RÚSSIA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
chris

Re: RÚSSIA

#3211 Mensagem por chris » Dom Ago 17, 2014 11:15 pm

cassiosemasas escreveu:bom isso até a Russia conseguir o que quer...dai camarada, veremos quais são os verdadeiros objetivos, não consigo acreditar nessa igualdade fraterna que tu afirmas com relação aos Russos, não só eles, mas toda a patota, até mesmo nós, e podem afirmar o quanto quiserem, mas querendo ou não o mundo ainda é e será durante muito tempo bi polar, e tudo por causa de uma única questão, nem Russos nem Americanos, nem Chineses, Indianos, ou Brasileiros, ninguém neste planeta,esta pronto para essa era utópica de multi polaridade igualitária e verdadeira...
É por isso que torço pela queda dos EUA, mas não completamente. Quero os EUA ainda fortes, para que a Rússia não fique isolada no poder; além disso, estamos contanto com o surgimento de novas potências, por ex, se a Europa se tornar independente dos EUA, pode assumir o lugar de uma superpotência; se a India também pode se tornar uma superpotência no futuro; temos a China, que já é uma...e temos também o Brasil, que para se tornar potência precisa de 3 fatores: aumentar o poderio militar, incluindo armas atômicas; desenvolver a educação e a tecnologia; resolver os sérios problemas políticos e sociais que temos (esse é o fator principal).

Claro que hoje os russos são os mocinhos mas amanhã podem se tornar os vilões.

Mas eu não trabalho com o SE. HOJE a proposta russa é outra; e acho séria. Por isso eu acho que o Brasil precisa também se desenvolver e ter um exército forte e armado com armas nucleares, com forte poder de dissuasão, não teremos o que temer da Rússia. Ademais, quando o Putin fala que a Rússia quer uma ordem mundial baseada no direito internacional, eu sinceramente acredito, Posso estar sendo ingênuo? bom, o fato é que ele não invadiu a Ucrânia, talvez para não contradizer o que ele diz, embora eu ache até justificável.

Fato: um mundo multipolar pode se tornar mais seguro, na minha visão. Um mundo bipolar é mais perigoso. Por ex, você acha que não passa na cabeça de alguns políticos norte-americanos (os tais falcões), o seguinte raciocínio: entramos numa guerra nuclear com a Rússia, perdemos 100 ou 200 millhões de vidas, mas ainda sobram 100 milhões para recomeçar, só que agora sem a Rússia?

Só não fazem isso por 3 fatores: a China, que surgiria forte com a queda dos 2 grandes; a opinião interna norte-americana, que pode não gostar muito de perder 100, 200 milhões de vidas e a possibilidade da Rússia vencer a guerra, que existe sim). Mas que tem louco nos EUA que pensam assim, pode acreditar. Um deles eu cito nominalmente: John Mccain. E esse cara quase foi presidente dos EUA, imagina o perigo!

Isso é fato concreto, procura veja esse vídeo no youtube:

Quando os EUA estavam no auge do poder e a Rússia começou a se reerguer por causa do Putin, passou pela cabeça do Bush uma guerra nuclear, antes da Rússia se fortalecer. Isso é realidade, deu no Jornal Nacional e a gente sabe que a imprensa aqui no Brasil é um braço da propaganda americana e da máquina de guerra americana. Esse vídeo é de 2002, o plano de ataque incluía a Líbia, a Siria, a Rússia, a China e o Irã. Ataque nuclear. Não sou eu que estou dizendo, é o Jornal Nacional, da rede Bobo.

Abraços,

chris




chris

Re: RÚSSIA

#3212 Mensagem por chris » Seg Ago 18, 2014 1:37 am

Perspetivas da cooperação econômica russo-brasileira (vídeo)


Após a implementação de medidas de resposta russas às sanções ocidentais, a Rússia começou a desenvolver contatos comerciais com outros parceiros. Em particular, abriu mais possibilidades de importação de produtos alimentares do Brasil. A Voz da Rússia falou com o embaixador do Brasil na Rússia, Antônio José Vallim Guerreiro, sobre as perspectivas da cooperação econômica russo-brasileira.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2014_08_15/Pe ... eira-4780/

vejam o vídeo: <iframe src="http://portuguese.ruvr.ru/embed/2014_08 ... eira-4780/" height="300" width="400" border="0"></iframe>


Nesse vídeo, o embaixador brasileiro, o embaixador do Brasil na Rússia, Antônio José Valim Guerreira, fala em alto e bom som: NÃO HÁ RISCO DE DESABASTECIMENTO DE PRODUTOS NO BRASIL.

