Super Tucano News

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Jose Gustavo
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Re: Super Tucano News

#3286 Mensagem por Jose Gustavo » Sex Jun 28, 2013 10:28 pm

EduClau escreveu:Decisão:

" We deny the protest. "

http://www.gao.gov/assets/660/655470.pdf

8-]
"As detailed above, the SSA concluded that Beechcraft’s high risk approach had
“such potentially serious and profound program consequences that I would be
willing to pay more than the $136.5M price difference in order to reduce program
risk.” AR, Tab 3.37 at 4. The SSA also noted that the identified potential
consequences of Beechcraft’s high risk rating “would have serious negative impacts
on the central objectives of the [LAS] program,” and were “particularly troubling
given the potential impact of [flight] restrictions on the aircraft’s SRD compliance at
MTC and on Mentor Operation.” Id. On this record, we conclude that the SSA
provided a reasonable explanation of why Sierra Nevada’s higher-priced proposal
was viewed as superior to Beechcraft’s proposal, and explained why the lower risk
associated with Sierra Nevada’s proposed approach warranted payment of a price
premium."

A análise de risco da USAF considerou que o preço maior da oferta da Embraer seria menor que o risco em se assumir um projeto com alto risco..Será que a Administração Pública brasileira chegará algum dia a essa sofisticação?




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Carlos Lima
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Re: Super Tucano News

#3287 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Jun 29, 2013 2:03 am

Excelente!

A USAF decidiu pagar mais caro por um projeto já testado em combate e operacional do que uma modificação mais pesada de um projeto que eles mesmos possuem no seu inventário.

As vezes o barato sai caro mesmo. :wink:

S Tucano rules. :D Vitória do bom senso ao invés do risco! [100] [009]

[]s
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Re: Super Tucano News

#3288 Mensagem por arcanjo » Sáb Jun 29, 2013 9:08 am

PROCURA-SE PILOTO NO AFEGANISTÃO

EUA compram helicópteros que não decolarão
29 de junho de 2013 | 2h 10

DENISE CHRISPIM MARIN, CORRESPONDENTE , WASHINGTON - O Estado de S.Paulo

O Pentágono foi criticado ontem por ter gasto US$ 553,8 milhões com a compra de 30 helicópteros russos MI-17, da Rosoboronexport, a serem enviados como presentes ao governo do Afeganistão. A queixa da Inspetoria Geral Especial para a Reconstrução do Afeganistão (Sigar), a agência independente americana que vigia o pacote de US$ 90 bilhões em ajuda a Cabul, traz um argumento simples: não há pilotos afegãos preparados para tirá-los do solo.

"Nós estamos surpresos com essa decisão (do Pentágono, de ignorar advertências anteriores) e continuamos a questionar a necessidade desse contrato", informou um relatório da Sigar enviado ao secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel. "Sem um apoio estrutural, as aeronaves bancadas pelos EUA para a Missão Especial Afegã (SMW, na sigla em inglês) podem ficar paradas nas pistas em vez de dar apoio a missões críticas e resultarão em desperdício de fundos americanos."

Em carta a Hagel , o diretor da Sigar, John Sopko, afirmou que a compra dos helicópteros russos foi "imprudente" e recomendou sua suspensão. A SMW tinha apenas 180 funcionários em janeiro, argumentou a Sigar, ou menos de 25% do previsto até julho de 2015. Pela mesma razão, a Sigar questionou o contrato de US$ 218 milhões do Pentágono com a Sierra Nevada Corporation para a aquisição de 18 aviões PC-12, igualmente a serem presenteados ao governo do Afeganistão para serem usados no combate ao narcotráfico e a grupos terroristas no país.

Uma das suas próximas vítimas poderá ser o contrato da Força Aérea dos EUA para a compra de 20 Super Tucanos, da Embraer. O valor da operação é de US$ 428 milhões. As aeronaves serão montadas em Jacksonville, na Flórida, em uma parceria da empresa brasileira com a mesma Sierra Nevada, e serão entregues à Força Aérea afegã para o combate a terroristas. A Sigar foi questionada sobre se o contrato com a Embraer estaria sob sua avaliação, mas não respondeu até a noite de ontem.

O Congresso americano havia proibido o Pentágono de comprar equipamentos militares da Rosoboronexport em 2013. O Departamento de Defesa, porém, teria se valido de restos do orçamento de 2012. Para tornar viável a retirada das forças americanas e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) do Afeganistão até dezembro de 2014, a contrapartida é preparar e munir com equipamentos e armas as suas forças de defesa e de segurança interna, ainda em fase de composição.

