Georgia X Rússia
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Re: Georgia X Rússia
Agora a Rússia quer aproveitar e fazer o serviço completo:
EUA acusam Rússia de querer derrubar presidente da Geórgia
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da Folha Online
Os Estados Unidos acusaram neste domingo a Rússia de se opor a um cessar-fogo na região separatista da Ossétia do Sul, afirmando que Moscou quer derrubar o governo pró-Washington do presidente georgiano, Mikhail Saakashvili.
A Geórgia lançou um cerco à Ossétia do Sul na última quarta-feira (6), enviando tanques para a capital separatista, em tentativa de retomar o controle sobre a região. Em resposta, a Rússia tem bombardeado a Geórgia e realiza sobrevôos na região. O governo de Tblisi pediu apoio à ONU e acusou a Rússia de atacar a capital, portos e bases aéreas do país.
O embaixador dos EUA na ONU, Zalmay Khalilzad, disse hoje perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas que, em uma conversa telefônica, o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, comunicou à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que essa era a intenção de Moscou neste conflito.
"Ele disse a ela que a liderança da Geórgia deve ir embora, que Saakashvili deve ir embora. Isso é completamente inaceitável", disse hoje o diplomata americano durante a reunião urgente do Conselho de Segurança sobre a situação na Geórgia. Musa Sadulayev/AP
Coluna de tanques russos segue em direção a Dzhava, na Ossétia do Sul; EUA acusam Rússia de querer derrubar governo da Geórgia
Porém, o chefe da diplomacia russa negou que tenha dito a Rice que o presidente georgiano deveria deixar o cargo. "Condoleezza Rice interpretou incorretamente nossa conversa", declarou à imprensa, segundo a agência oficial russa Itar-Tass.
A reunião, a quarta em três dias, foi interrompida para que um reduzido grupo de membros do Conselho negocie a redação de um projeto de resolução que peça o cessar-fogo e que possa ser apresentado nas próximas horas.
A Rússia já deixou claro que se oporá à proposta, apesar de fontes diplomáticas terem afirmado que a minuta substitui a "condenação" expressa aos ataques russos proposta inicialmente pelos EUA.
Discussão
Em um dos momentos mais tensos da reunião de hoje, o representante americano se dirigiu ao embaixador russo, Vitaly Churkin, e pediu declarações sobre as verdadeiras intenções russas na Geórgia, o principal aliado de Washington no Cáucaso.
"É a mudança de regime o objetivo de seu governo, a derrocada de um governo eleito democraticamente?", questionou.
Khalilzad afirmou, em declarações posteriores à imprensa, que "os dias em que líderes na Europa tombavam mediante a força militar acabaram".
Arte/Folha Online
Churkin se mostrou surpreso com a alusão pública a uma "ligação telefônica confidencial" e afirmou que "mudança de regime é uma invenção puramente americana" que eles não usam.
"Nunca utilizamos esta terminologia em nosso pensamento político. Nós somos pela democracia na Geórgia", disse Churkin à imprensa.
Segundo ele, "em algumas ocasiões há líderes eleitos democrática ou semi-democraticamente que provocam grandes problemas a seus países e às vezes esses líderes têm que se perguntar quão úteis foram para sua gente".
O embaixador georgiano Irakli Alasania também declarou que "a invasão russa" em seu território tem como meta tirar Saakashvili do poder.
"Saakashvili é o líder eleito da Geórgia e todo o país atualmente o apóia. Defenderemos nossa liberdade junto a nosso presidente", disse o representante georgiano, que esteve presente nas reuniões como parte interessada, apesar de não ser membro do Conselho de Segurança da ONU.
Cessar-fogo
Quanto à resolução proposta pelos EUA e na qual trabalham os membros do Conselho, o embaixador da Rússia afirmou que "não é uma resposta adequada à situação".
De acordo com Churkin, a solução correta seria "a retirada das forças georgianas da Ossétia do Sul e a aceitação de um acordo para não usar a força".
"Ainda não vi uma minuta de resolução assim. Se temos que nos unir para uma resolução, tem que haver algo que possamos aceitar", acrescentou.
O embaixador americano afirmou que a oposição da Rússia, um membro permanente com direito a veto no principal órgão da ONU, torna impossível a adoção do texto que os EUA redigem junto a Reino Unido, França e outros membros do Conselho.
"Pelo menos o mundo tem que saber que todos estamos unidos e que é a Rússia que está no lado errado", disse Khalilzad.
O chamado a um cessar-fogo foi apoiado pela maioria dos 15 membros do Conselho de Segurança em seus discursos na reunião de hoje.
Vários deles também se manifestaram contra as declarações de Churkin sobre o secretariado da ONU, que ele acusou de "não ser objetivo" em seu pedido de um cessar-fogo imediato.
Na saída da reunião, o embaixador russo disse que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, "carece de uma correta e completa compreensão da complexidade da situação
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 1799.shtml
EUA acusam Rússia de querer derrubar presidente da Geórgia
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da Folha Online
Os Estados Unidos acusaram neste domingo a Rússia de se opor a um cessar-fogo na região separatista da Ossétia do Sul, afirmando que Moscou quer derrubar o governo pró-Washington do presidente georgiano, Mikhail Saakashvili.
A Geórgia lançou um cerco à Ossétia do Sul na última quarta-feira (6), enviando tanques para a capital separatista, em tentativa de retomar o controle sobre a região. Em resposta, a Rússia tem bombardeado a Geórgia e realiza sobrevôos na região. O governo de Tblisi pediu apoio à ONU e acusou a Rússia de atacar a capital, portos e bases aéreas do país.
O embaixador dos EUA na ONU, Zalmay Khalilzad, disse hoje perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas que, em uma conversa telefônica, o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, comunicou à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que essa era a intenção de Moscou neste conflito.
"Ele disse a ela que a liderança da Geórgia deve ir embora, que Saakashvili deve ir embora. Isso é completamente inaceitável", disse hoje o diplomata americano durante a reunião urgente do Conselho de Segurança sobre a situação na Geórgia. Musa Sadulayev/AP
Coluna de tanques russos segue em direção a Dzhava, na Ossétia do Sul; EUA acusam Rússia de querer derrubar governo da Geórgia
Porém, o chefe da diplomacia russa negou que tenha dito a Rice que o presidente georgiano deveria deixar o cargo. "Condoleezza Rice interpretou incorretamente nossa conversa", declarou à imprensa, segundo a agência oficial russa Itar-Tass.
A reunião, a quarta em três dias, foi interrompida para que um reduzido grupo de membros do Conselho negocie a redação de um projeto de resolução que peça o cessar-fogo e que possa ser apresentado nas próximas horas.