Assistam o vídeo, está em português de Portugal, mas o vídeo é legal.




chris

Re: RÚSSIA

#3213 Mensagem por chris » Seg Ago 18, 2014 6:43 am

Interessante artigo do Pravda:

Início da viragem do mundo
13.08.2014

O ataque dos Anglo-Saxões contra a Rússia toma a forma de uma guerra financeira e económica. Entretanto, Moscovo prepara-se para as hostilidades armadas desenvolvendo a auto-suficiência da sua agricultura e multiplicando as suas alianças para o efeito. Para Thierry Meyssan, após a criação do califado do Levante, Washington deverá jogar uma nova cartada, em setembro, em São Petersburgo. A capacidade da Rússia em preservar a sua estabilidade interna determinará, então, a sequência dos acontecimentos.

Thierry Meyssan

A ofensiva conduzida pelos Anglos-Saxões (Estados-Unidos, Reino Unido e Israel) para dominar o mundo prossegue sobre dois eixos simultâneos: quer, por um lado, a criação do «Médio-Oriente alargado» (Greater Middle East), atacando simultaneamente o Iraque, a Síria, o Líbano e a Palestina, como, por outro, o afastamento da Rússia da União Europeia, através da crise que eles montaram na Ucrânia.

Nesta corrida de velocidade, parece que Washington quer impôr o dólar como moeda única no mercado do gaz, a fonte de energia do XXIo século, do mesmo modo que a impuseram sobre o mercado do petróleo [1].

A mídia ocidental quase que não cobre a guerra do Donbass, e a sua população ignora a amplitude dos combates, a presença dos militares US, o número das vítimas civis, a vaga dos refugiados. Os média ocidentais focam pelo contrário, com detalhe, os acontecimentos no Magrebe e no Levante, mas apresentando-os seja como resultantes de uma pretensa «primavera árabe» (quer dizer, na prática, de uma tomada de poder pelos Irmãos muçulmanos), seja como o efeito destrutivo de uma civilização violenta em si mesma. Mais do que nunca, seria necessário vir em socorro de árabes incapazes de viver, pacificamente, na ausência de colonos ocidentais.


A Rússia é actualmente a principal potência capaz de conduzir a Resistência ao imperialismo anglo-saxónico. Ela dispõe de três ferramentas: os BRICS, uma aliança de rivais económicos que sabem não poder crescer senão uns com outros, a Organização de cooperação de Xangai, uma aliança estratégica com a China para estabilizar a Ásia central, e por fim a Organização do Tratado de segurança colectiva (OTSC-ndT), uma aliança militar dos antigos Estados soviéticos.

Na cimeira de Fortaleza (Brasil), que se desenrolou de 14 a 16 de julho, os BRICS deram o passo em frente anunciando a criação de um Fundo de reserva monetária (principalmente chinês) e de um Banco BRICS, como alternativas ao Fundo monetário internacional e ao Banco mundial, portanto ao sistema-dólar [2].

Antes mesmo deste anúncio, já os Anglo-Saxões haviam posto em acção a sua resposta: a transformação da rede terrorista Al-Qaida num califado, afim de preparar os conflitos entre todas as populações muçulmanas da Rússia e da China [3]. Eles prosseguiram a sua ofensiva na Síria e transbordaram-na quer para o Iraque, quer depois para o Líbano. Falharam, por outro lado, no expulsar de uma parte dos Palestinianos para o Egipto e a desestabilizar mais profundamente ainda a região. Por fim, eles mantiveram-se afastados do Irão(Irã-Br), para dar ao presidente Hassan Rohani a chance de enfraquecer a corrente anti-imperialista dos khomeinistas.

Dois dias após o anúncio dos BRICS, os Estados Unidos acusaram a Rússia de ter destruído o vôo MH17 da Malaysia Airlines por cima do Donbass, matando 298 pessoas. Sobre esta base, puramente arbitrária, impuseram aos Europeus a entrada em guerra económica contra a Rússia. Assumindo-se como um tribunal o Conselho da União europeia julgou e condenou a Rússia, sem a menor prova e sem lhe dar a oportunidade de se defender. Ele promulgou «sanções» contra o seu sistema financeiro.

Consciente que os dirigentes europeus não trabalham pelos interesses dos seus povos, mas sim pelos dos Anglo-Saxões, a Rússia mordeu o seu freio e interditou-se, até à data, de entrar em guerra na Ucrânia. Ela apoia com armas e com informação os insurgentes, e acolhe mais de 500. 000 refugiados, mas, abstêm-se de enviar tropas e de entrar na engrenagem. É provável que ela não intervenha antes que a grande maioria dos Ucranianos se revolte contra o presidente Petro Porochenko, mesmo que isso signifique não entrar no país senão após a queda da República popular de Donetsk.

Face à guerra económica, Moscovo escolheu responder por medidas similares, mas envolvendo a agricultura e não as finanças. Dois considerandos guiaram esta escolha: primeiro, a curto prazo, os outros BRICS podem mitigar as consequências das pretensas «sanções»; por outro lado, a médio e longo prazo, a Rússia prepara-se para a guerra e entende reconstituir completamente a sua agricultura, para poder viver em auto-suficiência.