O treinamento e armamento de forças policiais, antes inexistentes, foi um primeiro passo na área da segurança. Neste mês, o governo de Hamid Karzai, presidente afegão, assumiu a responsabilidade por essa área. Seus policiais passaram a coordenar e a comandar missões, com apoio das forças dos EUA e da Otan. No cronograma da retirada, as Forças Armadas do Afeganistão terão de ser preparadas para assumir o combate contra insurgentes, traficantes de ópio, terroristas e ameaças fronteiriças até o fim de 2014.

O plano americano de reconstrução do Afeganistão envolve ainda a modernização da máquina pública e até a criação de escolas e a construção de postos de saúde em áreas remotas do país.

A decisão de ontem da Sigar, porém, tende a engrossar a lista de problemas nas relações entre EUA e Rússia. Ambos os países estão em atrito em razão da venda de armas russas à Síria, especialmente da Rosoboronexport, e após a decisão de Moscou de manter no país Edward Snowden, o responsável pela revelação de um sistema americano de espionagem capaz de monitorar e-mails, telefonemas e redes sociais.

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 8227,0.htm

Só faltava essa! [064]

arcanjo




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Re: Super Tucano News

#3289 Mensagem por BrasilPotência » Sáb Jun 29, 2013 11:37 am

Aproveita que ninguém pilota e transfere pra USNAVY. 8-]




Brava Gente, Brasileira!!!
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Re: Super Tucano News

#3290 Mensagem por gabriel219 » Sáb Jun 29, 2013 1:41 pm

BrasilPotência escreveu:Aproveita que ninguém pilota e transfere pra USNAVY. 8-]
8-] 8-] ...............




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Re: Super Tucano News

#3291 Mensagem por dafranca » Sáb Jun 29, 2013 4:47 pm

Imagem
Esta foto que parece ter sido tirada de um quadro de parede, apareceu no site da Defesa Aerea Naval. Um Super Tucano da Colombia com um missil cruzeiro de Israel.

Este Missil foi integrado ao ST?
Imagem
DELILAH AL
Developed for the Israeli Air Force (IAF), the combat proven DELILAH is an advanced electro-optically guided, stand-off weapon system, designed to provide unique precision strike capabilities against high value, re-locatable and time critical targets. DELILAH has been developed by IMI/ASD and the Israeli Air Force to meet the most challenging requirements of strike missions, offering unique capabilities including 'pull-up', 'go-around' and 're-attack' capabilities, derived from the weapon's extended range and loitering capability.

DELILAH allows the Launching Aircraft to remain outside of the lethal envelope of modern Medium and Long Range Surface to Air Missiles (SAM), providing air crews with effective, high precision, man-in-the-loop stand-off strike capability.

Flying deep into the enemy territory, as far as 250 Km, the weapon relies on sophisticated, on-board flight control and navigation systems providing fully autonomous navigation and flight handling.

Technical Specifications:
• Max Weight..............187 Kg
• Length......................2.71 m
• Wings Span..............1.15 m
http://www.imi-israel.com/home/doc.aspx?mCatID=65739




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Re: Super Tucano News

#3292 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Jun 29, 2013 6:03 pm

dafranca escreveu:DELILAH allows the Launching Aircraft to remain outside of the lethal envelope of modern Medium and Long Range Surface to Air Missiles (SAM), providing air crews with effective, high precision, man-in-the-loop stand-off strike capability.

Flying deep into the enemy territory, as far as 250 Km, the weapon relies on sophisticated, on-board flight control and navigation systems providing fully autonomous navigation and flight handling.

Technical Specifications:
• Max Weight..............187 Kg
• Length......................2.71 m
• Wings Span..............1.15 m
http://www.imi-israel.com/home/doc.aspx?mCatID=65739
E é uma Colômbia que está usando este míssil, não é nenhuma potência da OTAN, a Rússia ou Israel :? . E instalado em um "reles" ST :shock: ! Logo logo estarão usando VANT´s para isso.

Depois eu digo que a defesa AAe tem que estar preparada para enfrentar munições e o pessoal diz que não, bastam MANPAD´s e mísseis guiados pelo operador... :roll: .


Leandro G. Card




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Re: Super Tucano News

#3293 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Jun 29, 2013 6:48 pm

Até o B Hawk (Harpia) colombiano já foi fotografado com o míssil.

http://img89.imageshack.us/img89/4196/img633945303409027897.jpg

Impressionante ver a Colombia com esse tipo de armamento com 250km de alcance.

Estamos muito atrasados para ser honesto.

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Re: Super Tucano News

#3294 Mensagem por Skyway » Dom Jun 30, 2013 2:36 am

Estamos atrasados agora.

Estaríamos iguais se comprássemos armas de mesma capacidade. Estaríamos avançados se tivéssemos armas de mesma ou superior capacidade fabricada aqui na quantidade que quiséssemos.




