Fórum Defesa Brasil

Matheus escreveu:Isso não é exclusividade das FAs, mas se vc for verificar os tenentes temporários, principalmente dentistas, enfermeiros, etc...uma boa parte, se não todos, tem ligações com militares. Ou seja, a contratação não segue regra alguma, a não ser a do DNA ou da peixada. Enfim, tudo funciona assim neste país, meritocracia é bonito só na literatura, na vida real, quem pode mais chora menos.

Lord Nauta escreveu:

Matheus escreveu:Isso não é exclusividade das FAs, mas se vc for verificar os tenentes temporários, principalmente dentistas, enfermeiros, etc...uma boa parte, se não todos, tem ligações com militares. Ou seja, a contratação não segue regra alguma, a não ser a do DNA ou da peixada. Enfim, tudo funciona assim neste país, meritocracia é bonito só na literatura, na vida real, quem pode mais chora menos.

O prezado colega deve ter informações fragmentadas. Todo ou qualquer oficial temporário das FFAA's somente tem acesso a cada uma das instituições através de concurso público.


Sds


Lord Nauta

Glauber Prestes escreveu:Todos os seus amigos filhos de militares entraram, então é óbvio que é tudo armado, e uma galera entra porque é peixe.
Aaaah, por favor né? Se eu entrar como engenheiro em qualquer uma das FA´s, vai ser porque o meu pai é coronel? Meu primo que está terminando enfermagem e é obrigado a se apresentar quando se formar por exemplo, se ele entrar, vai ser peixada?

Por favor, vamos manter o nível das informações aqui, e qualquer acusação deve ser bem fundamentada

Glauber Prestes escreveu:Todos os seus amigos filhos de militares entraram, então é óbvio que é tudo armado, e uma galera entra porque é peixe.
Aaaah, por favor né? Se eu entrar como engenheiro em qualquer uma das FA´s, vai ser porque o meu pai é coronel? Meu primo que está terminando enfermagem e é obrigado a se apresentar quando se formar por exemplo, se ele entrar, vai ser peixada?

Por favor, vamos manter o nível das informações aqui, e qualquer acusação deve ser bem fundamentada

zerouno escreveu:

Glauber Prestes escreveu:Todos os seus amigos filhos de militares entraram, então é óbvio que é tudo armado, e uma galera entra porque é peixe.
Aaaah, por favor né? Se eu entrar como engenheiro em qualquer uma das FA´s, vai ser porque o meu pai é coronel? Meu primo que está terminando enfermagem e é obrigado a se apresentar quando se formar por exemplo, se ele entrar, vai ser peixada?

Por favor, vamos manter o nível das informações aqui, e qualquer acusação deve ser bem fundamentada

Concordando com vc (pq o que está sendo questionado pela matéria é a relação entre Estado e iniciativa privada), mas add um pouco de pimenta na discussão, obviamente acredito que filho de militar, por ja ter alguma coisa perto do que poderíamos chamar de "tradição" - que alguns elementos de baixo nível da esquerda brasileira não compreende o quanto essa cultura é necessário em termos de Estado-nação - deve ter uma avaliação "diferenciada" depois que passa no concurso...

Mas entrar nesses assuntos é sempre complicado porque envolve um aspecto chamado subjetividade, que qualquer um pode chamar pra si como o desfavorecido. Da minha parte, como civil, sem nenhum vínculo com a FAB, Exército, Marinha ou PM, apenas interesses políticos, não vejo isso no atual momento porque passa a nossa sociedade como algo muito pernicioso.

O foda é pensar que o programa C-95, novamente pela "subjetividade", pode ter sido feito com critérios não tão técnicos assim - e não por brigadeiros terem conseguidos empregarem seus filhos na AEL - mas o mais foda: ter sido feito com base no critério nostalgia, quando a FAB, avalio eu, tem uma relação péssima e deplorável com a sociedade, deixando o MUSAL no cú do conde (desculpa o palavriado e quem mora na região, nada contra, apenas não contribui para divulgar a cultura aeronáutica), além de não desativar a merda (ops, desculpa de novo) da BAAF e concentrar os C-130 na BAGL, quando o suposto valor histórico da BAAF se iniciou com o Exército (lembrar que a FAB foi criada na década de 1940).

[destacar]Mas acho que se isso chegar aos zouvidos da nossa presidenta é uma puta chance para gente estorquir a AEL: punir moralmente os brigadeiros envolvidos (tirando-os do comando e se existir na legislação rebaixando uma patente, se não existir, procurar iniciar discussões sobre isso) e exigir por meio de relações governo a governo a demissão desses garotos (apurando quem possui a devida qualificação e permitindo e oficializando publicamente os que, apesar de serem filinhos de papai e playboy, tem essa qualificação profissional), mas acima de tudo: exigindo mais contrapartidas por conta do "mal-estar" gerado na sociedade, até mesmo porque a classe média dona dessas empresas que estão surgindo a cada dia deve estar ávida por
"gerenciar" os novos contratos da FAB, e não podemos nos iludir: pra governar é necessário fazer agrados.

Matheus escreveu:

Glauber Prestes escreveu:Todos os seus amigos filhos de militares entraram, então é óbvio que é tudo armado, e uma galera entra porque é peixe.
Aaaah, por favor né? Se eu entrar como engenheiro em qualquer uma das FA´s, vai ser porque o meu pai é coronel? Meu primo que está terminando enfermagem e é obrigado a se apresentar quando se formar por exemplo, se ele entrar, vai ser peixada?