Por outro lado, os Anglo-Saxões previram paralisar a Rússia pelo interior. Primeiro activando para tal, via Emirado islâmico (EI), grupos terroristas no seio da sua população muçulmana, depois organizando também uma contestação mediática aquando das eleições municipais de 14 de setembro. Consideráveis somas de dinheiro foram fornecidas a todos os candidatos da oposição, numa trintena de grandes cidades envolvidas, enquanto pelo menos 50. 000 agitadores ucranianos, misturados com os refugiados, estão em vias de se reagrupar em São Petersburgo. A maior parte de entre eles têm a dupla nacionalidade russa. Trata-se, com toda a evidência, de reproduzir na província as manifestações que em Moscovo (Moscou-Br) se seguiram ás eleições de dezembro de 2011 -a violência sobretudo-; e de mergulhar o país num processo de revolução colorida ao qual uma parte dos funcionários e da classe dirigente é favorável.

Para o realizar Washington nomeou um novo embaixador na Rússia, John Tefft, que já preparara a «revolução das rosas» na Geórgia e o golpe de Estado na Ucrânia.

Será importante para o presidente Vladimir Putin poder confiar no seu Primeiro- ministro, Dmitri Medvedev, que Washington esperava recrutar para o derrubar.

Considerando a iminência do perigo, Moscovo teria conseguido convencer Pequim a aceitar a adesão da Índia contra a do Irão (mais, também, as do Paquistão e da Mongólia) à Organização de cooperação de Xangai (OCS em inglês-ndT). A decisão deveria ser tornada pública aquando da cimeira prevista para Duchambe (Tajiquistão) entre 12 e 13 de setembro. Ela deveria pôr um fim ao conflito que opõe, desde há séculos, a Índia e a China, e envolvê-los numa cooperação militar. Esta reviravolta, se se confirmar, terminaria igualmente com a lua de mel entre Nova Deli e Washington, que esperava afastar a Índia da Rússia dando-lhe acesso, por tal, nomeadamente a tecnologias nucleares. A adesão de Nova Deli é também uma aposta acerca da sinceridade do seu novo Primeiro-ministro, Narendra Modi, quando pesa sobre ele a suspeita de ter encorajado violências anti-muçulmanas, em 2002, em Gujarate, do qual era ministro-chefe.

Por outro lado a adesão do Irão, que constitui um desafio para Washington, deverá trazer ao OCS um conhecimento preciso dos movimentos jihadistas e das maneiras de combatê-los. Mais uma vez, se confirmada, tal reduziria a disposição iraniana para negociar uma trégua com o «Grande Satã», que a levou a eleger o Xeque Hassan Rohani para a presidência. Isto seria uma aposta quanto à autoridade do líder supremo da Revolução Islâmica, o aiatola Ali Khamenei.

De facto, estas adesões marcariam o início da viragem do mundo do Ocidente para o Oriente [4]. Ainda assim, esta evolução deverá ser protegida militarmente. É o papel da Organização do Tratado de Segurança Coletiva(OTSC), formado em volta da Rússia, mas do qual a China não faz parte. Ao contrário da Otan, esta organização é uma aliança clássica, compatível com a Carta das Nações Unidas, uma vez que cada membro conserva a opção de sair dela, se o desejar. É, pois, apoiando-se nessa liberdade que Washington tem tentado, no decurso dos últimos meses, comprar alguns membros, nomeadamente a Arménia. No entanto, a situação caótica na Ucrânia parece ter arrefecido aqueles que nela sonhavam com uma «proteção» norte- americana.

A tensão deverá pois subir nas próximas semanas.

MEUS COMENTÁRIOS: O Pravda sempre me mostra uma visão interessante do mundo




Avatar do usuário
Wingate
Sênior
Sênior
Mensagens: 5130
Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
Localização: Crato/CE
Agradeceu: 819 vezes
Agradeceram: 239 vezes

Re: RÚSSIA

#3214 Mensagem por Wingate » Seg Ago 18, 2014 7:25 am

chris escreveu:Interessante artigo do Pravda:

Início da viragem do mundo
13.08.2014

O ataque dos Anglo-Saxões contra a Rússia toma a forma de uma guerra financeira e económica. Entretanto, Moscovo prepara-se para as hostilidades armadas desenvolvendo a auto-suficiência da sua agricultura e multiplicando as suas alianças para o efeito. Para Thierry Meyssan, após a criação do califado do Levante, Washington deverá jogar uma nova cartada, em setembro, em São Petersburgo. A capacidade da Rússia em preservar a sua estabilidade interna determinará, então, a sequência dos acontecimentos.