AD ASTRA PER ASPERA
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Re: Super Tucano News

#3295 Mensagem por Carlos Lima » Dom Jun 30, 2013 4:32 am

Skyway escreveu:Estamos atrasados agora.

Estaríamos iguais se comprássemos armas de mesma capacidade. Estaríamos avançados se tivéssemos armas de mesma ou superior capacidade fabricada aqui na quantidade que quiséssemos.
De certo modo sim, mas os colombiamos tem problemas muito diferentes do nosso e mais imediatos.

Na minha opinião o que mais me impressiona é o quanto a FAB/Embraer pensaram, muito bem pensado essa aeronave!!!!

Se amanhã quisermos tal capacidade ela está disponível. Seja com esse míssil israelense e quem sabe uma versão aéra do AMT.

BZ FAB, Embraer!!! O filhote ganhando asas e fazendo bonito!!

[100] [009]

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Re: Super Tucano News

#3296 Mensagem por Wingate » Dom Jun 30, 2013 10:18 am

Carlos Lima escreveu:
Skyway escreveu:Estamos atrasados agora.

Estaríamos iguais se comprássemos armas de mesma capacidade. Estaríamos avançados se tivéssemos armas de mesma ou superior capacidade fabricada aqui na quantidade que quiséssemos.
De certo modo sim, mas os colombiamos tem problemas muito diferentes do nosso e mais imediatos.

Na minha opinião o que mais me impressiona é o quanto a FAB/Embraer pensaram, muito bem pensado essa aeronave!!!!

Se amanhã quisermos tal capacidade ela está disponível. Seja com esse míssil israelense e quem sabe uma versão aéra do AMT.

BZ FAB, Embraer!!! O filhote ganhando asas e fazendo bonito!!

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Entre outras atribuições, o Super Tucano não seria um excelente (e barato..) interceptador contra VANTs e Drones intrusos de grande porte, (principalmente para uso por nações que não podem arcar com a compra de jatos mais sofisticados) :?:

Wingate




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Re: Super Tucano News

#3297 Mensagem por FCarvalho » Dom Jun 30, 2013 3:12 pm

Em tese ele pode ser utilizado nesta função, desde que o país comprador tenha capacidade de orientação da aeronave a partir de terra, já que os ST não possuem radar próprio, apesar de poderem, também, transportar mísseis ar-ar, canhões subalares, ou mesmo utilizando-se de suas .50's.

abs.




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Re: Super Tucano News

#3298 Mensagem por Wingate » Dom Jun 30, 2013 8:41 pm

FCarvalho escreveu:Em tese ele pode ser utilizado nesta função, desde que o país comprador tenha capacidade de orientação da aeronave a partir de terra, já que os ST não possuem radar próprio, apesar de poderem, também, transportar mísseis ar-ar, canhões subalares, ou mesmo utilizando-se de suas .50's.

abs.
Aí seria o caso da EMBRAER oferecer um pacote completo compreendendo aeronaves (com armamentos), sistemas de radar, projeto e construção de bases, etc... :)

Grato,

Wingate




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Re: Super Tucano News

#3299 Mensagem por gabriel219 » Dom Jun 30, 2013 9:25 pm

O ST também é um ótimo interceptador de helicópteros em geral.
Abraços.




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Re: Super Tucano News

#3300 Mensagem por arcanjo » Seg Jul 01, 2013 11:07 am

Entrega de Super Tucano exige plano diferenciado

01 de Julho, 2013 - 10:35 ( Brasília ) Valor Online

Imagem

Virgínia Silveira

Neste semestre a Embraer pretende repetir uma proeza que faz jus a sua posição de terceira maior fabricante de aeronaves do mundo. Vai atravessar, pela segunda vez, os oceanos Atlântico e Índico e o mar Mediterrâneo para entregar aviões monomotores de combate A-29 Super Tucano à Força Aérea da Indonésia, a primeira operadora da aeronave na região Ásia-Pacífico. Nesse novo lote serão 12 aeronaves.

Exportar um produto de alto valor agregado é uma atividade que a companhia faz há mais de 40 anos, mas quando esse desafio envolve a travessia de oceanos e continentes com uma aeronave militar projetada para fazer voos de curto alcance, a operação deixa de ser "corriqueira" e exige planejamento diferenciado, equipes bem preparadas e controle de todas as fases do voo.

Um planejamento cuidadoso permitiu que a primeira experiência desse tipo com o modelo Super Tucano fosse bem sucedida. A aventura, envolvendo a entrega dos quatro primeiros Super Tucanos para a Indonésia, começou no dia 20 de agosto de 2012 e durou 14 dias. Somando todas as horas efetivamente no ar, foram 60 horas de voo.

