o momento os EUA e Israel ou mesmo alguns países europeus não dispõem de nehuma prova contra o Irã nem mesmo a AIEA.Hoje pode ser o Irã depois o Brasil.O Brasil já deixou claro que apoia o projeto nuclear para fins pacíficos, mostrando maturidade e não indo atrás só porque alguém falou e mandou fazer.Temos que ter sim opinião propria baseada nas leis e acordos internacionais da qual nosso país sempre tentou pautar.

Vai ser difícil inventar uma guerra contra o Irã, ainda mais depois de desmascarada a farsa das armas de destruição de massa no Iraque.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 11:03 am
por marcelo l.
GustavoB escreveu:
Tudo é possível.Mas acho que a postura do Brasil bem coerente para com o Irã.Pois até o momento os EUA e Israel ou mesmo alguns países europeus não dispõem de nehuma prova contra o Irã nem mesmo a AIEA.Hoje pode ser o Irã depois o Brasil.O Brasil já deixou claro que apoia o projeto nuclear para fins pacíficos, mostrando maturidade e não indo atrás só porque alguém falou e mandou fazer.Temos que ter sim opinião propria baseada nas leis e acordos internacionais da qual nosso país sempre tentou pautar.

Vai ser difícil inventar uma guerra contra o Irã, ainda mais depois de desmascarada a farsa das armas de destruição de massa no Iraque.
E se abandonarmos o barco agora que China e Rússia parecem não ter mais interesse por novas sanções perderemos um excelente mercado por nada. Essa notícia de 100% é bem discutível, parece mais um blefe de quem esta acuado.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 3:02 pm
por Penguin
marcelo l. escreveu:
GustavoB escreveu:
Vai ser difícil inventar uma guerra contra o Irã, ainda mais depois de desmascarada a farsa das armas de destruição de massa no Iraque.
E se abandonarmos o barco agora que China e Rússia parecem não ter mais interesse por novas sanções perderemos um excelente mercado por nada. Essa notícia de 100% é bem discutível, parece mais um blefe de quem esta acuado.
Manter e desenvolver o mercado é uma coisa. Defender e apoiar ostensivamente o regime iraniano é outra completamente diferente.
A Rússia, apesar dos bons negócios com o Irã, tb defende o endurecimento das medidas.

[]s

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 4:44 pm
por suntsé
Na verdade os Serviços de Inteligencia dos EUA tem informações de que o Iran tem a intensão de produzir armas nucleares e dissidentes do proprio Irã confirmnaram isso.

Logo, eu acho que uma intervenção militar é uma questão de tempo.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 4:54 pm
por GustavoB
Na verdade os Serviços de Inteligencia dos EUA tem informações de que o Iran tem a intensão de produzir armas nucleares e dissidentes do proprio Irã confirmnaram isso.
Onde foi mesmo que ouvi essa história?

Ah, era a história aquela que um taxista tinha dito aos ingleses que o Saddan tinha armas químicas.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 5:20 pm
por suntsé
GustavoB escreveu:
Na verdade os Serviços de Inteligencia dos EUA tem informações de que o Iran tem a intensão de produzir armas nucleares e dissidentes do proprio Irã confirmnaram isso.
Onde foi mesmo que ouvi essa história?

Ah, era a história aquela que um taxista tinha dito aos ingleses que o Saddan tinha armas químicas.

Pessoalmente eu sinto que o Iran tem a in tensão de usar tecnologia nuclear para fins bélicos....eu não confio no descurso do senhor lobo :D

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sex Fev 12, 2010 6:49 pm
por Viktor Reznov
Santiago escreveu:
Marino escreveu:A questão é que o próprio Iran se declarou "um estado nuclear", com capacidade de enriquecer urânio a 100%.
Simplesmente puxou o tapete do Amorim e das gazelas do itamaraty.
Parece que não há um sistema de inteligencia a apoiar o Itamaraty. Os caras são sempre os últimos a tomarem conhecimento e pelos jornais :shock:
Isso é o que dá desaparelhar os serviços de inteligência criados durante o governo militar, destroçar seu orçamento, perseguir seus antigos membros, considerar um ministério da defesa como um ministério vassalo-subordinado............ Não vejo a hora desse governo de merda acabar, porque não consigo considerar o Serra sendo mais imbecil que o Lula na política externa do país.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sáb Fev 13, 2010 4:34 pm
por GustavoB
suntsé escreveu:
GustavoB escreveu: Onde foi mesmo que ouvi essa história?

Ah, era a história aquela que um taxista tinha dito aos ingleses que o Saddan tinha armas químicas.

Pessoalmente eu sinto que o Iran tem a in tensão de usar tecnologia nuclear para fins bélicos....eu não confio no descurso do senhor lobo :D
Por outro lado, enquanto estiverem entretidos no Oriente Médio, Ásia Central e Chifre da África podemos nos enganar com relação às bases na Colômbia. :twisted:

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Sáb Fev 13, 2010 10:36 pm
por PRick
Incrível como a nosso mídia consegue mixar tudo, no intuito de sempre fazer oposição partidária ao governo.

A posição do Governo Brasileiro é bem clara, o Irã tem o direito a desenvolver seu programa nuclear de modo pacífico, e nada até agora prova em contrário. Caso exista uma prova ou fatos que mudem a natureza do programa do Irã, aí sim nós mudaremos nossa posição. Não sei o que existe de complicado de entender tal fato.

[]´s