Thierry Meyssan

A ofensiva conduzida pelos Anglos-Saxões (Estados-Unidos, Reino Unido e Israel) para dominar o mundo prossegue sobre dois eixos simultâneos: quer, por um lado, a criação do «Médio-Oriente alargado» (Greater Middle East), atacando simultaneamente o Iraque, a Síria, o Líbano e a Palestina, como, por outro, o afastamento da Rússia da União Europeia, através da crise que eles montaram na Ucrânia.

Nesta corrida de velocidade, parece que Washington quer impôr o dólar como moeda única no mercado do gaz, a fonte de energia do XXIo século, do mesmo modo que a impuseram sobre o mercado do petróleo [1].

A mídia ocidental quase que não cobre a guerra do Donbass, e a sua população ignora a amplitude dos combates, a presença dos militares US, o número das vítimas civis, a vaga dos refugiados. Os média ocidentais focam pelo contrário, com detalhe, os acontecimentos no Magrebe e no Levante, mas apresentando-os seja como resultantes de uma pretensa «primavera árabe» (quer dizer, na prática, de uma tomada de poder pelos Irmãos muçulmanos), seja como o efeito destrutivo de uma civilização violenta em si mesma. Mais do que nunca, seria necessário vir em socorro de árabes incapazes de viver, pacificamente, na ausência de colonos ocidentais.


A Rússia é actualmente a principal potência capaz de conduzir a Resistência ao imperialismo anglo-saxónico. Ela dispõe de três ferramentas: os BRICS, uma aliança de rivais económicos que sabem não poder crescer senão uns com outros, a Organização de cooperação de Xangai, uma aliança estratégica com a China para estabilizar a Ásia central, e por fim a Organização do Tratado de segurança colectiva (OTSC-ndT), uma aliança militar dos antigos Estados soviéticos.

Na cimeira de Fortaleza (Brasil), que se desenrolou de 14 a 16 de julho, os BRICS deram o passo em frente anunciando a criação de um Fundo de reserva monetária (principalmente chinês) e de um Banco BRICS, como alternativas ao Fundo monetário internacional e ao Banco mundial, portanto ao sistema-dólar [2].

Antes mesmo deste anúncio, já os Anglo-Saxões haviam posto em acção a sua resposta: a transformação da rede terrorista Al-Qaida num califado, afim de preparar os conflitos entre todas as populações muçulmanas da Rússia e da China [3]. Eles prosseguiram a sua ofensiva na Síria e transbordaram-na quer para o Iraque, quer depois para o Líbano. Falharam, por outro lado, no expulsar de uma parte dos Palestinianos para o Egipto e a desestabilizar mais profundamente ainda a região. Por fim, eles mantiveram-se afastados do Irão(Irã-Br), para dar ao presidente Hassan Rohani a chance de enfraquecer a corrente anti-imperialista dos khomeinistas.

Dois dias após o anúncio dos BRICS, os Estados Unidos acusaram a Rússia de ter destruído o vôo MH17 da Malaysia Airlines por cima do Donbass, matando 298 pessoas. Sobre esta base, puramente arbitrária, impuseram aos Europeus a entrada em guerra económica contra a Rússia. Assumindo-se como um tribunal o Conselho da União europeia julgou e condenou a Rússia, sem a menor prova e sem lhe dar a oportunidade de se defender. Ele promulgou «sanções» contra o seu sistema financeiro.

Consciente que os dirigentes europeus não trabalham pelos interesses dos seus povos, mas sim pelos dos Anglo-Saxões, a Rússia mordeu o seu freio e interditou-se, até à data, de entrar em guerra na Ucrânia. Ela apoia com armas e com informação os insurgentes, e acolhe mais de 500. 000 refugiados, mas, abstêm-se de enviar tropas e de entrar na engrenagem. É provável que ela não intervenha antes que a grande maioria dos Ucranianos se revolte contra o presidente Petro Porochenko, mesmo que isso signifique não entrar no país senão após a queda da República popular de Donetsk.

Face à guerra económica, Moscovo escolheu responder por medidas similares, mas envolvendo a agricultura e não as finanças. Dois considerandos guiaram esta escolha: primeiro, a curto prazo, os outros BRICS podem mitigar as consequências das pretensas «sanções»; por outro lado, a médio e longo prazo, a Rússia prepara-se para a guerra e entende reconstituir completamente a sua agricultura, para poder viver em auto-suficiência.

Por outro lado, os Anglo-Saxões previram paralisar a Rússia pelo interior. Primeiro activando para tal, via Emirado islâmico (EI), grupos terroristas no seio da sua população muçulmana, depois organizando também uma contestação mediática aquando das eleições municipais de 14 de setembro. Consideráveis somas de dinheiro foram fornecidas a todos os candidatos da oposição, numa trintena de grandes cidades envolvidas, enquanto pelo menos 50. 000 agitadores ucranianos, misturados com os refugiados, estão em vias de se reagrupar em São Petersburgo. A maior parte de entre eles têm a dupla nacionalidade russa. Trata-se, com toda a evidência, de reproduzir na província as manifestações que em Moscovo (Moscou-Br) se seguiram ás eleições de dezembro de 2011 -a violência sobretudo-; e de mergulhar o país num processo de revolução colorida ao qual uma parte dos funcionários e da classe dirigente é favorável.