A Rússia já deixou claro que se oporá à proposta, apesar de fontes diplomáticas terem afirmado que a minuta substitui a "condenação" expressa aos ataques russos proposta inicialmente pelos EUA.
Discussão
Em um dos momentos mais tensos da reunião de hoje, o representante americano se dirigiu ao embaixador russo, Vitaly Churkin, e pediu declarações sobre as verdadeiras intenções russas na Geórgia, o principal aliado de Washington no Cáucaso.
"É a mudança de regime o objetivo de seu governo, a derrocada de um governo eleito democraticamente?", questionou.
Khalilzad afirmou, em declarações posteriores à imprensa, que "os dias em que líderes na Europa tombavam mediante a força militar acabaram".
Arte/Folha Online
Churkin se mostrou surpreso com a alusão pública a uma "ligação telefônica confidencial" e afirmou que "mudança de regime é uma invenção puramente americana" que eles não usam.
"Nunca utilizamos esta terminologia em nosso pensamento político. Nós somos pela democracia na Geórgia", disse Churkin à imprensa.
Segundo ele, "em algumas ocasiões há líderes eleitos democrática ou semi-democraticamente que provocam grandes problemas a seus países e às vezes esses líderes têm que se perguntar quão úteis foram para sua gente".
O embaixador georgiano Irakli Alasania também declarou que "a invasão russa" em seu território tem como meta tirar Saakashvili do poder.
"Saakashvili é o líder eleito da Geórgia e todo o país atualmente o apóia. Defenderemos nossa liberdade junto a nosso presidente", disse o representante georgiano, que esteve presente nas reuniões como parte interessada, apesar de não ser membro do Conselho de Segurança da ONU.
Cessar-fogo
Quanto à resolução proposta pelos EUA e na qual trabalham os membros do Conselho, o embaixador da Rússia afirmou que "não é uma resposta adequada à situação".
De acordo com Churkin, a solução correta seria "a retirada das forças georgianas da Ossétia do Sul e a aceitação de um acordo para não usar a força".
"Ainda não vi uma minuta de resolução assim. Se temos que nos unir para uma resolução, tem que haver algo que possamos aceitar", acrescentou.
O embaixador americano afirmou que a oposição da Rússia, um membro permanente com direito a veto no principal órgão da ONU, torna impossível a adoção do texto que os EUA redigem junto a Reino Unido, França e outros membros do Conselho.
"Pelo menos o mundo tem que saber que todos estamos unidos e que é a Rússia que está no lado errado", disse Khalilzad.
O chamado a um cessar-fogo foi apoiado pela maioria dos 15 membros do Conselho de Segurança em seus discursos na reunião de hoje.
Vários deles também se manifestaram contra as declarações de Churkin sobre o secretariado da ONU, que ele acusou de "não ser objetivo" em seu pedido de um cessar-fogo imediato.
Na saída da reunião, o embaixador russo disse que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, "carece de uma correta e completa compreensão da complexidade da situação
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 1799.shtml
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Re: Georgia X Rússia
Vixi, hoje (segunda-feira) os russos ainda estão bombardeando a capital da Geórgia:
Rússia bombardeia Tbilisi e Bush diz que ofensiva é 'inaceitável'
Presidência dos EUA afirma que governo da Geórgia não pode deixar ofensiva russa sem resposta
Agências internacionais
Reuters
Refugiada deixa a região de Ossétia do Sul; conflito já teria 40 mil refugiados
TBILISI - Aviões do Exército russo bombardearam, nas primeiras horas de segunda-feira, bases militares e radares próximos à Tbilisi, capital da Geórgia, segundo informações do Ministério do Interior georgiano. Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que está em Pequim, afirmou nesta segunda-feira, 11, que o ataque militar russo é "inaceitável".
Bush defendeu o direito de a Geórgia se defender da ofensiva militar russa que considera "desproporcional". Antes, o vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, havia se solidarizado com o presidente georgiano, Mikheil Saakashvili, afirmando que os ataques russos não poderiam ficar sem respostas. O conflito na região do Cáucaso começou na sexta-feira, quando tropas da Geórgia invadiram a região da Ossétia do Sul, que busca a independência e onde boa parte da população é russa.
Rússia bombardeia Tbilisi e Bush diz que ofensiva é 'inaceitável'
Presidência dos EUA afirma que governo da Geórgia não pode deixar ofensiva russa sem resposta
Agências internacionais
Reuters
Refugiada deixa a região de Ossétia do Sul; conflito já teria 40 mil refugiados
TBILISI - Aviões do Exército russo bombardearam, nas primeiras horas de segunda-feira, bases militares e radares próximos à Tbilisi, capital da Geórgia, segundo informações do Ministério do Interior georgiano. Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que está em Pequim, afirmou nesta segunda-feira, 11, que o ataque militar russo é "inaceitável".
Bush defendeu o direito de a Geórgia se defender da ofensiva militar russa que considera "desproporcional". Antes, o vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, havia se solidarizado com o presidente georgiano, Mikheil Saakashvili, afirmando que os ataques russos não poderiam ficar sem respostas. O conflito na região do Cáucaso começou na sexta-feira, quando tropas da Geórgia invadiram a região da Ossétia do Sul, que busca a independência e onde boa parte da população é russa.
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Re: Georgia X Rússia
Bom, finalmente os russos estão corrigendo os erros históricos que o bigotão ditador stalin cometeou nos ´50 ao passar ao dominio georgiano arbitrariamente regiões que eram e são russas: Osetia e Abjasia.
Slava Russia e morte aos seus inimigos!!!!
Slava Russia e morte aos seus inimigos!!!!
Solo vencerá el que esté mejor preparado!!
Re: Georgia X Rússia
11/08/2008 - 00h59
Geórgia mantém ataques em Tsjinvali
MOSCOU, 11 Ago 2008 (AFP) - A Geórgia continua atacando Tsjinvali, capital da república separatista da Ossétia do Sul, apesar das declarações do país sobre a retirada de suas tropas, afirmou nesta segunda-feira o comandante das forças russas de paz, citado pela agência Interfax.
"Em certas zonas de responsabilidade dos soldados russos de manutenção da paz (perto de Tsjhinvali) havia confrontos ativos na madrugada de domingo para segunda-feira", declarou Marat Kulajmetov.
Segundo ele, as forças georgianas continuaram a atirar contra as posições dos soldados russos.
"Um dos postos dos soldados russos de manutenção da paz foi bombardeado pela aviação georgiana", enfatizou Kulajmetov.
