Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu: ↑Qui Abr 04, 2024 12:12 pm As forças armadas estão trabalhando de pé junto com ARES e AEL, ambas controladas pela Elbit de Israel, e ninguém viu nada demais nisto, pelo contrário, as empresas prosperaram e hoje são as mais importantes, depois da Embraer e Avibras, em termos de colaboração e desenvolvimento dos projetos estratégicos das forças.

Ninguém no país questiona essa empresas, que são classificadas como Empresa de Defesa - ED, não EED, como aquelas. Mas nem por isso deixaram de estar entre os maiores fornecedores militares, e ainda exportam produtos e serviços.

Ainda existe a Avionics Service, também controlada pelos israelenses da IAI e que chegou a oferecer uma versão nacionalizada do Heron, o VANT Caçador, mas que não saiu disso.

Idem a OMNI Systems, hoje apenas mais uma subsidiária da Thales francesa. A FAB não tem problemas em comprar radares franceses para o SISDACTA, e muito menos faz bico para os equipamentos norte americanos e europeus que utiliza a rodo no mesmo sistema. A Marinha vai no mesmo ritmo com as suas fragatas alemães.

Vamos ser honestos, a depender do que está sendo tratado, a Avibras deve sair melhor e mais forte da situação em que está, entregue ao controle dos australianos, e no médio e longo prazo irá garantir que as tecnologias e todo o cabedal de produtos e serviços que possui hoje seja garantido. Ter uma empresa estável e bem administrada, e que entregue o que se contratou a ela no cronograma determinado é bem mais importante do que a nacionalidade de quem gesta a mesma.

Existem protocolos legais que garantem a empresa dentro do controle nacional quando e se necessário for, de forma que ela não vai sair pela janela assim que os australianos comprarem a mesma.

Enfim, toca o barco. A vida vai melhorar daqui para a frente para a empresa, funcionários e até para o governo.

Seria como entregar a Embraer para a Fadea e todo mundo ficar feliz com isso kkkkkkkkkkkkkkkk

Só não é mais trágico que outras mazelas, como por exemplo, uma empresa de fogos de artifício recebendo 12 milhóes pra desenvolver foguete balístico kkkkkkkkkk

Sei que o fórum é pra todo mundo falar o que quer e está certo, mas o pessoal deveria ter muito cuidado com o que escreve, pois Índios fabricante de fogos de artifício? O nome do projeto é "Foguete Balístico Supersônico de Longo Alcance por Ramjet de combustível sólido" e, por acaso, uma empresa que produz químicos para propelentes está participando, junto ao IEAv, IAE e outros. Acho que não é muito difícil entender qual será o papel da Índios ai...

Agora, inclusive, será Grupo Índios, pois terão mais empresas no guarda-chuva.

FWIW:

Veto a envio de arma para Ucrânia pode frear compra da Avibras por grupo estrangeiro

https://jornaldebrasilia.com.br/noticia ... trangeiro/

Não é de graça que somos a terra das novelas...

Iuuuu

Ué, mas pra quem está querendo adquirir uma empresa de defesa no Brasil tudo isso já deveria estar "precificado".

A guerra na Ucrânia já tem dois anos, de lá pra cá um monte de coisas mudaram, mas permaneceu a posição brasileira de não exportar nada de armas para aqueles países. De repente estão surpresos? Devem estar blefando, isso sim, querem a Avibras no precinho.

Túlio escreveu: ↑Qui Abr 04, 2024 7:02 pm FWIW:

Veto a envio de arma para Ucrânia pode frear compra da Avibras por grupo estrangeiro

https://jornaldebrasilia.com.br/noticia ... trangeiro/

Não é de graça que somos a terra das novelas...

Caramba!!Se for verdade o que esta reportagem está falando, é uma tremenda sacanagem, não bastasse o problema com as munições do Gepard alemães e consequente atraso na venda dos Guaranis para Filipinas.

Veem agora tentando atravessar uma decisão governamental com esta compra da Avibras!!

Sendo assim, é bem melhor não vender mesmo!

Duvido que seja tão dificil assim fabricar foguete 122mm. Ou que precisa de uma máquinário que só a avibras tem.


abs

A pergunta é: de onde uma startup australiana vai tirar pouco mais de 100 milhões de dólares para pagar as dividas das Avibras e a inda investir na recuperação dos sistemas e produtos vendidas ao EB e manter a linha de produção?

O dólar australiano não tá valendo tanto assim que seja capaz de comprar a Avibras a troco de pinga e ainda realizar investimentos pagando dividas.

mauri escreveu: ↑Qui Abr 04, 2024 8:23 pm

Túlio escreveu: ↑Qui Abr 04, 2024 7:02 pm FWIW:




Não é de graça que somos a terra das novelas...

Caramba!!Se for verdade o que esta reportagem está falando, é uma tremenda sacanagem, não bastasse o problema com as munições do Gepard alemães e consequente atraso na venda dos Guaranis para Filipinas.

Veem agora tentando atravessar uma decisão governamental com esta compra da Avibras!!