Para o realizar Washington nomeou um novo embaixador na Rússia, John Tefft, que já preparara a «revolução das rosas» na Geórgia e o golpe de Estado na Ucrânia.

Será importante para o presidente Vladimir Putin poder confiar no seu Primeiro- ministro, Dmitri Medvedev, que Washington esperava recrutar para o derrubar.

Considerando a iminência do perigo, Moscovo teria conseguido convencer Pequim a aceitar a adesão da Índia contra a do Irão (mais, também, as do Paquistão e da Mongólia) à Organização de cooperação de Xangai (OCS em inglês-ndT). A decisão deveria ser tornada pública aquando da cimeira prevista para Duchambe (Tajiquistão) entre 12 e 13 de setembro. Ela deveria pôr um fim ao conflito que opõe, desde há séculos, a Índia e a China, e envolvê-los numa cooperação militar. Esta reviravolta, se se confirmar, terminaria igualmente com a lua de mel entre Nova Deli e Washington, que esperava afastar a Índia da Rússia dando-lhe acesso, por tal, nomeadamente a tecnologias nucleares. A adesão de Nova Deli é também uma aposta acerca da sinceridade do seu novo Primeiro-ministro, Narendra Modi, quando pesa sobre ele a suspeita de ter encorajado violências anti-muçulmanas, em 2002, em Gujarate, do qual era ministro-chefe.

Por outro lado a adesão do Irão, que constitui um desafio para Washington, deverá trazer ao OCS um conhecimento preciso dos movimentos jihadistas e das maneiras de combatê-los. Mais uma vez, se confirmada, tal reduziria a disposição iraniana para negociar uma trégua com o «Grande Satã», que a levou a eleger o Xeque Hassan Rohani para a presidência. Isto seria uma aposta quanto à autoridade do líder supremo da Revolução Islâmica, o aiatola Ali Khamenei.

De facto, estas adesões marcariam o início da viragem do mundo do Ocidente para o Oriente [4]. Ainda assim, esta evolução deverá ser protegida militarmente. É o papel da Organização do Tratado de Segurança Coletiva(OTSC), formado em volta da Rússia, mas do qual a China não faz parte. Ao contrário da Otan, esta organização é uma aliança clássica, compatível com a Carta das Nações Unidas, uma vez que cada membro conserva a opção de sair dela, se o desejar. É, pois, apoiando-se nessa liberdade que Washington tem tentado, no decurso dos últimos meses, comprar alguns membros, nomeadamente a Arménia. No entanto, a situação caótica na Ucrânia parece ter arrefecido aqueles que nela sonhavam com uma «proteção» norte- americana.

A tensão deverá pois subir nas próximas semanas.

MEUS COMENTÁRIOS: O Pravda sempre me mostra uma visão interessante do mundo

Totalmente imparcial, diga-se de passagem... :roll:

Wingate




chris

Re: RÚSSIA

#3215 Mensagem por chris » Seg Ago 18, 2014 7:35 am

Wingate escreveu:
Totalmente imparcial, diga-se de passagem... :roll:

Wingate
Dãããããããããã

O Jornal é o Pravda, russo, claro que é a visão deles....dããããããã

Só que pessoas inteligentes leem as duas versões: a ocidental, parcial para os lado dos EUA (inclusive, a mídia coloca os interesses americanos acima dos brasileiros...ou tentar incutir na nossa mente que os interesses dos EUA são os nossos interesses).....e a outra visão....

Em tempo: incrível como a nossa mídia, essa sim que deveria ser imparcial, defende com unhas e dentes os interesses americanos...




Avatar do usuário
Wingate
Sênior
Sênior
Mensagens: 5130
Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
Localização: Crato/CE
Agradeceu: 819 vezes
Agradeceram: 239 vezes

Re: RÚSSIA

#3216 Mensagem por Wingate » Seg Ago 18, 2014 7:45 am

chris escreveu:
Wingate escreveu:
Totalmente imparcial, diga-se de passagem... :roll:

Wingate
Dãããããããããã

O Jornal é o Pravda, russo, claro que é a visão deles....dããããããã

Só que pessoas inteligentes leem as duas versões: a ocidental, parcial para os lado dos EUA (inclusive, a mídia coloca os interesses americanos acima dos brasileiros...ou tentar incutir na nossa mente que os interesses dos EUA são os nossos interesses).....e a outra visão....
Me parece que você dá preferência a uma delas - então não é imparcial, o que não é pecado nenhum. Se fosse no tempo da mídia impressa (jornal de papel) eu diria que ambos os lados não serviriam nem para papel higiênico dada a bovina e costumeira subserviência ao poder.