O bombardeio não deixou vítimas, informou.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 09880.jhtm
Geórgia mantém ataques em Tsjinvali
MOSCOU, 11 Ago 2008 (AFP) - A Geórgia continua atacando Tsjinvali, capital da república separatista da Ossétia do Sul, apesar das declarações do país sobre a retirada de suas tropas, afirmou nesta segunda-feira o comandante das forças russas de paz, citado pela agência Interfax.
"Em certas zonas de responsabilidade dos soldados russos de manutenção da paz (perto de Tsjhinvali) havia confrontos ativos na madrugada de domingo para segunda-feira", declarou Marat Kulajmetov.
Segundo ele, as forças georgianas continuaram a atirar contra as posições dos soldados russos.
"Um dos postos dos soldados russos de manutenção da paz foi bombardeado pela aviação georgiana", enfatizou Kulajmetov.
O bombardeio não deixou vítimas, informou.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 09880.jhtm
Re: Georgia X Rússia
11/08/2008 - 02h59
Rússia vai enviar 9 mil soldados à Abkházia
MOSCOU, 11 Ago 2008 (AFP) - Um contingente de 9 mil soldados russos será enviado à república separatista da Abkházia, na Geórgia, informou nesta segunda-feira Alexander Novitski, do comando militar russo, segundo a agência de notícias Interfax.
Estes militares, apoiados por 350 veículos blindados, devem "reforçar" o contingente das forças de manutenção de paz que já está na região, disse Novitski.
Abkházia e Ossétia do Sul proclamaram sua independência da Geórgia no início dos anos 90. Os dois territórios são apoiados pela Rússia.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 09885.jhtm
Rússia vai enviar 9 mil soldados à Abkházia
MOSCOU, 11 Ago 2008 (AFP) - Um contingente de 9 mil soldados russos será enviado à república separatista da Abkházia, na Geórgia, informou nesta segunda-feira Alexander Novitski, do comando militar russo, segundo a agência de notícias Interfax.
Estes militares, apoiados por 350 veículos blindados, devem "reforçar" o contingente das forças de manutenção de paz que já está na região, disse Novitski.
Abkházia e Ossétia do Sul proclamaram sua independência da Geórgia no início dos anos 90. Os dois territórios são apoiados pela Rússia.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 09885.jhtm
Re: Georgia X Rússia
11/08/2008 - 04h54
Rússia cria força de choque para expulsar tropas georgianas da Abkházia
Moscou, 11 ago (EFE).- A Rússia anunciou hoje a criação de uma força de choque composta por 9.000 soldados para expulsar as tropas georgianas do território da região separatista da Abkházia.
"A força é integrada por 9.000 soldados e cerca de 350 equipes militares", assegurou Serguei Chaban, comandante-em-chefe das forças de paz russas na região do conflito georgiano-abkhazo, citado pelas agências russas.
O general ressaltou que o objetivo dessa nova força é obrigar o Exército georgiano a abandonar os altos do desfiladeiro de Kodori, única região abkhaza sob controle georgiano.
"No caso de as unidades militares e policiais georgianas não deporem as armas as tropas russas terão que tomar as medidas necessárias para obrigá-las a fazê-lo", acrescentou.
O assessor do comandante-em-chefe das forças de paz, Aleksander Novitski, assegurou que o objetivo do desdobramento de novas tropas russas na Abkházia é "evitar a repetição do ocorrido com as tropas de paz na Ossétia do Sul".
"As tropas russas querem impedir uma agressão militar georgiana contra a Abkházia e uma catástrofe humanitária", assinalou.
A Abkházia, território banhado pelo Mar Negro, anunciou no domingo que não se deteria na fronteira da Geórgia na hora de "impor ordem" na região.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24051.jhtm
Rússia cria força de choque para expulsar tropas georgianas da Abkházia
Moscou, 11 ago (EFE).- A Rússia anunciou hoje a criação de uma força de choque composta por 9.000 soldados para expulsar as tropas georgianas do território da região separatista da Abkházia.
"A força é integrada por 9.000 soldados e cerca de 350 equipes militares", assegurou Serguei Chaban, comandante-em-chefe das forças de paz russas na região do conflito georgiano-abkhazo, citado pelas agências russas.
O general ressaltou que o objetivo dessa nova força é obrigar o Exército georgiano a abandonar os altos do desfiladeiro de Kodori, única região abkhaza sob controle georgiano.
"No caso de as unidades militares e policiais georgianas não deporem as armas as tropas russas terão que tomar as medidas necessárias para obrigá-las a fazê-lo", acrescentou.
O assessor do comandante-em-chefe das forças de paz, Aleksander Novitski, assegurou que o objetivo do desdobramento de novas tropas russas na Abkházia é "evitar a repetição do ocorrido com as tropas de paz na Ossétia do Sul".
"As tropas russas querem impedir uma agressão militar georgiana contra a Abkházia e uma catástrofe humanitária", assinalou.
A Abkházia, território banhado pelo Mar Negro, anunciou no domingo que não se deteria na fronteira da Geórgia na hora de "impor ordem" na região.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24051.jhtm
Re: Georgia X Rússia
11/08/2008 - 03h25
Ossétia do Sul e Abkházia pedem reconhecimento internacional de independência
Moscou, 11 ago (EFE).- Os dirigentes das regiões separatistas da Ossétia do Sul e a Abkházia anunciaram hoje que se dirigirão à comunidade internacional para que reconheça sua independência da Geórgia.
"Quanto sangue osseta deve ser vertido até que reconheçam nossas repúblicas? Isto foi um genocídio", assegurou Eduard Kokoiti, líder da região, durante uma conversa telefônica com seu colega abkhazo, Serguei Bagapsh, segundo a agência russa "Interfax".
Já o líder abkhazo ressaltou que ambos os povos já haviam escolhido seu próprio caminho e que era "o caminho de um estado independente".
"Estou convencido de que após esta tragédia a comunidade internacional deve reconhecer a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia", disse.
Bagapsh disse que após o conflito "ninguém no mundo pode abrigar a ilusão de que a Abkházia e a Ossétia do Sul possam conviver com a Geórgia em um só Estado".
Ossétia do Sul e Abkházia já se dirigiram no começo de março à ONU, União Européia, Organização Para Segurança e Cooperação na Europa (Osce) e outras organizações internacionais para que reconhecessem sua independência.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24048.jhtm
Ossétia do Sul e Abkházia pedem reconhecimento internacional de independência
Moscou, 11 ago (EFE).- Os dirigentes das regiões separatistas da Ossétia do Sul e a Abkházia anunciaram hoje que se dirigirão à comunidade internacional para que reconheça sua independência da Geórgia.