Por favor, vamos manter o nível das informações aqui, e qualquer acusação deve ser bem fundamentada

Não sejamos ingênuos. De todos os colegas que concorreram só entraram um filho do coronel, duas sobrinhas de outro coronel e seus namorados. Quanto coincidência não? Outros dois que eram filhos de militares de baixa patente não entraram. Mas nos anos seguintes eles foram chamados. Os demais foram sumariamente dispensados. Não houve concurso nem análise de currículo, nem nada. Lembro que pouco antes da apresentação houve uma "corrida" atrás dos "peixes". Quem achar que as FAs, como qualquer órgão público, é um antro de impessoalidade deve estar em outro mundo. Se quiserem nomes posso citar por MP.
Quem sabe aqui é um mundo a parte.

Matheus escreveu:Não sejamos ingênuos. De todos os colegas que concorreram só entraram um filho do coronel, duas sobrinhas de outro coronel e seus namorados. Quanto coincidência não? Outros dois que eram filhos de militares de baixa patente não entraram. Mas nos anos seguintes eles foram chamados. Os demais foram sumariamente dispensados. Não houve concurso nem análise de currículo, nem nada. Lembro que pouco antes da apresentação houve uma "corrida" atrás dos "peixes". Quem achar que as FAs, como qualquer órgão público, é um antro de impessoalidade deve estar em outro mundo. Se quiserem nomes posso citar por MP. Quem sabe aqui é um mundo a parte.

thicogo escreveu:Essa parte é uma infelicidade das nossas FFAAs,que oficial dificiumente é punido oficialmente,e suas punições são muito brandas tipo atrasar a carreira um pouquinho quando a poeira abaixar, tudo tranquilo,o que é estranho é quando praça quando faz merda é expulso a bem da disciplina,e pro oficial.....

zerouno escreveu: O foda é pensar que o programa C-95, novamente pela "subjetividade", pode ter sido feito com critérios não tão técnicos assim - e não por brigadeiros terem conseguidos empregarem seus filhos na AEL - mas o mais foda: ter sido feito com base no critério nostalgia, quando a FAB, avalio eu, 1 tem uma relação péssima e deplorável com a sociedade, 2 deixando o MUSAL no cú do conde (desculpa o palavriado e quem mora na região, nada contra, apenas não contribui para divulgar a cultura aeronáutica), 3 além de não desativar a merda (ops, desculpa de novo) da BAAF e concentrar os C-130 na BAGL, quando o suposto valor histórico da BAAF se iniciou com o Exército (lembrar que a FAB foi criada na década de 1940).

1 Sapao escreveu: Pois a população tem exatamente a visão OPOSTA a sua, pelo menos nas pesquisas
em realçao as FFAA.

2 Sapão escreveu:Não, não desculpo.
Antes de falar mal do bairro dos outros, procure se informar do que e sobre o que está falando!
Talvez pareça um pouco menos racista.
E para o senhor, que não gosta de se deslocar ao suburbio e quer transferir o MUSAL, fica a pergunta: aonde vossa majestade gostaria que ele fosse colocado?
Acho que temos varios lugares disponiveis, afinal só precisamos de uma pista de pouso, alguns hangares e um parque de material para nos emprestar ferramentas e mão de obra.
Qual a sua dica?

3 Sapão escreveu: Primeiro saiba que tem muito mais na BAAF do que o 1GTT, a desativação de um não tem a ver com o outro.
Segundo que o 1 GTT existe para dar suportE a 1 BGPDT; então vossa majestade do alto do seu castelo na Zona Sul poderia nos explicar COMO ter que colocar TODA uma Brigada em viaturas e transportar TODO MUNDO até a Ilha do Governador é MAIS racional do que TE-LOS do outro lado da pista?
Porque para alguem que acha o Valqueire longe, deve ser quase uma eternidade...


Mas acho que se isso chegar aos zouvidos da nossa presidenta é uma puta chance para gente estorquir a AEL: punir moralmente os brigadeiros envolvidos (tirando-os do comando e se existir na legislação rebaixando uma patente, se não existir, procurar iniciar discussões sobre isso)...

Sapão escreveu: Deixa eu ver se eu entendi: CASO o que a materia divulgue seja verdade, você está SUGERINDO que o GF COMETA outros crimes, EXTORSÃO e CONIVENCIA?

Ou seja, em vez de apurar o que foi feito e fazer o que é correto você está sugerindo que o GF faça CHANTAGEM com uma empresa privada e depois seja CONIVENTE com os erros (caso eles existam) de seus subordinados?

Acho que você está, para ser bem educado, confundindo as coisas.
E cabe ao MP, não ao GF, apurar isso.

Porque se isso for verdade a esfera para tratar disso é criminal, e se não for com certeza quem publicou merece tambem ser julgado.

E sim, pode ter certeza que eu vou denunciar essa mensagem, porque sou suburbano com muito orgulho.
Lá foi onde aprendi, entre outras coisas, a respeitar a casa dos outros e que falar mal de alguem e na sequencia pedir desculpas não adianta nada!

Alis aprendi sim a ser educado, e não a pedir desculpas.

E que o certo é certo, errado é errado. E quem faz acordo com bandido é bandido, mesmo que ache que é o mocinho.