Mas, é minha opinião.

Wingate




chris

Re: RÚSSIA

#3217 Mensagem por chris » Seg Ago 18, 2014 8:12 am

Wingate escreveu:
chris escreveu: Dãããããããããã

O Jornal é o Pravda, russo, claro que é a visão deles....dããããããã

Só que pessoas inteligentes leem as duas versões: a ocidental, parcial para os lado dos EUA (inclusive, a mídia coloca os interesses americanos acima dos brasileiros...ou tentar incutir na nossa mente que os interesses dos EUA são os nossos interesses).....e a outra visão....
Me parece que você dá preferência a uma delas - então não é imparcial, o que não é pecado nenhum. Se fosse no tempo da mídia impressa (jornal de papel) eu diria que ambos os lados não serviriam nem para papel higiênico dada a bovina e costumeira subserviência ao poder.

Mas, é minha opinião.

Wingate

parece não, eu dou preferência a um deles, sou a favor da Rússia, porque a Rússia, nesse momento, defende os interesses do mundo, da paz e do Brasil. Mas isso não significa que eu seja um fanático e cego seguidor da Rússia; se um dia eles fizerem algo que eu achar que é errado, tipo algo contra a paz, ou contra os interesses do meu país, serei o primeiro a criticar....não sou - e nem quero ser - como muita americanete por aí, que toma no r por causa dos americanos e ainda assim fica defendendo, puxando o saco, etc.... e muitas grandes desgraças na vida do cara acontecem por influência direta dos EUA e o cara ainda defende...

Os russos devem ter os defeitos deles, como todo mundo tem...por exemplo, esse ódio grande que os ucranianos tem deles deve ter um fundamento....os russos devem ter sido arrogantes com eles quando os dominaram, provavelmente...

Mas tento me manter lúcido, independente da minha admiração; diferentemente de como age um forista daqui, o tal pt, que nutre um ódio tão grande contra a Rússia que fica me enchendo o saco toda vez que falo dela....já pedi para o cara não comentar os meus textos, já pedi para ele não se dirigir a mim, não me citar e - nada. A última dele foi me criticar porque eu disse que admirava o povo russo. Oras, bolas, a admiração é minha, eu admiro quem eu quiser, o povo que eu quiser: seja alemão, húngaro, marciano ou russo. Até o americano, se eu quiser. O povo americano, apesar de votar errado e ser manipulado, é como qualquer outro povo, na sua maioria são pessoas boas....o governo americano comete diversos crimes contra a paz e a humanidade, mas nem por isso vou ter raiva ou antipatia por alguém, só porque é americano.

E muito menos vou odiar a Rússia, como muita gente quer.... aliás, esse ódio que muitos têm da Rússia não é normal, queria saber o motivo real disso....certamente, não é porque a Rússia cometeu muitos crimes; afinal, os alemães também cometeram na Segunda Guerra e ninguém os odeia tanto...acho que isso é coisa de mídia...sei lá...preciso um dia analisar a respeito...

chris




Avatar do usuário
pt
Sênior
Sênior
Mensagens: 3131
Registrado em: Qua Out 01, 2003 6:42 pm
Localização: Setubal - Portugal
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 161 vezes
Contato:

Re: RÚSSIA

#3218 Mensagem por pt » Seg Ago 18, 2014 8:28 am

porque a Rússia, nesse momento, defende os interesses do mundo, da paz e do Brasil.
Claro que sim, e a melhor maneira de defender a paz, é invadir países, anexar territórios financiar terroristas, defender ditadores genocidas.

Se você tivesse a mais pequena ideia do que os russos acham dos brasileiros, nem abria o bico...

Não há nenhum ódio pela Russia que não seja na cabeça da criançada maluca que acredita na propaganda da ditadura fascista do Kremlin.

A ideia de que os russos são odiados, e de que todos cercam a Russia e querem matar os russos, é apenas uma estratégia de qualquer ditadura barata para se proteger, criando inimigos extrnos, para mais facilmente poder lutar contra os inimigos internos.

O que é repugnante na Russia fascista, é o que era repugnante na Alemanha nazista. A manipulação porca e nojenta da informação, a mentir pútrida e obscena de uma propaganda vergonhosa e sem limites.

Tão vergonhosa e obscena como a tentativa suja de tentar criar a ideia de que as democracias e as ditaduras são todas mentirosas, e que porque as democracias mentem, então as ditaduras também devem fazer isso.

Todo o ladrão, todo o crimininoso, todo o canalha, vai dizer sempre que «todo o mundo rouba»
O ladrão diz isso para se sentir melhor, e para tentar justificar as suas atitudes e os seus crimes.

Mas é mentira.
Não há dois lados iguais nesta história, como não é verdade que todos sejamos ladrões, qu todos sejamos mentirosos, que todos sejamos facinoras e todos sejamos assassinos.