"Quanto sangue osseta deve ser vertido até que reconheçam nossas repúblicas? Isto foi um genocídio", assegurou Eduard Kokoiti, líder da região, durante uma conversa telefônica com seu colega abkhazo, Serguei Bagapsh, segundo a agência russa "Interfax".
Já o líder abkhazo ressaltou que ambos os povos já haviam escolhido seu próprio caminho e que era "o caminho de um estado independente".
"Estou convencido de que após esta tragédia a comunidade internacional deve reconhecer a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia", disse.
Bagapsh disse que após o conflito "ninguém no mundo pode abrigar a ilusão de que a Abkházia e a Ossétia do Sul possam conviver com a Geórgia em um só Estado".
Ossétia do Sul e Abkházia já se dirigiram no começo de março à ONU, União Européia, Organização Para Segurança e Cooperação na Europa (Osce) e outras organizações internacionais para que reconhecessem sua independência.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24048.jhtm
Re: Georgia X Rússia
Kosovo, sí; Osetia del Sur, no
THIERRY MALINIAK 11/08/2008
Como era de prever, los políticos occidentales (la mayoría) aprendices de brujo que apoyaron hace poco con entusiasmo ciego la última fase del desmembramiento de Serbia y la independencia de Kosovo no han tardado en ser testigos de las primeras (que no últimas, probablemente) consecuencias de su irresponsabilidad: los surosetios consideran que si se pueden modificar las fronteras sobre una base étnica en los Balcanes, ¿por qué no en el Cáucaso? Tanto más cuando la ruptura de la situación actual fue obra del Gobierno de Tbilisi, que decidió, sin provocación previa, romper el acuerdo de paz firmado en 1992 e invadir a sangre y fuego una región cuya población no quiere, en su gran mayoría, pertenecer al Estado georgiano. Y todo indica que si no fuera por la contraofensiva, sangrienta también, del Ejército de Rusia, uno de los garantes del acuerdo de 1992, las tropas de Tbilisi habrían ahogado en sangre la resistencia surosetia.
Se podría esperar que los que tanto apoyaron ayer el derecho de los kosovares a invocar la autodeterminación y el derecho a separarse de Serbia, manifestaran hoy las mismas preocupaciones hacia los habitantes de Osetia del Sur. Pero he aquí que no: la gran prioridad ahora es, aparentemente, preservar como sea la integridad territorial de Georgia. Ayer maleables en los Balcanes, las fronteras, en cambio, se vuelven de repente sagradas en el Cáucaso. ¿Por qué estas dos varas de medir? ¿Será porque hay separatistas buenos y malos? Los primeros, los que gozan del apoyo de Occidente y perjudican a los aliados de Rusia: como los kosovares, y los segundos, los que deben ser combatidos porque perjudican a los amigos de Occidente: como los surosetios. Y es que, al contrario de este malo de la película, y encima socio de Moscú, que era Slobodan Milosevic, Mijaíl Saakashvili, el actual presidente georgiano, ha multiplicado las declaraciones favorables a EE UU, ha mandado un contingente de tropas a Irak y quiere integrar a Georgia en el seno de la OTAN. Frente a tal asalto de fidelidad, ¿qué peso puede tener para la mayoría de las cancillerías occidentales la suerte de los habitantes de Abjazia y Osetia del Sur?
En vísperas de que la UE fije (si lo logra) su posición sobre este conflicto, queda la tenue esperanza de que los europeos sean capaces de demostrar al respecto un mínimo de independencia de criterio respecto de EE UU, cuyos intereses en la zona son distintos de los suyos: para Washington, el conflicto, muy lejano, es simplemente un nuevo episodio en su lucha para reducir la influencia de Rusia en los territorios periféricos de la antigua URSS. Y queda, sobre todo, otra esperanza: que los políticos europeos tengan por fin la valentía de ponerse a reflexionar sobre la validez de la estrategia seguida estos últimos decenios en el sureste del continente. Una estrategia que condujo a revisar fronteras invocando oficialmente los grandes principios y los derechos de las poblaciones, pero que se limitaba sobre todo a intentar reconstruir viejas zonas de influencia y a resucitar los viejos fantasmas de la guerra fría. Si tras Kosovo, el derecho de los pueblos a separarse de un Estado en el cual no quieren vivir se ha convertido en nuevo eje de la diplomacia europea, que ese derecho no se reconozca, por lo menos, a la carta.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_6/Tes
THIERRY MALINIAK 11/08/2008
Como era de prever, los políticos occidentales (la mayoría) aprendices de brujo que apoyaron hace poco con entusiasmo ciego la última fase del desmembramiento de Serbia y la independencia de Kosovo no han tardado en ser testigos de las primeras (que no últimas, probablemente) consecuencias de su irresponsabilidad: los surosetios consideran que si se pueden modificar las fronteras sobre una base étnica en los Balcanes, ¿por qué no en el Cáucaso? Tanto más cuando la ruptura de la situación actual fue obra del Gobierno de Tbilisi, que decidió, sin provocación previa, romper el acuerdo de paz firmado en 1992 e invadir a sangre y fuego una región cuya población no quiere, en su gran mayoría, pertenecer al Estado georgiano. Y todo indica que si no fuera por la contraofensiva, sangrienta también, del Ejército de Rusia, uno de los garantes del acuerdo de 1992, las tropas de Tbilisi habrían ahogado en sangre la resistencia surosetia.
Se podría esperar que los que tanto apoyaron ayer el derecho de los kosovares a invocar la autodeterminación y el derecho a separarse de Serbia, manifestaran hoy las mismas preocupaciones hacia los habitantes de Osetia del Sur. Pero he aquí que no: la gran prioridad ahora es, aparentemente, preservar como sea la integridad territorial de Georgia. Ayer maleables en los Balcanes, las fronteras, en cambio, se vuelven de repente sagradas en el Cáucaso. ¿Por qué estas dos varas de medir? ¿Será porque hay separatistas buenos y malos? Los primeros, los que gozan del apoyo de Occidente y perjudican a los aliados de Rusia: como los kosovares, y los segundos, los que deben ser combatidos porque perjudican a los amigos de Occidente: como los surosetios. Y es que, al contrario de este malo de la película, y encima socio de Moscú, que era Slobodan Milosevic, Mijaíl Saakashvili, el actual presidente georgiano, ha multiplicado las declaraciones favorables a EE UU, ha mandado un contingente de tropas a Irak y quiere integrar a Georgia en el seno de la OTAN. Frente a tal asalto de fidelidad, ¿qué peso puede tener para la mayoría de las cancillerías occidentales la suerte de los habitantes de Abjazia y Osetia del Sur?
