Fórum Defesa Brasil

Eu acho que deveríamos procurar se essa função foi instalada nos hornets australianos, por exemplo, e não num F-15 que não foi vendido, e não tem pelo menos um contrato, operadores externos, e muito menos, o atual interesse da FAB...
Acredito também que se nós, meros foristas, percebemos que esse seja um recurso primordial, o pessoal que está tratando da licitação e dos documentos entende mais.

glauberprestes escreveu:Eu acho que deveríamos procurar se essa função foi instalada nos hornets australianos, por exemplo, e não num F-15 que não foi vendido, e não tem pelo menos um contrato, operadores externos, e muito menos, o atual interesse da FAB...
Acredito também que se nós, meros foristas, percebemos que esse seja um recurso primordial, o pessoal que está tratando da licitação e dos documentos entende mais.

Enviei um par de mp´s a um dos principais jornalistas de defesa da Australia, estou à espera da resposta.

Sintra escreveu:

Santiago escreveu: Vc acha realmente que a FAB nao perguntou o RCS de cada caça sob diversos aspectos? Que esse nao é um item de comparabilidade? Que a FAB não vai comprovar isso e outras coisas nos testes de avaliação in loco? Muita ingenuidade nossa pensar que RCS e outras tecnicas para aumentar a capacidade de sobrevivencia ser um mero detalhe que passa desapercebido pela FAB.

Há três competidores. Essa é a vantagem. Se um não atender ou for pior que os demais, ele nao se saira bem na avaliação técnica. E neste caso as suas chances serão menores.

[]s

Completamente de acordo.

ps- Alguém sabe se a FAB tem acesso a alguma câmara anecóica, ou se existe algo deste tipo no Brasil?

O INPE tem uma que deve dar para colocar todos os concorrentes do FX-2. Tem 28 metros por 15 de largura e 12 de altura.



http://www.inovacao.unicamp.br/report/n ... php?cod=50

[]´s

Sintra escreveu: ps- Alguém sabe se a FAB tem acesso a alguma câmara anecóica, ou se existe algo deste tipo no Brasil?

Acho que nao vai ser possivel testar cada caca em camaras anecoicas antes de fechar o contrato. A menos que eles sejam enviados ao Brasil ou testados em camaras nos EUA, Franca e Suecia.

Os pilotos e engenheiros avaliarao in loco com muito mais base e acesso que nosotros ou jornalistas. Se eh dito a FAB que o caca possui um RCS frontal de Xm^2 limpo, os pilotos deverao verificar isso nos voos. Os engenheiros verificarao as solucoes adotadas e as documentacoes e testes. Verificarao tb o desempenho dos radares.
Uma vez no Brasil outros testes poderao ser realizados e verificado se o desempenho bate com o contratado.

Outro instrumento serao os contratos. Ou seja, quem tentar vender gato por lebre, vai ficar sujo. Isso vale para os 3. O contrato podera ser interrompido pelo Brasil devido ao fato do produto nao atender as especificacoes (nao foi o que a Argelia fez?). E neste caso nao se aceitaria nada alem do 1o lote entregue. E o fabricante perderia um mercado que chegaria a mais 120 cacas. O chave sera fazer um contrato bem feito com obrigacoes e penalidades difinidas e claras para ambos os lados.

Outro tema sao as licencas para exportacao. Obvio que exportar tecnologias stealth serao necessarios licencas do DoS/DoD.
E provavelmente nao serao liberadas para todos da mesma forma. A estrategia da Boeing de customizar o nivel e os tipos de tecnologia stealth em funcao do cliente pode ser uma estrategia comercialmente inteligente. Qual o nivel que caberia ao Brasil? A FAB deve saber com toda acerteza. Entao cabe a cada cliente comparar se ha melhores opcoes no mercado. Ninguem eh obrigado a comprar made in USA.

[]s

PRick escreveu:

Sintra escreveu: Completamente de acordo.

ps- Alguém sabe se a FAB tem acesso a alguma câmara anecóica, ou se existe algo deste tipo no Brasil?

O INPE tem uma que deve dar para colocar todos os concorrentes do FX-2. Tem 28 metros por 15 de largura e 12 de altura.



http://www.inovacao.unicamp.br/report/n ... php?cod=50

[]´s

Olha, aprende-se todos os dias
Estava convencido que não existia nada no género na América do Sul!
Porreiro, obrigado pela informação e pela foto.