A maior parte das pessoas são honestas, e não é porque um qualquer esbirro criminoso afirma o contrário, que as pessoas honestas passam a ser bandidos.
A mesma coisa acontece na guerra de palavras entre as democracias e a ditadura nojenta de Vladimir Putin.

Não é porque o ditador e os seus esbirros, acusam todos de serem mentirosos, que isso passa a ser verdade. Esse é o comportamento normal das ditaduras, e compete às pessoa honestas entender o que se passa e evitar cair nas armadilhas, por muito bem montadas que elas estejam.

A Russia não é em nenhum aspecto diferente da Alemanha Nazista. Aliás, os dois são regimes fascistas, liderados por personalidades obscuras que se fazem passar por pobres defensores do povo, enquanto em privado se deleitam em orgias de deboche e extravagância.

Que a esquerda mais rançosa tenha eleito uma ditadura fascista ao melhor estilo de Mussolini, como o seu simbolo de resistência ao malvado capitalismo judeo-maçónico, isso sim é importante de referir.

Justifica de alguma forma a necessária resposta das democracias...




chris

Re: RÚSSIA

#3219 Mensagem por chris » Seg Ago 18, 2014 8:36 am

Tá vendo, não falei? o cara me persegue...se ainda fosse uma morena, de belos seios, lindas pernas....mas não, é essa coisa aí que fica no meu pé...

Fazer o que, coisas da vida....rs

chris




Avatar do usuário
Wingate
Sênior
Sênior
Mensagens: 5130
Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
Localização: Crato/CE
Agradeceu: 819 vezes
Agradeceram: 239 vezes

Re: RÚSSIA

#3220 Mensagem por Wingate » Seg Ago 18, 2014 9:18 am

chris escreveu:
Wingate escreveu: Me parece que você dá preferência a uma delas - então não é imparcial, o que não é pecado nenhum. Se fosse no tempo da mídia impressa (jornal de papel) eu diria que ambos os lados não serviriam nem para papel higiênico dada a bovina e costumeira subserviência ao poder.

Mas, é minha opinião.

Wingate

parece não, eu dou preferência a um deles, sou a favor da Rússia, porque a Rússia, nesse momento, defende os interesses do mundo, da paz e do Brasil. Mas isso não significa que eu seja um fanático e cego seguidor da Rússia; se um dia eles fizerem algo que eu achar que é errado, tipo algo contra a paz, ou contra os interesses do meu país, serei o primeiro a criticar....não sou - e nem quero ser - como muita americanete por aí, que toma no r por causa dos americanos e ainda assim fica defendendo, puxando o saco, etc.... e muitas grandes desgraças na vida do cara acontecem por influência direta dos EUA e o cara ainda defende...

Os russos devem ter os defeitos deles, como todo mundo tem...por exemplo, esse ódio grande que os ucranianos tem deles deve ter um fundamento....os russos devem ter sido arrogantes com eles quando os dominaram, provavelmente...

Mas tento me manter lúcido, independente da minha admiração; diferentemente de como age um forista daqui, o tal pt, que nutre um ódio tão grande contra a Rússia que fica me enchendo o saco toda vez que falo dela....já pedi para o cara não comentar os meus textos, já pedi para ele não se dirigir a mim, não me citar e - nada. A última dele foi me criticar porque eu disse que admirava o povo russo. Oras, bolas, a admiração é minha, eu admiro quem eu quiser, o povo que eu quiser: seja alemão, húngaro, marciano ou russo. Até o americano, se eu quiser. O povo americano, apesar de votar errado e ser manipulado, é como qualquer outro povo, na sua maioria são pessoas boas....o governo americano comete diversos crimes contra a paz e a humanidade, mas nem por isso vou ter raiva ou antipatia por alguém, só porque é americano.

E muito menos vou odiar a Rússia, como muita gente quer.... aliás, esse ódio que muitos têm da Rússia não é normal, queria saber o motivo real disso....certamente, não é porque a Rússia cometeu muitos crimes; afinal, os alemães também cometeram na Segunda Guerra e ninguém os odeia tanto...acho que isso é coisa de mídia...sei lá...preciso um dia analisar a respeito...

chris
Chris,

Esqueça um pouco a Rússia, EUA, etc... Vamos utilizar como exemplo um vizinho nosso, o Paraguai. No Paraguai existem muitos brasileiros que para lá migraram no passado e hoje são fazendeiros, produzem soja e outros produtos e já têm filhos paraguaios que, óbvio, amam o país onde nasceram e têm vínculos familiares/sentimentais com o Brasil.

Vamos imaginar agora que um grupo poderoso desses imigrantes "brasiguaios" resolva (isso tudo é hipótese, só para exemplo) declarar independência de uma região expressiva do Paraguai para formar um novo país (sob "n" pretextos, incluindo o de anexar o novo território ao Brasil). O Governo Paraguaio decide então abafar esse movimento tendo que recorrer a métodos violentos.

