Fórum Defesa Brasil

knigh7 escreveu: Dom Jan 17, 2021 4:29 pm

https://saude.estadao.com.br/noticias/g ... 0003580598

Meu Deus, nunca li tanta merda na minha vida, isso que dá botar um bando de idiota pra ser jornalista.

85% dos infectados por SARSCov-2 se quer possuem sintomas, não há o menor sentido em vacinar uma população em que se quer apresentação sintomas. Não ocuparão leitos, se quer saberão.

15% do restante apresentam sintomas, sendo 5% disso podem evoluir para a forma grave.

Somente algo entre 20-25% da população precisaria ser vacinada, inclui-se aqui pessoas em grupos de risco e/ou que trabalhem na área de saúde, não apenas Médicos e Enfermeiros.

É como querer dar insulina pra 80% da população só porque 5% dela desenvolve diabetes de forma grave.

As informações não são de um jornalista,mas de um microbiologista da USP.

Mais uma da turma do bem:



https://f5.folha.uol.com.br/voceviu/202 ... d-19.shtml

Resumo da aprovação do coronavac: os dados são todos muito frágeis, mas como a pressão é enorme e estamos na merda, libera isso aí. Eu prefiro esperar a da Fiocruz...

Dos 10 mil incluídos no cálculo da avaliação, 0,001% teve a forma grave da doença, ou seja, uma pessoa apenas, e essa foi vacinado com placebo. Conclusão da mídia: coronavac teve resultado de 100% contra as formas graves da doença....rsrs

knigh7 escreveu: Dom Jan 17, 2021 5:10 pm As informações não são de um jornalista,mas de um microbiologista da USP.

Então chega a ser pior do que imaginei.

A única explicação lógica de vacinar 70=80% é pra vender vacina, somente isso. Ao menos a pandemia nos mostrou o quão podre é o atual cenário científico mundial, igual aquele imbecil daquele sem orelha que falou que ia morrer 3 milhões, fazendo uma regra de três pra definir número de mortes.

knigh7 escreveu: Dom Jan 17, 2021 6:04 pm Mais uma da turma do bem:



https://f5.folha.uol.com.br/voceviu/202 ... d-19.shtml

Juro que depois dessa eu paro.

No Brasil 73% das mortes ligadas à Covid-19 são de pessoas com 60 anos ou mais. Esse recorte representa 14% da população brasileira. Portanto, o efeito sobre as mortes já será significativo com a imunização de uma parcela prioritária da população. Isso falando apenas em mortes.

Agora quanto às interações, essas são distribuídas mais uniformemente com a idade, mais pronunciadamente após os 40. Esta faixa representa cerca de 40% do total.

Então, o esperado, a medida em que os mais velhos e grupos de risco forem sendo vacinados, haja grande diminuição em mortes, mas com ainda prevalência de gente mais nova nas enfermarias. Ao menos até que este estrato seja vacinado. Vamos torcer para que pelo menos até o meio do ano tenhamos este cenário.

gabriel219 escreveu: Dom Jan 17, 2021 4:39 pm

knigh7 escreveu: Dom Jan 17, 2021 4:29 pm

https://saude.estadao.com.br/noticias/g ... 0003580598

Meu Deus, nunca li tanta merda na minha vida, isso que dá botar um bando de idiota pra ser jornalista.

85% dos infectados por SARSCov-2 se quer possuem sintomas, não há o menor sentido em vacinar uma população em que se quer apresentação sintomas. Não ocuparão leitos, se quer saberão.

15% do restante apresentam sintomas, sendo 5% disso podem evoluir para a forma grave.

Somente algo entre 20-25% da população precisaria ser vacinada, inclui-se aqui pessoas em grupos de risco e/ou que trabalhem na área de saúde, não apenas Médicos e Enfermeiros.

É como querer dar insulina pra 80% da população só porque 5% dela desenvolve diabetes de forma grave.