En vísperas de que la UE fije (si lo logra) su posición sobre este conflicto, queda la tenue esperanza de que los europeos sean capaces de demostrar al respecto un mínimo de independencia de criterio respecto de EE UU, cuyos intereses en la zona son distintos de los suyos: para Washington, el conflicto, muy lejano, es simplemente un nuevo episodio en su lucha para reducir la influencia de Rusia en los territorios periféricos de la antigua URSS. Y queda, sobre todo, otra esperanza: que los políticos europeos tengan por fin la valentía de ponerse a reflexionar sobre la validez de la estrategia seguida estos últimos decenios en el sureste del continente. Una estrategia que condujo a revisar fronteras invocando oficialmente los grandes principios y los derechos de las poblaciones, pero que se limitaba sobre todo a intentar reconstruir viejas zonas de influencia y a resucitar los viejos fantasmas de la guerra fría. Si tras Kosovo, el derecho de los pueblos a separarse de un Estado en el cual no quieren vivir se ha convertido en nuevo eje de la diplomacia europea, que ese derecho no se reconozca, por lo menos, a la carta.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_6/Tes
Re: Georgia X Rússia
La aviación rusa bombardea radares en Tiflis y otras localidades
Mueren tres soldados rusos por bombardeos georgianos en Tsjinvali | Georgia notificó ayer el cese de las acciones militares mientras Rusia asegura que éstas no han acabado, con lo que seguirán atacando
Tiflis. (Agencias).- La aviación rusa ha bombardeado instalaciones de radar en la capital georgiana y otras localidades del país, informaron fuentes oficiales. Hacia las 04.30 hora local se oyeron dos fuertes explosiones en Tiflis.
"Fueron atacadas desde el aire los radares situados en la montaña Majata", dijo en conversación telefónica el portavoz del Ministerio del Interior de Georgia, Shotá Utiashvili, quien no precisó si las instalaciones habían resultadas dañadas en el bombardeo.
Según la emisora de radio Imedi, sobre las 07.00 hora local, aviones rusos bombardearon la región de Zugdidi y la localidad de Senaki, en el oeste del país, junto a la región separatista de Abjasia. También fueron sometidas a ataques aéreos las regiones de Jelvachauri, en el suroeste de Georgia, y el aeródromo Shiraki en el este del país.
Georgia notifica el cese de las acciones en Osetia del Sur
Rusia responde de esta manera al supuesto cese de las acciones militares georgianas notificada por el gobierno del país. Georgia replegó ayer sus tropas de la capital de la separatista Osetia del Sur, Tsjinvali, según anunció un alto el fuego unilateral y propuso a Rusia urgentes negociaciones de paz, para las que Moscú ha puesto varias condiciones.
"Georgia está dispuesta a iniciar de inmediato negociaciones con la Federación de Rusia sobre el alto el fuego y el fin de las operaciones militares", indica la nota entregada por la Cancillería georgiana a la embajada rusa en Tiflis.
La parte georgiana señala que ha creado un pasillo de seguridad para la retirada de la población y los heridos de la zona de combates y que también ha replegado de allí sus tropas.
Rusia acusa a Georgia de seguir con las hostilidades
El Ministerio de Exteriores ruso admitió haber recibido la nota, pero denunció que la parte georgiana no ha cesado, como afirma, las operaciones militares en Osetia del Sur y que sus fuerzas continúan disparando, incluso con armas pesadas.
Al menos tres soldados rusos murieron y otros 18 resultaron heridos durante la noche por los bombardeos georgianos sobre la capital suroseta, Tsjinvali, informaron las autoridades surosetas. "Durante la noche se ha producido un brusco agravamiento de la situación en la zona del conflicto", señaló Irina Gagloyeva, portavoz suroseta, a la agencia rusa Interfax.
La funcionaria aseguró que Georgia ataca las posiciones rusas en el oeste de la capital suroseta con lanzaderas múltiples de misiles Grad. Mientras, en el distrito sur de Tsjinvali seis civiles surosetas resultaron heridos de gravedad en ataques georgianos con mortero, añadió.
La Cancillería rusa condicionó el cese de las hostilidades a la retirada de las tropas georgianas a las posiciones iniciales y la renuncia de Tiflis al empleo de la fuerza contra los regímenes separatistas prorusos. "Las condiciones que ha marcado el presidente [Medvedev] son la retirada de las tropas georgianas (...) y el compromiso de Georgia por escrito a no emplear la fuerza en Osetia del Sur", declaró el viceministro de Exteriores ruso, Gueorgui Karasin.
Medvedev expuso estas condiciones en una conversación telefónica con el presidente francés, Nicolas Sarkozy, uno de los mandatarios occidentales que intentan mediar en el arreglo del primer conflicto bélico de Rusia con uno de sus vecinos postsoviéticos.
Karasin precisó que Georgia debe replegar sus tropas a la "línea de separación refrendada en 1992 en los acuerdos de Dagomís", en los que Moscú y Tiflis sentaron los principios de arreglo del anterior conflicto armado entre Georgia y su región separatista.
Además, Tiflis ha de firmar un acuerdo vinculante de renuncia al empleo de la fuerza en Osetia del Sur y Abjasia, la otra región separatista georgiana, indicó Karasin. En el primer contacto directo entre ambos gobiernos, el jefe de la diplomacia rusa, Serguei Lavrov, reiteró las exigencias de repliegue de tropas a su colega georgiana, Eka Tkelashvili, según las agencias rusas.
http://www.lavanguardia.es/lv24h2007/20 ... 48112.html
Mueren tres soldados rusos por bombardeos georgianos en Tsjinvali | Georgia notificó ayer el cese de las acciones militares mientras Rusia asegura que éstas no han acabado, con lo que seguirán atacando
Tiflis. (Agencias).- La aviación rusa ha bombardeado instalaciones de radar en la capital georgiana y otras localidades del país, informaron fuentes oficiales. Hacia las 04.30 hora local se oyeron dos fuertes explosiones en Tiflis.
"Fueron atacadas desde el aire los radares situados en la montaña Majata", dijo en conversación telefónica el portavoz del Ministerio del Interior de Georgia, Shotá Utiashvili, quien no precisó si las instalaciones habían resultadas dañadas en el bombardeo.
Según la emisora de radio Imedi, sobre las 07.00 hora local, aviones rusos bombardearon la región de Zugdidi y la localidad de Senaki, en el oeste del país, junto a la región separatista de Abjasia. También fueron sometidas a ataques aéreos las regiones de Jelvachauri, en el suroeste de Georgia, y el aeródromo Shiraki en el este del país.