Aí o Brasil decide apoiar os revoltosos e começa a enviar armas, munições, "voluntários", etc... Como você acha que outras nações veriam esse "bom-mocismo" do Brasil, daí por diante?

Não importa (nesse exemplo hipotético) se o Governo Paraguaio é fascista, comunista, liberal ou o que for. A terra é deles, não nossa. Não temos o direito de usurpá-la.

É claro que a situação Rússia X Ucrânia não é simples assim. Mas não há "mocinhos" nessa história e os antecedentes dos russos nessas questões não são nada animadores.

Wingate




Avatar do usuário
mmatuso
Sênior
Sênior
Mensagens: 3404
Registrado em: Sáb Nov 05, 2011 7:59 pm
Agradeceu: 662 vezes
Agradeceram: 167 vezes

Re: RÚSSIA

#3221 Mensagem por mmatuso » Seg Ago 18, 2014 9:32 am

cassiosemasas escreveu:bom isso até a Russia conseguir o que quer...dai camarada, veremos quais são os verdadeiros objetivos, não consigo acreditar nessa igualdade fraterna que tu afirmas com relação aos Russos, não só eles, mas toda a patota, até mesmo nós, e podem afirmar o quanto quiserem, mas querendo ou não o mundo ainda é e será durante muito tempo bi polar, e tudo por causa de uma única questão, nem Russos nem Americanos, nem Chineses, Indianos, ou Brasileiros, ninguém neste planeta,esta pronto para essa era utópica de multi polaridade igualitária e verdadeira...

relação de igualdade com Russos? não essa não cola, não é verdade Ucrânia e afins...e não estou aqui a defender os americanos, mas os Ruskies não são essa flor que se pinta.....assim como os americanos não são os anjos do mundo...
nem tanto ao mar e nem tanto a terra....
Eu já acredito que o mundo poderá ser multipolar, por mais que os EUA seja a superpotência atual não tem o mesmo poder de outras épocas, hoje eles estão tendo que quase suplicar boas relações até para países como Índia, isso nunca ocorreria em outras épocas.

Rússia não acredito que vire uma superpotência novamente, China dominante também não acredito.

Agora "estar pronto para dominar" nem os EUA, basta ver a quantidade de merda que eles estão espalhando pelo mundo nos últimos anos, mas isso não quer dizer que eles não conquistaram o poder de serem dominantes.




Editado pela última vez por mmatuso em Seg Ago 18, 2014 10:44 am, em um total de 1 vez.
motumbo
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 211
Registrado em: Qui Dez 19, 2013 10:14 am
Agradeceu: 11 vezes
Agradeceram: 36 vezes

Re: RÚSSIA

#3222 Mensagem por motumbo » Seg Ago 18, 2014 9:55 am

A Russia defende apenas seus interesses, como o Brasil os seus, e as ilhas Salomão fazem o mesmo.
Quem acha que eliminara a dependência americana com uma dependência russa, ignora a obviedade dos fatos históricos, os russos cuidam de seus satélites com muito maior rigor e rédea curta do que os americanos.
Infelizmente, alguns tem um comprometimento ideológico tão grande, que eles próprios vestiriam as selas e até mesmo se auto chicoteariam, só para dizer que não estão mais na esfera de influência americana.
Pura bobagem juvenil,




Imagem
Avatar do usuário
urss
Júnior
Júnior
Mensagens: 117
Registrado em: Dom Mai 29, 2011 2:24 pm
Agradeceu: 4 vezes
Agradeceram: 18 vezes

Re: RÚSSIA

#3223 Mensagem por urss » Seg Ago 18, 2014 12:20 pm

chris escreveu:Tá vendo, não falei? o cara me persegue...se ainda fosse uma morena, de belos seios, lindas pernas....mas não, é essa coisa aí que fica no meu pé...

Fazer o que, coisas da vida....rs

chris
[018]




Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12891
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

Re: RÚSSIA

#3224 Mensagem por rodrigo » Seg Ago 18, 2014 1:47 pm

os russos cuidam de seus satélites com muito maior rigor e rédea curta do que os americanos.
Que o diga o Imre Nagy, enforcado, enterrado de cabeça pra baixo e amarrado com arame farpado.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
motumbo
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 211
Registrado em: Qui Dez 19, 2013 10:14 am
Agradeceu: 11 vezes
Agradeceram: 36 vezes

Re: RÚSSIA

#3225 Mensagem por motumbo » Seg Ago 18, 2014 2:47 pm

rodrigo escreveu:
os russos cuidam de seus satélites com muito maior rigor e rédea curta do que os americanos.
Que o diga o Imre Nagy, enforcado, enterrado de cabeça pra baixo e amarrado com arame farpado.
Algumas pessoas não conhecem aquele ditado: "cuidado com seus desejos, eles podem se realizar".




Imagem
Responder