henriquejr escreveu:O EB devia pegar algumas cententas do Bradley nos EUA para substituir esses M113!!
M2 Bradley
Nascido da necessidade do exército e fuzileiros norte-americanos de possuir um veículo eficaz que permitisse à infantaria apoiar o avanço dos blindados, mas que tivesse ao mesmo tempo capacidade autónoma de combate, o Bradley, pode ser considerado como uma resposta ao aparecimewnto do BMP-1 da União Soviética.
No entanto, não foi o primeiro veículo do tipo a entrar ao serviço nos exércitos ocidentais, dado que o exército da Alemanha Federal tinha começado a receber as viaturas «Marder» a partir de 1971.
As forças armadas norte-americanas, tinham utilizado grandes quantidades de veículos M113 nas suas variantes, mas a fraca blindagem e reduzida potência daquela viatura levaram a que durante os anos 70 se tornasse evidente a necessidade de um novo veículo de infantaria para proteger os blindados.
Esta necessidade conjugava-se também com o desenvolvimento do novo carro de combate principal M1 Abrams, que entrou ao serviço no inicio dos anos 80.
Os primeiros Bradley foram entregues no final de 1979, mas a sua primeira grande prova de fogo decorreu durante a primeira guerra do golfo em 1990.
A blindagem do Bradley tinha sido concebida para resistir a disparos de metralhadoras pesadas soviéticas até ao calibre 14.5mm. A blindagem do Breadley era naturalmente ineficiente contra disparos de carros de combate, mas era eficiente perante viaturas de reconhecimento do tipo BRDM.
Embora não possuisse o canhão de 73mm de alta pressão dos BMP-1 soviéticos, o Bradley estava equipado com um lançador de mísseis anti-tanque TOW, que lhe davam uma capacidade muito superior contra blindados, quando se compara com o único míssil AT-3 transportado pela viatura soviética.
Informação genérica:
As viaturas «Bradley» foram resultado da necessidade norte-americana de possuir uma viatura que pudesse transportar infantaria, acompanhando os carros de combata M1 Abrams, que estava em desenvolvimento no final dos anos 70 para o exército norte-americano.
A combinação entre um carro de combate e uma viatura de transporte de infantaria já tinha sido experimentada com o M-113, mas este último, sendo suficientemente rápido para acompanhar os carros de combate M-60 ou M-48, não tinha suficiente potência para acompanhar as viaturas Abrams, muito mais rápidas.
Mas além da necessidade de uma viatura de transporte de pessoal que acompanhasse os tanques Abrams, o objectivo que se pretendia atingir com o Bradley era o de finalmente conseguir dispor de uma viatura de infantaria com capacidade para combate, algo em que os soviéticos tinham tomado a dianteira quando apresentaram o seu BMP-1.
Ao dispor de uma viatura blindada sobre lagartas que podia não apenas transportar militares mas também participar nos combates, a infantaria dos países ocidentais chegava a um novo patamar.
A introdução das viaturas «Bradley» foi muito criticada nos Estados Unidos, principalmente porque o veículo foi considerado pouco blindado. A sua estrutura em aluminio era relativamente débil e a recusa em fazer testes de campo com uma viatura de produção, por causa dos custos da viatura, foram muito criticadas nos meios politicos norte-americanos no inicio dos anos 80.
A deficiente blindagem do Bradley, acabou por ser substituida já nos anos 90, com o programa de conversão.
M2 e M3
Os testes e avaliações que foram feitos durante os anos 70, levaram a que no final, fossem aprovadas duas versões do Bradley:
Uma para unidades de infantaria, na configuração de VCI / IFV (Veículo de Combate de Infantaria / Infantry Fighting Vehicle).
Uma outra para unidades de cavalaria, designada VCC / CFV (Veículo de Combate de Cavalaria / Cavalry Fighting Vehicle).
As viaturas são basicamente idênticas, com modificações ao nível do arranjo interno e da quantidade de munição disponível.
Os modelos A2 e A3 foram modernizados para o padrão A2A2 e A3A2. Este padrão identifica-se principalmente pela inclusão de novos módulos de blindagem, que permitiram aumentar a protecção. As versões mais antigas conseguiam resistir aos disparos de 14,5mm, enquanto que as viaturas modernizadas têm uma blindagem resistente aos canhões de 30mm que passaram a equipar os carros de combate de infantaria soviéticos.
Uma nova modernização conhecida como A3, incluiu novos sistemas digitais de combate e a ligação em rede, junto com a interoperabilidade com os carros de combate M1 Abrams, o que passou a permitir uma colaboração entre os veículos atraves de redes encriptadas de dados no campo de batalha.
Sds
Lord Nauta