Sendo assim, é bem melhor não vender mesmo!

Fofoca e da braba. De fato a intensão é TAMBÉM os foguetes 122 mm, mas o autor simplesmente pegou isso e ligou sobre a Avibrás vetaria no futuro a venda de foguetes 122 mm para a Ucrânia, que se quer foi solicitado isso atualmente. Se eu soubesse que fofoca desse nível dava tanto engajamento, eu teria desistido do meu trabalho e focaria em criar fofoca sobre assuntos quentes do momento.

É o tal do Cézar Feitosa da Folha de São Paulo, não é de se estranhar.

Aliás, ter que ler aqui sobre "onde que a DefenTEX vai tirar 100 milhões pra gerir a Avibrás" é triste demais, pelo amor de Deus...

Triste ou alegre, se tu sabes, poderias compartilhar a informação com todos aqui.
Porque até o momento uma das grandes dúvidas é como uma empresa do porte da australiana teria condições financeiras de arcar com os compromissos da Avibras

FCarvalho escreveu: ↑Sex Abr 05, 2024 1:46 pm Triste ou alegre, se tu sabes, poderias compartilhar a informação com todos aqui.
Porque até o momento uma das grandes dúvidas é como uma empresa do porte da australiana teria condições financeiras de arcar com os compromissos da Avibras

Ué, já foram compartilhadas, só buscar os posts e até ver na internet, a DefenTEX recebe investimento forte dentro da Austrália, EUA e Europa, mas agora está recebendo investimentos mais fortes do Sudeste Asiático, entre esses a Indonésia. Não é informação privilegiada, com um pouco de vontade acha isso.

Por pouco mais de US100 milhões, que diversas vozes político-partidárias do governo já se apressaram a dizer que não há no caixa do MF - o que por óbvio é uma mentira deslavada e escancarada - o governo não apenas pagaria as dívidas da Avibras, como sobraria troco, e ainda deixaria as linhas de produção da empresa ocupada pelos próximos dez anos, no mínimo, tal a quantidade de produtos e soluções tecnológicas ela está envolvida com projetos da defesa junto às forças.

É só olhar o proposto Astros III, por exemplo, que levando-se em conta o preço de uma única bateria completa do Astros 2020 (que custa mais de cem milhões de dólares), já pagaria todas as dividas da empresa e ainda sobrava para outras coisas. Mas o EB jamais conseguiu, ou quis, equipar na íntegra sequer os 2 míseros GMF de que dispõe, além de ter colocado todos eles em um único lugar, por economia , dando a qualquer oponente de oportunidade a missão de simplesmente mirar bem e atirar.

Como já disse aqui várias vezes, para citar o exemplo mais clássico e lógico, a artilharia divisionária do EB possui no manual, ou deveriam possuir, uma bateria Astros na sua organização. Mas fato é que hoje, na terceira década do século XXI, a AD tem no seu obuseiro mais novo uma peça com mais de 50 anos de idade. Sem direito a modernização ou repaginada, apenas o suficiente para rodar e dar uns tiros de exercício.

Não é por falta de necessidade e espaço que o exército, via MD, não interviu na empresa ou mesmo simplesmente não fez os dever de casa e realizou os investimentos necessários para equipar a força terrestre dentro de suas muitas demandas materiais no campo da artilharia. Com apenas 3 AD operacionais, seria mais que suficiente sanar todos os problemas financeiros e de gestão da Avibras com 3 Bia Astros 2020 ou Astros III, a meu ver o mais indicado para aquele tipo de OM. Mas ninguém mais soube de nada dos Astros III depois do seu lançamento pela Avibras. E isso já faz tempo. Porque será...

Porque a empresa não quis mais vender é que não foi.

Lula chama ministros e pede “solução definitiva” para crise da Avibras

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/l ... a-avibras/

sds

EduClau escreveu: ↑Seg Mai 13, 2024 6:53 am Lula chama ministros e pede “solução definitiva” para crise da Avibras

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/l ... a-avibras/

sds

O PT e seus asseclas só são bichões quando é pra barrar compra por ideologia política, agora quando é para proteger a indústria militar nacional, que possui equipamentos altamente estratégicos para a defesa do país, viram um gatinho fofinho abanando o rabinho e ronronando.

A Avibras está devendo até a cueca dos donos ao governo em meio as muitas dívidas que possui.
Transformar isso em ações da empresa, com direito a veto inclusive, e entrar na gestão para sanear as finanças e garantir os projetos das forças junto a ela seria o mínimo plausível.
O que falta mesmo é vontade de fazer.
A indústria de defesa só aparece na agenda política quando está na merda. Aí as vozes de todos os lados se levantam porque encontram nisto uma oportunidade de marketing pessoal.
Se houvesse algum tipo de vontade política no Brasil em relação à Defesa, a Avibras jamais teria chegado nesta situação.
Como de praxe, os governos no Brasil só olham para a BIDS quando há problemas ou oportunidades de ganhos a si mesmo.