O translado das aeronaves, conduzido por uma equipe de oito pilotos, dois em cada aeronave, teve início em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, e terminou em Malang, na Indonésia.

A longa experiência da Embraer com o translado de mais de 130 aeronaves EMB-312 Tucano, para a França, Angola e Iraque, na década de 80 e começo dos anos 90, é seguida hoje por todas as áreas de negócios da empresa e serviu de base para o planejamento das atuais entregas, explica Airton Manoel Rodrigues, piloto de prova da Embraer e um dos chefes da missão para a Indonésia.

Na primeira viagem para a Indonésia, os aviões percorreram 23.507 quilômetros, fizeram 16 escalas e passaram por 11 países, além do Brasil. O roteiro incluiu áreas de conflito, como o Oriente Médio, uma preocupação a mais para os pilotos, tendo em vista que se trata de uma aeronave militar, com matrícula experimental civil e algumas autorizações de sobrevoo inicialmente negadas.

Por conta disso, os armamentos que faziam parte do pacote de entrega para a Força Aérea da Indonésia foram enviados separadamente. "Além dos pedidos de autorização feitos às autoridades Aéreas civis, tivemos de solicitar permissão de voo para as autoridades militares, por meio de canais diplomáticos e com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB)", explica Rodrigues.

Durante a travessia do Atlântico, fase considerada mais crítica do voo, os aviões foram seguidos de perto por uma aeronave de apoio, o C-130 Hércules.


Piloto com mais de 4.800 horas de voo, Rodrigues conta que, a uma certa altura da viagem sobre o Atlântico, os Super Tucanos chegaram a perder a comunicação em HF (ondas curtas) com o Centro Dakar e o contato via rádio só foi possível com a ajuda do C-130, que atuou como retransmissor dos dados, permitindo um pouso seguro na Ilha do Sal, em Cabo Verde.

"O C-130 tinha a posição exata de todos os navios e barcos que estavam navegando no Atlântico durante o período de travessia dos nossos aviões. Se, eventualmente, houvesse a necessidade de ejeção do piloto, o C-130 estaria ali para lançar botes salva vidas e para pedir socorro aos navios mais próximos", conta o piloto.

O planejamento bem feito também foi decisivo em outro acontecimento inesperado. "Encontramos muita nebulosidade na rota entre a Ilha do Sal e Las Palmas, nas Ilhas Canárias, e duas aeronaves tiveram acúmulo de gelo nas asas e superfícies. O jeito foi trocar o nível de voo", conta.

Equipado com sistemas eletrônicos compatíveis com aviões de quarta e quinta geração, o Super Tucano voou a uma altitude entre 19 mil pés e 23 mil pés, nível considerado adequado para a condição de peso e resistência do ar que encontrou durante a travessia do Atlântico.

Com cinco tanques de combustível, dois sob as asas, um sob a fuselagem e um tanque interno em cada asa, o Super Tucano foi projetado para ter nível de confiabilidade suficiente para atingir o ponto de não retorno na travessia do Atlântico com segurança. "A partir da decolagem da ilha de Fernando Noronha chegamos a certo trecho em que não é possível mais retornar, somente prosseguir."

Cada tanque do Super Tucano tem autonomia para 1h40 de voo. A partir daí é feito o abastecimento em voo, com a transferência de combustível de um tanque para o outro, uma operação considerada crítica, mas que o piloto da Embraer afirma já estar totalmente dominada e pouco sujeita a falhas. A capacidade máxima dos tanques é de 1.742 litros e inclui dois tanques extras, de 400 litros cada, sob as asas.

"Não tivemos nenhuma falha na travessia e isso comprovou para o cliente, que estava nos esperando do outro lado do mundo, que o apresentado a ele sobre o avião era verdade. Ele está recebendo um produto nas condições que lhe foram prometidas", afirmou Rodrigues. O translado do Super Tucano, conta o piloto, exigiu o mínimo de apoio e apenas uma troca de filtro de óleo foi feita durante todo o processo.

Surpreender o cliente, fazendo mais do que o esperado, é parte da nossa estratégia, ressalta Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. "São poucas empresas no mundo que fazem isso", lembrou o executivo. Até o momento, a Embraer entregou um total de 175 Super Tucano para 10 clientes: Angola, Brasil, Burkina Fasso, Chile, Colômbia, Equador, Indonésia, Mauritânia, República Dominicana e Estados Unidos (operador TacAir). As vendas acumuladas do modelo já somam 216 unidades.

As estimativas de negócios potenciais do avião, segundo Aguiar, foram revistas para cima, de US$ 3,5 bilhões para US$ 4,1 bilhões até 2025, algo em torno de 344 unidades.

http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... erenciado/


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