Sintra escreveu:

PRick escreveu: O INPE tem uma que deve dar para colocar todos os concorrentes do FX-2. Tem 28 metros por 15 de largura e 12 de altura.



http://www.inovacao.unicamp.br/report/n ... php?cod=50

[]´s

Olha, aprende-se todos os dias
Estava convencido que não existia nada no género na América do Sul!
Porreiro, obrigado pela informação e pela foto.

É o LIT Laboratório de Integração e Testes do INPE. Meu irmão mais velho participou d projeto e da cosntrução.

A economia para a industria brasileira foi enorme, pois antes protótipos da indústria brasileira precisavam ir para a Europa/EUA para se utilizarem deste equipamento.

Sintra, alguma resposta do Aussie?

Sintra escreveu:

PRick escreveu: O INPE tem uma que deve dar para colocar todos os concorrentes do FX-2. Tem 28 metros por 15 de largura e 12 de altura.



http://www.inovacao.unicamp.br/report/n ... php?cod=50

[]´s

Olha, aprende-se todos os dias
Estava convencido que não existia nada no género na América do Sul!
Porreiro, obrigado pela informação e pela foto.

Tem mais coisas sobre isso nesse link:
http://www.lit.inpe.br/galeria_fotos.php

E existe uma empresa brasileira por nome TCA SOMAX que vem realizando cooperação tecnológica nessa área com empresas da Inglaterra e dos EUA, inclusive com montagens de outras câmaras semi-anecóicas.....PS: foram eles que instalaram essa câmara no INPE

http://www.somaxbrasil.com.br/tecnologia.html

Olha o pilone torto!!!!!!!!!!!!!


Brincadeira, excelentes fotos.

[[]]'s

Ahhh, qual que é pô...isso aí eu faço na garagem aqui de casa! Me da duas latas de leite ninho e uma tampa de panela....

Sintra escreveu: Olha, aprende-se todos os dias
Estava convencido que não existia nada no género na América do Sul!
Porreiro, obrigado pela informação e pela foto.

Existe uma também na fábrica da Fiat em Betim-MG, mas essa comporta no máximo um carro tipo o Pálio.

Abraços,

Wesley

glauberprestes escreveu:Sintra, alguma resposta do Aussie?

Resposta "diplomática"...
As restrições aos vérios sistemas com restrições ITAR foram discutidas caso a caso e a RAAF ficou satisfeita. O que quer que isto signifique!

Sintra escreveu:

glauberprestes escreveu:Sintra, alguma resposta do Aussie?

Resposta "diplomática"...
As restrições aos vérios sistemas com restrições ITAR foram discutidas caso a caso e a RAAF ficou satisfeita. O que quer que isto signifique!

A mesma resposta que os nossos irão dar para todo mundo!

Santiago escreveu:

gaitero escreveu: Sim se você notar tudo o que esta sendo comentado tem relação direta com o F-18.

Pois este virá com as mesmas coisas que o F-15 viria, se o governo veta a instalação de bloqueadores para reduzir o RCS no F-15, o mesmo deverá ser feito no F-18. A não ser que a postura para com o Brasil seja diferente do que para outros países, ou que o equipamento a ser oferecido venha com restrições, de todo caso, com a falta do equipamento o RCS do F-18 seria consideravelmente maior.

Vc acha realmente que a FAB nao perguntou o RCS de cada caça sob diversos aspectos? Que esse nao é um item de comparabilidade? Que a FAB não vai comprovar isso e outras coisas nos testes de avaliação in loco? Muita ingenuidade nossa pensar que RCS e outras tecnicas para aumentar a capacidade de sobrevivencia ser um mero detalhe que passa desapercebido pela FAB.

Há três competidores. Essa é a vantagem. Se um não atender ou for pior que os demais, ele nao se saira bem na avaliação técnica. E neste caso as suas chances serão menores.

[]s

SANTIAGO.

Aonde que eu afrimei isto que você citou. Nós nem estamos falando da FAB aqui....

Ninguem aqui disse que a FAB vai ou não notar, vai ou não exigir, o que estamos dicutindo é se o caça virá ou não igual ao da USNAVY.

E como você disse, se o veto ocorrer suas chances serão menores....