Correto, para fazer despencar as mortes, não é preciso muito mais do que 20% da população imunizada. Isso é parte do problema. A matéria ali fala em imunidade coletiva, impedir a circulação do vírus. Por que é importante? Porque apesar de jovens morrerem muito menos, a distribuição etaria de internações é bem mais distribuída que a de mortes, e as vezes gera mais transtornos que mortes por si só.
Não é desejável manter ocupação elevada de leitos por mais um ano ou 2 até que se tenha imunidade de rebanho, por mais que hajam menos mortes. É um estresse no sistema de saúde, estresse social e no final das contas, gastos. Então melhor vacinar todo mundo de vez, conseguir imunidade coletiva o mais depressa possível e acabar com essa história.

Brasileiro escreveu: Dom Jan 17, 2021 7:13 pm

gabriel219 escreveu: Dom Jan 17, 2021 4:39 pm
Meu Deus, nunca li tanta merda na minha vida, isso que dá botar um bando de idiota pra ser jornalista.

85% dos infectados por SARSCov-2 se quer possuem sintomas, não há o menor sentido em vacinar uma população em que se quer apresentação sintomas. Não ocuparão leitos, se quer saberão.

15% do restante apresentam sintomas, sendo 5% disso podem evoluir para a forma grave.

Somente algo entre 20-25% da população precisaria ser vacinada, inclui-se aqui pessoas em grupos de risco e/ou que trabalhem na área de saúde, não apenas Médicos e Enfermeiros.

É como querer dar insulina pra 80% da população só porque 5% dela desenvolve diabetes de forma grave.

Correto, para fazer despencar as mortes, não é preciso muito mais do que 20% da população imunizada. Isso é parte do problema. A matéria ali fala em imunidade coletiva, impedir a circulação do vírus. Por que é importante? Porque apesar de jovens morrerem muito menos, a distribuição etaria de internações é bem mais distribuída que a de mortes, e as vezes gera mais transtornos que mortes por si só.
Não é desejável manter ocupação elevada de leitos por mais um ano ou 2 até que se tenha imunidade de rebanho, por mais que hajam menos mortes. É um estresse no sistema de saúde, estresse social e no final das contas, gastos. Então melhor vacinar todo mundo de vez, conseguir imunidade coletiva o mais depressa possível e acabar com essa história.

Cara, desculpa, mas você ao menos tem algum embasamento em dados pra relacionar número de internações em leitos de UTI com vacinar todo mundo?

Pessoas entre 20 a 39 anos correspondem a 46,2% dos infectados, dos quais, em média, somente 1,6% disso evoluem para o quadro grave da doença, sendo estes somados a fatores de risco, como diabates, pressão alta e obesidade. Ou seja, 99,4% dos casos não evoluem para o quadro grave. 85% deles são assintomáticos.

A chance de alguém na faixa de 20-45 anos de desenvolver a forma grave da doença está em 5,2%, de óbito em 1,01%. 30% dos Brasileiros possuem ao menos um fator de risco para agravamento a Covid-19, 15% da população possui 2 fatores e 5% deles, 3 fatores.

Crianças e Adolescentes é até ridículo falar, já que essa estatística vai abaixo dos 0,001%. Aliás queria saber quem foi o imbecil que teve a ideia de doente mental em fechar escolas e universidades.

Qual a lógica aqui de vacinar quem não faz parte do grupo de risco e com base em quê?

Minha esposa é da área de saúde e alérgica, no seu caso ela considera mais seguro receber a Coronavac por ser de uma tecnologia tradicional, apesar de menos efetiva.

sds.

gabriel219 escreveu: Dom Jan 17, 2021 7:15 pm

Brasileiro escreveu: Dom Jan 17, 2021 7:13 pm

Correto, para fazer despencar as mortes, não é preciso muito mais do que 20% da população imunizada. Isso é parte do problema. A matéria ali fala em imunidade coletiva, impedir a circulação do vírus. Por que é importante? Porque apesar de jovens morrerem muito menos, a distribuição etaria de internações é bem mais distribuída que a de mortes, e as vezes gera mais transtornos que mortes por si só.
Não é desejável manter ocupação elevada de leitos por mais um ano ou 2 até que se tenha imunidade de rebanho, por mais que hajam menos mortes. É um estresse no sistema de saúde, estresse social e no final das contas, gastos. Então melhor vacinar todo mundo de vez, conseguir imunidade coletiva o mais depressa possível e acabar com essa história.

Cara, desculpa, mas você ao menos tem algum embasamento em dados pra relacionar número de internações em leitos de UTI com vacinar todo mundo?