Georgia notifica el cese de las acciones en Osetia del Sur
Rusia responde de esta manera al supuesto cese de las acciones militares georgianas notificada por el gobierno del país. Georgia replegó ayer sus tropas de la capital de la separatista Osetia del Sur, Tsjinvali, según anunció un alto el fuego unilateral y propuso a Rusia urgentes negociaciones de paz, para las que Moscú ha puesto varias condiciones.
"Georgia está dispuesta a iniciar de inmediato negociaciones con la Federación de Rusia sobre el alto el fuego y el fin de las operaciones militares", indica la nota entregada por la Cancillería georgiana a la embajada rusa en Tiflis.
La parte georgiana señala que ha creado un pasillo de seguridad para la retirada de la población y los heridos de la zona de combates y que también ha replegado de allí sus tropas.
Rusia acusa a Georgia de seguir con las hostilidades
El Ministerio de Exteriores ruso admitió haber recibido la nota, pero denunció que la parte georgiana no ha cesado, como afirma, las operaciones militares en Osetia del Sur y que sus fuerzas continúan disparando, incluso con armas pesadas.
Al menos tres soldados rusos murieron y otros 18 resultaron heridos durante la noche por los bombardeos georgianos sobre la capital suroseta, Tsjinvali, informaron las autoridades surosetas. "Durante la noche se ha producido un brusco agravamiento de la situación en la zona del conflicto", señaló Irina Gagloyeva, portavoz suroseta, a la agencia rusa Interfax.
La funcionaria aseguró que Georgia ataca las posiciones rusas en el oeste de la capital suroseta con lanzaderas múltiples de misiles Grad. Mientras, en el distrito sur de Tsjinvali seis civiles surosetas resultaron heridos de gravedad en ataques georgianos con mortero, añadió.
La Cancillería rusa condicionó el cese de las hostilidades a la retirada de las tropas georgianas a las posiciones iniciales y la renuncia de Tiflis al empleo de la fuerza contra los regímenes separatistas prorusos. "Las condiciones que ha marcado el presidente [Medvedev] son la retirada de las tropas georgianas (...) y el compromiso de Georgia por escrito a no emplear la fuerza en Osetia del Sur", declaró el viceministro de Exteriores ruso, Gueorgui Karasin.
Medvedev expuso estas condiciones en una conversación telefónica con el presidente francés, Nicolas Sarkozy, uno de los mandatarios occidentales que intentan mediar en el arreglo del primer conflicto bélico de Rusia con uno de sus vecinos postsoviéticos.
Karasin precisó que Georgia debe replegar sus tropas a la "línea de separación refrendada en 1992 en los acuerdos de Dagomís", en los que Moscú y Tiflis sentaron los principios de arreglo del anterior conflicto armado entre Georgia y su región separatista.
Además, Tiflis ha de firmar un acuerdo vinculante de renuncia al empleo de la fuerza en Osetia del Sur y Abjasia, la otra región separatista georgiana, indicó Karasin. En el primer contacto directo entre ambos gobiernos, el jefe de la diplomacia rusa, Serguei Lavrov, reiteró las exigencias de repliegue de tropas a su colega georgiana, Eka Tkelashvili, según las agencias rusas.
http://www.lavanguardia.es/lv24h2007/20 ... 48112.html
Re: Georgia X Rússia
Pede para sair...
11/08/2008 - 05h46
Saakashvili adverte sobre conseqüências para mundo se Geórgia cair
Bruxelas, 11 ago (EFE).- O presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, advertiu hoje às potências ocidentais sobre as conseqüências que terá para a ordem mundial, e especialmente para os países da antiga União Soviética, a derrota da Geórgia no conflito travado contra a Rússia.
"Se a Geórgia cai, isto significará a queda do Oeste nos países ex-soviéticos e além", diz Saakashvili em artigo publicado hoje no jornal "The Wall Street Journal".
Os líderes dos países vizinhos - na Ucrânia, em outros Estados caucásicos ou na Ásia Central - deverão decidir "se o preço da liberdade e independência é alto demais", acrescenta o presidente georgiano.
Segundo Saakashvili, com os ataques do Exército russo, seu país está pagando o preço por sua ambição democrática e sua aproximação da Europa.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24055.jhtm
11/08/2008 - 05h46
Saakashvili adverte sobre conseqüências para mundo se Geórgia cair
Bruxelas, 11 ago (EFE).- O presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, advertiu hoje às potências ocidentais sobre as conseqüências que terá para a ordem mundial, e especialmente para os países da antiga União Soviética, a derrota da Geórgia no conflito travado contra a Rússia.
"Se a Geórgia cai, isto significará a queda do Oeste nos países ex-soviéticos e além", diz Saakashvili em artigo publicado hoje no jornal "The Wall Street Journal".
Os líderes dos países vizinhos - na Ucrânia, em outros Estados caucásicos ou na Ásia Central - deverão decidir "se o preço da liberdade e independência é alto demais", acrescenta o presidente georgiano.
Segundo Saakashvili, com os ataques do Exército russo, seu país está pagando o preço por sua ambição democrática e sua aproximação da Europa.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24055.jhtm
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Re: Georgia X Rússia
ZeRo4 escreveu:Hehehehehe... dps de começar o conflito o cara levanta a mão e fala: "pera aiii!!! assim não valeeee!!!"
Hahaha os caras devem olhar pra Rússia e pensar: "Pow não sabe brincar, não brinca!"
Muito boa .
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Georgia X Rússia
Só algumas notas que acho importantes:
-1-
O alegado genocidio referido pela propaganda russa, parece ter sido o resultado de um erro cretino dos georgianos, que foi também condicionado pelas condições no terreno.
Eles iniciaram um ataque com tanques e combateram em zonas urbanas. Isto provocou fogo cruzado e resultou em bastantes vítimas.
-2-
Os carros de combate georgianos destruidos, não foram destruidos pelos tanques russos, mas sim pelos soldados russos que estão ao serviço dos separatistas da Ossétia.
A Georgia terá perdido 30 veículos, entre tanques T-72A e veículos MTLB. As perdas foram para o que os Ossétios tinham à mão, ou seja RPG-7 ou equivalentes.
-3-
Os georgianos não conseguiram vencer a oposição dos Ossétios, mas foram surpreendidos pelas baixas e perceberam que não tinham como impedir o avanço russo que começava a entrar a norte, mas que não tinha ainda tido tempo de chegar em força à capital da Ossétia.
Tentaram ainda utilizar a sua força aérea de seis aviões, mas sem sucesso.
-4-
Durante a tarde de domingo o governo de Tbilisi deu ordens para retirar da capital da Ossétia, perante os ataques russos.
-5-
A ordem de retirada foi mal interpretada e não chegou a todas as tropas, que por isso ficaram isoladas e com dificuldade em retirar.
-6-
As tropas georgianas retiraram para Gori, um centro rodoviário e ferroviário que é onde os georgianos têm as suas principais unidades militares.
Generais russos afirmaram à imprensa russa e a notícia foi retransmitida pela Al Jazeera, que o exército da Georgia estava demasiado bem armado.
Isto leva a crer que a Rússia precisa de mais forças para conseguir avançar para Sul. A opção é efectuar bombardeios pesados, utilizando o grande numero de canhões autopropulsados que foram fotografados a entrar na Ossétia.
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/T ... n=261&p=80
-7-
Os russos bombardearam Gori com artilharia, mas não avançaram até ao momento
Ainda hoje (manhã de segunda-feira no Brasil) o proprio presidente parece ter fugido de um ataque.
-7-
A Georgia tem uma força aérea que na sexta-feira era constituida por 6 bombardeiros ligeiros Su-25 «frogfoot». Um ou dois deles estavam em reparação, dos outros quatro pelo menos dois foram utilizados contra a Ossétia na sexta-feira
-8-
A força aérea da Georgia não tem caças. Os únicos caças que tem são da família Su-22 e estão TODOS inoperacionais.
-9-
A Georgia não tem tanques T-84 ucranianos.
Tem de facto tanques que foram fornecidos pela Ucrania, mas são T-72A.
Além dos T-72A que receberam blindagem reactiva, a Georgia conta: com um numero de aproximadamente 120 T-55AM2 http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/TER.aspx?nn=262
-10-
A Russia não tem um poder assim tão grande no momento.
Toda a gente esquece o tamanho da Rússia. Coloquem a questão a alguém aqui que conheça minimamente a situação e perguntem quanto tempo levaria a mover um batalhão de Leopard-1 brasileiros do Rio Grande do Sul para a Bahia.
-11-
A Rússia pegou tudo o que tinha à mão, para dar um «show» de poder devastador, mas o que enviou para a Ossétia, até ao momento são tanques T-72A, tanques T-72B (que podemos identificar pela adição de uma cunha acoplada à torre onde foi instalada blindagem reactiva).
Também foram enviados tanques T-62.
Esses tanques são tanques de unidades do Ministério do Interior (uma espécie de Policia Militar) e pertencem a unidades que estiveram na Chechénia.
-12-
É de alguma relevância a destruição do Tu-22M bombardeiro estratégico «Backfire» que durante a guerra fria era o terror da Europa.
Trata-se de uma aeronave que voa a grande altitude e isto tem uma quantidade de implicações, porque explica em parte o que Israel esteve a fazer com a modernização dos mísseis russos em poder da Georgia.
A Rússia já confirmou a perda de quatro aeronaves nesta Segunda. Mas ontem à terde os dados que consegui reunir apontavam já para pelo menos quatro aeronaves abatidas, mas não contavam com o abate de um Tu22M.
É seguro que o numero de aeronaves russas perdidas é neste momento maior.
As forças russas, habituadas à guerra da Chechénia, não estão habituadas a sofrer baixas aéreas, desde o Afeganistão, e muito menos estão habituados a sofrer baixas tão significativas como o Tu-22M.
Está também justificado o ataque a uma estação de Radar em Tbilisi.
Os numeros e dados que refiro, são baeados nos dados de transferências e vendas de armas publicados pelo «Stockholm International Peace Research Institute» e que foram cruzados com os numeros do «World Military Ballance 2006/2007».
Não foram considerados dados da Wikipedia.
Finalmente seria interessante fazer análises ultrapassando o preconceito anti-americano ou a russofilia pura.
Isso impede quem quer que seja de concluir o que quer que seja.
Os lados em confronto não são «times» de futebol, por quem se torce. A guerra é uma coisa brutal, e é triste ver tudo isto reduzido a uma discussão entre torcedores de futebol a discutir os meios utilizados, como quando se compara o jogador de uma equipa com o jogador da outra.
Peço desculpa, mas para mim, frases como «qual é o problema de gastar o stock de bombas burras», que é a mesma coisa que dizer «qual é o problema em matar milhares de pessoas inocentes» são profundamente ofensivas e deveriam ser objecto de tratamento pela moderação.
Parece que há crianças que não entendem que estamos a falar de gente que morre, gente que não vai mais ver os seus familiares, gente que ficou sem casa, sem familia sem nada. Seja qual for o lado em que se encontravam.
Cumprimentos
-1-
O alegado genocidio referido pela propaganda russa, parece ter sido o resultado de um erro cretino dos georgianos, que foi também condicionado pelas condições no terreno.
Eles iniciaram um ataque com tanques e combateram em zonas urbanas. Isto provocou fogo cruzado e resultou em bastantes vítimas.
-2-
Os carros de combate georgianos destruidos, não foram destruidos pelos tanques russos, mas sim pelos soldados russos que estão ao serviço dos separatistas da Ossétia.
A Georgia terá perdido 30 veículos, entre tanques T-72A e veículos MTLB. As perdas foram para o que os Ossétios tinham à mão, ou seja RPG-7 ou equivalentes.
-3-
Os georgianos não conseguiram vencer a oposição dos Ossétios, mas foram surpreendidos pelas baixas e perceberam que não tinham como impedir o avanço russo que começava a entrar a norte, mas que não tinha ainda tido tempo de chegar em força à capital da Ossétia.
Tentaram ainda utilizar a sua força aérea de seis aviões, mas sem sucesso.
-4-
Durante a tarde de domingo o governo de Tbilisi deu ordens para retirar da capital da Ossétia, perante os ataques russos.
-5-
A ordem de retirada foi mal interpretada e não chegou a todas as tropas, que por isso ficaram isoladas e com dificuldade em retirar.
-6-
As tropas georgianas retiraram para Gori, um centro rodoviário e ferroviário que é onde os georgianos têm as suas principais unidades militares.
Generais russos afirmaram à imprensa russa e a notícia foi retransmitida pela Al Jazeera, que o exército da Georgia estava demasiado bem armado.
Isto leva a crer que a Rússia precisa de mais forças para conseguir avançar para Sul. A opção é efectuar bombardeios pesados, utilizando o grande numero de canhões autopropulsados que foram fotografados a entrar na Ossétia.
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/T ... n=261&p=80
-7-
Os russos bombardearam Gori com artilharia, mas não avançaram até ao momento
Ainda hoje (manhã de segunda-feira no Brasil) o proprio presidente parece ter fugido de um ataque.
-7-
A Georgia tem uma força aérea que na sexta-feira era constituida por 6 bombardeiros ligeiros Su-25 «frogfoot». Um ou dois deles estavam em reparação, dos outros quatro pelo menos dois foram utilizados contra a Ossétia na sexta-feira
-8-
A força aérea da Georgia não tem caças. Os únicos caças que tem são da família Su-22 e estão TODOS inoperacionais.