Pessoas entre 20 a 39 anos correspondem a 46,2% dos infectados, dos quais, em média, somente 1,6% disso evoluem para o quadro grave da doença, sendo estes somados a fatores de risco, como diabates, pressão alta e obesidade. Ou seja, 99,4% dos casos não evoluem para o quadro grave. 85% deles são assintomáticos.

A chance de alguém na faixa de 20-45 anos de desenvolver a forma grave da doença está em 5,2%, de óbito em 1,01%. 30% dos Brasileiros possuem ao menos um fator de risco para agravamento a Covid-19, 15% da população possui 2 fatores e 5% deles, 3 fatores.

Crianças e Adolescentes é até ridículo falar, já que essa estatística vai abaixo dos 0,001%. Aliás queria saber quem foi o imbecil que teve a ideia de doente mental em fechar escolas e universidades.

Qual a lógica aqui de vacinar quem não faz parte do grupo de risco e com base em quê?

Você está apontando a mira pro lado errado. Uma coisa é jovens terem menor propensão a desenvolverem formas graves da doença, apesar de se infectarem muito mais. Outra coisa (na verdade, o mais importante quando se tem que decidir a quem vacinar) é qual a proporção de cada faixa etária entre os que já estão internados. Metade das internações são de 60 anos ou mais (grupo este que representa 75% das mortes), a outra metade das internações, 15% (50 a 59 anos), 13% (40 a 49), 11% (30 a 39),e 6% (20 a 29 anos)% , 15% (19 pra baixo, maior parte crianças). Ou seja, só imunizando os mais velhos, você diminui na metade o potencial de possíveis internados.

Ajuda? Claro! Por isso mesmo é que são prioritários a receber. Teoricamente, se da noite pro dia 100% dos acima de 60 anos estivessem imunizados, a ocupação de leitos por Covid cairia à metade algum tempo depois. E isso, partindo da premissa que os idosos terão 100% de imunidade ao receber a vacina, isso é a teoria. Não temos estes dados, mas é fácil supor que na prática será bem menos que isso. Pela ineficácia esperada das vacinas (<100% no geral e menos ainda nos idosos), pelo fato de que nem todos mesmo do grupo de risco irão se imunizar (<100%, tem muito idoso falando que não vai tomar), é possível e até razoável esperar que uma grande parte dos idosos e grupos de risco continuem expostos ao vírus oriundo de parcelas fora de risco, que embora desenvolvam muito menos a doença, transmitam livremente aos demais.
Literalmente, é o jovem tomar vacina para proteger o velho que não quis tomar, ou cujo corpo não reagiu à vacina (quantos % somarão essas duas situações?). E na verdade, a vacina é esperada para impedir a doença, mas não garante a não-transmissão, apenas diminui sua probabilidade. Mas o quanto? Também não sabemos. O tomador de decisão precisa se munir dessa cautela, e nessa situação, principalmente em tendo-se certificada a segurança, a cautela com certeza aponta para a maior imunização possível.

Resumindo: por todo esse conjunto de ineficiências (opção em não vacinar + organismo menos responsivo ao agente), pela significativa prevalência de internações entre adultos e jovens (mais da metade dos internados), é melhor que a maior quantidade possível seja imunizada. E não apenas pelo aspecto sanitário, mas social e segurança para que as coisas sigam seu ritmo, nos estádios, nos shows, baladas etc, que provavelmente geram de receita, empregos, renda e ganhos indiretos muito mais que gasto com as vacinas em si.

Túlio escreveu: Dom Jan 17, 2021 8:53 pm

Caro @Brasileiro, partes da premissa de que esse treco vai funcionar na veiarada, o que aparentemente não é o caso (se não me engano testaram em apenas pouco mais de meia dúzia de coroas)

Pode ler de novo.. eu estou dizendo que justamente porque esta premissa é FALSA é que se deve vacinar a maior parcela possível de gente.

É aquilo que a gente via no ensino médio, assumia que o piso não tem atrito, que esfera tem raio perfeito, desprezava resistência do ar, pressão de 1 atm etc etc, calculava que a força pra jogar a bolinha na lua era de 20 N e que considerando todo o resto, precisava de uns 20.000 kN.