-9-
A Georgia não tem tanques T-84 ucranianos.
Tem de facto tanques que foram fornecidos pela Ucrania, mas são T-72A.
Além dos T-72A que receberam blindagem reactiva, a Georgia conta: com um numero de aproximadamente 120 T-55AM2 http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/TER.aspx?nn=262
-10-
A Russia não tem um poder assim tão grande no momento.
Toda a gente esquece o tamanho da Rússia. Coloquem a questão a alguém aqui que conheça minimamente a situação e perguntem quanto tempo levaria a mover um batalhão de Leopard-1 brasileiros do Rio Grande do Sul para a Bahia.
-11-
A Rússia pegou tudo o que tinha à mão, para dar um «show» de poder devastador, mas o que enviou para a Ossétia, até ao momento são tanques T-72A, tanques T-72B (que podemos identificar pela adição de uma cunha acoplada à torre onde foi instalada blindagem reactiva).
Também foram enviados tanques T-62.
Esses tanques são tanques de unidades do Ministério do Interior (uma espécie de Policia Militar) e pertencem a unidades que estiveram na Chechénia.
-12-
É de alguma relevância a destruição do Tu-22M bombardeiro estratégico «Backfire» que durante a guerra fria era o terror da Europa.
Trata-se de uma aeronave que voa a grande altitude e isto tem uma quantidade de implicações, porque explica em parte o que Israel esteve a fazer com a modernização dos mísseis russos em poder da Georgia.
A Rússia já confirmou a perda de quatro aeronaves nesta Segunda. Mas ontem à terde os dados que consegui reunir apontavam já para pelo menos quatro aeronaves abatidas, mas não contavam com o abate de um Tu22M.
É seguro que o numero de aeronaves russas perdidas é neste momento maior.
As forças russas, habituadas à guerra da Chechénia, não estão habituadas a sofrer baixas aéreas, desde o Afeganistão, e muito menos estão habituados a sofrer baixas tão significativas como o Tu-22M.
Está também justificado o ataque a uma estação de Radar em Tbilisi.
Os numeros e dados que refiro, são baeados nos dados de transferências e vendas de armas publicados pelo «Stockholm International Peace Research Institute» e que foram cruzados com os numeros do «World Military Ballance 2006/2007».
Não foram considerados dados da Wikipedia.
Finalmente seria interessante fazer análises ultrapassando o preconceito anti-americano ou a russofilia pura.
Isso impede quem quer que seja de concluir o que quer que seja.
Os lados em confronto não são «times» de futebol, por quem se torce. A guerra é uma coisa brutal, e é triste ver tudo isto reduzido a uma discussão entre torcedores de futebol a discutir os meios utilizados, como quando se compara o jogador de uma equipa com o jogador da outra.
Peço desculpa, mas para mim, frases como «qual é o problema de gastar o stock de bombas burras», que é a mesma coisa que dizer «qual é o problema em matar milhares de pessoas inocentes» são profundamente ofensivas e deveriam ser objecto de tratamento pela moderação.
Parece que há crianças que não entendem que estamos a falar de gente que morre, gente que não vai mais ver os seus familiares, gente que ficou sem casa, sem familia sem nada. Seja qual for o lado em que se encontravam.
Cumprimentos
Editado pela última vez por pt em Seg Ago 11, 2008 10:11 am, em um total de 2 vezes.
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Re: Georgia X Rússia
Quando uma província Georgiana pede independência, a Rússia ajuda e apoia.
Quando uma província Russa pede independência, a Rússia cai de pau em cima dela.
É a vida
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Re: Georgia X Rússia
Rússia rejeita cessar-fogo; Geórgia ataca Ossétia
A Rússia rejeitou a última proposta de cessar-fogo feita pela Geórgia para pôr fim ao conflito envolvendo os dois países nesta segunda-feira. Enquanto isso, a artilharia georgiana voltou a abrir fogo contra a Ossétia do Sul, segundo um representante da região separatista.
Moscou afirmou que sequer consideraria um documento pedindo uma trégua no momento atual. "Segundo informações de forças de paz na Ossétia do Sul, a Geórgia continua a usar força militar e, com isso, não podemos considerar esse documento", disse um porta-voz do Kremlin.
Ajuda humanitária
A França anunciou hoje o envio do primeiro avião carregado com ajuda humanitária, que será usado para repatriar os cidadãos franceses e europeus que permanecem presos em Tbilisi. O trabalho será coordenado por uma ONG, que levará tendas, cobertores, camas e vasilhas.
Outros dois aviões chegaram nesta segunda-feira a Roma, capital da Itália. As aeronaves tiraram da Geórgia um grupo de 110 italianos e outros 20 cidadãos da União Européia (UE). Os italianos, entre eles 15 menores, são oriundos da cidade de Gymni (Armênia).
Com agências internacionais
Redação Terra
A Rússia rejeitou a última proposta de cessar-fogo feita pela Geórgia para pôr fim ao conflito envolvendo os dois países nesta segunda-feira. Enquanto isso, a artilharia georgiana voltou a abrir fogo contra a Ossétia do Sul, segundo um representante da região separatista.
Moscou afirmou que sequer consideraria um documento pedindo uma trégua no momento atual. "Segundo informações de forças de paz na Ossétia do Sul, a Geórgia continua a usar força militar e, com isso, não podemos considerar esse documento", disse um porta-voz do Kremlin.
Ajuda humanitária
A França anunciou hoje o envio do primeiro avião carregado com ajuda humanitária, que será usado para repatriar os cidadãos franceses e europeus que permanecem presos em Tbilisi. O trabalho será coordenado por uma ONG, que levará tendas, cobertores, camas e vasilhas.
Outros dois aviões chegaram nesta segunda-feira a Roma, capital da Itália. As aeronaves tiraram da Geórgia um grupo de 110 italianos e outros 20 cidadãos da União Européia (UE). Os italianos, entre eles 15 menores, são oriundos da cidade de Gymni (Armênia).
Com agências internacionais
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Georgia X Rússia
A Rússia só vai parar quando colocar um presidente dela na Geórgia. EUA e europeus podem se despedir do Saakashvili, que acabará como refugiado político em algum país próximo. Esse banana deu aos russos a oportunidade que eles precisavam para demonstrar força e colocar sob sua influência um território pobre porém importante da região.
Minha tristeza é ver os civis atingidos em meio a esses jogos de poder.
Minha tristeza é ver os civis atingidos em meio a esses jogos de poder.